terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dúvida na ortografia: escrivãos ou escrivães

Afinal, qual é o plural de escrivão?
O plural da palavra escrivão é escrivães.
Portanto, está errado dizer "escrivões", "escrivãos" ou qualquer outra coisa diferente de escrivães.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Tarde de Julho



O céu ramificado, copiando um desenho feito em filetes de névoas acinzentadas.
Vislumbre de tristezas, perdas e culpas, 
Quase como que num labirinto negro sem saída.
Algo como o sentir dor, vingança e satisfação ao mesmo tempo
Num misto sem sentido, cheio de perguntas, sem quase respostas...
Vertendo sangue sob a forma de chuva, às vezes garoa.
Como pode cair o sereno da noite, de dia?
Onde estás, oh sã consciência humana?
Perdida nesta vasta imensidão de nuvens
Infinitas nimbus de gritos agonizantes de dor.
O que será de nós agora que nos perdemos?
Cegamo-nos pela escória e ostentações do mundo.
Tudo o que temos é o agora e nada mais.
(Pour Anna)

domingo, 21 de junho de 2015

Calendário Wicca



Celebração do Sabbat de Yuleocorre por volta do dia 20 de junho. Este é o momento de celebrar o retorno do Sol. Solstício de Inverno.

Calendário dos Sabbats – Mês de Agosto

Celebração do Sabbat de Imbolcocorre por volta de 1º de Agosto. A Palavra Imbolc significa “no leite” e marcava o período de lactação das ovelhas e gados na Europa. Primeiros sinais da primavera.

Calendário dos Sabbats – Mês de Setembro

Celebração do Sabbat de Ostara ocorre entre 21 e 22 de Setembro. O Equinócio da Primavera celebra a renovação da Terra e a chegada das flores. Esta data foi celebrada por inúmeras culturas através da história. Festivais para Hathor no Egito, Afrodite em Chipre, Eostre na Escandinávia e para Olwen na Bretanha. Equinócio da primavera.

Calendário dos Sabbats – Mês de Outubro

Celebração do Sabbat de Beltaneocorre por volta de 31 de Outubro. Beltane, que pode ser traduzido literalmente como “Fogo de Bel” é a celebração máxima do fogo. Esta era a festa que celebrava o meio da Primavera e preparação para a chegada do Verão e consequentemente da fertilidade esperada para o próximo ano.

Calendário dos Sabbats – Mês de Dezembro

Celebração do Sabbat de Lithaocorre por volta de 20 de Dezembro. Litha representa o apogeu do Sol. Este é o dia mais longo do ano, mas a partir daqui as noites serão maiores do que os dias, trazendo paulatinamente o inverno à Terra. Solstício de verão.

Calendário dos Sabbats – Mês de Fevereiro

Celebração do Sabbat de Lammasocorre por volta do dia 2 de Fevereiro. Lammas, também conhecido como Lughnashad, é o Sabbat da primeira colheita, momento em que os primeiros grãos eram colhidos, pães eram feitos e a fartura voltava a reinar. Festival da Primeira Colheita.

Calendário dos Sabbats – Mês de Março

Celebração do Sabbat de Mabonocorre por volta de 21 de Março. Festival da Segunda Colheita. Equinócio de outono.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A taça quebrada de vinho e de amor


Noite de 10 de junho de 2015...tempo suavemente quente, que por si só já não me agrada.
São exatamente 20:02 hs, meus olhos encharcam-se de águas, que transbordam incessantemente, deixando minha visão turva.
Deixo a água morna cair sob minha pele gélida, cadavérica, numa busca frenética de afogar-me nas lembranças e desesperadamente tentar acordar deste pesadelo, que jamais pensara que um dia pudesse vivê-lo. Mas não consigo, não posso, choro, sofro, morri.
A taça de vinho junto à outra, testemunhas oculares do que outrora chamei de amor, mas que tão cedo percebi que só existia para uma parte...e adivinhe só qual era? Então, ao pegar o sabonete, a taça com vinho cambaleou, mas não caiu, porque eu a peguei.
Suspirei aliviada, não podia deixá-la cair, afinal, foi uma lembrança do que restou.
Mas perto das 20:30 novamente, a taça do nada, caiu; tentei, mas ela escapou das minhas mãos.
Quando percebi tê-la perdido, fiquei apenas observando, na esperança de que a mesma não se partisse ao tocar o chão duro do banheiro, e ao mesmo tempo que a taça  caia, meio que, em câmera lenta, uma lágrima de um dos meus olhos inchados de tanto chorar, caia também.
Foram segundos talvez, de uma queda de lágrimas de perda e cristal com vinho ao mesmo tempo...
Pareciam juntar-se e transforma-se num só atemporalmente; promessas, juras, planos, tudo naquele momento foi caindo, caindo e transformou-se em cacos e sangue, amor e saudades, tristezas e dúvidas.
O som da música de fundo parou de tocar, o chuveiro desligado...a sua voz...apenas ecos...
Seu cheiro...sua música, a minha, a nossa...nem tivemos tempo...
Mas a despedida dos teus olhos pela manhã, fixamente olhando nos meus...não posso pensar sem me emocionar.
A música parou. 
(pour Anna)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Reflexões reais na noite de hoje


Existem alguns dias na vida da gente que gostaríamos de apagar.
Então forçamos para que passe logo, mas o temor do dia seguinte é ainda mais doloroso, haja vista que teremos que lhe dar com ausências mortais.
Ainda é mais triste, quando já se passou por situações parecidas, achando-se que sabia de tudo, mas veio a vida e trouxe-lhe novas questões. E pronto, cadê as respostas?
A grande lei da verdade é que somos meros "joguetes" da vida, e por mais que tenhamos centenas de conceitos, raramente conseguimos pô-los na prática.
O vazio é o começo e o fim de todos nós.

(Por Anna)

domingo, 7 de junho de 2015

Temores imaginários e força interior


Os temores obscurecem a inteligência e nos impede de progredir.
O medo é um sentimento que deve ser superado.
Aquilo que uma pessoa teme, tende a aparecer, até que, ela seja capaz de vencer seu próprio encolhimento.
Falando a respeito do medo, este velho conhecido nosso, que há milênios acompanha os homens, esclarece-se: o medo cria temores imaginários - mesmo se existe um perigo real, não ajuda; ao contrário, ele nubla a inteligência, leva embora a presença da mente e impede de enxergar a coisa certa a se fazer.
Não existe medo na natureza elevada.
O medo é criação do plano vital, um instinto de ignorância, um senso de perigo com reação violenta que substitui e, geralmente, impede ou distorce a inteligência das coisas.
Pode ser considerado uma invenção das forças hostis.
Seria um erro, pensar que, com medo, é possível progredir.
Portanto, pare de ter este sentimento criado por algo que implantaram na sua vida!
Quando se tem medo, é algo que criaram para você ou você mesmo mantém suprido dentro de si, porque lá no seu mais profundo interior, mantém um paradigma de valores, que você mesmo luta.
Desta forma, utiliza-se de coisas exteriores para tentar explicar, coisas que acontecem, simplesmente porque tem que acontecer.
Creia-me, enquanto alimentar este medo, não serás completo, e ainda pior que isso, não progredirás! Isso é fato.
Tudo o que acontece é responsabilidade nossa. Temos livre arbítrio para tomarmos nossas próprias decisões, e seguir os nossos próprios caminhos.
Se algo não deu certo, seja relacionamento, profissão, amizade, família, enfim, quaisquer um destes caminhos da vida, é porque tinha algum motivo especial para que não desse, e sempre que ocorre algo ruim e você novamente, volte a sentir medo, transforme em algo positivo e aprenda.
Jamais jogue a responsabilidades dos fatos no medo implantado por fatores externos, criados por forças hostis, que traduzindo, são pessoas que se alimentam deste mal para manterem-se ocupadas da vida alheia, com simples fim de ter alguma importância na vida de outrém, ainda que seja desta forma, grotesca e reprovável.
O medo deve ser rejeitado sempre, porque aquilo que mais tememos é o que provavelmente virá até nós; o medo atrai o objeto do medo.
Até que uma pessoa, seja capaz de ficar face a face com aquilo que teme, não conseguirá superar seu próprio encolhimento.
Mas então, seria possível excluir, matar este sentimento que tanto nos paralisa?
Sim, e depende apenas de nós mesmos.
Por meio da concentração, do uso da vontade para trazer força e calma, buscando alicerce no bem,na luz, no divino, independentemente de religiões.
Saiba sempre que a maior força está dentro de nós, e a busca pelo nosso eu, sempre nos traz respostas. Basta aprendermos a fazê-lo. Mas já vos aviso: não é tarefa fácil, requer anos de sabedoria e experiência.
Eu mesma, estou buscando esta realidade ainda...mas o principal, é saber que nós podemos o que queremos, sempre.

(Por Anna Paula L.)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mensagem de sexta feira


Nós podemos ter um carro mais ou menos, uma casa mais ou menos, ter roupas ou sapatos, mais ou menos.
Mas não podemos amar mais ou menos, sermos amigos mais ou menos.
Temos que sonhar por inteiro, sentir por inteiro.
Para que não sejamos um ser humano mais ou menos,
Mas sim um ser humano por inteiro.
(Por Anna Paula L.)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Biscoito Caseiro para seu cãozinho


Uma receita saudável que encontrei na internet, além de fazê-los economizar...
1/2 cenoura picada
1 xícara de água
1 ovo inteiro
1 colher de sopa de manteiga em temperatura ambiente ou levemente derretida
1 colher de chá de azeite de oliva
1 pitada de sal
algumas folhinhas de manjericão fresco e lavado
farinha de centeio integral ou farinha de aveia integral – o suficiente para dar ponto na massa (+/- 2 xícaras)
algumas gotinhas de óleo comum
Preparo:
Cozinhe a cenoura na água por cerca de 20 minutos (ou até a água da panela secar).
Bata a cenoura cozida no mixer até ela virar um purê.
Junte o ovo, a manteiga, o azeite, o sal e o manjericão. Bata novamente até a mistura ficar homogênea.
Comece a acrescentar a farinha aos poucos, misturando bem.
Quando a mistura adquirir uma consistência sólida comece a misturar com as mãos, e continue acrescentando farinha até a massa parar de grudar nos dedos.
Estique a massa com um rolo, deixando-a com mais ou menos 0,5cm de altura. Corte a massa com cortadores de biscoito.
Posicione os biscoitos cortados em uma assadeira rasa levemente untada com algumas gotas de óleo.
Leve ao forno pré-aquecido para assar por mais ou menos 10 minutos ou até a face de baixo dos biscoitos ficar dourada.
E bom apetite para seu cãozinho.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dia 18 de maio - Dia do Deus Pã


Pã, antiquíssima divindade pelágica especial à Arcádia, é o guarda dos rebanhos que ele tem por missão fazer multiplicar. Deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, veio ao mundo com chifres e pernas de bode. Pã é filho de Mercúrio e considerado intermediário, estabelecesse a transição entre os deuses de forma humana e os de forma animal. Parece, contudo, que o nascimento de Pã provocou certa emoção em sua mãe, assustadíssima com tão esquisita conformação; e as más línguas pretendem até que, quando Mercúrio apresentou o filho aos demais deuses, todo o Olimpo desatou a rir. Mas como é provável que haja nisso um pouco de exagero, convém restabelecer os fatos na sua verdade, e eis o que diz o hino homérico sobre a estranha aventura. "Mercúrio chegou à Arcádia fecunda em rebanhos; ali se estende o campo sagrado de Cilene; nesses páramos, ele, deus poderoso, guardou as alvas orelhas de um simples mortal, pois concebera o mais vivo desejo de se unir a uma bela ninfa, filha de Dríops. Realizou-se enfim o doce o doce himeneu. A jovem ninfa deu à luz o filho de Mercúrio, menino esquisito, de pés de bode, e testa armada de dois chifres. Ao vê-lo, a nutriz abandona-o e foge. Espantam-na aquele olhar terrível e aquela barba tão espessa. Mas o benévolo Mercúrio, recebendo-o imediatamente, pô-lo ao colo, rejubilante. Chega assim à morada dos imortais ocultando cuidadosamente o filho na pele aveludada de uma lebre. Depois, apresenta-lhes o menino. Todos os imortais se alegram, sobretudo Baco, e dão-lhe o nome de Pã, visto que para todos constituiu objeto de diversão."
As ninfas zombavam incessantemente do pobre Pã em virtude do seu rosto repulsivo, e o infeliz deus, ao que se diz, tomou a resolução de nunca amar. Mas Cupido é cruel e afirma uma tradição que Pã, desejando um dia lutar corpo a corpo com ele, foi vencido e abatido, diante das ninfas que se riam.
Pã e Syrinx
Um dia percorria Pã o monte Liceu, segundo o seu hábito, e encontrou a ninfa Syrinx que jamais quisera receber as homenagens das divindades e que só tinha uma paixão: a caça. Aproximou-se dela, e como nos costumes campestres se vai imediatamente ao objetivo, sem nenhum artifício, sem nenhum desvio, disse-lhe: "Cedei, formosa ninfa, aos desejos de um deus que pretende tornar-se vosso esposo." (Ovídio).
Queria falar mais; mas Syntrix, pouco sensível àquelas palavras, deitou a correr, e já chegara perto do rio Ladon, seu pai, quando, vendo-a detida, rogou às ninfas, suas irmãs, que a acudissem. Pã, que lhe saíra no encalço, quis abraçá-la, mas em vez de uma ninfa, só abraçou caniços. Suspirou e os caniços agitados emitiram um som doce e queixoso. O deus, comovido com o que acabava de ouvir, pegou alguns caniços de tamanho desigual e, unindo-os com cera, formou a espécie de instrumentos que se chama syrinx e que constitui a flauta de sete tubos, transformada em atributo de Pã.
Pítis Metamorfoseada em Pinheiro
Com efeito, em breve, os melodiosos acordes fazem acorrer de toda parte as ninfas que vêm dançar em volta do deus chifrudo. A ninfa Pítis parece tão enternecida que Pã renasce com a esperança e crê que o seu talento faz com que seja esquecido o rosto. Sempre tocando a flauta de sete tubos, começa a procurar lugares solitários e percebe, finalmente, um rochedo escarpado no alto do qual resolve sentar-se. Pítis segue-o. Para melhor ouvi-lo, aproxima-se cada vez mais, tanto que Pã, vendo-a bem perto, julga o momento oportuno para lhe falar. Não sabia o infeliz que Pítis era amada por Bóreas, o terrível vento do norte, que naquele instante soprava com grande violência. Vendo a amante perto de um deus estranho, Bóreas foi acometido de um acesso de ciúme furioso, e, não se contendo, soprou com tal impetuosidade que a ninfa caiu no precipício, e despedaçou contra as pedras o formoso corpo, imediatamente transformado pelos deuses em pinheiro. Foi depois disso que essa árvore, que traz o nome da ninfa (Pítis significa, em grego, pinheiro) foi consagrada a Pã, e é por esse motivo que nas representações figuradas, a cabeça de Pã está muitas vezes coroada de ramos de pinheiro.
Pã e a Ninfa Eco
O destino de Pã era amar sempre sem que nunca lograsse unir-se à criatura amada. Continuando a fazer música na montanha, ouviu, saída do fundo do vale, uma terna voz que parecia repetir-lhe os acordes. Era a voz da ninfa Eco, filha do Ar e da Terra. Desceu, então, para procurar a que lhe havia respondido, sem nunca poder atingi-la, embora ela lhe respondesse constantemente; a cruel ninfa parecia rir-se dele. Mas, francamente, ninguém a pode censurar por isso. Quando se ama o belo Narciso, como é possível encarar o velho Pã? Pã é sempre velho, apesar de ter tido por pai Mercúrio, que é eternamente jovem.
Pã, Filho de Mercúrio
Um dia o pai e o filho encontraram-se:
Pã. - Bom dia, Mercúrio, meu pai!
Mercúrio. - Bom dia. Como dizes que sou teu pai?
Pã. - Não és Mercúrio, o deus de Cilene?
Mercúrio. - Sim. Como és meu filho?... Ah, por Júpiter! Lembro-me agora da aventura! Quer dizer que eu, que tanto me orgulho desta minha beleza, e que não tenho barba, devo ser chamado teu pai! Todos se riram de mim, por ser meu filho um sujeito tão bonito assim!
Pã. - Mas eu não vos desonro, meu pai. Sou músico e toco muito bem flauta. Baco não dá um passo sem mim. Escolheu-me por amigo e companheiro das danças, e sou eu quem lhe conduz os coros.
Mercúrio. - Pois bem, Pã (creio que é esse o teu nome), sabes como podes ser-me agradável? E queres, além disso, conceder-me um favor?
Pã. - Ordenai, meu pai, e nós veremos.
Mercúrio. - Vem cá, dá-me um abraço. Mas cuida de não me chamares de pai na presença de estranhos. (Luciano).
Pã, Divindade Pastoril
Como símbolo da obscuridade, Pã causa nos homens os terrores pânicos, isto é, sem motivo. Na batalha de Maratona, inspirou aos persas um desses terrores súbitos, o que contribuiu bastante para assegurar a vitória aos gregos. Foi por causa desse auxílio que os atenienses lhe consagraram uma gruta na Acrópole.
Todavia, a princípio, Pã nada mais era do que a divindade pastoril dos arcádios que o invocavam para que lhes multiplicasse os rebanhos. "Glauco e Coridon, que conduzem juntos os seus rebanhos de bois pelas montanhas, ambos arcádios, imolaram a Pã, guarda do monte Cilene, a novilha de lindas pontas; e as pontas, de doze palmas, prenderam-nas em sua honra, mediante um longo cravo, ao tronco deste plátano copado, bela oferta ao deus dos pastores." (Antologia).
As imagens primitivas de Pã eram providas de um símbolo cuja crueza significativa nada possuía naquele tempo de licencioso. O seu culto, que posteriormente se sumiu diante do das divindades do Olimpo, é extremamente antigo na Arcádia e muito certamente anterior a qualquer civilização. "Quando a educação do gado não prosperava, diz Creuzer, os pastores arcádios golpeavam os ídolos do deus Pã, costume que prova a sua profunda barbaridade em matéria de religião."
Pã, deus Universal
Sob a influência da poesia órfica, o deus Pã tornou-se o símbolo panteísta fundado na interpretação do seu nome: a flauta de sete tubos representa, então, as sete notas da harmonia universal, e a fusão das formas animais com as formas humanas corresponde ao caráter múltiplo da vida no universo. É sob tal aspecto que Pã nos surge numa linda composição de Gillot. Essa imagem corresponde à idéia que da antigüidade tinha o século dezoito. Toda natureza está em festa diante do deus que simboliza a universalidade dos seres; mas tal festa, tão repleta de vida e de movimento, nos lembra as quermesses flamengas muito mais que os baixos-relevos antigos.
Sob o reinado de Tibério, estando um navio ancorado, ouviu-se uma voz misteriosa que gritava: "O grande deus Pã morreu!" Desde então, nunca mais se ouviu falar dele.
Um Pouco mais de Pã
O deus Pã, assim chamado, diz-se da palavra grega pã, que quer dizer tudo, era filho, segundo uns, de Júpiter e da ninfa Timbris, segundo outros de Mercúrio e da ninfa Penélope. Dizem outras tradições que era filho de Júpiter e da ninfa Calisto, ou talvez do Ar e de uma Nereida, ou finalmente do Céu e da Terra. Todas essas diversas origens têm uma explicação, não só no grande número de deuses com esse nome, mas ainda nas múltiplas atribuições que a crença popular emprestava a essa divindade. O seu nome parecia indicar a extensão do poder, e a seita dos filósofos estóicos identificava Pã com o Universo, ou ao menos com a natureza inteligente, fecunda e criadora.
Mas a opinião comum não se elevava a uma concepção tão geral e filosófica. Para os povos, o deus Pã tinha um caráter e uma missão sobretudo agrestes. Se nos mais remotos tempos ele havia acompanhado os deuses do Egito, na sua expedição das Índias, se tinham inventado a ordem de batalha e a divisão das tropas em ala direita e em ala esquerda, o que os gregos e os latinos chamavam os cornos de um exército, se era mesmo por essa razão que o representavam com chifres, símbolo da sua força e da sua invenção, a imaginação popular, desde logo tendo restringido e limitado as suas funções, havia-o colocado nos campos, entre os pastores e os rebanhos.
Era principalmente venerado na Arcádia, região das montanhas, onde proferia oráculos. Em sacrifício ofereciam-lhe mel e leite de cabra. Celebravam-se em honra sua as Lupercais, festas que depois se espalharam na Itália, onde o árcade Evandro levou o culto de Pã. Representam-no ordinariamente muito feio, com os cabelos e a barba descuidados, com chifres, e corpo de bode da cintura para baixo, enfim, pouco diferente de um fauno ou de um sátiro. Muitas vezes empunha um cajado e uma flauta de sete tubos que se chama a flauta do Pã, porque se diz que foi ele o inventor, graças à metamorfose da ninfa Sirinx em juncos do Ladon.
Viam-no também como o deus dos caçadores; quando ia à caça, mais do que dos animais ferozes era o terror das ninfas, a quem perseguia com os seus ardores amorosos. Está sempre atrás de emboscadas atrás dos rochedos e das moitas; para ele o campo não tem mistérios. Foi por isso que descobriu e revelou, a Júpiter, o esconderijo de Ceres, depois do rapto de Prosérpina.
Pã foi muitas vezes confundido na literatura latina com Fauno e Silvano. Muitos autores os consideravam como um só divindade com diferentes nomes. As Lupercais eram mesmo celebradas em tríplice honra desses gênios. Entretanto Pã é o único de quem se fez alegoria e que foi considerado como um símbolo da Natureza, conforme a significação do seu nome. Dizem os mitólogos que os seus chifres representam os raios do Sol; a vivacidade de sua tez exprime o fulgor do céu; a pele de cabra estrelada que usa sobre o estômago representa as estrelas do firmamento; enfim os seus pés e as suas pernas eriçados de pêlos designam a parte inferior do mundo, - a terra, as árvores e as plantas.
Os seus amores suscitaram-lhe rivais, às vezes perigosos. Um deles, Bóreas, quis arrebatar violentamente a ninfa Pitis, que era a Terra, condoída, metamorfoseou em pinheiro. Eis a razão porque essa árvore, conservando ainda, os sentimentos da ninfa, coroa Pã com a sua folhagem, enquanto o sopro do Bóreas excita os seus gemidos.
Pã também foi amado por Silene, isto é, a Lua ou Diana, que para ir visitá-lo nos vales e nas grutas das montanhas, esquece o belo e terno dormilão Endímion.
Sob o reinado de Tibério a fábula do grande Pã motivou um acontecimento que interessou vivamente a cidade de Roma e que merece ser contado. "No mar Egeu, diz Plutarco, estando uma tarde o navio do piloto Tamo nas imediações de certas ilhas, o vento cessou de repente. Todas as pessoas a bordo estavam bem acordadas, muitas mesmo passavam o tempo bebendo umas com as outras, quando ouviram de súbito uma voz que vinha das ilhas e que chamava Tamo. Tamo deixou que o chamassem duas vezes sem responder, mas à terceira respondeu. A voz então ordenou-lhe que, ao chegar a um certo lugar, gritasse que o grande Pã tinha morrido. Não houve ninguém a bordo que não ficasse tomado de terror e de espanto. Deliberou-se se Tamo devia obedecer à voz e Tamo concluiu que, se quando chegassem à paragem indicada, houvesse bastante vento para passar adiante, não era preciso dizer nada; mas que se aí uma calmaria os detivesse, era necessário desempenhar-se da ordem recebida. Ficou surpreendido da calma que reinava nesse lugar, e imediatamente começou gritar a plenos pulmões: 'O grande Pã morreu!' Apenas cessou de gritar, que todos ouviram de todos os lados queixas e gemidos, como os de muitas pessoas surpresas e aflitas por essa notícia.
Os que estavam no navio foram testemunhas dessa estranha aventura; e o ruído em pouco tempo se espalhou em Roma. O imperador Tibério quis ver a Tamo; viu-o, interrogou, reuniu os sábios para deles saber quem era esse grande Pã, e se chegou à conclusão de que era filho de Mercúrio e de Penélope."
Outros mitólogos, interpretando este fato, preferiram ver nele o fim do antigo mundo romano e o advento de uma sociedade nova.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

domingo, 3 de maio de 2015

Memórias


Gostaria de ter feito um diário de memórias.
Nele escreveria o tudo e o nada,
Momentos tristes e felizes,
De esperanças e destemperanças,
De morte e vida.
Infelizmente não cumpri este feito,
E hoje em meu leito
Quase nada me lembro.
Jaz em algum ponto obscuro do meu eu
Parte do passado que não volta mais.
Minhas memórias ainda hão de perturbar-me?
Será tarde demais para escrever um diário?
Para me reencontrar?

(Pour Anna)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Você


A imagem que se perde em ondulações,
Sob névoas em nuvens esfumaçadas de liberdade,
Mescladas ao aroma suave de um frenesi estonteante.
E o tempo jaz, e traz lembranças;
Ao mesmo tempo, nada traz.
Parece mais um começar, do que um recomeçar.
A face mostra um embrutecimento,
Mas o som que ecoa, voz,
Demonstra  de forma arbitrária,
Sensibilidade e carência de amor e carinho.
A vida por vezes nos maltrata.
Nos faz esconder atrás de armaduras
Com o fim de nos defender de nós mesmos.
Mas, eis que a própria vida;
Outrora ruim, mostra-se bela.
Colocando-nos à prova,
Tudo aquilo que deixamos passar.
Então percebemos que afinal, existe ainda esperança,
Basta acreditarmos.
(Pour Anna)

domingo, 26 de abril de 2015

Definição de Glosa em Literatura


Glosa é um tipo de poema, utilizado normalmente pelos poetas do Nordeste do Brasil, principalmente os cantadores.
É um poema com estrofes de mais de dez versos, que respondem a um desafio expresso em forma de mote e é composto por dois versos, esses versos se apresentam na glosa de duas formas:  ou os dois versos aparecem no fim da estrofe para compor a rima ou aparecem como quarto verso da glosa, e o outro verso na última posição.
O poeta Paulo Camelo criou um Glosa com mote migrante, ou seja, um poema com mais de uma estrofe, onde o mote aparece em posições diferentes, ascendendo nas estrofes das últimas para as primeiras posições.

Glosa também pode ser relacionado a valores, pois significa a suspensão, retirada, supressão total ou parcial dos valores descritos em um determinado documento ou de um orçamento. Também é conhecida como uma nota explicativa sobre palavras ou sentido de um texto; de uma interpretação ou de um comentário.
Garcia de Resende, poeta português, reuniu aproximadamente mil poemas palacianos na obra Cancioneiro geral, publicada em 1516. Conheça alguns poemas retirados da obra de Garcia de Resende:
Exemplo:
Meu amor, tanto vos quero,
que deseja coração
mil coisas contra a razão.
Porque se não vos quisesse,
como poderia ter
desejo eu me viesse
do que nunca pode ser.
Mas com tanto desespero,
tenho em mim tanta afeição
que deseja o coração.
Aires Teles
Meu amor, tanto vos amo,
que meu desejo não ousa
desejar nenhuma cousa.
Porque, se a desejasse,
logo a esperaria,
e se eu esperasse,
sei que a vós anojaria,
mil vezes a morte chamo
e meu desejo não ousa
desejar-me outra cousa.
Conde Vimioso
A poesia palaciana é marcada por ambiguidades, conotação, aliteração e jogo de palavras. Inerente às produções humanistas, foi pouco popular em sua época de criação, mas é importante para o estudo e a história da literatura, pois seu valor literário é inquestionável e sua análise possibilita conhecer o comportamento artístico e a cultura durante diversos reinados.
Glossário
Mote: estrofe colocada no início de um poema, usada como motivo/tema da obra.
Glosa: composição poética que desenvolve o mote.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Aleijado ou deficiente físico?

Há pouco tempo atrás, uma aluna perguntou-me se o termo "aleijado" era usado somente para aquelas pessoas que haviam perdido as pernas.
Então peguei-me numa incógnita, e fui pesquisar. Haja vista, que ao meu ver o termo "aleijado" seria apenas e tão somente para aqueles indivíduos que haviam perdido as pernas, diferentemente de "deficiência física", que abrangeria todo o restante dos membros.
Na pesquisa, descobri que a palavra aleijado quer dizer mutilado, estropiado ou paralítico, ou seja, a verdadeira definição seria a de uma pessoas com defeito físico gravíssimo com perda, mutilamento de um dos membros físicos.
Algumas pessoas utilizam-se do termo "portadoras de deficiência" ou "portadoras de necessidades especiais" para designar alguém com deficiência, no entanto, na maioria das vezes, desconhece-se que o uso de determinada terminologia pode reforçar a exclusão. 
Esclareço que o termo "portadores" implica em algo que se "porta", que é possível se desvencilhar tão logo se queira ou chegue-se a um destino e remete, ainda, a algo temporário, como portar um talão de cheques, portar um documento ou ser portador de uma doença. 
A deficiência, na maioria das vezes, é algo permanente, não cabendo o termo "portadores". Além disso, quando se rotula alguém como "portador de deficiência", nota-se que a deficiência passa a ser "a marca" principal da pessoa, em detrimento de sua condição humana.
Até os anos 80, utilizava-se termos como "aleijado", "defeituoso", "incapacitado", "inválido", desde então, passou a utilizar o termo "deficientes", por influência do Ano Internacional e da Década das Pessoas Deficientes, estabelecido pela ONU.
A partir de 1981 entraram em uso as expressões "pessoa portadora de deficiência" e "portadores de deficiência". 
Por volta da metade da década de 1990, a terminologia utilizada passou a ser "pessoas com deficiência", que permanece até hoje.
A diferença entre esta e as anteriores é simples: ressalta-se a pessoa à frente de sua deficiência, valorizando-as, acima de tudo, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou intelectuais. 
Também em um determinado período acreditava-se como correto o termo "especiais" e sua derivação "pessoas com necessidades especiais". "Necessidades especiais" quem não as tem, tendo ou não deficiência? Essa terminologia veio na esteira das necessidades educacionais especiais de algumas crianças com deficiência, passando a ser utilizada em todas as circunstâncias, fora do ambiente escolar.
Não se rotula a pessoa pela sua característica física, visual, auditiva ou intelectual, mas reforça-se o indivíduo acima de suas restrições. 
A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem, e na linguagem se expressa, voluntária ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiência, basta nos lembrar que a pessoa com deficiência é antes de tudo, simplesmente uma pessoa.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sono Profundo II


Então as luzes apagaram-se, 
Um forte barulho ecoou em meus ouvidos,
Aquele instante poderia jamais ter existido.
Mas existiu.
Voltei para casa e caminhei perdido, porta a dentro.
Os cômodos pareciam estar tortos, gélidos.
As cores claras e alegres, tornaram-se cinzentas.
O chão parecia não existir.
Por vezes eu caminhava sob as nuvens
Sentia-me mesmo sem chão
E agora, sabia o verdadeiro significado da frase.
Mas isso tudo é hoje.
Amanhã será diferente, e depois e depois.
Até que não mais farei diferença.
E a convivência com os outros familiares, amigos,
Apenas mero acaso do destino.
E os dias passam-se, tristes, amargos, difíceis
Rios de lágrimas... 
Que num supetão
Formou-se em Lete.
E se fez valer no esquecimento.
Não podia acreditar que tudo voltara a ser como antes
Mas só que sem mim.
Como puderam? Como pode?
Simplesmente, não mais estava presente
E até mesmo minhas coisas já não mais estão aqui.
Foram dadas talvez,
Ou jogadas fora, não sei ao certo.
Assim como fizeram com minha presença:
Esquecida no vão do tempo, das pessoas,
De um vida sem sentido, 
Porque a morte a ceifou.
E não se sabe como, nem o motivo.
E cá estou; solitário, triste e morto.

(Pour Anna Paula L - 17/04/2015)

Sono Profundo I


Estava ali: parado, estático, 
Tentava falar, gritar mas não conseguia.
Um desespero inominável tomou conta de mim.
Mas havia um peso sob meu corpo.
Meus lábios enrijecidos não abriam
Tentei, tentei, mas nada adiantava
Parecia estar num palco de teatro;
Pessoas vinham e iam a todo momento
Alguns me tocavam nas mãos, outros na face,
Uns choravam, outros riam levemente,
Mas eu continuava ali, sem nada entender.
Desisti por cansaço e me entreguei ao sono.
Era um sono estranho demais; dormi, mas só que não.
Repentinamente voltei, então falei, mas ninguém ouviu de novo.
Eis que as luzes se apagaram,
As cortinas fecharam,
E num súbito, percebi, morri!
(Pour Anna Paula L. - 17/04/2015)


domingo, 1 de março de 2015

Shampuzada - para tirar o tom azulado dos cabelos loiros



Mas o que é a shampuzada? A shampuzada nada mais é que a mistura de 25ml de água oxigenada (ox) de 20 ou 30 vol. + 25ml de shampoo anti resíduos + 25gr de pó descolorante.
E pronto 10 a 15 min seus cabelos estarão sem o azulado.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Suco Detox



Por que beber um suco com couve? Simples. Por que ela faz um bem danado ao nosso organismo. É antiinflamatória, cicatrizante e ajuda a fixar o cálcio nos ossos. Isso sem mencionar os benefícios estéticos. A couve é ótima no combate à celulite, desintoxica, e também ajuda a eliminar a gordura. É claro que dela vem a cor do meu suco verde. Mas, na minha receita, o segredo é gengibre. Esta especiaria ardidinha é considerada um alimento termogênico. Ou seja, algumas pitadas bastam para acelerar o metabolismo. Sendo assim, o suco verde com gengibre é uma ótima pedida para quem busca perder algumas calorias.

Ingredientes

2 laranjas

3 folhas de couve

1 gengibre

1 litro de água


Modo de fazer

Descasque as laranjas.

Corte-as em pedaços e tire as sementes.

Coloque no liquidificador.

Junte as folhas de couve bem lavadas e com talo.

Arescente um pedacinho de gengibre.

Complete com o litro de água.

Bata tudo. Depois, coe, acrescente adoçante a seu gosto e sirva com muito gelo.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Entretenimento? Qual a maneira correta de escrever?



As duas expressões estão corretas e podem ser utilizadas tranquilamente de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa contando inclusive com significados semelhantes em seu uso nas frases.
Estas palavras consistem em substantivos comuns masculinos podendo ser utilizadas sempre que se quiser fazer referência a algum tipo de divertimento, brincadeira ou distração.
O uso consagrado na sociedade brasileira é da palavra Entretenimento, mas a palavra Entretimento também pode ser utilizada sendo mencionada nos dicionários mesmo tendo um uso mais reduzido na prática.
Como esta palavra tem uma grafia muito semelhante as mesmas são consideradas como Formas Gráficas Variantes sendo que a palavra Entretimento é formada pelo acrescimento do sufixo –mento ao verbo entreter.
Enquanto que a palavra Entretenimento é formada a partir do acréscimo do sufixo –mento ao verbo Entretener que consiste na forma antiga do verbo Entreter.
Exemplos:
O cinema é uma ótima forma de entretenimento para as mais variadas idades e gostos.
Muitas vezes o entretimento das crianças tem dificuldades para ser encontrado em nossa cidade

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Origem da sexta-feira 13



Há muito tempo que a sexta-feira 13 é alvo de lendas e crendices, contudo, poucos sabem dizer qual é a verdadeira origem. 
As possibilidades de explicação para esta crença se encontram difundidas em diferentes culturas espalhadas ao redor do mundo. Uma das mais conhecidas justificativas dessa maldição conta que Jesus Cristo foi perseguido por esta data. Antes de ser crucificado em uma sexta-feira, o salvador das religiões cristãs celebrou uma ceia que, ao todo, contava com treze participantes.

Outra explicação sobre essa data remonta à consolidação do poder monárquico na França, especificamente quando o rei Felipe IV sentia-se ameaçado pelo poder e influência exercidos pela Igreja dentro de seu país. Para contornar a situação, tentou se filiar à prestigiada ordem religiosa dos Cavaleiros Templários, que, por sua vez, recusou a entrada do monarca na corporação. Enfurecido, segundo relatos, teria ordenado a perseguição dos templários na sexta-feira, 13 de outubro de 1307.

De acordo com outra história, a maldição da sexta-feira 13 tem a ver com o processo de cristianização dos povos bárbaros que invadiram a Europa no início do período medieval. Antes de se converterem à fé cristã, os escandinavos eram politeístas e tinham grande estima por Friga, deusa do amor e da beleza. Com o processo de conversão, passaram a amaldiçoá-la como uma bruxa que, toda sexta-feira, se reunia com onze feiticeiras e o demônio para rogar pragas contra a humanidade.

Reforçando essa mesma crendice, outra história de origem nórdica fala sobre um grande banquete onde o deus Odin realizou a reunião de outras doze importantes divindades. Ofendido por não ter sido convidado para o evento, Loki, o deus da discórdia e do fogo, foi à reunião e promoveu uma enorme confusão que resultou na morte de Balder, uma das mais belas divindades conhecidas. Com isso, criou-se o mito de que um encontro com treze pessoas sempre termina mal.

Apesar de tantos infortúnios associados a essa data, muitos a interpretam com um significado completamente oposto ao que foi aqui explicado. De acordo com os princípios da numerologia, o treze – por meio da somatória de seus dígitos – é um numeral próximo ao quatro, compreendido como um forte indício de boa sorte. Além disso, indianos, estadunidenses e mexicanos associam o número treze à felicidade e ao futuro próspero.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Regra Geral de Concordância Nominal


Concordância nominal é uma espécie de ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo.
Temos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome.
Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira, merecendo um estudo separado de concordância verbal.

REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gênero e número com o substantivo.

- A pequena criança é uma gracinha.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Dicas importantes de nutrição e proteção


Fiquei estupefata ao saber que o óleo de canola é nada mais nada menos do que uma espécie de veneno ao organismo humano, contrário do que a maioria pensa.

O ideal para fazer frituras é o óleo de coco ou a banha de porco.
Bom, prefiro particularmente óleo de coco.
Adoçante o único que pode ser consumido é aquele que vem de uma raíz de planta brasileira ora denominado Stévia. Mas não Stévia Plus, apenas Stévia.
O restante, todos a longo tempo podem vir a causar Alzeimer.
Ovo é um dos alimentos mais saudáveis que se pode consumir, principalmente se for ponche ou cozido (se cozido, deixar pelo menos 7 minutos na água fervente para eliminar a salmonela).
Agora, pasmem; um copo de suco de laranja todos os dias no café da manhã, ao invés de saudável pode causar aumento da pressão arterial.


Uso do filtro solar: pasmem de novo!
Foi criada uma indústria de filtro solar, adivinhe para quê? 
Lógico: ganhar e ganhar dinheiro.
Veja a entrevista concedida pelo médico renomado Drº Lair Ribeiro:
"Os filtros solares brasileiros em sua maioria não funcionam e ainda engordam.
Porque não funcionam: O que causa estragos na pele são os raios UVA, e a maioria dos filtros solares brasileiros só protegem contra os raios UVB. As pessoas usam filtros solares comerciais sem saber que não estão sendo protegidas dos raios que realmente causam os estragos: Os raios UVA.
As marcas de filtros solares costumam citar na embalagem "proteção UVA/UVB" e logo em seguida citam algo como "proteção de largo espectro". Isso quer dizer que a proteção UVB é a indicada no rótulo: FPS }"

Indicações de protetores solares 

Ansolar® Daily Use gel creme FPS 30 – Tinosorb S

Ansolar® Daily Use gel creme FPS 30 (cápsula) – Tinosorb S

Ansolar® Loção FPS 60 – Tinosorb M

SpectraBAN® T color base fluida bege claro FPS 35 – Tinosorb S, além dos filtros físicos

SpectraBAN® T color base fluida bege médio FPS 35 – idem

SunMAX® creme FPS 60 – Tinosorb M

SunMAX® color base bege claro/médio FPS 35 – Tinosorb S

SunMAX® intense FPS 60 – Tinosorb M

SunMAX® sensitive FPS 30 – Tinosorb M

Fabricante: Galderma

Cetaphil Defense® FPS 50+ – Mexoryl, PPD 28

Fabricante: La Roche Posay

Anthelios Heliob Fluide AC FPS40 anti brilho

Anthelios helioblock cr fondante FPS60 Senna Alata

Anthelios heliob cr fondante FPS60 Senna Alata s/ perf

Anthelios helioblock cr fondante FPS30

Anthelios helioblock W40

Anthelios helioblock XL60 Fluide Extreme

Anthelios helioblock FPS30 fluído

Anthelios Dermo-Pediatrics FPS50+

Anthelios helioblock creme Fondante s/perf

Anthelios Helioblock Fluíde Oil Free FPS30

Anthelios Helioblock FPS50+ cor de base

Anthelios Helioblock W30

* todos com Mexory xl e/ou SX

Fabricante: Roc

Minesol Actif 30 – Tinosorb S e M

Minesol Triple Defense FPS 25 – Tinosorb S

Minesol Triple Defense FPS 60 – Tinosorb S e M

Fabricante: Aché/Beiersdorf

Eucerin Proteção Solar Sensitive Gel-Creme FPS 25

Eucerin Proteção Solar Age Protecting Loção FPS 40

Eucerin Proteção Solar Infantil Loção FPS 40

Eucerin Ultra Proteção Solar Creme FPS 60 Plus

todos com Tinosorb S

Fabricante: Avène

Crème Teintée Ultra Haute Protection SPF 50+ – Tinosorb M + S

Crème Haute Protection SPF 20 – Tinosorb M

Crème Teintée Haute Protection SPF 20 – Tinosorb M + S

Crème Très Haute Protection SPF 40 – Tinosorb M

Emulsion Haute Protection SPF 20 – Tinosorb M + S

Emulsion Très Haute Protection SPF 50+ – Tinosorb M + S

Lait Ultra Haute Protection SPF 50+ – Tinosorb M + S

Stick Très Haute Protection Peaux Sensibles SPF 40 – Tinosorb M + S

Fabricante: L’Oreal

Loreal – Solar Expertise Loção FPS30 – 120ml

Loreal – Solar Expertise Loção FPS30 – 200ml

Loreal – Solar Expertise Loção FPS40 – 120ml

Loreal – Solar Expertise Loção FPS60 – 120ml

Loreal – Solar Expertise Loção facial FPS60 – 50g

Loreal – Solar Expertise Loção facial FPS15 – 50g

Loreal – Solar Expertise Loção facial FPS30 – 50g

Loreal – Solar Expertise Kids loção FPS40 – 120ml

Loreal – Solar Expertise Spray FPS30 – 115ml

Loreal – Solar Expertise loção FPS60 – 200ml

*todos com Mexoryl e UVA+++

Fabricante: Eurofarma/Bioderma

Photoderm Max Lait FPS100 – 100ml

Photoderm Max Fluide FPS100 – 40ml

Photoderm Max Creme FPS100 – 40ml

Photoderm Max Creme Tinto FPS100 – 40ml

Fabricante: Ada Tina

Ada Tina Normalize FPS 60, UVA PA +++ PPD 20 Tinosorb M e S

Ada Tina Normalize FPS 30 UVA +++ PPD 15 Tinosorb S e M

Ada Tina Normalize FPS 20 UVA +++ PPD 12

Fabricante: Libbs

Filtrum HT FPS 20 PPD 12

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Exposição Augusto dos Anjos Casa das Rosas em SP


Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos 
Aos amantes da Literatura, esta aí uma exposição imperdível deste mestre do simbolismo.
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, inaugura, no dia 12 de novembro, quarta-feira, uma exposição sobre a vida e obra de Augusto dos Anjos, conhecido como um dos mais impactantes e populares poetas brasileiros. A mostra Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos tem curadoria de Júlio Mendonça e ficará em cartaz até 1º de março de 2015. A entrada é gratuita.
Algumas características atraem fortemente a atenção do público para a poesia de Augusto dos Anjos: a observação nua e crua dos fenômenos físicos da renovação constante do ciclo morte-vida e a indagação sobre a finalidade da vida; o fascínio pelas palavras chocantes, exóticas e termos científicos, o pessimismo e o fatalismo associado a um panteísmo de fundo místico.
A exposição será dividida em cinco espaços no andar térreo da Casa das Rosas. Além de informações e curiosidades sobre a trajetória do poeta, apresentará importantes poemas de sua obra como: Versos íntimos;Budismo Moderno; As cismas do destino; Idealismo; Monólogo de uma sombra; Os doentes; A ideia; O Deus-verme; O Lamento das coisas; Poema negro, Psicologia de um vencido, Soneto, Último credo, entre outros.
Além disso, monitores de TV exibirão vídeos e animações sobre a obra de Augusto dos Anjos. E para completar, haverá uma instalação lúdica com os versos mais famosos do poeta.
Exposição: Esdrúxulo! 100 anos da morte de Augusto dos Anjos De 12 de novembro a 1º de março de 2015

Alerta para uma crise moral em São Paulo

Segue abaixo, trecho da notícia alarmante, vinculada no facebook esta semana:

"A cidade de São Paulo, principalmente, deve entrar em colapso total até o final de 2015, onde moradores não terão água para beber, indústrias promoverão a demissão em massa, pela falta de água na produção das mercadorias e a migração de famílias inteiras para outras regiões será única e exclusivamente em função da inexistência de água. Esse é o cenário mais otimista alertado com muita antecedência pelos pesquisadores.
O comércio, a indústria e os moradores residentes em São Paulo, bem como a área metropolitana, sentirão não apenas no bolso, mas no método de sobrevivência, tamanha ingerência política.
Os pesquisadores, que já haviam indicado a possibilidade ainda em 2013, agora cravam a certeza de que teremos um êxodo urbano, ou seja, a população migrando da cidade grande para o interior devido, exclusivamente, à falta de água potável para a sua sobrevivência e também pela demissão em massa e a crise econômica que ela irá alavancar.
A mídia e o governo não mostraram ainda a gravidade que se aproxima com a extinção da água potável dos principais reservatórios, o que não significa que em anos seguintes, o armazenamento não seja recuperado. Cabe a população agilizar suas tarefas e gerir a pouca água que resta. Mesmo que chova o dobro do que foi perdido nos últimos dois anos, as represas demorariam, pelo menos cinco anos, para recompor o que foi perdido.
São Paulo está à beira do colapso, mas como sempre, acreditamos em dias melhores, ou na chuva que cairá. E isso terá um preço muito alto a ser pago por todos.
Não existe milagre, mas sim planejamento. E planejamento é o que menos fizeram nos últimos anos para com a água de São Paulo."
(Crédito das imagens: Reprodução/Sabesp – Arquivo/Denny Cesare/Moacyr Lopes/Folhapress Arquivo/Luis Moura/Estadão Conteúdo – Arquivo/Nacho Doce/Reuters)

Reflexão:
Esta semana, ao ler o inteiro teor do trecho da reportagem acima sobre a crise da água em nossa cidade, que está circulando pelo facebook entre outros meios de circulação da internet.
Ocorreu-me escrever a respeito e de certa forma suscitar questionamentos, e quem sabe conscientização.
Desde o final de dezembro tem chovido, constantemente.
Em janeiro, até hoje dia 15, tem caído temporais que estão transtornando São Paulo com alagamentos, queda de energia, árvores.

O que mais me estranha é continuar falando-se em colapso em meio há tantas águas que caem todos os dias.
Me parece óbvio que ficamos mais tempo na seca, ou seja, sem chuva, do que o período que estamos sendo agraciados severamente com as águas que caem dos céus diariamente. Mas ao menos deveríamos estar com alguma boa notícia de que melhoraram as reservas e que a tendência é de fato, melhorar ainda mais.
Mas o que ouço é apenas negatividade, má notícia.
Me pergunto: para onde afinal está indo toda esta água que tem caído em SP???
O que está acontecendo com as pessoas??? Será que o Bolsa-Família, Prouni, Pro isso ou Pro-aquilo está afetando os olhos das pessoas a ponto de não verem o que os poderosos estão fazendo com as nossas vidas?
Não se trata de ser de um partido ou de outro, criticar PT ou PSDB, não é esta a questão.
O que importa é o que estão fazendo com as nossas vidas! Pelo amor de Deus, se o povo não acordar nosso fim certamente estará mais próximo do que não imaginamos.
Como ficarão nossos filhos?
Não há mais interesse em nada!
O que se vê por aí são jovens drogados fazendo apologia ao sexo com danças indecentes no meio das ruas num som agonizante, ensurdecedor da moral em razão de um estilo denominado funk.
O dia todo de posse de celulares, desde que acordam até o horário em que vão dormir sem respeitar pais, professores, simplesmente alienados numa máquina que eles acham que comandam, sem perceber que quem os comanda são as máquinas.
Não há mais respeito, não se tem mais princípios para nada.
A liberdade é algo maravilhoso, mas o que está acontecendo por aqui já passou do ponto, tornando-se libertinagem.
Vivemos em tempos incertos, convivemos com assassinos impotenciais cibernéticos dentro de nossas próprias casas.
Somos escravizados por um sistema cruel e nos contentamos com a política "do estupra mais não mata", "rouba mais faz" ou "ganhei uma bolsa-família".
Enquanto isso o que fazemos???
Nos enganamos!!!
Minha indignação é tão grande que amo a França de paixão, algo particular meu, mas o Brasil não é e nunca foi nacionalista nem consigo mesmo, quanto mais ficar nas redes sociais postando em francês "je suis Charlie"...me polpe!
E a nossa água onde está? Afinal, existe o quê?
Uma espécie de buraco sem fundo...sem fundo de vergonha por parte dos governantes. Eles não conseguem administrar a cidade...
Temos problemas hoje com a falta d'água, há alguns anos tínhamos um prenúncio de uma crise energética, houveram uns dois "apagões" e começaram os boatos, que pouco tempo depois cessaram, ou seja, esquecidos.
A grande questão é a conscientização de todos, sempre foi.
Entendo que é difícil estar consciente quando se tem fome porque trabalha, trabalha e não se tem dinheiro para uma alimentação digna, uma vida digna. 
Mas temos que levantar a cabeça, sermos nós mesmos e tomar posse das nossas almas, que estão vendidas por tão pouco, para o Diabo.
Quem é o Diabo?
Acho que não preciso responder esta pergunta.
Façam vocês mesmos a reflexão e mudem, antes que seja de fato, tarde demais.
Isso não está escrito na bíblia ou foi profetizado por nenhum paranormal.
É algo verdadeiro e certo, causado pela falta de planejamento e  falta de consciência do próprio ser humano.
(Pour Anna)