sábado, 25 de junho de 2011

Matéria de Filosofia interessantíssima revista Cult

O mal-estar 
no mundo

Para Kierkegaard, Heidegger, Sartre e Camus, angústia e ansiedade constituem dados inerentes ao ser humano
Publicado em 17 de junho de 2011


Caio Liudvik
Assim como na obra do pai da psicanálise, a “ansiedade” como problema filosófico central do existencialismo mantém uma fina imbricação terminológica com a noção de angústia, encontrada mais nos textos dos pensadores e comentadores.
É o que se vê no exemplo paradigmático do uso por Martin Heidegger – talvez o principal nome associado a essa corrente– do termo Angst, traduzível à francesa como angoisse ou, mais próximo da nossa “ansiedade”, como anxiety em inglês.
Na prática, são termos que se mostraram intercambiáveis como formas de nomear uma questão existencialista por excelência: a inquietude radical do homem moderno diante da obrigação de ser livre, de se defrontar com um futuro sempre inseguro, da necessidade de fazer escolhas todo o tempo (a única escolha proibida é não escolher), e órfão de toda crença judaico-cristã num sentido transcendente da vida, já que “Deus está morto”, segundo o célebre diagnóstico de Nietzsche.
Exemplo notável dessa superposição semântica é como Jean-Paul Sartre, outro dos gigantes do existencialismo, desliza de um termo a outro tratando de uma mesma questão e num mesmo parágrafo de seu O Existencialismo É um Humanismo (1945):
“O existencialista declara frequentemente que o homem é angústia [angoisse]. Tal afirmação significa o seguinte: o homem que se engaja e que se dá conta de que não é apenas aquele que escolheu ser, mas também um legislador que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira – e não consegue escapar de sua total e profunda responsabilidade. É fato que muitas pessoas não sentem ansiedade [ne sont pas anxieux], porém nós estamos convictos de que essas pessoas mascaram sua angústia, fogem dela”.
Desamparo
Assim, Sartre opõe a angústia e a ansiedade à tranquilidade, mas em detrimento dessa última, se por “tranquilidade” entendermos o apaziguamento de consciência forjado pela má-fé. Por má-fé Sartre entende toda desculpa, todo pretexto (por exemplo, o sujeito que agiu de modo covarde ou egoísta e se justifica apelando para as leis de Darwin) que, forjando algum determinismo, implica o escamoteamento da liberdade. Fuga também do desamparo radical do homem ante um mundo neutro, senão hostil, para o qual não pedimos para vir, no qual não escolhemos nossa família, língua, classe social de origem, mas no qual somos inteiramente responsáveis por nós mesmos.
Fazendo suas escolhas, cada indivíduo inventa a si mesmo e, tal qual o agente moral kantiano, projeta um valor que deve ser avaliado como se fosse proposto a toda a humanidade; mais que isso, projeta uma imagem normativa de humanidade, na falta de qualquer “natureza humana” a priori.
É nessa mesma conferência – destinada a popularizar a linguagem mais hermética do clássico O Ser e o Nada (Vozes) – que Sartre afirma que a existência precede a essência.
A angoisse sartriana é diretamente esculpida sob inspiração do sentimento existencial de Angst (angústia ou ansiedade) discutido por Heidegger em Ser e Tempo (Vozes) e na conferência “Que É Metafísica?”, de1929. Nesta, vemos a tendência típica das filosofias da existência à “despatologização” – para não dizer exaltação filosófica – da angústia: ela seria um dado originário da condição humana, abafado enquanto “dormimos” na caverna da inautencidade, das hipnóticas ocupações e preocupações e do falatório superficial da cotidianidade.
Em posfácio de 1943, já sob a influência da célebre “virada” que o fez abandonar o horizonte existencialista de reflexão para se voltar para a busca do ser em geral, Heidegger mantém, contudo, o elogio da ansiedade como portal privilegiado rumo à verdade do ser e do nada.
Em Heidegger, ela toma dimensões mais amplas, é quase “mística”, em comparação com Sartre: “A disposição para a angústia é o sim à insistência para realizar o supremo apelo, o único que atinge a essência do homem. (…) A clara coragem para a angústia essencial garante a misteriosa possibilidade da experiência do ser. Pois, próximo à angústia essencial, como espanto do abismo, reside o respeito humilde”.
Angústia decaída
Cabe também lembrar a distinção entre Angst (termo cuja raiz indo-europeia se refere a “apertar” e “amarrar”) e Furcht, ou temor, que para Heidegger é uma “angústia decaída no mundo”, mascarada, inautêntica, porque se restringe ao ôntico, não ao ontológico.
Isto é, o Furcht tem um objeto específico – a broca do dentista, a violência urbana, o avião –, enquanto a angústia é sem objeto, é o sentimento generalizado da “nadificação” de tudo e do desabrigo radical de nosso pequeno ser ante o ser sem rosto de um real no qual somos hóspedes mas também “estrangeiros”.
Essa metáfora, como se sabe, foi base de uma das obras-primas da literatura do século 20, O Estrangeiro, de Albert Camus. Ao lado de A Náusea, de Sartre, ele constitui o emblema literário maior do existencialismo e de sua filosofia da angústia/ansiedade.
Mas, como reitera Olgária Matos, professora de filosofia na USP, a matriz ética do desespero ante o absurdo do mundo na obra de Camus é mais remota – vem dos gregos antigos, sobretudo de Epicuro.
O epicurismo é a exaltação do prazer, da amizade e da alegria cujo pano de fundo é o lamento profundo por nosso destino de morrer. O epicurismo como iniciação filosófica da alma para a capacidade de não sucumbir às superstições religiosas e aflições com que os homens “inautênticos” daquela época tentavam apaziguar os terrores (ansiedades) da morte – e de uma vida social cada vez mais instável e insegura, passado o apogeu da democracia ateniense.
Ainda da Antiguidade, cabe destacar a reflexão de grandes filósofos da Roma Antiga, como Cícero (106-
-43 a.C.) – sobre a falta de tempo (angustia temporis) e o “ânimo covarde” (angustus animus) – e ainda Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), em especial seu pequeno tratado Da Tranquilidade da Alma, em que a serenidade estoica se contrapõe como remédio anímico à “inconstância de humor” e à atitude (“ansiosa”, diríamos hoje) daqueles que “se viram e reviram como as pessoas que não conseguem dormir”.
Homens acorrentados
A genealogia existencialista do problema da angústia/ansiedade tem outro itinerário obrigatório: a voz atormentada do pensador dinamarquês Soren Kierkegaard.
É dele que Heidegger e seus discípulos colherão uma das mais poderosas afirmações do sentimento da angústia e do desespero como constitutivos da existência como forma peculiarmente humana de ser – forma peculiarmente humana de ser, distinta da “feliz” inconsciência das coisas e demais animais, bem como da inumana onipotência do espírito absoluto de Hegel.
Kierkegaard critica o racionalismo hegeliano por tentar “explicar” a realidade empírica dessas inquietudes, encaixando-as como um momento passageiro e necessário no devir lógico da razão na história.
Ser um sujeito, protesta Kierkegaard, é estar sujeito à angústia e ao desespero, algo que ele associa à culpa mítica de nossos primeiros pais e de sua “queda” do paraíso. O homem esbarra sempre em seus próprios limites, verifica e sente que o mundo inteiro não pode completá-lo e que ele também não pode completar-se a si mesmo. A angústia é a voz da consciência e epifania sombria da liberdade, como em Heidegger e Sartre. Em Kierkegaard, ela também é ouvida no concerto das dores do drama religioso do homem, como ser finito, e seu anseio pelo infinito divino. “A angústia é a forma que toma essa consciência, e o desespero é o termo a que ela conduz. Como tal, o desespero desarraiga o homem de si mesmo, como ser finito, e entrega-o a si mesmo naquilo que tem de eterno.”
Os antecedentes filosóficos dessa odisseia espiritual – que tem na ansiedade, angústia, angina (termo latino que remete também à sensação de sufocamento, aperto) seu ingrediente constitutivo – também podem ser encontrados nas obras dos filósofos cristãos Pascal e Santo Agostinho.
A obra agostiniana também foi um dos marcos da construção da própria ideia de “interioridade” subjetiva do homem ocidental e, logo, dessa forma específica de fragilidade do indivíduo voltado para si mesmo e destituído, cada vez mais, dos laços primitivos da “participação mística” com o real.
Já Pascal, um dos principais ancestrais das modernas filosofias da existência, talvez tenha sido o que melhor captou e testemunhou a incipiente autoconsciência ontologicamente “ansiosa” do homem da moderna era científica. “Que se imagine grande número de homens acorrentados e todos condenados à morte, sendo todos os dias uns deles degolados à vista dos outros; aqueles que restam veem sua própria condição naquela de seus semelhantes, e olhando-se uns aos outros com dor e sem esperança, esperam a sua vez. Essa é a imagem da condição dos homens”.
Como não se afligir, indaga, a esse respeito, André Comte-Sponville, um dos maiores filósofos franceses da atualidade, que também minimiza distinções escolásticas entre ansiedade e angústia:
“Que seria o homem sem a angústia? A arte, sem a angústia? O pensamento, sem a angústia? Depois, a vida é pegar ou largar, e é disso também que a angústia, dolorosamente, nos lembra. Que não há vida sem risco. Não há vida sem sofrimento. Não há vida sem morte. A angústia marca a nossa impotência, é nisso que é verdadeira também, e definitivamente. Fazem-me rir os nossos pequenos gurus, que querem proteger-nos dela. Ou nossos pequenos psis, que querem nos curar dela”.
Caio Liudvik é doutor 
em filosofia pela USP, autor de Sartre e o Pensamento Mítico (Loyola) e tradutor de As Moscas (Nova Fronteira) , de Jean-Paul Sartre

Dica importante de leitura e reconhecimento da arte por Go

DICA IMPORTANTE DE LEITURA E PONTO ESSENCIAL À VALORIZAÇÃO DOS NOSSOS ARTISTAS QUE DEVEM SER MAIS VALORIZADOS.



 "Mas aquelas poucas palavras pareciam tê-lo deixado totalmente esgotado e, com um suspiro sonoro, cobriu o rosto com as mãos." (trecho da pg 137 obra de Alan Bradley por Flavia de Luce & Go - Artista)

Este livro    "O mistério da torta  edição de 2010, apesar de estar colocado como literatura para público adolescente, segue um tipo de leitura, no mínimo, criteriosa o suficiente para lembrar Ernest Hemingway, uma vez que faz uma descrição minunciosa e detalhista das coisas materiais e sentimentos, feitos  por uma garota de apenas 11 (onze) anos de idade.
O conteúdo é fantástico, rico em palavras e traz um suspense romântico e expressivo até mesmo para adultos.

NOTA ESPECIAL


Agora faço questão de destacar algo de suma importância, além da obra em si, e se faz à respeito à arte...da nossa arte, que é ocultada, mas que nós devemos valorizá-la, e para tal, destaco os desenhos das capas,  feitas nada mais, nada menos do que um artista maravilhoso Go, e por ser humilde de sentimentos e excêntrico para o s olhos da fama, não é reconhecido. Como tenho ciência dos demais trabalhos deste artista, certamente o compararia à Tim Burton, para àqueles que o conhecem, quem não o conhece, temos trabalhos como " Edward mão de tesoura ", " Noiva Cadáver ", e muitos outros. Creio que todas as artes deveriam ser assinadas em baixo por Go, mas um medo incondicional de que ele se destaque e ultrapasse as próprias celebridades, fazem com que ele seja ocultado.
Percebam os detalhes dos desenhos, as cores as expressões nos olhares da garota, o ambiente que se faz em volta dela, os pássaros, o teatro de marionetes...enfim, sem palavras para aqueles que entendem o mínimo que seja de arte, arte feita com alma e amor de verdade!
Destaco este ponto, porquê me revolta ver tanto talento escondido, mas que de alguma forma pode ser mudada esta trajetória...e que não deixemos acontecer o que aconteceu com artistas como Beethovem, por exemplo, que foi reconhecido após anos de morto, por suas composições, entre outros maravilhosos pintores, artistas, etc.
Hoje este grande artista brasileiro, com alma francesa, expõe sua arte em camisetas, quadros e outros artigos numa loja localizada na Rua Augusta, altura dos Jardins na Galeria chama-se Screems, além é lógico deste trabalho paralelo que faz para este escritor canadense Alan Bradley entre outros.

Vale muito à pena vocês conhecerem a loja dele (Go) e portanto sua arte...acredito que temos mesmo que incentivar os artistas de verdade do nosso país, divulgando os seus trabalhos, que por vezes, são reconhecidos lá fora, e aqui dentro da nossa cultura não.
 
O livro mais recente e também ilustrado pelo mesmo artista:

Não deixem de ir na loja...com  certeza levarão no mínimo um suvinir e pensarão como eu.

Pour Ana Paula L. ao artista GO.

Reconhecimento de coleta seletiva na capital


O Programa de Coleta Seletiva de lixo já é realidade em Campo Grande. Desde o início do mês de junho, a ação tem sido colocada em prática por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Semadur). Na última terça-feira (14), o titular da pasta esteve na Câmara Municipal de Campo Grande, a convite do presidente da Casa, vereador Paulo Siufi, detalhou o programa para aos parlamentares e público que assistiu à sessão naquela manhã.
Cristaldo explicou que o programa será implementado, primeiro, nas secretarias e fundações do município e do Governo do Estado e, posteriormente, em cinco áreas dividas pela coordenação do programa. “Nesta etapa, procuramos levar o plano de ação ao conhecimento de todos. O lançamento do programa está definido para julho, quando iniciaremos a visita individual em 120 bairros da Capital, conversando com cerca de 100 mil famílias para saber se querem participar da coleta seletiva”, detalhou o secretário.
Para o vereador Carlão, que falou em nome do presidente da Câmara Municipal, a ação da Semadur demonstra a preocupação da Prefeitura em garantir a saúde pública por meio da qualidade de vida da população com a coleta seletiva. “O programa mostra que o poder público municipal está cumprindo seu papel e dando o exemplo na questão do meio ambiente. Em breve, faremos parte de um seleto grupo de cidades que têm a preocupação de separar o lixo e contribuir com o meio ambiente”, considerou.
Fazendo coro às palavras do colega, o vereador João Rocha falou do orgulho que a população vai sentir quando o programa estiver disseminado e fizer parte da rotina das famílias. “A coleta seletiva existe no País há algum tempo e, Campo Grande aguardava por ações neste sentido. A Casa de Leis se coloca à disposição da Prefeitura para tornar o programa realidade, no que couber à Câmara na questão burocrática. Quando a separação do lixo for um hábito, quem mora aqui vai sentir orgulho de viver em uma cidade que demonstra cuidados com a higiene, com a organização que, também, vai resultar na geração de renda já que os resíduos recicláveis têm valor comercial”, ressaltou.
Durante a apresentação no plenário da Câmara, o secretário do Meio Ambiente contou que foram dois anos de estudo antes do projeto tornar-se oficial. Para definir as ações, foi preciso fazer um diagnóstico das regiões urbanas que determinou as prioridades para a execução dos trabalhos, que será desenvolvido em três frentes: destinação do material, logística e educação ambiental.
Atenta às explicações do Programa, a vereadora Rose fez questão de fazer uso da palavra para chamar atenção da população sobre a educação ambiental. “Qualquer programa desta natureza depende, principalmente, da conscientização de cada um de nós. A população precisa apostar na ideia e acreditar que, mesmo na próxima geração, teremos uma cidade com melhores condições ambientais para se viver. Isso é responsabilidade nossa, de cada cidadão, de fazer da separação do lixo um hábito dentro de nossas casas”, considerou.
Sobre a coleta seletiva – é um sistema de recolhimento diferenciado do lixo domiciliar e comercial que começa com a separação (na fonte de origem) dos diferentes componentes do material descartado pela população: lixos orgânico e seco.
Campo Grande produz, atualmente, cerca de 700 toneladas de lixo diariamente. Com a Coleta Seletiva implantada na cidade, grande parte deste material será encaminhada às indústrias recicladoras para ser aproveitada como matéria-prima para a confecção de novos produtos úteis ao consumo. Um dos resultados imediatos que serão verificados, com a execução do programa, é a diminuição na quantidade de lixo enviado para o novo aterro sanitário (entre 25% e 30%).
A iniciativa faz parte de uma Política Municipal de Resíduos Sólidos que se tornará lei (projeto de lei já encaminhado para a Câmara) e que terá o envolvimento de toda a sociedade.
Ação efetiva
A ação efetiva da coleta seletiva do lixo começa nos órgãos públicos municipais (secretarias e autarquias) que já se preparam para iniciar o programa com a participação dos servidores no recolhimento do material reciclável. A primeira etapa junto à comunidade será iniciada em julho, porta a porta, com os caminhões de coleta nas regiões do Carandá Bosque, Autonomista, Chácara Cachoeira, Vilas Boas, TV Morena, Santa Fé, São Lourenço, Vila Carlota e Bela Vista, atingindo 120 bairros e aproximadamente 3.200 residências.
O programa de coletiva seletiva de lixo está sustentado em três pilares: a destinação do lixo, a logística e a educação ambiental que vão se entrelaçar entre si em sua dinâmica. O programa está sem fase de implantação com os dois ecopontos, localizados nos bairros Jardim Bálsamo e São Conrado e com o Programa de Educação Ambiental em 10 escolas municipais que já fazem a coleta seletiva.
Rede de Recebimento
Para que o programa seja desenvolvido, foi criada a Rede de Recebimento do Programa de Coleta Seletiva, intitulada “Separar para Reciclar”, composta por entrepostos, ecopontos, os LEV’s, (Locais de Entrega Voluntária) e a UPL (Unidade de Processamento de Lixo) que vão alimentar toda a dinâmica da coleta seletiva.
Os entrepostos ou sucateiros são os estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, situados em bairros mais afastados da área central da cidade. Atuam na compra de sucata em quantidades médias e repassam às empresas que atuam no ramo da reciclagem. Atualmente, 76 sucateiros já estão cadastrados pela Semadur e serão licenciados para participarem do programa.
Os Ecopontos são estações de entrega voluntária, dotados de infra-estrutura mínima e fazem a recepção do material reciclável, pesagem, prensagem, armazenagem e comércio. A Prefeitura já implantou dois Ecopontos que encontram-se em pleno funcionamento sendo eles: Ecoponto Bálsamo (Rua Araraquara com a rua do Topógrafo - Jardim Bálsamo, Região Urbana do Anhanduizinho) e Ecoponto São Conrado (Rua Furquim com Rua Campo Maior – Bairro São Conrado).
Os LEV´s são locais de entrega voluntária devidamente preparadas para receber pequenos volumes de lixo seco reciclável e situadas em instituições públicas ou privadas participantes voluntárias do Programa de Coleta Seletiva, tais como: supermercados, postos de combustíveis, farmacias, correios, entre outros.
A UPL (Unidade de Processamento de Lixo) é uma unidade destinada a recepção, triagem, tratamento ou reciclagem dos resíduos sólidos, em fase de construção próximo ao aterro sanitário, localizado na região do Dom Antônio Barbosa.
Com relação à Educação Ambiental, as escolas representam um aspecto indispensável nesse processo de sensibilização da população para a reciclagem. O objetivo central é o desenvolvimento da educação ambiental junto aos alunos matriculados na rede pública municipal, estadual e particular de ensino, no tocante à reciclagem de lixo. Essa ação já acontece em 10 escolas da Rede Municipal de Ensino.

Poder público

BARRA MANSA
Foi aprovada na quinta-feira, pela câmara de vereadores, por unanimidade, a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 1.474.170,42 para a execução de ações relativas à gestão de recursos hídricos. Os valores serão empregados na recuperação de nascentes e mananciais da Bacia do Rio Paraíba do Sul e controle de erosão na Bacia do Rio Barra Mansa. Os recursos são decorrentes do Contrato de Repasse celebrado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o município, no valor de R$ 1.343.786,52, já depositados na conta na Caixa Econômica Federal (CEF), e R$ 130.383,90 de recursos próprios da cidade.
Segundo o presidente da câmara e vereador, Cláudio Cruz, o Baianinho (PV), as ações serão importantes para o meio ambiente e ajudarão também a minimizar os efeitos das enchentes, principalmente, para os moradores de áreas nas margens do Rio Barra Mansa. “Como morador do bairro Boa Sorte, onde nasci e fui criado, fico muito feliz com a liberação dessa verba. O Rio Barra Mansa, que corta o bairro e dá nome a nossa cidade, merece esse investimento”, afirma o presidente.
Ainda de acordo com Baianinho, a prefeitura está buscando espaço na região da Boa Sorte para construir casas para moradores que vivem em áreas de risco nas margens do Rio Barra Mansa. “O governo municipal está encontrando dificuldades para encontrar um local adequado. O objetivo é tentar encontrar um local próximo para que esses moradores possam continuar vivendo próximo ao bairro onde estão acostumados a levar suas vidas, onde têm seus amigos, parentes, sem que haja nenhum tipo de transtorno. A área que a prefeitura indicou não foi aceita pelo Governo do Estado, e por isso a missão agora é encontrar uma nova área onde possamos abrigar essas famílias”, comenta.
MAIS INVESTIMENTOS
Como membro do Partido Verde (PV), Baianinho se diz feliz com as últimas notícias ambientais que o município de Barra Mansa tem recebido. Ele lembra que o município terá três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) - Ano Bom, Saudade e Barbará, que juntas vão tratar 100% do esgoto da cidade. As obras da Estação de Tratamento de Esgoto do Ano Bom, na Avenida Presidente Kennedy, já estão em fase de execução.
Na semana passada, foi assinado convênio para a construção de um Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), e na quinta-feira foi inaugurado o Parque Ecológico de Saudade. “Investir em meio ambiente é agir de forma inteligente. Não há outro caminho. Precisamos mudar a forma como encaramos o meio ambiente, usando os recursos de forma mais sustentável. Dar um destino adequado ao lixo, recuperar nossos rios e preservar nossos recursos naturais são ações que vão ajudar Barra Mansa a se tornar uma cidade mais sustentável”, conclui.

Colletion d"rnell Andrea - Automne et long silence

Minha banda favorita...fechem os olhos e apenas ouçam com a voz do coração...

Religião e Estado - visão filosófica

Religião & Estado:dois poderes,duas incógnitas

Duas coisas quero saber nesta vida:onde morrerá o pecado e para onde conduz o dinheiro?



   O que significa conter e possuir?O dinheiro por pouco que intercadente o indivíduo no movimento da vida,faz um bem,plausível de aptidão,entre as inúmeras necessidades do povo?
    O que é uma necessidade?O que corresponde no ato da mesma nas mãos das pessoas?Teria isso a resposta da causa da infelicidade pairando nos estômagos das pessoas?
    A infelicidade e a necessidade teria a explicação,viável de aplauso,das crises acamadas no coração?Amo essa frase:"crises acamadas no coração".Qual o intuito da existência da economia?Existir na sua veia?Ou voce não contém nem isso mais?O pleno padrão,"igualitarismo entre as remunerações",atenderia as anuências investidas pelas testas de pessoas comuns?A maioria,devido ao velho hábito da adoção,confidencia nas entranhas,o chefe nariz e o gerente umbigo!Até quando gentinha pequenina serão assim tão pobres de entendimento?A ausência de leitura é uma das causas desse fator problemático na clausura do ser,na clausura das entranhas inflamadas de tanta porcaria.Mas isso isto não interessa a ninguém,cada qual hoje,sacramenta o que prefere nos intestinos,ao invés de exercitar o que digo!Daí o motivo preeminente de ruínas,uma atrás da outra,embaixo do queixo de tanta gente!
"Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro arrependimento.Fonte:Martinho Lutero".
    A religião desde o provir dos tempos,até certo momento da igreja ser o límpido aspecto de Deus nela,abriu a porta do fundo para a algazarra entrar,iniciando então a chamada revolução dos igrejórios,e junto dessa época,a posição de igreja e estado em uma mesma linguagem de eclesias inventadas pelas lógicas de versões distantas com a natureza bíblica.Mas para mim,o não estudado em teologia,mas abastecida por ela como sangue na veia,foi o instante do primeiro jogral de incitação,de paz e poder,em um único peito:o peito da ideologia confusa e decepada em porções de dedo humano,lucro versus motim de irrigação em um solo pobre de entendimento,fracassado de chão para pisar.Achas mesmo que o chão ao qual pisaste é o mesmo chão que descrevo aqui?Não é,andaste na contra mão meu amigo do que advogo toda vez que escrevo,e isso nem Deus suspeita,pois Ele não entende de duas forças,mas sim de auto domínio no que pensa,sente e faz.Ou estou errado?Ao escrever coloco no ouvido o fone filosófico e ai me aprofundo formulando recursos para os meus textos.O que seria esse vínculo?A mão direita de ajuda para sobressair dos desajeitos do mundo?
    Religião e Estado:dois poderes,duas incógnitas embaixo do teto de muita gente em pleno século do aflorar da tecnologia,mas afirmo que esse processo todo,é em questão de tudo,muito precário diante do socorro e do grito realizado em quatro paredes por muitos."Onde está a raíz do erro para que não seje mais molhada"?Mas toda raíz não basta ausentar de água,mas à isso ser vivo nenhum compete,são reprovados para entender,mas aptos para a torrar a vida até morrer seco no relento médio da vida!Oh irmãos?Qual a sua incógnita de crise em cima desse mundo?Existe um céu para voce descansar os pés.
    A política por outro meio,vem seguindo os rastros e a poeira levantada por vários anos,conforme o prosseguir da humanidade até então.Ou achas tu que ao tornar visível este globo terrestre,achou-se tempo de sobra para engenhar a mesma?Quanto desconhecimento?Acreditas que Deus usou a matemática,a geografia e outras mais para compor a atmosfera?Teria essa questão a partícula do saber deixada por Deus para o primeiro homem aferir na política que envolveria claro,o futuro de outros irmãos?Disto se extrai então,a velhice da política nas (nossas) mãos?Ao falar de política não se quer ofender a socialização de um elemento passado de mão em mão,ou seja,o que foi ou o que não foi feito,isso não é polítca."Mas sim a saúde de um povo em questão da sua mente como fruto ou como semente de um ser maior".Ai sim!Entretanto o povo confunde tudo,é o velho hábito puxado de geração em geração,gostaria de revelar muito mais,mas não posso,deixarei que o andarilho tempo lhe indique o recurso e o céu para seres avisado do que não eu não disse.Gostaria de aprofundar muito mais,mas não posso,quem sabe no futuro sentado ao teu lado,ai lhe contarei tudo que sei.
"Oras o mundo de hoje deixou de controlar essa duas rédias,a política e religião".
Uma boa consciência é o palácio de Cristo,templo do Espírito Santo,paraíso do deleite,descanso permanente dos santos.Fonte:Agostinho!
    O mundo está remontado de incisos,mas o homem apelado ao sono do espírito.Que lindo,mas que pena,ninguém está atento mais à essas coisas.A incógnita hoje é mais conhecida que arroz e feijão nos intestinos.A religião (religação de algo,ou à algo) vem pulando natureza própria,Iraque somando sangue com outros países,uma odisséia de diferentismo incrustado em religionismo barato e podre.E isso vem desde o marcar dos dedos de Deus no chão deste mundo.Ai eu pergunto:o que voce obteve disso?Uma insofismável confusão de forças e crenças:"o antigo rasante descentrar de espectros"?Vixe do que isso adiantou até hoje para o sumiço de merdas beirando a saúde das pessoas?
   O dereísmo fundido pelas córneas das pessoas não correspondeu ás estratégicas?O que é o dereísmo?Tudo que não corresponde à realidade de fatos.De fatos por um amolecer cego e inviavelmente mantido por embriões de colo ensinado a pulsar pelas esferas do país,nas cacas de um povo lançado a errar (sempre).Produzido para melecar a mente ou o crédulo nariz.Desta forma o dereísmo torna-se o buçal dirigindo vidas ao mesmo ponto de sempre,problema e incógnita política e à religião - sem pé e cabeça.
   O dereísmo dá um nó.E desde então,o "igualitarismo nunca virá à luz dos olhos de ninguém,por causa do dereísmo nas forças".O dereísmo evita de tirar a prova dos nove e apresentar uma igualidade mais associável para o bem das pessoas no que concerne a
dimensão da ótica política e cristã.

Por Friedrich Nietzche

" É difícil conviver com as pessoas, porque calar é muito difícil  ."

Cinema e filmes

 FILME: REPO! THE GENETIC OPERA

Amigos não gosto muito de filmes futurísticos, mas este em especial, é muito bom. Tanto no visual gótico como o contexto em si e mistura de romance com drama e ate mesmo uma pitada de humor negro. Vale a pena assisti-lo.