segunda-feira, 1 de abril de 2013

1º de abril - verdadeira história sobre dia da mentira


A história sobre dia da mentira começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. 
As notícias demoravam muito para chegar às pessoas fato este que atrapalhou a adoção da mudança da data.
Antes a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. 
As pessoas mais tradicionais  não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga e isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data que passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.
Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira. 
Mais ou menos 200(duzentos) anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo ficando mais conhecida como o dia da mentira.
Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. 
No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Crítica sobre o filme Holy Motors

Não existe uma mensagem precisa neste filme...
Foi exibido no Festival de Cannes e suscitou diversas reações e interpretações, e provavelmente nenhuma delas está completamente certa ou errada. Uma das diversas interpretações a mais plausível está abaixo descrita:

Foto - FILM - Holy motors : 195032Um resumo básicodo filme: o Sr. Oscar (Denis Lavant) passa o dia em sua limusine luxuosa, alternando os "encontros", em cada parada, ele assume uma nova identidade: um mendigo cego e agressivo, um pai jovem e atentivo, um senhor à beira da morte, um ladrão assassino. 
Mas quem paga este homem? Por que ele executa esta função? O filme não indica. 
O elemento mais perturbador de Holy Motors é a ausência de explicações: a partir de qual momento ele está fingindo? E por quê? "Pela beleza do gesto", ele explica vagamente, referindo-se de certa maneira à utilidade e ao propósito do cinema.
Se a história parasse por aí, teríamos um simples desfile de pequenas histórias, um filme episódico. Mas o diretor Leos Carax, tão brutal quanto poético, desenvolve sua ideia até as últimas consequências: ele mata o personagem em um dos encontros, apenas para vê-lo se levantar e limpar o sangue segundos depois; ele coloca-o em uma enrascada dentro de um bueiro, mas mostra-o de volta à rua, segundos mais tarde, sem explicar como se salvou. Assim como todas as representações, esta história é inconsequente, não definitiva: ela pode recomeçar, se transformar, voltar atrás. Em seu caráter infinito e circular, ela se difere da finitude da vida.
Foto - FILM - Holy motors : 195032Assim, o mundo fora da limusine é um grande palco, onde tudo parece verdadeiro (vemos Oscar morrendo, sangrando, mordendo os dedos de uma pessoa), mas nunca real (vemos a maquiagem, as roupas sendo colocadas, os personagens sendo criados diante dos nossos olhos). As questões de "real", "realidade", "ficção", "verossimilhança", "ficcionalização", "falso", "verdadeiro" e outros termos inerentes ao cinema nunca foram tão questionados quanto neste filme profundamente teórico.

Reflexão:
No início tornou-se um filme intrigante então quis assisti-lo até o final.
Acreditei que a história não passava de um ator rico que ficava interpretando o dia todo e testando seus próprios limites e "dotes" artísticos.
Mas no decorrer das histórias existitam episódios com falas e diálogos profundos que me levaram à pensar em terias filosóficas ou até mesmo um fundo de parábola, a exemplo da  fala onde o tio à beira da morte de seu leito luxuoso sussura para sobrinha amada:
"...quando se vê alguém que amamos morrer vivemos com mais intensidade a vida." Ou seja a mensagem de valorização da vida face à morte.
Mas no final mesmo o qual as limosines começam a dialogar quando os seus motoristas e passageiros vão embora foi de fato uma surpresa, e eu diria no mínimo bizarro. De repente naquele momento toda ideia acerca do que se tratava o filme cai por terra e dá a impressão que o autor da obra terminou daquela forma apenas para dar razão ao nome do filme:" Holy Motors".
Por que trata-se de sagrados afinal? Limosines suntuosas, imersas em luxo vagando pela cidade luz Paris e carregando atores, ou envólucros vazios que apenas representam o tempo todo e enquanto adentram no automóvel, bebem e fumam, enfim.
Seriam motores sagrados na visão das pessoas que deliciavam-se fazendo uso das limosines?
Ou seriam sagrados pelo simples fato de serem poucos veículos daquele nível de luxo na cidade?
Ou ainda seriam sagrados por aguentar tantos absurdos e inconsequências cometidas pelos motoristas e passageiros?
De fato não dá para chegar numa resposta para esta obra.
Na minha opinião não foi um dos melhores filmes, mas valeu tê-lo assistido pelo simples fato de pensar à respeito de até onde vai o pensamento do homem para conseguir atenção e causar curiosidade dos outros quando algo parece não ter muita explicação racional.
(Pour Anna)