segunda-feira, 1 de julho de 2013

Um grito pela reforma penal e educacional no Brasil

Mnha revolta é sobre aquele garotinho boliviano que foi morto no colo da mãe por bandidos...
Tenho que deixar aqui minha indignação com as leis penais brasileiras e a educação que dispomos de base.
Mais uma vez, dentre tantas outras temos como resultado de uma deformação de sociedade uma ato de extrema violência  sem justificativa.



Quero perguntar às autoridades: onde estão os Direitos Humanos?

Ao povo que protestou tanto por causas justas: por que não vão protestar por uma reforma nas nossas leis de processo penal, maioridade penal, ultratividade e retroatividade das leis...in dubio pro reo!

What hell!!! Gente o que fizeram com uma criança de 5 anos de idade no colo da mãe???

Será que isso é ser humano??? Amigos sou a favor da Lei de Talião nestes casos absurdos: olhos por olho, dente por dente.

Não dá mais para ficarmos a mercê de bandidos.

O povo acordou não é mesmo? Então que levantem novamente de suas tumbas e gritem pela vida.

Um protesto em lágrimas pela reforma processual penal em concomitante à educação.

Os primeiros indícios de consagração da Lei de talião foram encontrados no Código de Hamurabi por volta de 1700 a.C. no reino da Babilônia. 

Ao contrário do que muitos pensam talião não é um nome próprio, vem do latim talionis que significa como tal, idêntico. 

Neste sentido, a Lei consiste na justa reciprocidade do crime e da pena, sendo frequentemente simbolizada pela expressão “Olho por olho, dente por dente”.

Para muitos a penalidade [espelhada no ato] imposta pela Lei era cruel e severa, neste ponto é possível discordar, pois a Lei foi posta para trazer ordem e equilíbrio a Sociedade Mesopotâmica. Dessarte, “o mal causado a alguém deve ser proporcional ao castigo imposto: para tal crime, tal e qual a pena”. (MEISTER, 2007, p. 59)

Não raro, a sociedade era dividida em categorias sociais, onde o escravo ficava em descrédito: “Se um homem livre fura o olho de um escravo ou lhe fraturou um osso, pagará uma mina de prata.” (HAMURABI, 198º)

Para entendermos melhor os princípios da Lei de talião, segundo o Código de Hamurabi, observaremos algumas disposições da mesma:

196º – Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho.
197º – Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso.
200º – Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter
partidos os seus dentes.
202º – Se alguém espancar outro mais elevado que ele, deverá ser espancado
em público sessenta vezes, com o chicote de couro de boi.
206º – Se alguém golpeia outro em uma rixa e lhe faz uma ferida, ele deverá
jurar: “Eu não o golpeei de propósito”, e pagar o médico.
209º – Se alguém atinge uma mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez
siclos pelo feto.
210º – Se essa mulher morre, se deverá matar o filho dele.

Dor física e dor da alma




Ao assitir uma palestra hoje, ouvi muito sobre sentimentos negativos que afetam nosso físico (psicossomática).
De repente percebi o quanto somatizamos em nós mesmos nosso ódio, mágoa e por vezes até inveja sem notarmos que o reflexo de nossos pensamento que são ações invisíveis são introduzidas diretamente nas doenças e dores fisiológicas.
Podemos chamar de doença da alma.
Para tal segue uma pesquisa sobre o assunto de suma importância para este entendimento.

Um estudo a respeito  dos agentes mórbidos produzirem doenças e de como o organismo se comporta diante dos mesmos, constitui um importante capítulo da Medicina, que teve em Rudolf Virchow (1821–1902) um dos seus grandes incentivadores, chamando a atenção para as modificações celulares surgidas como causa ou efeito das doenças que o comprometem.

Entre os distúrbios encontrados no ser humano estão: os que são próprios do corpo, como as doenças e os males orgânicos; os que afetam particularmente o psiquismo, que são os distúrbios mentais; os que incidem simultaneamente no corpo e seu psiquismo, que são os distúrbios psicossomáticos; os que se apresentam como distúrbios da alma, que podem manifestar-se pelos sintomas e sinais que se enquadram entre as doenças referidas, mas que se apresentam com características próprias, com vínculos etiológicos específicos e que necessitam de tratamento especializado.
O sofrimento da alma está presente tanto na dor física como na dor moral, visto que a alma participa de todos os atos da vida, e não pode alienar-se nos casos que envolvem o sofrimento humano. 
Assim, o sofrimento da alma está presente em todos os casos de sofrimento físico e pode manifestar-se por sintomas psicossomáticos de ansiedade, aflição, medo, depressão, pânico ou desespero. 
Pode advir, igualmente, em decorrência de doenças graves em pessoa da família ou da perda de entes queridos, de bens materiais ou diante de problemas econômicos, sociais ou afetivos. 
As doenças da alma podem ser causadas por agressões físicas ou morais e se caracteriza por afetar as pessoas na sua sensibilidade emocional, fazendo-as sofrer. A falta de reconhecimento das doenças da alma, como entidades nosológicas que acometem o ser humano, decorre da pouca importância que é dada aos estudos da mesma, os quais ficam restritos às religiões e às instituições esotéricas, embora a alma seja um constituinte não menos importante do organismo.
A alma é o centro de todas as potencialidades do ser humano; é de onde emanam seus pensamentos, sua inteligência, seus pendores artísticos, sua percepção científica, seu caráter, sua intuição, sua própria consciência. A ação dos pensamentos é fundamental, podendo causar doenças e dificuldades na vida, quando impregnados de emoções negativas; como também podem promover saúde e bem-estar, quando impregnados de emoções positivas. Movidos pelo propósito de estimular o progresso nos diferentes campos da Ciência, alguns autores mostram o valor do pensamento para o progresso nos diferentes setores da Medicina.
Miguel Couto, insigne professor de Clínica Médica quando encarnado, nos dizia: “A ciência mental, com base nos princípios que presidem a prosperidade do espírito, será, no grande futuro, o alicerce da saúde humana. No pensamento residem as causas.”
Do mesmo parecer é Dr. Joaquim Murtinho: “O pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia e tem seus efeitos. Transformando-se em núcleo de correntes irregulares, a mente perturbada emite linhas de força que interferirão, como tóxicos invisíveis sobre o sistema endócrino, comprometendo-lhe a normalidade das funções. Mas não são somente a hipófise, a tireóide ou as cápsulas supra-renais, as únicas vítimas da viciação. Múltiplas doenças surgem para infelicidade do indivíduo desavisado. Moléstias como o aborto, a loucura, a nevralgia, a tuberculose, as afecções do coração, as úlceras gástricas e duodenais, a histeria e todas as formas de câncer podem nascer dos desequilíbrios do pensamento.
E ainda o Dr. Roberto Brólio, que exerce Clínica Médica há mais de 45 anos no estado de São Paulo, nos afirma: “A prática da Medicina deverá encontrar novos caminhos para alcançar um paradigma condizente ao exercício profissional, fundamentado no conhecimento da alma e no conceito segundo o qual as ações médicas deverão ser realizadas sob a égide do amor fraterno, procurando ver o doente além do seu corpo físico e da sua mente, alcançando a grandeza da sua alma. É na alma que se encontram as raízes de inúmeras doenças.
Dessa maneira, compreende-se que o pensamento seja indutor da saúde ou das doenças, e estas se manifestam por sintomas orgânicos, psíquicos ou psicossomáticos. Em geral esses sintomas não são identificáveis pelos recursos de diagnóstico disponíveis e se manifestam, inicialmente, por sintomas psíquicos como ansiedade, inquietação, angústia, temores, insônia, depressão, insegurança, baixa estima, medos, que podem acompanhar-se de sintomas físicos como dores localizadas ou generalizadas, distúrbios funcionais digestivos, respiratórios, circulatórios, hepáticos e outros, fazendo com que as pessoas acometidas passem intermináveis períodos de sua existência, atormentadas pelo sofrimento.
O controle dessas patologias deve basear-se, essencialmente, na terapêutica médica especializada e, paralelamente, contar com a assistência e atividades de educação espiritual, sob a responsabilidade de instituições idôneas, da preferência do necessitado, esclarecendo o indivíduo da necessidade de elevar-se, pela ação e pelo merecimento, como herdeiro de Deus, digno de participar da grandeza do Universo.