sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Mali e França o que está acontecendo afinal?


Para entender o que está ocorrendo atualmente em Mali, segue um pouco da história do país.
Mali é um país do continente africano, limita-se com a Mauritânia e Senegal (a oeste), Argélia (ao norte e a leste), Níger (a leste), Burkina Faso (a sudeste), Costa do Marfim (ao sul) e Guiné (a sudoeste). 
O país não possui saída para o mar e tem sua porção norte coberta pelo deserto do Saara, região habitada por tribos nômades tuaregues.
Trata-se de uma ex-colônia francesa e o idioma oficial (francês) é uma das consequências desse processo de colonização. 
A independência nacional foi conquistada no dia 22 de setembro de 1960.
O país apresenta uma das piores economias do planeta, a agropecuária é responsável por empregar aproximadamente 70% da população do Mali, em especial para o cultivo de algodão, principal produto de exportação nacional, no entanto a agricultura vem sendo extremamente prejudicada devido ao processo de desertificação no país.
Além do algodão, Mali também produz arroz, legumes e milho e o setor industrial é pouco desenvolvido, atuando no segmento têxtil. 
Os principais recursos naturais com potencial econômico no Mali são o urânio e o ouro.
Com média de 0,309, Mali está entre os dez piores no ranking mundial de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme dados publicados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU). 
O país apresenta baixa expectativa de vida (53 anos); a taxa de mortalidade infantil é uma das mais elevadas do mundo: 104 óbitos a cada mil nascidos vivos; e o analfabetismo atinge 74% da população, sendo uma das maiores médias do planeta.

Reflexão:
Percebe-se que é uma nação sofrida e que a independência não tão longínqua ocorrida em 1960 está prestes a ser perdida.
Em 2012 iniciou-se o que chamam "golpe de Estado" em Mali, quando militares rebelados atacaram diversos locais da capital do país de nome Bamako incluindo o palácio presidencial, a televisão estatal e quartéis militares. 
Os militares, que afirmam ter formado um "Comitê Nacional para a Restauração da Democracia e do Estado" (CNRDE), declararam no dia seguinte que eles tinham derrubado o regime que foi renunciado formalmente no dia 8 de abril, após um acordo entre as facções golpistas e lideranças da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). 
A revolta dos militares foi resultado da insatisfação dos oficias de baixa patente com as medidas do governo para conter a insurgência tuaregue no norte do Mali. 
O golpe foi seguido de condenação internacional virtualmente unânime e no dia primeiro de abril, o "Comitê Nacional para Restauração da Democracia e do Estado" declarou que a constituição voltava a vigorar e convocou eleições das quais, segundo o grupo, não tomaria parte.
O conflito se insere no contexto de uma rebelião tuaregue separatista no norte do país (comandada pelo Movimento Nacional de Libertação do Azauade), amparada em alguma medida por apoio armado de ex-combatentes líbios. 
O golpe do CNRDE enfraqueceu a posição do governo e favoreceu o avanço das forças separatistas, revoltadas desde fevereiro.
Resumindo  o país França no caso, que colonizou outrora Mali, resolveu tomar posse usando como desculpa o chamado "golpe de Estado", e logicamente que os demais países do "poderio" não poderia deixar de se tocar com a situação e oferecer ajuda, e olhem só que interessante: um país que declaradamente odiava o outro de repente se aliaram (EUA X FRANÇA).
O que dizer disso?
Bom é claro que os culpados sempre, sempre serão os "terrosristas"...claro.
É uma piada o que é passado para o povo e o que de real tem no fundo dos acontecimentos.
A verdade é que o novo governo da França não passa de um destes "caras" tipo "democratas" americanos e que não demorou muito a colocar as suas asas de gavião à mostra.
Quem diria eu, uma admiradora da FRANÇA obrigando-me a tecer este tipo de comentário.
Deveremos voltar aos tempos antigos onde os mais fortes dominavam os mais fracos? 
Esta é a nova era onde todos tem a voz moderna da internet?
De fato as esperanças vão se esvaindo pelos ventos soprados de um poder em mãos erradas, e nem mesmo arma tão poderosa é capaz de derrubar tanta ambição.
Mas o que se pode fazer é ao menos mostrar indignação...pelo menos.

Pour Anna



Visão não quer dizer ver


A percepção é forte e a visão é fraca. 
Em estratégia é importante ver o que está distante como se estivesse próximo e ter uma visão distanciada do que está próximo.