quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Intuição Poética e Filosofia - Kant - filosofia moderna e época do esclarecimento


Kant é visto para muitos como início à Modernidade, dentro da Filosofia.
Ele trata da noção de subjetividade (pensamento dele do sujeito moderno).
Sujeito emancipado - que deve ser concebido como emancipado (Kant vê isso como algo que define o espírito da modernidade - caracterizam a posição do sujeito perante o mundo - caráter de liberdade/emancipação).
Resposta à pergunta: "O que é o Iluminismo" texto de Kant 
Sapere aude=Ousa saber - tem coragem de fazer uso do seu próprio entendimento; quanto ao esclarecimento.
Quanto à compreensão da Modernidade;
Definição da Modernidade - o homem não é menor de idade, ele é maior (VISÃO NEGATIVA) -ele é esclarecido porque saiu da menoridade que é definida pela incapacidade de fazer o uso da razão.
Emancipação=liberdade independência é justamente aquilo que na menoridade não é feito.
Nosso pensamento é livre e não há como oprimi-lo (liberdade do pensamento) - que goza de uma independência.
"Eu sou escravo, mas minha alma é livre"
Mesmo supondo que o pensamento é este lugar de liberdade, segundo Kant, este lugar também pode ser o lugar da tutela - de direcionamento( o lugar em que o indivíduo está sujeito a outro, e não sujeito do seu próprio pensamento).
O homem é o responsável por esta situação.
Esclarecimento é a saída do homem para sua menoridade - ainda que eu seja dirigido por outro que tem controle da minha ação - eu sou o culpado(responsável por esta situação - de sujeição ao outro).
Como que aquele que me oprime fosse menos culpado do que eu, que permito esta opressão - situação histórica.
Falta de vontade, de coragem - deste indivíduo tutelado - há algo a acrescentar sobre a definição aristotélica de que "o homem é um animal racional".
Kant põe em questão: na tutela este entendimento que todos temos não usamos de forma adequada, mesmo sendo animais racionais, por isso somos culpado, responsáveis - a consciência desta culpa é o que fazemos para sair deste estado de menoridade.
Tem coragem de fazer uso do seu próprio entendimento = este é o sentido de Sapere aude(saber ousar)
Kant diz que estamos saindo da menoridade e não entrando no esclarecimento, porque ainda estamos aprendendo...para que a liberdade(maioridade) seja plena.
1) Definição da menoridade racional - pela qual o próprio homem é culpado;
2) estado de esclarecimento.
Kant expõe 2 formas de pensar, não é questão de uma passagem histórica, mas sim de uma evolução - a humanidade viveu a sua menoridade e agora vai viver sua maioridade. 
Como se fosse o trajeto da humanidade de uma fase negativa, adentrando numa fase positiva - processo de evolução.
Menoridade- tutela convive com a maioridade-emancipação.
Quando eu tenho culpa, então eu tenho responsabilidade. 
Sou responsável de viver sob tutela, então serei responsável por viver emancipadamente.
Estamos agora na época da emancipação (modernidade).
A história transcorre através dos indivíduos que a fazem.
O homem moderno é o homem autônomo.
O uso da razão, liberdade responsável, autonomia...é isso que define a todos os homens na modernidade?
Quando Kant pergunta, ele mesmo responde esta questão: os homens de modo geral são esclarecidos? 
R: Não. Vivemos numa época de esclarecimento, mas não numa época esclarecida. 
Falta ainda muito para que os seres humanos, possam ser colocados, numa situação em que sejam capazes de fazer o uso seguro do seu próprio entendimento, sem serem dirigidos por outros.
Portanto estamos vivendo na época do esclarecimento.
Não somos ainda sujeitos, mas estamos em processo, de nos tornarmos.
O processo está acontecendo, mas ainda estamos longe de atingir o esclarecimento.
A diferença entre uma época esclarecida e uma época de esclarecimento, aponta para a própria história da humanidade.
Esclarecimento portanto, é a própria história do esclarecimento - caminho de uma subjetividade propriamente livre.
Foucault faz uma leitura do trabalho de Kant:
"É preciso notar que esta saída(estado de menoridade) é apresentada por Kant de maneira ambígua." - Kant fala duas coisas, o esclarecimento está aí(fato) e ao mesmo tempo é um trabalho de esclarecimento do próprio indivíduo(tarefa a ser realizada).
Se o sujeito se exime da responsabilidade de tornar-se esclarecido, a história o fará por ele?
R: Não.




Os 10 erros que podem zerar nota de Redação nos vestibulares


Estes 10 erros foram pesquisados num site de confiança G1, que ouviu a coordenadora de português e redação do Etapa, Célia Passoni; a professora de redação do Anglo ABC e Santos, Maria José Grisaro; e o coordenador do Anglo, Alberto Francisco do Nascimento:

1) Fugir do tema:
Esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação, segundo os educadores. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.
2) Errar o gênero do texto solicitado:
Este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, segundo Célia Passoni, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Prosa, de acordo com Maria José Grisaro, a professora Zezé, não significa escrever em forma de versos ou diálogos, e sim em parágrafos.
A principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.3) Usar um estilo de texto autoajuda:
“A dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa”, diz Zezé. Segundo ela, o candidato costuma utilizar uma estrutura linguística presente em livros ou e-mails com mensagens de autoajuda que incluem, por exemplo, a palavra “você.”
4) Apresentar argumentos frágeis, chavões e do senso comum (no caso das dissertações):
Uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações como “lugar de mulher é na coisa”, “antes só do que mal acompanhado” ou "loiras são burras" não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.
5) ‘Esquecer’ coesão e coerência:
As informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.
6) Errar a grafia ou concordância das palavras:
Frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.
7) Usar verbos no imperativo:
Expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte” não devem ser usadas. Desta forma, o vestibulando foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.
8) Mesclar pessoas gramaticais:
Começar o texto usando ‘nós’, mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando ‘eu’, é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.
9) Usar coloquialismo, gírias ou clichês:
Evite-os, até mesmo, entre aspas. “Usar aspas como dizer ao leitor que o aluno sabe que é uma gíria, por exemplo, mas desconhece a norma culta”, diz Zezé.
10) Escrever de forma ilegível:
Seja cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é para riscá-la e continuar escrevendo depois.
Se a FUVEST mantiver a tendência dos anos anteriores, a redação vai trazer temas abstratos que dão margem às discussões filosóficas e sociológicas, de acordo com os especialistas. Temas como essência humana, trabalho, amizade, cultura dentro da internet e representação por imagens já foram abordados. Assuntos relacionados a crise econômica, geopolítica ou meio ambiente têm menos chances de serem cobrados.