Historicamente depressão é um conceito que surgiu outro dia,
na verdade trata-se de algo muito novo e desconhecido.
Por muito tempo era conhecida apenas por melancolia.
Você conhece alguém que não queira ser feliz? Soa bizarro
não é mesmo?
Nossa vida gera angústia e tristeza que podem gerar uma
depressão.
É grave pois estamos vulneráveis a esta doença rotulada como
mal do século ou doença pós-moderna.
O risco é maior de cair no abismo ao passar das barreiras
leves e adentrar numa depressão profunda e daí por diante o resultado terrível,
mas real: 15% das pessoas com depressão grave cometem suicídio.
O medo da depressão e a busca incessante por felicidade
fizeram muita gente fugir da tristeza.
Afinal quem quer estar triste ou estar perto de alguém que o
esteja?
Isto impulsionou o desenvolvimentos dos remédios que na
verdade não passam de placebos: criam uma realidade que não é o da pessoa, que
passa a viver num mundo utópico.
Claro que este mercado farmacêutico gerou uma receita
milhionária e é certo que profissionais
gananciosos numa sincronia perfeita de ganhos, esqueceram-se o protocolo e
passaram a soltar receitas médicas de antidepressivos de “baciada” deixando os
pacientes com uma felicidade criada, mascarada apenas e quando voltam os
efeitos...pronto: mais remédio, mais dinheiro, enfim um mercado que sobrevive
as custas de um ciclo vicioso do mundo moderno.