domingo, 3 de março de 2013

Breve aula de língua portuguesa - Fonologia


As letras são representações gráficas dos fonemas.
Letras e fonemas nem sempre são as mesmas coisas, podendo haver coincidências.
Segue exemplos:
fala = 4 letras (f-a-l-a) e 4 fonemas (pronuncia-se 4 sons)
amanhã = 6 letras (a-m-a-n-h-ã) e 5 fonemas (a-m-a-nh-ã)

CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS:
 Os fonemas da língua portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Sendo as vogais os fonemas básicos da fala, ou seja, ao serem produzidos pelas cordas vocais encontram passagem livre pelo aparelho fonador. A vogal constitui o fonema central de toda sílaba , pois não há sílaba sem vogal. Temos 5 letras vogais:

A - E- I- O- U

Estas letras vogais podem ser classificadas em orais ou nasais, abertas ou fechadas, tônica ou átonas.

Orais: a, é, ê, i, ó, ô, u - gado, mel, medo, girar, jiló, lobo, lupa.
Nasais: ã,~e, ~i, õ, ~u - amanhã, lento, lindo, monstro, mundo.
Abertas: a, é, ó - massa, café, cipó.
Fechadas: â, ê, ô, u - antes, medo, porto, nu.
Tônicas: a, é, i, o, u em sílabas tônicas - pato, cheira, filho, molho, perfume
Átonas: a, e, i, o, u em sílabas átonas - casa, chave, pichar, sossego, vírus

Semivogais: fonemas que se incorporam às vogais para formar uma sílaba, portanto fonemas assilábicos. Na língua portuguesa temos i e u, raramente o e e. Exemplos: história, vácuo, lousa.

Consoantes: fonemas que encontraram obstáculo na passagem pelo aparelho fonador. Só é possível às consoantes formar sílabas quando aparecerem junto com  as vogais. Exemplos: matemática, solar, cartela, cortina.

Consoante siginifica que soa com. A vogal é som; a consoante ruído. A vogal é fonema silábico e a consoante, por não formar sílabas, por si só é assilábica.
Sílaba é a construção de um ou mais fonemas articulados e pronunciados em uma só emissão de voz. Toda sílaba tem por base uma vogal.


Where Are We Now?

Aos amantes de David Bowie assim como eu...vale a pena esta dica.
Está no mínimo maravilhoso!

Notícia para amantes da Literatura


Criado em 1988, o Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães chega a sua décima terceira edição em 2013. 
O concurso recebe contos inéditos de autores que já tenham obras publicadas ou não. As inscrições podem ser feitas até 1º de junho. 
Os vencedores serão conhecidos durante a abertura da 15ª Jornada Nacional de Literatura marcada para o dia 27 de agosto, no Portal das Linguagens, Campus I da Universidade de Passo Fundo (UPF). A premiação leva o nome do jornalista e escritor sul-rio-grandense que apoiou a criação e expansão das Jornadas Literárias de Passo Fundo.
Cada participante deverá apresentar três contos. Os dois melhores contistas receberão o troféu Vasco Prado e ao primeiro colocado será concedido um prêmio de R$ 5.000,00 e o segundo levará R$ 3.000,00. Outros trabalhos poderão ser destacados com menção honrosa, a critério da comissão julgadora.
Os contos premiados poderão ser editados em antologia organizada pelo Instituto Estadual do Livro e publicada em coedição com a Fundação Universidade de Passo Fundo e Prefeitura de Passo Fundo. Durante a 15ª Jornada Nacional de Literatura, serão lançados os livros de contos relativos à 10ª, 11ª e 12ª edições do Concurso de Contos.
 
Inscrições
As inscrições podem ser feitas por meio da entrega de originais no local de inscrição (endereço abaixo) ou por correio. Não serão aceitas inscrições por e-mail. As cópias dos três contos devem ser remetidas ao endereço: Universidade de Passo Fundo – Central de Atendimento da 15ª Jornada Nacional de Literatura - Centro Administrativo, Campus I – BR 285 - Bairro São José – CEP 99052-900 – Passo Fundo/RS.
 
Jornada de Literatura
A 15ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo tem como tema “Leituras jovens do mundo”. A realização da movimentação cultural é da UPF em parceria com a Prefeitura e com apoio de empresas e órgãos públicos. Informações sobre o prêmio podem ser obtidas no portal www.jornadasliterarias.upf.br, pelo e-mail jornada@upf.br ou pelo telefone (54) 3316 8368.
 
VENCEDORES ANTERIORES
1º Concurso de Contos Josué Guimarães
1º lugar: Regina Benites
2º lugar: Paulo de Tarso de Borba
3º lugar: Fernando Castro

Lembranças do nada

Presa em mim mesma 
Deixei-me hipnotizar.
Ora exposta. ora encoberta
Mas o brilho único
Não negava a sua majestade.
Lembranças quebradas
Como cacos jogados em caixas
Caixotes, caixão.
O cheiro da noite
MIisturava-se ao aroma das flores
Fúnebres da dor, saudades, solidão.
Vento fresco adentrava o ambiente
Mas não levava o choro descontente
Da saudade, da dor latente
Almas  mortas esquecidas,
Almas vivas esquecidas
De um mundo de mentiras
Mascarado de falsas alegrias,
E de novo tudo acabou.