terça-feira, 24 de maio de 2011

" Depressão e princípio de pneumonia...doença de antigamente,desgosto"

"...Nos anos seguintes, Beethoven entraria em grande depressão, da qual só sairia em 1819, e de forma exultante. A década seguinte seria um período de supremas obras-primas: as últimas sonatas para piano, as Variações Diabelli, a Missa Solene, a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas.Foi nessa atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente - pneumonia, além de cirrose e infecção intestinal. No dia 26 de março de 1827, morreria Ludwig van Beethoven - segundo a lenda, levantando o punho em um último combate contra o destino."
 
Me pergunto: Não sou nenhum gênio como considero este compositor,entretanto, sinto que sou uma alma perdida numa época e numa vida que não é minha...e agora sinto o perfume e a música da morte, e eis que estou com os mesmos sintomas e doenças que Beethovem, de certa forma uma honra, afinal. Obra espetacula e extremamente profunda, alias no link de músicas eu postei algo...se sobrevivir até a madrugada acrescento mais detalhes.

Um adeus sem fim

Por que tivemos que falar "adeus"... porque ficamos com medo? Talves...ou porque não tínamos certeza de nada? Talves...
Mas algo é inerente às nossas almas que se calam diante da dúvida, do medo, das incertezas e faz doer cada dia que passa ainda mais...e o "adeus" vai ficando mais longe...tornando-se um "eco" como se fosse o uivo da morte do amor que nunca se concretizou. Sonho? Pesadelo? Passado? Presente?
Não sei ao certo explicar, o que intriga é o que sinto de verdade e o "adeus" mesmo, não conseguimos de fato, concretizar. Por que? Somente eu e ele sabemos o quanto um faz falta ao ao outro...mas como Nietzche diz:
"O homem gosta, sente prazer em sofrer e causar sofrimento...por um medo oculto."
(Anna L'calendola)