quinta-feira, 7 de junho de 2012

Defesa da integridade usual do português

Em defesa da integridade e uso correto da língua portuguesa, eis a questão.
Atualmente temos como correto o uso do português coloquial, entretanto quando fazemos uso no dia-a-dia de uma linguagem errada, em termos gramaticais, acabamos adquirindo o vício de linguagem errado também.
Uma vez que nos viciamos ao erro, cometemos sem percebê-lo e nos tornamos usuários conscientes de uma escrita e fala inadequada para situações mais formais.
Tais colocações inadequadas do português não passam de "modismos", e como todo "modismo" não perdura por muito tempo, estando por ali apenas por aquele determinado período. E o que não se pode aceitar é que tais "modismos" tornem-se permanentes perante nossa língua portuguesa.
Oras, já nas basta termos que  conviver com letras de música terrivelmente vulgares e apológicas, temos também que aceitar o uso incorreto do português errado ensinado para nossos filhos, sobre o pretexto de que a realidade do aluno deve se aproximar da escola?
Não!!! Mil vezes não!
Temos que ensinar o correto, ou seja, o uso do português padrão, formal, pois o nosso país está crescendo economicamente sim, mas ainda permanece em 42º lugar no ranking da educação.
Isso é uma vergonha! Só conseguiremos estabilizar a economia do nosso país se o governo investir mais na educação do país, desde a melhora no ensino até os salários injustos pagos aos educadores.
Doravante mestres letrados e portanto, deveriam ser mais respeitados profissionalmente.
Participei do seminário na última sexta-feira, 01 de junho de 2012 na Academia Paulista de Letras e o assunto deste dizia respeito exatamente ao uso correto da língua portuguesa.
Pessoas especiais e respeitadas no meio literário e educacional estavam presentes, exemplos de Becchara e Lígia Fagundes Telles, e todos sem lutando, teorizando e defendendo o uso do português padrão, correto.
A frase que me marcou e inspirou-me a escrever um pouco sobre o assunto foi a seguinte:
"A língua culta nos dá instrumentos para cumprirem os deveres existenciais."
Encerro por aqui minha reflexão, e deixo minha posição favorável à execração do português coloquial e ensino do português padrão.

Dalton Trevisan


O escritor curitibano Dalton Trevisan foi anunciado nesta quarta-feira como vencedor do Prêmio Machado de Assis 2012, o mais importante concedido pela Academia Brasileira de Letras. Dalton foi contemplado pelo conjunto de sua obra e vai receber o prêmio de R$ 100 mil em julho.

A comissão julgadora do Prêmio foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Portella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti. No parecer da comissão, Trevisan foi elogiado por ser "um contista personalíssimo navegando contra a corrente institucional do conto", “um dos mais importantes narradores da ficção brasileira contemporânea” e “portador de uma linguagem predominantemente interiorizante, porém sensível às movimentações sociais".
Na categoria ficção, o vencedor do Prêmio ABL 2012 foi o autor Alberto Mussa, com o livro "O senhor do lado esquerdo" (Record); Ricardo Leão, poeta e crítico literário maranhense, ganhou o prêmio de melhor livro de poesia com a obra "Os atenienses, a invenção do cânone nacional" (Ética). Os vencedores das outras categorias ainda não foram divulgados. 
Em 2011, o vencedor do grande Prêmio da ABL foi o historiador Carlos Guilherme Mota. Dentre vencedores do Machado de Assis estão os escritores Ferreira Gullar, Autran Dourado, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Antonio Torres, Wilson Martins, entre outros. O Machado de Assis é o segundo grande prêmio de relevância literária recibido por Trevisan este ano. No mês passado, o autor, reservado e avesso à entrevistas, venceu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.