Em defesa da integridade e uso correto da língua portuguesa, eis a questão.
Atualmente temos como correto o uso do português coloquial, entretanto quando fazemos uso no dia-a-dia de uma linguagem errada, em termos gramaticais, acabamos adquirindo o vício de linguagem errado também.
Uma vez que nos viciamos ao erro, cometemos sem percebê-lo e nos tornamos usuários conscientes de uma escrita e fala inadequada para situações mais formais.
Tais colocações inadequadas do português não passam de "modismos", e como todo "modismo" não perdura por muito tempo, estando por ali apenas por aquele determinado período. E o que não se pode aceitar é que tais "modismos" tornem-se permanentes perante nossa língua portuguesa.
Oras, já nas basta termos que conviver com letras de música terrivelmente vulgares e apológicas, temos também que aceitar o uso incorreto do português errado ensinado para nossos filhos, sobre o pretexto de que a realidade do aluno deve se aproximar da escola?
Não!!! Mil vezes não!
Temos que ensinar o correto, ou seja, o uso do português padrão, formal, pois o nosso país está crescendo economicamente sim, mas ainda permanece em 42º lugar no ranking da educação.
Isso é uma vergonha! Só conseguiremos estabilizar a economia do nosso país se o governo investir mais na educação do país, desde a melhora no ensino até os salários injustos pagos aos educadores.
Doravante mestres letrados e portanto, deveriam ser mais respeitados profissionalmente.
Participei do seminário na última sexta-feira, 01 de junho de 2012 na Academia Paulista de Letras e o assunto deste dizia respeito exatamente ao uso correto da língua portuguesa.
Pessoas especiais e respeitadas no meio literário e educacional estavam presentes, exemplos de Becchara e Lígia Fagundes Telles, e todos sem lutando, teorizando e defendendo o uso do português padrão, correto.
A frase que me marcou e inspirou-me a escrever um pouco sobre o assunto foi a seguinte:
"A língua culta nos dá instrumentos para cumprirem os deveres existenciais."
Encerro por aqui minha reflexão, e deixo minha posição favorável à execração do português coloquial e ensino do português padrão.