quarta-feira, 1 de julho de 2015

Tarde de Julho



O céu ramificado, copiando um desenho feito em filetes de névoas acinzentadas.
Vislumbre de tristezas, perdas e culpas, 
Quase como que num labirinto negro sem saída.
Algo como o sentir dor, vingança e satisfação ao mesmo tempo
Num misto sem sentido, cheio de perguntas, sem quase respostas...
Vertendo sangue sob a forma de chuva, às vezes garoa.
Como pode cair o sereno da noite, de dia?
Onde estás, oh sã consciência humana?
Perdida nesta vasta imensidão de nuvens
Infinitas nimbus de gritos agonizantes de dor.
O que será de nós agora que nos perdemos?
Cegamo-nos pela escória e ostentações do mundo.
Tudo o que temos é o agora e nada mais.
(Pour Anna)

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