terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Receita caseira para o cabelo crescer mais rápido


Muito boa esta receita! 
  • 10 folhas de alface verde;
  • 1 cenoura ou ½ beterraba;
  • 1 colher (de sopa) de sementes de abóbora ou girassol;
  • 250 ml de suco de laranja;
  • Gelatina sem sabor.

Modo de preparo

Dissolva a gelatina no suco de laranja e depois coloque os ingredientes no liquidificador, batendo até obter uma mistura homogênea. 

domingo, 29 de janeiro de 2017

Conto: A cruz que tenho que carregar é escolha minha


Havia um homem que não aguentava mais carregar a sua cruz.
Então pediu ao Mestre que a trocasse por outra cruz.
O Mestre então o levou até o depósito de cruzes e disse para o homem escolher a cruz que quisesse carregar.
Aquele homem olhou, olhou e por fim escolheu uma das cruzes.
Então satisfeito ao chegar no seu destino, ao olhar para sua cruz, percebeu que era a mesma que antes ele já carregava.
(Por Ana Paula L. 29/01/2017)

Espírito livre - alma cigana


Todo espírito é meio cigano. 

A roupagem muda, mas o espírito é o mesmo.

Nos olhos sejam azuis, verdes, castanhos; estes mudam, mas a essência espiritual é a mesma.

A vida jamais será como os homens desejam. As danças sempre serão diferentes, mas todas elas trazem uma diferença.

Ninguém é marionete. Cada um faz sua própria vida.

O amanhã é feito dos momentos presentes. O amanhã então é escolha sua mesma.

Cada um leva consigo mesmo, a energia que transmitiu em torno das pessoas, do mundo.

Que a semeadura seja linda, para que a colheita seja feliz: os ciganos chamam de liberdade de escolha.

Àz ou Reis não importa, mudam apenas as mesas e a s jogadas. Quem quiser conhecer seu amanhã, basta prestar atenção no seu dia de hoje, pois o amanhã é o efeito de hoje.
(Por Ana `Paula L 29/01/2017)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Homem primata em analogia ao Auto da Barca do Inferno

Desde os primórdios até hoje em dia, o homem ainda faz, o que o macaco fazia.
Eu não trabalhava, eu não sabia, que o homem criava e também destruía.
Homem primata, capitalismo selvagem.
Homem primata, capitalismo selvagem.
Eu aprendi a vida é um jogo, cada um por si e Deus contra todos,
Você vai morrer e não vai pro céu, é bom aprender, a vida é cruel.
(texto escrito por Arnaldo Antunes)

Apliquei uma atividade de análise e reflexão literária a respeito desta letra em razão á obra de Gil Vicente "O Auto da Barca do Inferno".
Tive como resultado textos excelentes de reflexão literária política e humanística.
Isso porque o principal ponto da obra de Gil Vicente lida diretamente com a questão da crítica a sociedade em face o social e a moral, bem com a letra desta música, que é no mínimo um belo exemplo de texto literário reflexivo, a meu ver é claro, pois trabalha com a ganância do homem em relação ao poder: dinheiro, status, enfim, aspectos infelizmente presentes em nossas vidas.
Veja, logo no começo temos o seguinte:
"Desde os primórdios até hoje em dia o homem ainda faz o que o macaco fazia..." - quer dizer, o homem em pleno século XXI, ano de 2017, age irracionalmente, como os animais, isso porque não mede as consequências quando toma ações em benefício próprio, inclusive se tiver que passar por cima de outra pessoa, ainda assim ele toma determinada ação.
"...que o homem criava e também destruía." - olha este trecho e automaticamente, lembra-se da bomba, artefato criado pelo homem e que destrói.
O que é o capitalismo senão uma sociedade baseada nos bens privados e que contratam a mão de obra de indivíduos em troca de salário.
Bom, a primeira vista, parece ser uma justa troca. Mas todos sabemos que não é bem assim que acontece. 
Isso porque o dinheiro está centralizado nas mãos de uma minoria abastada, e que não quer sair de sua posição de extremo conforto e poder. De forma que exploram aqueles com menor poder aquisitivo e ainda se vangloriam de "bons moços" porque pagam um salário ridículo na condição de limpar um pouco suas consciência imundas de tanta sujeira e podridão que eclode das raízes humanas racionais.
Olha a versão: "Homem primata, capitalismo selvagem" - uma analogia direta de que o homem das cavernas é o mesmo homem de hoje, pois agem por extinto e sem pensar racionalmente como deveriam, apenas querem mais e mais. Numa sociedade formada por homens primatas envoltos numa sociedade totalmente selvagem e instintiva.
Bom, na verdade tem muito mais o que falar deste texto, mesmo.
Mas vou entrar agora na obra "O Auto da Barca do Inferno" como principal caráter a crítica social e moral e portanto encaixa-se perfeitamente neste texto, haja vista que todas as pessoas que morriam e se encontravam perante o Diabo, contestavam que não deveriam seguir na barca rumo ao inferno, pois em vida eram corregedores da justiça, padres, enfim, então o próprio senhor das trevas as faziam pensar se de fato elas eram mesmo dignas de irem para o paraíso só por conta de terem estudado e manterem títulos de respeito. Mas o caráter daquelas pessoas era tão negro quanto a escuridão da noite, e de nada adiantaria serem muito bem colocados socialmente falando, se por dentro eram vazios de boas ações.
Existem vários outros aspectos em comum, mas daí deixo para vocês pensarem a respeito.

Por Ana Paula L, 25/01/2017

Saudades eternas...

Estes escritos são para alertar as pessoas de que jamais, por nada mesmo neste mundo, devem abrir mão daquilo que amam, nem mesmo por amor, como foi no meu caso.
O dia depois, ninguém sabe ao certo o que virá, e daí, o mesmo que você fez será feito com você.
E creiam-me é real. Aconteceu comigo. Espero que um dia minha Lillie me perdoe, e com certeza ela há de fazê-lo, isso porque os animais não guardam mágoas ou rancores...saudades eternas da minha filhinha corujinha Lillie.

Lei penal sobre crime permanente - art. 148 - Código Penal

Um exemplo de crime permanente: extorsão mediante sequestro.
Adota de 4 a 10 anos, ainda que a pena seja mais grave.


Lembrando que crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga com a ação do tempo por vontade do agente, como acontece no sequestro previsto no artigo 148 do Código Penal que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se, enquanto a vítima permanecer em poder do agente.
Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adotada a regra geral de prevalência da lei do tempo de fato, a lei aplicável aos casos de crimes permanentes será a lei vigente quando cessou a conduta ilícita do agente ( nos casos dos crimes permanentes) Súmula 711 do STF.

Reflexão teofilosófica sobre trecho da bíblia

"Quando Javé começou a falar a Oseias, ele lhe disse: 
Vai, toma como esposa uma prostituta e gera filhos da prostituição, porque o país não faz outra coisa senão prostituir-se, afastando-se de Javé." (Oseias, matrimônio do profeta - 1-3)

Este trecho bíblico, eu diria um poema fala sobre a solidão.
Não uma solidão interna, mas sim uma solidão coletiva, social de uma época.
Tantos eram os preconceitos, injustiças, diferenças sociais, hierárquicas que os homens não conseguiam mais ter fé em si próprios e prostituiam-se por dinheiro, comida, status dentre outras coisas mundanas.
Acreditavam somente nas vaidades próprias, e a ganância desmedida os tornavam inertes e insensíveis ao verdadeiro sentido da vida: o amor.
(por Ana Paula L )

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Gêneros Literários

Temos dez tipos de gêneros literários:


Romance: possui um núcleo principal, texto longo;

Novela:é uma narrativa menos longa que o romance e se utiliza de menos enredos paralelos;

Conto: é uma narrativa curta, o tempo em que se passa é reduzido e contém poucoas personagens que existem em função de um núcleo;

Crônica: a diferença básica entre conto e crônica é que a crônica narra fatos do dia a dia;

Fábula: texto que tem como personagens animais contendo um valor moral como mensagem;

Parábola: texto que com personagens humanas que tem como mensagem valor moral também;

Apólogo: personagens animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não, da mesma forma que a fábula e a parábola passa uma mensagem de sabedoria;

Anedota: tipo de texto com objetivo de motivar o riso;

Lenda: história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais; a lenda é sustentada por meio da oralidade, tornando-se conhecida, e só depois é escrita;

Editorial: são textos de publicação periódica em que o conteúdo expressa a opinião da empresa ou equipe de redação.

Principais recursos estilísticos


Como eu já havia dito, a estilística vem complementar a gramática.
A linguagem pode ser classificada em razão seu contexto social cultural.
Desta forma temos diferentes níveis de linguagem: linguagem formal, culta ou padrão e linguagem coloquial, oral ou informal.
Com relação aos elementos da comunicação, temos:
Emissor - emite a mensagem;
Receptor - recebe a mensagem;
Mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor;
Código - conjunto de signos usados na transmissão e recepção da mensagem;
Referente - contexto relacionado a emissor e receptor;
Canal - meio pelo qual circula a mensagem.
Agora falarei sobre as funções da linguagem seguindo o modelo proposto por Roman Jakobson:

Função emotiva (ou expressiva) - revela sua emoção, centralizada no emissor (está em 1ª pessoa do singular) interjeições e exclamações. Ex: biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.

Função referencial (ou denotativa) - centralizada no referente, quando o emissor procura oferecer informações da realidade (3ª pessoa do singular). Ex: notícias de jornais e artigos científicos.

Função apelativa (ou conativa) - centraliza-se no receptor; o emissor procura influenciar o comportamento do receptor, sendo portanto, comum o uso do tu e você, ou o nome da pessoa. Ex: discursos, sermões e propagandas,

Função fática - centralizada no canal, tem como objetivo de prolongar ou não o contato com o receptor. Ex: linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

Função poética - centralizada na mensagem; metafórica. Ex: linguagem figurada em obras literárias, letras de música, algumas propagandas, etc.

Função metalinguística - centralizada no código, usa linguagem para falar dela mesma. Ex: os dicionários.


domingo, 15 de janeiro de 2017

Projeto Memórias da Literatura Brasileira - criado por Ana Paula Lacalendola

Projeto Memórias da Literatura Brasileira 


Professora responsável: Ana Paula Lacalendola
Tema: as 10 fases literárias e suas principais características
Avaliação: será um exercício diário, sendo que serão avaliados os seguintes itens: participação e memorização das fases literárias.
Duração: durante todo o ano
Objetivo: O aprendizado é um processo constante e a  troca de informações, se faz importante neste caminho. Sabendo disso, e para tornar o ensino da Literatura menos conceitual e mais agradável, criei o projeto “Memórias da Literatura”; trata-se de algo lúdico e que faz os alunos participarem ativamente de um jogo da memória, o objetivo é fazê-los memorizar as fases literárias de acordo com as suas principais características, também visualizando as imagens dos determinados períodos.
Objetivos específicos:
Ø  Desenvolver a capacidade de memorização dos alunos através do conhecimento das dez fases literárias;
Ø  Incentivar os estudos contínuos da matéria de forma lúdica;
Ø  Compreensão e uso dos elementos literários, bem como; imagens e características;
Ø  Exercitar a capacidade de participação ativa em sala de aula, além de incentivar a boa interação entre professor e aluno.
Material: usei pedaços de papelão encapados, nos quais dez cartões tem-se as fases literárias e ou outros dez, as principais características de cada fase, somando ao todo 20 cartões.
Metodologia:
Trabalhar ao menos uma vez por semana, utilizando de 15 a 20 minutos da aula, solicitando que os alunos sentem em roda; as 20 cartas estarão viradas, cada aluno escolhido irá tirar uma carta e daí de acordo com o que tirar, memorizará e terá o direito de tirar outra, se souber sem precisar da próxima carta ganha um ponto, senão souber perde e passa a vez para o próximo que ele mesmo irá indicar para retirar a próxima carta. Este jogo terá durabilidade de até 20 minutos por aula, incentivando a interação dos alunos na prática da memorização das fases literárias e seus principais contextos e características, bem como a discussão dos pontos a serem abordados nas aulas posteriores de Literatura.

Finalidade: ajudar os estudos de Literatura a ser mais agradável de forma lúdica, incentivando os alunos a estudarem de forma constante e animada.
Por: Ana Paula L.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Linguística - Artigo sobre Estilística


Nos estudos das línguas, em especial da língua portuguesa, o próprio nome se auto explica; um exemplo é a estilística, automaticamente a palavra lembra a ideia de estilo - estilística, conceitualmente quer dizer o estudo dos processos de manipulação da linguagem, pelas quais as pessoas escrevem e falam podendo exprimir mensagens emotivas e intuitivas através das palavras.
Em suma, estilística diz respeito ao estilo, a forma como as palavras são escritas ou faladas.
Podemos fazer a seguinte analogia para clarear o conceito: sempre que falamos sobre uma pessoa que gosta de um determinado estilo de música, como por exemplo, heavy metal, denominamos que são metaleiros, isso porque o estilo (tipo) de música heavy metal (rock pesado) tem um tipo de expressão dos ouvintes que se vestem de maneira mais agressiva frente aos olhos da sociedade formatada em que vivemos, além de agrupar-se com outros indivíduos que tem afinidade musical ou seja, que são do mesmo estilo (tipo) de vida.
Talvez agora, tenha ficado mais claro o conceito. Mas é óbvio que existem outros exemplos, o importante mesmo é saber o que define estilo.
Sabemos que Estilística faz parte de uma área chamada Linguística, que por sua vez, estuda a variação do estudo das línguas.
Outra informação que não pode ser mencionada é que a estilística vem complementar a gramática.
Os estudiosos da área da estilística, procuram identificar a capacidade de sugerir e emocionar por meio de fórmulas e efeitos do estilo da palavra.
É importante enfatizar que para cada grupo e objetivo de situação a palavra pode ser regida de modo particular num contexto específico ou seja, todos os diferentes estilos de linguagem, dentro de uma análise de linguística estão associados à língua e a uma situação, o registro está relacionado ao momento ocorrido e ao participante de determinado nível de linguagem.
O termo "stilus" do latim significa objeto afiado com objetivo de escrever em tábuas, sua origem refere-se ao instrumento para escrever, daí o nome "estilete".
As primeiras abordagens sobre assunto ocorreram no início do século XX, sendo o mais famoso estudioso e conhecido Ferdinand de Saussure, que abordou a estilística como parte da Linguística com ênfase em recursos afetivo-expressivos.
Outro estudioso do ramo de nome Roman Jakobson diz que, quanto as funções da linguagem do texto, a estilística é chamada de funcional; quando se baseia nas relações entre os elementos  do texto, a estilística é estrutural.
O mais importante como tarefa da estilística é a de definir seu objeto, sua natureza, seus fins e seus métodos, começando pela própria noção de estilo.
Estilo é portanto, o aspecto do enunciado que resulta da escolha dos meios de expressão determinada pela natureza e intenções do indivíduo que fala ou escreve.
A linguagem pode ser classificada em razão do seu contexto social e cultural, sim pois você não escreveria da mesma forma a uma criança, como escreve a um adulto, não é mesmo?
Quanto aos diferentes níveis de linguagem temos: linguagem formal, culta ou padrão - utilizadas nas classes intelectuais da sociedade, mais na forma escrita do que falada, possui vocabulário rico e segue criteriosamente as regras gramaticais.
Também temos linguagem coloquial, oral ou informal, utilizada pelas pessoas que falam e escrevem com mais espontaneidade, neste caso mais usado no cotidiano, percebemos até mesmo construções próprias da linguagem oral.
Os elementos da comunicação são: emissor, receptor, mensagem, código, referente e canal.
Com relação ao sentido denotativo, diz respeito ao uso do termo na sua real expressão, ou seja, ele próprio.
Já o sentido conotativo, temos o uso do sentido figurado, ou seja, usamos palavras para transferir o sentido dela.
Ainda temos as funções da linguagem, mas este é um assunto mais extenso e detalhado, que continuarei a escrever numa outra oportunidade.

(Por Ana Paula L - 09/01/2017)




domingo, 8 de janeiro de 2017

Fragmentos de mais uma noite...


Já se passava das cinco da manhã.
Respirei fundo, virando a chave pesarosamente.
Quem sabe algo me alegrasse...
Então tirei os sapatos,
Caminhei descalça até a varanda gelando meus pés
Deixei a chuva tênue cair sobre meu rosto pálido
Joguei-me cansada na cadeira de vime vazia
E a preenchi com meu vazio
Tornando-a cheia de nada.
Esperei o dia nascer insone que estava, que estou.
Então algo me alegrou: o tomate vermelho no vaso.

(Por Ana Paula L,)

Artigo sobre a importância da coerência e coesão


A preocupação no ensino da língua portuguesa é fazer com que os alunos decorem uma interminável lista de conjunções coordenativas e subordinativas. 
No entanto, seria muito mais produtivo fazer com que eles entendam o sentido das conjunções, sua função argumentativa, as relações que estabelecem entre as ideias como forma de evitar os períodos incoerentes do ponto de vista sintático e semântico.
Um outro assunto, diz respeito à pontuação, sendo comuns as reclamações sobre não saber pontuar, usar vírgulas, etc.
Seria mais proveitoso aliar o ensino da pontuação para estabelecer sentido no texto.
Assim como podemos usar conectores e outros elementos de coesão para articular vocábulos ou orações, e indicar as relações existentes entre eles, os sinais de pontuação também contribuem para uma espécie de "costura" no texto.
Nas atividades de produção de texto percebe-se que os problemas mais graves advém nas falhas de estruturação da frase, da incoerência das ideias, da ausência da unidade e encadeamento lógico dos argumentos. Daí a necessidade de saber lidar com a coerência e coesão, mostrando como cada uma delas contribui para a elaboração de um bom texto.
O cuidado maior dos professores é em relação aos erros gramaticais. Mas isto não é o que qualifica de fato um texto.
O autor Othon M. Garcia (1973) diz: "...uma composição pode estar absolutamente correta do ponto de vista gramatical e revelar-se absolutamente inaproveitável." e continua, "...quando o estudante aprende a concatenar as ideias e estabelecer suas relações de dependência, expondo seu pensamento de modo claro, coerente e objetivo, a forma gramatical vem com um mínimo de erros que não chegam a invalidar a redação. E esse mínimo de erros se consegue evitar com um mínimo de regrinhas gramaticais."
Nos estudos sobre coerência e coesão há uma posição comum em relação aos dois mecanismos na produção e compreensão de textos.
Importante: coesão não garante coerência, embora concorra para que a mesma se estabeleça.
O professor quer que seus alunos produzam textos coerentes e coesos, para tal, em primeiro lugar deve mostrar a presença desses mecanismos em textos literários, não literários, jornalísticos, publicitários, de forma a familiarizar seu público com as novas aquisições de se estabelecer relações textuais.
Trata-se pois de um processo de sequencialização que asseguram uma ligação entre elementos linguísticos formadores do texto, os chamados recursos de coesão textual ou instrumentos de coesão.
Só então, os alunos passarão a desenvolver suas próprias produções.
Lembrando que, não basta dizer que o texto do aluno está incoerente, sendo preciso mostrar a ele, onde estão os problemas, e sobretudo, como podem ser resolvidos.
(por Ana Paula L.)

sábado, 7 de janeiro de 2017

Paralelo entre nossa mente e um formigueiro


Ao ler sobre como funciona um formigueiro e mediante o fluxo de ideias do meu cérebro, percebi que há uma similaridade grandiosa entre eles.
Desde quando acordamos até o momento em que dormimos, nossas ideias trabalham sem parar, não havendo um dia sequer que consigamos estagnar,  tendo por consequência, um trabalho contínuo em busca de algo que nunca chega...
Mas este "algo" que nunca chega está atrelado a paz interior. 
Paz que, num todo humanístico, pessoal, profissional, enfim, tudo que remete a esta mesma palavra " nos causa um vazio eterno.
Uma vida que é regida por fatos, para cada ser de um jeito diferente, mas que são tão pesados e que nos trazem indagações o tempo todo. 
Obviamente que o trabalho em esclarecer os porquês para tantos dissabores é uma constante e torna cada vez mais difícil o caminho em direção a tão clamada "paz de espírito".
Uma das perguntas que sempre faço ao meu eu e nunca tenho uma resposta é: por quê sempre fiz coisas boas para as pessoas e sempre tive como resposta coisas ruins para mim? 
 Mas será que foram atos reconhecidos como bons por tais pessoas? 
Houve reconhecimento por parte delas? 
Bom ainda que a ingratidão alheia seja cegada por egoísmos próprios, o universo, ora emanado por energias não terá visto também?
Talvez seja a mesma questão feita para maioria das pessoas. 
Penso sempre na questão bíblica: "Ame ao próximo como a ti mesmo".
Se não foi isso que fizemos em nossa vida toda? 
Mas creio que houve sim, uma certa confusão de nossa parte, pois as vezes que amávamos ao próximo, esquecia-mo-nos de nos amar.
Então como ficava a parte do "como amar a ti mesmo"? Percebem? 
Deixamos de lado esta parte bíblica, e fomos punidos drasticamente, todas as vezes pela nossa má interpretação de tal preceito. E a culpa fora única e exclusivamente nossa, haja vista que somos responsáveis pelos nossos atos.
Porém não deveria o próximo ter percebido tal ato? E o universo? E a bendita e tão falada "lei do retorno"?
Então, são nestes momentos que deixamos nossa fé vacilar, questionamos, choramos, desesperamo-nos, pois são muitas as facadas da vida, sem nenhum alento, sem sossego.
Durante determinada fase, pensamos que quando erramos por tomar caminhos, podemos retomá-lo em direção ao caminho certo, mas temos tempo para fazer tal caminhada.
Entretanto, quando chegamos numa fase já madura, e após tanto andar, correr, já não aguentamos mais tantos buracos, tropeços,,,não temos mais tanto tempo assim, fazemos o quê?
Continuamos tentando...então o paralelo entre a mente e o formigueiro; ou seja, um trabalho contínuo, pesado e que nunca para, uma vez que sempre teremos este buraco em nossas almas, ou o que estudiosos chamam de vazio interior.

(Por Ana Paula L, 07/01/2017)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Analogia de um rio - Poesia de Ana Paula L.

Sou como um rio poluído,
Sem cor, correnteza ou vida.
Sabe, nasci assim; puro, claro,
Mas logo veio o homem, 
Iludindo-me matreiro, egoísta.
Tão logo corri para ele, 
Me perdi, escoei e sequei.
Tentei desesperadamente
Buscar por um último respiro.
E lá nas profundezas 
Das minhas entranhas talvez, 
Um vestígio, uma fonte de prazer.
Mas quando pensei estar conseguindo, 
Veio a sua imagem utópica, cálida e fria
Escoei, chorei,sofri.
Hoje depois de tanta sujeira
Jogada e mantida por ti
Tenho águas escuras, sem vida,
Simplesmente, morri.

(Por Ana Paula L. 04-01-2017)

Escritos nas estrelas de um luto da alma no ano novo 2017


Por vezes tentei preencher vazios físicos deixados, mas sempre que tentei fazê-los, a dor é ainda maior do que a vontade de deixar tudo pra trás e continuar.
Não sobrou nada material, exceto uma garrafa de wiskie, uma caixa de música e um caminhãozinho de brinquedo cor de rosa.
Ainda uso corrente e , anel de uma pessoa que bem pouco conheci, mas tenho grande apreço no plano espiritual por ter colocado no mundo o grande amor de minha vida, e nunca os tirei, desde agosto de 2016.
A percepção de um luto eterno,  e que o tempo só deixa ainda maior, desespera-me perante a efemeridade temporal.
O preferir estar só a dividir uma vida de amor, cumplicidade, entristece-me ainda mais, pois as palavras junto aos meus sentimentos eram outras; "envelhecermos juntos...mas isso também foi ilusão.
Enquanto isso tudo parece ter voltado ao normal para todos, exceto para mim. Afinal, eu o que fui?  
O termo "inutilia truncat", ionicamente utilizado pelos árcades na Idade Média, aplicou-se a mim, endereçado por alguém  que amei, amo, no inteiro teor da palavra.
A confusão surreal do amor por parte deste ser, resultou para mim consequências terríveis atreladas à ingratidão, descrença e frieza. Sim, pois foi isso que me tornei.
Como pode alguém racional, pensar em sua confusão mental, que o amor tem um só segmento? Uma só face?
Na vida, assim como tudo existem tópicos e subtópicos, e todo resto é utópico.
Explico: o amor é dividido em alguns subtópicos, e podem perfeitamente ser administrados. Claro que se de fato, existir o amor verdadeiro, eis a questão.
Percebi que sim este amor verdadeiro existe, e não é utópico, e não é somente amor de mãe para filho ou de pai para filho. Pode sim haver amor verdadeiro entre homem e mulher, seria aquele que não esquece jamais, que cede, que encontra soluções para os conflitos, que essencialmente ve com os olhos do coração e principalmente aquele, que mesmo tendo sido deletado da vida de outrem, ainda consegue felicitar-se em ver seu grande amor bem, mesmo estando longe de você.
Passou-se datas importantes comemorativas, dias de frio, calor, noites, madrugadas, e nenhuma mensagem, ligação, sinal de fumaça, nada de nada...e todos impreterivelmente saudosos do cheiro, manias, chatices, mas onde poderia estar ele?
Ainda mais irônico é pensar que na mesma data do ano passado, eu estava ao lado do meu grande amor, mas ele não estava ao meu lado, mesmo assim, eu estava feliz e com esperanças que ele percebesse o erro que estava cometendo, mesmo me ferindo, mas hoje estou sem ele, ainda mais triste, mas tranquila porque ele está feliz ao lado de quem queria de fato estar, e sem aquela vontade de ligar ou mandar mensagem pela distância...triste de se falar, mas real. 
A pele dos olhos até enrugaram-se além do esperado, de tantas lágrimas derrubadas ao longo destes meses torturantes de solidão.
A maquiagem de falsos momentos de felicidade com amigos, embalados pela noite regada à álcool e cigarros, acabavam-se no retorno ao apartamento vazio, triste, enquanto os único companheiros felinos carentes esperavam-me para ganhar carinhos...e as águas do chuveiro misturando-se às lágrimas da dor, apenas assinava mais uma vez o óbito de um amor sentido só por mim.
Tudo ainda está vazio...armários, cadeira, minha alma e meu coração. 
Não quero e não vou preenchê-los, pois meu amor, enfatizo separando sim: homem e mulher foi único e será até o dia em que Deus lembrar-se que chegou minha hora.
Minha existência é fadada a sobreviver da melhor forma possível, por isso cuido do meu corpo, mente e alma, e para deixar um exemplo para meu filho, que este sim, amor incondicional, mas que tenho consciência de que está crescendo, e que, o estou criando para o mundo e não para mim, portanto sei que quando ele encontrar alguém, irá embora e formará sua nova família. 
Neste momento, mais uma vez, estou bem, pois sei que fiz minha parte, e peço apenas e faço por isso, que ele tenha amigos e saiba lhe dar com as dores da vida, tratar bem uma mulher, ser verdadeiro, honesto e leal.
Estes escritos são um desabafo para mim mesma, e se alguém o desejar ler, está no meu blog, como prova de que sim, existe amor verdadeiro, e que apesar de tanta maldade, falsidade e ilusões, ainda existe o sentimento verdadeiro e que dificilmente se tem a sorte de ser compartilhado, geralmente ele é único mesmo, no meu caso, infelizmente ficou para mim este karma.
Espero do fundo do coração que aqueles que leiam tenham para si esperança e que não desistam jamais dos seus sonhos, pois somente nós mesmos somos capazes de realizá-los, mais ninguém.
Não façam como eu fiz, colocarem as suas vidas nas mãos de outrem, pois se este outrem não corresponder, o tombo pode ser mortal, assim como foi comigo. E o pior disso tudo é que o amor continua,

Por Ana Paula L. (noite do ano novo 2017)