Já se passava das cinco da manhã.
Respirei fundo, virando a chave pesarosamente.
Quem sabe algo me alegrasse...
Então tirei os sapatos,
Caminhei descalça até a varanda gelando meus pés
Deixei a chuva tênue cair sobre meu rosto pálido
Joguei-me cansada na cadeira de vime vazia
E a preenchi com meu vazio
Tornando-a cheia de nada.
Esperei o dia nascer insone que estava, que estou.
Então algo me alegrou: o tomate vermelho no vaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário