E feliz natal à todos os conscientes do mundo, creio que fazem parte do meu quadro de amigos...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O real significado do Natal...
E feliz natal à todos os conscientes do mundo, creio que fazem parte do meu quadro de amigos...
Um apelo aos valores educacionais e éticos
A educação em nosso país está distorcida.
Começa desde os princípios transmitidos pelos pais ou tutores.
Creio ser um absurdo quando acha-se "bonitinho" o seu bebê de dois aninhos dançando e repetindo letras de música obscenas que julgam estar na moda como uma tal de: "Ai...ai...que delícia!"
Fico indignada...pois imaginem estes pequenos crescendo achando que uma letra "vulgar" como esta, é normal porquê os pais gostam, riem e acham bonitinho.
Afinal o que se espera da nossa infância ou melhor destes futuros adultos?
O que fazer para fugir de tanto distorção da educação e dos princípios básicos do que é certo ou belo? Por quê as crianças não podem simplesmente ser crianças e ouvirem músicas como "Dona Aranha" ou quaisquer que sejam deste gênero?
Consigo apenas chegar numa conclusão: temos que fazer a nossa parte da melhor forma possível e vigiar o que estão passando para nossas crianças, pois somos responsáveis pelo que elas farão com o futuro.
Respeito com os animais, natureza, próximo são preceitos fundamentais...
O que adianta impor aos filhos os próprios valores religiosos concernentes à religião, seja protestante ou católica, budista ou umbandista, e depois ir à festas de nal ou final de ano e queimar a bíblia ou o seu "Deus" no fogo do inferno que o próprio homem criou?
Pais acordem!!! Por favor cuidado com o que acham normal e engraçadinho! Prestem atenção nos valores que transmitem aos seus filhotinhos!!! Não exponham seus pequenos à um mundo que está envolto em decadência e vulgarização do amor onde as letras de música que deveriam ser românticas ou expressões literárias sejam apenas apologias ao sexo.
Não tenho nenhuma religião ou sou fanática em qualquer tipo de filosofia barata, apenas tenho que fazer este apelo agonizante e preocupado à todos os pais e tutores legais, pois sou responsável não só por uma vida mas por várias outras.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Uma dor profunda de cabeça de tanta tristeza...
John Keats (1795-1821) foi um poeta inglês. Considerado um dos maiores nomes do romantismo na Inglaterra.
Sua obra divide-se entre as freqüentes referências à morte e um intenso
sentimento de prazer com a vida. Influenciado pelos poetas gregos do
período helênico, como Homero, bem como pelos poetas elizabetanos e
ingleses do século XVI, persegue a perfeição estética.
Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo romântico, por imagens
vibrantes, de grande apelo sensual, e pela expressão de aspectos da
Filosofia clássica. Nasce em Londres. Fica órfão ainda criança e passa a
ser criado em Edmonton por um tutor, que o transforma em aprendiz de
cirurgião. Volta em 1814 para Londres, onde trabalha como assistente de
cirurgia em dois hospitais. A partir de 1817, decide abandonar a
Medicina e dedicar-se inteiramente à poesia. No mesmo ano publica seu
primeiro livro, Poems , marcado por concepções ultra-românticas, mas não
obtém sucesso.
Em 1818, lança Endymion e inicia a produção de seu maior poema,
Hyperion, que não chega a concluir devido aos primeiros sinais da
tuberculose. Não obtém reconhecimento em vida, sendo cultuado apenas
após sua morte, aos 26 anos.
domingo, 13 de novembro de 2011
Sofrimento e tortura
Estamos no século XXI e as touradas persistem em diferentes países, para vergonha de
todos seres humanos.
Estes espectáculos bárbaros são remanescentes da Idade Média.
No entanto, os mesmos continuam a existir devido aos poderosos lobbies que os apoiam. Estes lobbies mantêm este negócio sangrento por puro lucro, á custa da tortura, sofrimento e morte dos animais.
Estes espectáculos bárbaros são remanescentes da Idade Média.
No entanto, os mesmos continuam a existir devido aos poderosos lobbies que os apoiam. Estes lobbies mantêm este negócio sangrento por puro lucro, á custa da tortura, sofrimento e morte dos animais.
Tem o apoio de governos nacionais e locais, recebem apoio
financeiro de empresas que pretendem promover os seus produtos como
tendo um "sabor cultural" e recebem também a promoção dada pelas
chamadas revistas mundanas que gostam de mostrar aquilo a que eles
chamam pomposamente de gente bonita , que assiste á tortura dos animais.
Apesar do decréscimo de público nos últimos anos, esta minoria continua a
enriquecer torturando touros e cavalos. São bem conhecidas as várias
tentativas de expandir o seu sangrento e sujo negócio para outros
países.
Touradas de beneficência para angariar fundos para crianças de países do
terceiro mundo, para angariar fundos para doenças incuráveis, etc, são
outras tentativas de tentar dar a este espectáculo de tortura um ar de
respeitabilidade.
Se isto não fosse suficiente, também a Igreja Católica
não condena estes espectáculos, pelo contrário, é comum que as touradas
seja feitas em honra de santos e com a benesse dos membros do clérigo.
Não há justificação moral para recusar ter em consideração o sofrimento de um ser, seja ele animal humano ou animal não humano. Os animais são seres sensientes que experienciam alegria, felicidade, medo e dor do mesmo modo que os animais humanos. Ninguém tem o direito de os fazer sofrer para diversão. Se qualquer tortura infligida a um animal merece ser condenada, as touradas são a pior forma de tortura uma vez que são feitas em nome do entertenimento. Temos que acabar com toda a tortura praticada sobre os animais e terminar de uma vez por todas com estes espectáculos de brutalidade e violência. Quem tortura animais e lhes inflige sofrimento mais tarde ou mais cedo fará o mesmo com o seu semelhante.
"Não interessa se eles podem raciocinar; não interessa se eles podem falar; o que interessa é se podem SOFRER." Jeremy Bentham
Não há justificação moral para recusar ter em consideração o sofrimento de um ser, seja ele animal humano ou animal não humano. Os animais são seres sensientes que experienciam alegria, felicidade, medo e dor do mesmo modo que os animais humanos. Ninguém tem o direito de os fazer sofrer para diversão. Se qualquer tortura infligida a um animal merece ser condenada, as touradas são a pior forma de tortura uma vez que são feitas em nome do entertenimento. Temos que acabar com toda a tortura praticada sobre os animais e terminar de uma vez por todas com estes espectáculos de brutalidade e violência. Quem tortura animais e lhes inflige sofrimento mais tarde ou mais cedo fará o mesmo com o seu semelhante.
"Não interessa se eles podem raciocinar; não interessa se eles podem falar; o que interessa é se podem SOFRER." Jeremy Bentham
sábado, 12 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
ENEM mais uma vergonha educacional
Feriado dia de Finados
O dia 02 de novembro, mais conhecido como dia de finados foi criado em homenagem às pessoas falecidas.
A morte é o cessar definitivo da vida, seja ela
humana, vegetal ou animal, que pode acontecer por diferentes motivos,
como doenças, acidentes ou violência.
A escolha da data se deu em virtude do dia de todos
os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que
todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não
sendo canonizados.
A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos
varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do
catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João
XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração.
No México, ao invés de melancolia, os mortos são
homenageados com grandes festas. Isso faz com que o país receba visitas
de turistas de todo mundo.
Existem alguns símbolos que são muito utilizados no
dia dos mortos para homenageá-los.
Os crisântemos representam o sol e a
chuva, a vida e a morte e por serem flores mais resistentes são muito
usadas nos velórios.
As velas significam a luz do falecido, as coisas
boas que eles deixaram para seus parentes vivos.
Muitas vezes, no dia de finados, o tempo fica nublado
ou chuvoso.
As crenças populares dizem que isso acontece porque as
lágrimas das pessoas são derramadas dos céus.
Crendices populares dizem que não se deve levar terra
de cemitério para dentro das casas, pois pode levar azar. Outros
afirmam que comer a última bolacha de um pacote pode causar a morte da
pessoa que comê-la.
No dia de finados, as pessoas enfeitam os túmulos com
flores, acendem velas e muitas mandam rezar missas pelos parentes que
perderam. É um dia muito triste, pois através das homenagens feitas, as
pessoas voltam a sofrer a dor da perda, entristecendo-se e até chorando
por saudade.
Esses sentimentos devem ser respeitados, pois não é
fácil aprender a viver sentindo a falta de alguém que antes fazia parte
de sua vida, que estava presente em tudo, que oferecia amor, dedicação e
carinho. Com certeza, todas as pessoas sentem muito a ausência das
pessoas que amam.
Julgamentos
A lição de hoje fica para aqueles que gostam de julgar os outros.
Então faça o seguinte; pegue um travesseiro de penas de ganso e suba até o telhado de sua casa, com uma faca fure este travesseiro até as penas voarem alto...após ter feito isso, tente recolher todas as penas.
Quando julgamos alguém, agimos como se estivéssemos rasgando um travesseiro de penas...segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Apenas palavras soltas na madrugada...ao som de Chopin
Quero dizer, mas não posso,
Quero gritar, mas é tarde.
Quero chorar, mas o orgulho não deixa.
Então vem a madrugada longa e solitária,
Chega o dia, depois a noite, e de novo, ela vem...
Sombria, insône e fria.
Parece segurar-me a alma,
Imersa em saudades, tristezas e solidão.
Fecho os olhos numa tentativa insandecida de dormir,
Quem sabe em sonhos te encontrar.
Mas não consigo nem sonhar, apenas adormeço.
Só o que vejo é a escuridão do teu olhar perdido, vazio.
Frio como a dor de tua perda.
Então acordo e nada alivia sua falta,
Nem mesmo o dia, tudo lembra você.
Abro meus olhos e mais um suspiro
Por ainda estar viva, mas para que?
Não o tenho, para que continuar viver?
Não sei apenas gostaria isso de saber.
(Por Ana Paula)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Reflexão sobre pós-modernismo
O filósofo pós-moderno Baudrillard não associa dialética aos movimentos inapreensíveis da realidade e do automotismo, tende abdicar da crítica: observa que o proletariado como tal, não conseguiu negar-se; simplesmente desapareceu.
"Não haverá catástrofe real, porque vivemos sob o signo da catástrofe virtual."
REFLEXÃO DE ANNA:
sábado, 15 de outubro de 2011
Sentimento através da dança, música
domingo, 9 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Estudar
Estudar é o melhor caminho para aqueles que não nasceram em "berço de ouro".
Não é fácil e nem cômodo, mas creiam-me traz benefícios imensuráveis ao intelecto, e tudo ao seu redor passa a ter conotações diferentes.
Tenho estudado bastante nos últimos tempos e por isso senti vontade de transmitir estas palavras à todos que virem este blog, portanto a mensagem do dia é: "Me façam companhia e estudem!"sábado, 1 de outubro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Solidão de eu mesma
Enquanto acordado, com meus olhos fechados, penso na dor do amor,
Que se foi e na verdade nunca foi...
Mas que vem e volta arranca meu pranto,
E como num acalanto, desmorona meu eu,
Ser só e vazio que ser eu.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Desabafo
QUANDO O HOMEM DEIXAR DE OLHAR APENAS PARA SI PRÓPRIO, TUDO O QUE ESTÁ EM TORNO DELE TERÁ UMA DIMENSÃO MELHOR.
UMA FRASE DE DESABAFO NO LUGAR DE UMA PALAVRA DE BAIXO CALÃO, QUE QUASE DEIXEI SAIR QUANDO UM MOTOQUEIRO ENSANDECIDO NO TRÂNSITO CAÓTICO DE SÃO PAULO LEVOU MEU RETROVISOR DIANTEIRO INTEIRO E NEM AO MENOS OLHOU PARA TRÁS...OU SEJA, PENSOU APENAS EM SI PRÓPRIO.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Mudanças ecológicas
Um pedaço banco de geleira avança pelos chamados "vale secos" da
Antártida, assim chamados por causa de sua pouca cobertura de gelo. O quinto
maior continente do planeta contém mais de dois terços da água doce do mundo,
que está obviamente congelada, mas algumas regiões recebem menos de cinco
centímetros de chuva por ano.
Vejam só o que o homem tem o poder de fazer...mas se acha tão esperto e é tão burro quando toma ações sem pensar.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Baleia salva em Florianópolis
Acabou na tarde desta quinta-feira o drama da baleia franca
juvenil que estava encalhada na Praia do Pântano do Sul, em
Florianópolis, desde a madrugada de quarta-feira. O animal se prendeu a
um banco de areia e precisou ser rebocado por uma embarcação da Marinha
para voltar a nadar em liberdade.
O mamífero foi avistado por um pescador às 6h de quarta. Às 10h, chegaram os primeiros ambientalistas para o resgate. Mas no decorrer do dia todas as tentativas de remoção do animal de seis metros de comprimento falharam. Nesta quinta, a equipe de resgate usou a mesma técnica: amarrou cordas no corpo do animal e o puxou com uma embarcação; a diferença é que, na nova tentativa, o grupo usou uma embarcação mais potente e a maré estava cheia. Centenas de pessoas acompanharam o resgate, e muita gente ficou emocionada ao ver a baleia nadando outra vez. A espécie vem ao Litoral de SC nesta época do ano para ter filhotes. Que notícia linda para o dia de hoje, incrível como algumas pessoas se agrupam ainda em prol do bem... |
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Cinza cor de São Paulo, cor da saudade...
Enquanto dirijo meu carro no trânsito caótico de São Paulo, observo o cinza se dissipando em meio às nuvens, e repentinamente a saudade de ti toma forma.
Então tudo ao redor parece chamá-lo: a música que toca, o motorista parado ao lado, o perfume que exala no ar, as cinzas do seu cigarro.
E a dor aumenta e num ato desesperado choro, e procuro sua imagem em todas as partes, nas ruas em meio as pessoas, dentro do ônibus...no espaço, no vácuo, mais nada me traz você...
E os dias passam e o tempo me tortura com sua ausência como se a morte tivesse tirado de mim um ente querido, sim é assim que me sinto.
Eu que nem em deus creio, peço à ele que me traga você.
És minha sombra, imaginas que sombra não se pode tirar nunca.
Quem dera eu fosse um morto-vivo...
Teria ausente o teu reflexo em minha'lma.
Mas não o sou e sofro por tê-lo constantemente comigo.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Ação social - ação esta é a palavra: fazer acontecer!
Em funcionamento desde 2006 na baixada do Glicério, Liberdade, a Cooper Glicério, uma cooperativa composta por profissionais de coleta seletiva de materiais recicláveis.
A cooperativa procura ampliar a coleta seletiva dos catadores (papéis, vidros, plásticos, metais, óleo e papelão), por meio de parcerias com empresas e com a própria comunidade, sensibilizando os cidadãos sobre a importância e a necessidade da separação e reciclagem do lixo produzido na cidade de São Paulo, em especial na região central, área de atuação do projeto.
OPINIÃO: Deveríamos organizar mais trabalhos como estes em baixo de pontes e viadutos de São Paulo, desta forma ajudaríamos a natureza e a sociedade a sentir-se mais útil e valorizada.
domingo, 4 de setembro de 2011
Festival de idéias
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20 setembro 2011 a 21 setembro 2011
O Centro Ruth Cardoso em parceria com o Catarse, V2V e Mandalah,
promoverá nos dias 20 e 21 de setembro o Festival de Ideias; inovações
para o desenvolvimento social para promover debate e intercâmbio de
temas e tendências, além de fomentar as cadeias de trabalho colaborativo
para o desenvolvimento de projetos de inovação social. As ideias
escolhidas serão apresentadas no evento presencial.
sábado, 3 de setembro de 2011
CAFÉ LITERÁRIO
Vampiros, bruxas e redes sociais entram em discussão na XV Bienal do Livro Rio
Em encontro concorrido, escritoras debatem a popularidade de séries sobre figuras mitológicas. Relação entre literatura e internet ganha espaço na festa literária da cidade.
Os personagens são seculares, mas o assunto não poderia ser mais atual. Sempre de olho nas tendências mais em voga no mundo literário, a XV Bienal do Livro Rio abriu espaço, nesta sexta-feira à noite (2), para as figuras mitológicas no Café Literário. O espaço reuniu a historiadora americana Deborah Harkness, autora de A Descoberta das Bruxas – primeiro livro de uma trilogia sobre uma bruxa que vive nos dias atuais –, e a escritora Mary del Priore, de Histórias Íntimas, para discutir o tema “Magia e verdade do imaginário: por que nos atraem vampiros e bruxas?”, em um encontro concorrido, com todas as mesas ocupadas.

Para ambas as escritoras, o tema de bruxas e vampiros atrai tanto as pessoas devido ao lado lúdico da história. Serve como forma de escape para a sociedade, além de ser uma diversão para todas as idades, com livros e filmes. Harkness lembrou ainda a importância da série Harry Potter, que, para ela, criou nas crianças o prazer da leitura que atualmente não se vê nem em muitos adultos. “Hoje, é possível ver crianças com verdadeiros calhamaços na mão e lendo com muito prazer. Já tive alunos que reclamavam de ter de ler 50 páginas”, disse a americana.

“Classifico minha vida entre antes e depois do Facebook. Não sou uma pessoa de ir a bares e à praia e a rede social me ajudou a fazer contatos. Trata-se de uma oportuna ferramenta de trabalho em que posso expor minhas ideias de forma envolvente”, disse Claudia Nina, que também explicou como a internet facilitou a produção de seus livros: “Consegui um ilustrador para uma das minhas obras, A banca dos feiosos, a partir de álbuns do Facebook”.
Já Simone Campos, autora de apenas 28 anos que lançou seu primeiro romance aos 17, disse que os autores por vezes são muito inacessíveis. “Quero ser compreendida e por isso comecei a escrever de maneira mais simples. As redes sociais podem ajudar as pessoas a lerem mais”, afirmou. Nina também elogiou a instantaneidade da comunicação pela internet: "Quando eu escrevia em jornal, algumas pessoas liam aquilo e depois o texto morria. No Facebook, você observa a reação das pessoas".
Neste sábado, a partir do meio-dia, um dos espaços mais concorridos do evento, o Conexão Jovem, que é uma das novidades da Bienal para este ano, cuja ideia é colocar os autores em contato o público teen, terá como primeira atração internacional Alyson Noël (Íntriseca), autora de Para sempre, Lua azul, Terra de sombras, Chama negra, Estrela da noite, Infinito ? os seis volumes da série Os imortais ? eRadiante, primeiro livro da série Riley Bloom. Publicados em 37 idiomas e 50 países, seus livros ultrapassaram os seis milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos e 300 mil no Brasil. A sessão acontecerá no auditório Dinah Silveira de Queiróz, no Pavilhão 3 (azul), com capacidade para 400 pessoas.
A partir das 14 horas, o Café Literário traz o tema “Histórias de mulheres, fontes de narrativas”, tendo a participação da autora internacional Audrey Niffenegger (Objetiva), autora do best-seller A mulher do viajante do tempo, e Letícia Wierchkovski (Record), autora de A Casa das Sete Mulheres. Às 16h30, no espaço Livro em Cena, no pavilhão verde, Guimarães Rosa ganha vida na voz do ator Antônio Grassi, que interpretará trechos de A Terceira Margem do Rio, O espelho e Sorôco, sua mãe e sua filha. Já às 17 horas, o Mulher e Ponto recebe O homem que entende as mulheres, o autor de O que toda mulher inteligente deve saber, Steven Carter (Sextante).
Também às 17h, o Café Literário discute o Escrever em situação pós-colonial, com o escritor indiano Amitav Ghosh (Objetiva), e Abraham Verghese (Companhia das Letras). Em seguida, às 18h30, o espaço recebe mais uma mesa com o selo Brasil, discutindo Ficção e instinto de nacionalidade com a autora Ana Maria Machado (Objetiva) e Edney Silvestre (Record). A historiadora e escritora Rosa Maria de Araujo será a mediadora. No espaço Livro em Cena, a cantora Elba Ramalho interpreta trechos da obra de João Cabral de Melo Neto:Morte e Vida Severina. Às 19h30, no Mulher e Ponto, Míriam Leitão (Record) fala do seu best-seller sobre a inflação, Saga Brasileira - A longa luta de um povo por sua moeda, em entrevista à jornalista Flávia Oliveira. Fechando a programação deste sábado, o Café Literário apresenta às 20 horas os escritores Ferreira Gullar (Record), Antonio Cicero (Companhia das Letras), e Viviane Mosé (Record), para participar do Sarau Poético.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Roupas feitas de garrafas pet...estaremos tomando consciência?
Quem diria que a
bebida que você tomou na semana passada poderia um dia virar uma roupa... Mas a necessidade fez acontecer e agora a garrafa pet pode ser uma camiseta! Com apenas duas garrafas PET se faz uma camiseta que resiste tanto quanto uma de algodão.
O processo ocorre da seguinte forma:
2) - Depois é feita a fusão numa temperatura de 300 graus, a
filtragem e a retirada de impurezas. Na fábrica onde é feita a fibra,
repete-se o processo de fusão a 300 graus e o material é passado por
equipamentos que o separam em filamentos. O resultado é uma fibra cerca
de 20% mais fina que o algodão.
3) - A
terceira e última fase é a da estiragem, quando a fibra é transformada
em fio. As fibras feitas a partir da garrafa PET reciclada podem ser
usadas sozinhas ou associadas a outro tecido, como a seda ou o algodão.
E ainda por cima esse novo processo pode ajudar cerca de 200mil famílias carentes.
Diversas marcas estão investindo nessa nova alternativa e assinando embaixo quanto à qualidade.
Diversas marcas estão investindo nessa nova alternativa e assinando embaixo quanto à qualidade.
Em Porto Alegre, a marca Budha Khe Rhi o projeto Echo Buda
que possui uma linha de camisetas feitas com tecido de bambu e garrafa
pet, sendo o toque do tecido bem mais leve e macio do que o algodão e cores bem diferentes, em tons de algodão feito em lavagem stone, ou
seja, com aparência desgastada, com se fossem aquelas folhas de papel recicláveis que já utilizamos hoje em alguns escritórios e/ou residencias.

Mario Queiroz que é um estilista famoso no meio da moda em São Paulo já
trabalhou com este tipo de tecido e lembra que “quando se busca um novo
desenvolvimento têxtil, seja ele qual for, a questão do conforto e de um
bom toque é uma das exigências”e ressalta que mesmo se o produto apresente qualquer desvantagem, não seria tão grande diante da possibilidade de reciclar e fazer moda ao mesmo tempo.
Desta forma ocorre uma diminuição do uso de algodão e consequentemente de árvores
derrubadas, e o que era lixo transforma-se em roupa.
Diversas marcas já aderiram ao
Programa Carência Zero, onde moradores de diversas comunidades carentes
transformam garrafas em tecido.
Para a confecção de uma camiseta são
utilizadas duas embalagens PET, há uma estimativa de absorção de 800 mil
garrafas. Calcula-se que cerca de 200 mil famílias estejam vivendo da
captação de recicláveis. O Brasil já recicla 35% de todo material
produzido a partir da resina do PET. Desta forma, a possibilidade de
geração de empregos com a reciclagem torna-se muito maior a partir deste
projeto.
sábado, 27 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Este vazio que está dentro de nós...
Quando percebemos que algo está faltando dentro de nós e não sabemos exatamente o que é este algo, arrastamos como se fosse um pano de fundo este sentimento nos acompanha em nossas conquistas, projetos e relacionamentos. Ficando coberto, entretanto se há um pouco de silêncio interior ele pode se manifestar claramente, mas é certo que todos nós sofremos deste vazio interior, uns com mais intensidade, outros com menos.
Esta indefinível sensação de necessidade e carência foi descrita por vários campos de estudo; filosofia, literatura, psicologia.
Na mitologia grega a mãe de Eros, o desejo é a Penúria, a falta. Os gregos colocavam a carência como origem de tudo o que desejamos na vida e para eles este gosto de escassez, insuficiência, insatisfação é a grande faísca que dá partida às nossas ações, sonhos e planos, e de certa forma isso nos alivia, pois assim conseguimos nomenclaturar este sentimento e a vida pode se reorganizar de uma maneira diferente.
Podemos reconhecer o que nos incomoda e, mais que isso, observar como essa falta primordial é capaz de conduzir, nem sempre de uma maneira sábia, a maioria dos nossos movimentos existenciais, e com base nesta nova consciência é possível regularmos de forma mais equilibrada nossos desejos.
E se já sabemos o que origina este vazio, podemos administrar melhor quando admitimos que esta falta jamais seré preenchida com ilusões de natureza material ou emocional, e assim abrandamos à fome na qual nos atiramos ás coisas e ás pessoas.
Não se trata de suprimir o desejo, mas de transformá-lo; de desejar um pouco menos aquilo que nos falta, e um pouco mais aquilo que temos; de desejar um pouco menos o que não depende de nós e um pouco mais aquilo que de fato depende.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
" Quero que você me enterre "
Quero que você me enterre - frase que à princípio parece mórbida, mas se á vermos com profundidade no seu real significado perceberemos que é uma linda declaração de amor.
Seu sentido está na lógica de que não queremos que aquele que amamos morra antes que nós, ao contrário vislumbramos que o amado(a) nos enterre, ou seja, prefirimos morrer para não vê-lo(a) morto (a).
Esta frase foi citada hoje em sala de aula do curso de Letras que faço e muito me chamou atenção, pois faz parte do que penso e sinto.
É um fator pragmático dos quais dependem a coerência, ora estudado dentro do assunto de concepções da língua, seu conceito é de que aquilo que não é dito tem à ver com o contextoApenas resenhas de um momento
O que explica a permanência de um sentimento que não desgruda de sua alma.
As tentativas são vãs de esquecimento e perduram há anos.
Existe alguma explicação lógica, científica para tal; algum neurônio ou espasmo cerebral por exemplos?
As tentativas são vãs de esquecimento e perduram há anos.
Existe alguma explicação lógica, científica para tal; algum neurônio ou espasmo cerebral por exemplos?
domingo, 14 de agosto de 2011
Sociedade x banalidade
Até que ponto faz sentido ser um homem social?
Terei eu que estuprar meus gostos pessoais, minha moral e valores ímplicitos para ser um humano sociável?
A resposta é sim. Para que você se torne uma pessoa sociável é necessário que aceite os valores impostos pela sociedade e muitas vezes se vê obrigado à abdicar de valores pessoais, caso contrário não consegue um bom emprego, não consegue ter companhia, enfim, fica só em meio à milhares de pessoas, entende?
Por assim dizer sofro com este paradigma e sou denominada como " anti-social ", apenas por defender os meus valores e minha forma de viver, ainda assim, prefiro continuar sendo como sou e jamais banalizarei meu eu para fazer parte desta sociedade cruel e desumana.
Terei eu que estuprar meus gostos pessoais, minha moral e valores ímplicitos para ser um humano sociável?
A resposta é sim. Para que você se torne uma pessoa sociável é necessário que aceite os valores impostos pela sociedade e muitas vezes se vê obrigado à abdicar de valores pessoais, caso contrário não consegue um bom emprego, não consegue ter companhia, enfim, fica só em meio à milhares de pessoas, entende?
Por assim dizer sofro com este paradigma e sou denominada como " anti-social ", apenas por defender os meus valores e minha forma de viver, ainda assim, prefiro continuar sendo como sou e jamais banalizarei meu eu para fazer parte desta sociedade cruel e desumana.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Sindicato dos Químicos de SP protestam contra o fim das sacolas plásticas
No dia 9 de maio, o Sindicato organizou um protesto contra a proposta de abolir a distribuição de sacolinhas pláticas nos supermercados em São Paulo. A manifestação aconteceu no Expo Center Norte e reuniu mais de 300 trabalhadores. Os trabalhadores alertam que a medida poderia pôr fim a mais de 4 mil postos de trabalho, apenas na base do Químicos de São Paulo. Estudo recente comprova que as sacolinhas não são as vilãs do meio ambiente.
domingo, 7 de agosto de 2011
Palestra imperdível para área Educação!
Pierre Lévy participa do segundo encontro do Ciclo USP 2.0
agosto 5, 2011
por kddu
Universidade discute o futuro da educação no contexto das mídias digitais

Referência internacional nos estudos da cibercultura, do virtual e da inteligência coletiva, o autor e professor Pierre Lévy vai abordar o tema ‘A Aprendizagem no contexto das Redes Digitais’ no segundo encontro do ciclo USP 2.0 que acontece no dia 18 de agosto, às 14 horas, no auditório Camargo Guarnieri, na Cidade Universitária.
Após a conferência, Pierre Lévy participa de mesa redonda com Helio Chaves Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação a Distância, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC e com o professor da Universidade de São Paulo, Gil da Costa Marques, Coordenador de Tecnologia da Informação (CTI-USP), coordenador de cursos de graduação semipresencial e pós-graduação a distância da USP e professor do Instituto de Física.
Pierre Lévy é filósofo da informação, professor da cátedra de Inteligência Coletiva da Universidade de Ottawa e estuda as interações entre a Internet e a sociedade. Autor de extensa bibliografia, Lévy tem formação em História das Ciências, Sociologia e Filosofia, com experiência técnica na concepção de sistemas de informação inteligentes e é reconhecido internacionalmente pelo conceito de inteligência coletiva na era digital. Lévy foi professor na Universidade de Paris VIII de 1993 a 1998 e em 2004 foi eleito membro da Royal Society of Canada.
O Ciclo:
Idealizado pela CTI – USP e pelo Centro de Pesquisa Atopos, da Escola de Comunicações e Artes, o Ciclo USP 2.0 pretende fomentar, no âmbito da Universidade de São Paulo, o debate e a reflexão acerca do significado e das dimensões qualitativas da adoção das tecnologias digitais de comunicação e informação na universidade, com a introdução da aprendizagem em ambientes virtuais, em cursos e disciplinas a distância e semipresenciais, a digitalização das bibliotecas, os atendimentos remotos, promovidos pela telemedicina, dentre outros.
Amigos quem tiver oportunidade de ir, vá! Eu mesma o tentarei!
Moral e ética.
Como diferenciar ética de moral e vice versa.
São duas palavras parecidas , mas não iguais, entretanto caminham lado a lado.
Ética é a forma como se dá com determinadas situações, sem implicar moralmente nas atitudes do outro e principalmente saber quando parar e/ou continuar.
Moral é ter consciência de que " tal situação " ou atitude estão implicando na forma de agir do próximo ou sua mesma.
Até mesmo os siginificados são parecidos a diferença é que ética traduz em forma de agir diretamente, se certo ou errado, enquanto moral está ímplicita, mora dentro de cada indivíduo, independentemente dele agir.
Portanto temos ética e moral em nós que infelizmente, poucas pessoas tem ética porque sua moral está deturpada. E falo mais ainda quando há muito por conta do aceleramento da vida moderna e consumista que vivemos, o homem com sua ganância e ânsia de ter e ter, alcançar e alcançar, deixou de lado valores humanos, a própria moral e com isso " pisou ' no outro, deixando totalmente de lado a sua ética, afinal, final, fim.
(Pour Anna)
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Notícias atuais
Debate na Globo News: crianças sofrem pressão por bons resultados nas escolas e excesso de cursos - passando agora!
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
E o vento uiva lamentando o passado!
Este vídeo irá ajudar à reflexão de outra noite mau dormida, preocupada, acordada!
Afinal, sobreviva à morte em vida...que tal a proposta para uma obra de arte, seja ela de qual natureza for...afinal, final, fim.
(Pour Anna)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Dica de vídeo para filosofar - Embers traduzindo Cinzas
Deliciem-se e deixem aflorar suas tristeza para fora decifradas em lágrimas, sentir-se-ão mais leves.
Homem e natureza - carros e solução - non ducor, duco
A cidade de SP tem em seu brasão a seguinte frase: non ducor, duco e quer dizer, não sou comandado, eu comando - esta frase deveria representar um orgulho para nós paulistanos, na data de 1917, vendo como a cidade que mais cresce no mundo, no entanto, hoje tornou-se efêmero a motivação e seguindo o que um prefeito de nome Figueiredo Ferraz disse há mais de 30(trinta) anos que " São Paulo precisa parar... " e que por isso fora demitido em 1973.
Na concepção tradicional o verbo latino " duco " de onde vem as palavras duque, doge e no caso do fascismo duce, ou seja, uma concepção de poder e do desenvolvimento econômico que atualmente estão colocando nosso mundo em ruínas.
Existe uma filosofia referente este otimismo de crescimento ininterrupto e outra filosofia mesmo que opõe este tipo de ilusão de crescimento e poder indiscriminados
Uma cidade de súditos é fraca, uma cidade de cidadão é mais forte.
O condutor é quem guia o carro, o poderoso guia homens, o cidadão usual conduz veículos e o carro é o emblema do nosso desenvolvimento econômico.
Juscelino Kubitscheck trouxe o desenvolvimento para cidade, no entanto com a produção de veículos que muliplicaram os empregos, esgotaram a natureza sem dó.
Precisamos urgente de um novo pacto com a natureza...lógico que a natureza não tem voz jurídica e portanto não há como assinar acordos, mas cabe a nós estabelecermos uma nova relação com ela.
Não pode haver mais expansões ilimitadas, as enchentes de Santa Catarina, congestionamentos monstruosos em São Paulo, devem deixar às clara que maior parte das viagens urbanas não podem mais ser feitas de carro.
Houve uma inversão referente o carro e o homem, que de senhor passou a escravo.
Sem querer retomou uma demonstração do filósofo Hegel, conhecida como dialética do senhor e do escravo, e quer dizer que o senhor manda no escravo, mas este senhor precisa muito mais dos trabalhos do escravo do que o escravo precisa dele, e aí está a chave secreta do mando tradicional, de quem manda parece mandar, mas no fundo depende de quem lhe parece obedecer, e por que não mudar este conceito de mandar e de guiar, afinal?
Precisamos de uma vez por todas de uma nova relação com a natureza, bem como o ar que respiramos e coloquemos fim à filosofia de Descartes e Francis Bacon que era de tornarmo-nos donos, senhores da natureza.
Pour Anna: Devemos nos colocar em " pé de igualdade " com a natureza, não querermos mandar nela.
Isso porque dependemos dela muito mais do que ela de nós, e o que temos feito há muito tempo é esquecermos deste fator e exterminamos aos pouco o próprio ar que respiramos.
Não sou demagoga à ponto de dizer que não devemos mais andar de carros por aí, aliás os veículos hoje senhores dos homens é quem mandam, inclusive em mim...rs
Mas de qualquer forma o problema já ultrapassou a questão automobilística e tornou-se uma questão estrutural econômica, política e principalmente consensual, ou melhor precisamos que os empregadores ou empresas, melhor dizendo usem o bom senso e párem de pensar só em dinheiro; se os ditos empresários montassem as empresas em locais que houvessem pessoas que residissem próximas do trabalho, por exemplo, consequentemente nao tirariam os seus autos das garagens fazendo os percurssos curtos à pé ou de bicicleta, o que fariam bem para si própria pois estariam se exercitando e para a natureza também, que não estaria engolindo fumaça solta pelos escapamentos dos veículos automotores.
Já que o homem não consegue fazer nada sem obter retorno de alguma forma seguem as vantagens para todos:
Personagem homem(empresa/empresário) - estaria empregando funcionários mais satisfeitos que não teriam que depender de conduções " mega " lotadas e tampouco se estressariam no trânsito atras do volante de seus veículos, desta forma consequentemente produziriam mais e dariam portanto mais lucro aos seus " chefes ". Mais produção, mais dinheiro e de bem com a natureza verde e natureza homem.
Personagem homem(funcionário/empregado) - indo ao trabalho caminhando ao ar livre ou bicicleta, sem trânsitos caóticos ou poluição dos veículos, além de fazerem bem à saúde física evitando doenças como obesidade e osteosporose, trabalhariam com mais energia e boa vontade, gastariam menos dinheiro com condução ou combustível, melhorando inclusive o relacionamento patrão x empregado, homem x homem e homem x natureza, e podendo com isso guardar mais dinheiro para conseguir também um dia ser o empresário.
Personagem carro - lindos e austeros senhores, enfim, ainda utilizados como "mau necessário, no entanto em situações de idas ao mercado ou hospitais
Personagem natureza - totalmente em comunhão com o homem por não destrui-la dando-nos frutos de sua existência grandiosa e única.
Neste inter-relacionamento de natureza versus natureza (homem x natureza x natureza-homem), basta apenas bom senso e vontade de inovar, temos por obrigação respeitarmos o planeta que vivemos, pois só assim seremos respeitados (catástrofes ocorridas).
Se tivermos esta consciência, certamente deixaremos de lado a idéia de Descarte e Bacon, não seremos mais os " donos, chefes da natureza e nem tampouco, ela o será. Pelo contrário o bom relacionamento homem x natureza se fará em trabalhos de troca - preservamos a vida, desta forma não a perdemos para morte, comprendre-vous? D'accord?
Bissoux vert á tout le monde!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O que é ser feliz afinal?
Existir é estar em constante auto-biografia.
Tudo o que fazemos é motivado pelo futuro, ou seja, por tudo aquilo que não é mas que pode ser.
O amor que experimentamos não está esgotado, mas grávido de possibilidades, e também o que sabemos, o que queremos, o que podemos.
Vivemos em função daquilo que pode ser e nunca do que já foi ou do que já é.
A felicidade está determinada por esta condição de ser dos homens, e isto não quer dizer que sejamos insatisfeitos, mas criaturas em projeção.
Sermos felizes ou simplesmente ser, é possibilidade sempre lançada sobre o futuro.
Reflexão pour Ana Paula:
Esta entrevista foi feita pela revista Filosofia para Dulce Critelli, professora de Filosofia que em meados do ano 2000, implementou uma terapia a qual denominou como " Terapia Existencial " e chegou nesta atividade por conta das diversificadas perguntas de cunho existencial que os seus alunos faziam em sala de aula, de forma a perceber a " gama " de problemas e fatores existenciais que implicavam na maioria começou a se aprofundar nos por quês e abrandar com algumas respostas auto-conhecedoras e embasadas logicamente na Filosofia para explicar e ajudar estes seres imersos em dúvidas de si próprios e do próximo.
Foi sábia neste desenrolar.
Apenas refletindo sobre parte desta entrevista a qual achei muito interessante quando ela fala claramente sobre o fator de " ser feliz "... e trata-se de algo o qual o homem sempre estará em busca, e apenas o verbo " ser " já especifica um evento futuro, o que faz deveramente do humano um ser que nunca está feliz e sempre busca a felicidade.
Em cima deste " sempre busca a felicidade " como um evento futuro cabe a frase: "...a eterna busca pela felicidade "; e não querendo ter uma visão pessimista deste fato " ser feliz ", mas real, cabe dizer que o que sempre pensei fica mais do que esclarecido que a nossa existência é triste e somos " fantoches" da vida e da morte, movidos energicamente pela eterna e por que não dizer: " labirintal " (que deriva de labirinto), sermos felizes.
Falo mais sobre esta reflexão de estado da consciência humana mais tarde...
Por hora é só o que tenho à dizer, pois estou em auto-reflexão-existencial.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Sexta-feira à noite e bate a dor...lá vem poema, poesia e reflexão
" Tempo "
Tempo...és o meu maior inimigo...
Leva embora meus amores,
Traz consigo rugas e dores,
Que vão corroendo-me umbigo.
Tempo...és o meu amigo...
Hoje inverno, amanhã primavera e então verão.
Eis que chega o sol e o triste e amado frio se vai.
Sinto o cheiro de novas perspectivas,
Que vêm às custas do novo horário...e vai.
Tempo...és ora ininigo, ora amigo...
Mas certamente, faz-se incontundente,
Perfeito que és, leva embora as mágoas e traz alegrias.
Entretanto traz as lembranças e traz as saudades,
E choro pedinte pelas estrelas " três marias ".
Saudades de um tempo,
Oh saudoso tempo...que não voltas mais,
Tampouco olha pra trás.
Enfim, de fato, uma coisa és certeza;
Certeza da qual estarás sempre,
Presente, passado e futuro.
Afinal, tempo, qual és o seu verdadeiro nome?
(Pour Ana Paula L.)
Teoria Construtivista
Até pouco tempo atrás, e mesmo ainda
hoje, em muitos lugares do mundo, as teorias de aprendizagem dividem-se
em duas correntes: uma empirista e uma apriorista.
Para os aprioristas (linkar com o site do ano passado sobre o assunto),
a origem do conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, sua bagagem
cultural está geneticamente armazenada dentro dele, a função do
professor é apenas estimular que estes conhecimento aflorem.
Já para os que seguem as teorias empiristas, cujo
princípio é tão longínquo quanto os ensinamentos de Aristóteles, as
bases do conhecimento estão nos objetos, em sua observação. Para estes, o
aluno é tabula rasa e o conhecimento é algo fluido, que pode
ser repassado de um para outro pelo contato entre eles, seja de forma
oral, escrita, gestual, etc. É nesta teoria que baseiam-se a maioria das
correntes pedagógicas que conhecemos, entre elas o behaviorismo .
Rompendo com estes dois paradigmas, ou melhor dizendo, fundindo-os em um único, temos as teorias de Piaget
. Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar
cientificamente como o conhecimento era formado na mente de um
pesquisador, tomando aqui a palavra pesquisador o seu sentido mais
amplo, uma vez que seus estudos iniciaram-se com a apreciação de bebes.
Piaget observou como um recém-nascido passava do estado de não
reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo
até a idade de adolescentes, onde já temos o início de operações de
raciocínio mais complexas.
Do fruto de suas observações, posteriormente
sistematizadas com uma metodologia de análise, denominada o Método
Clínico, Piaget estabeleceu as bases de sua teoria, a qual chamou de
Epistemologia Genética. Esta fundamentação está muito bem descrita em um
de seus livros mais famosos, O Nascimento da Inteligência na Criança
(1982), no qual ele escreve que "as relações entre o sujeito e o seu
meio consistem numa interação radical, de modo tal que a consciência não
começa pelo conhecimento dos objetos nem pelo da atividade do sujeito,
mas por um estado diferenciado; e é desse estado que derivam dois
movimentos complementares, um de incorporação das coisas ao sujeito, o
outro de acomodação às próprias coisas" .
Neste pequeno parágrafo Piaget define três conceitos fundamentais para sua teoria:
- interação
- assimilação
- acomodação
A Epistemologia Genética, conforme mencionado
anteriormente, é uma fusão das teorias existentes, pois Piaget não
acredita que todo o conhecimento seja, a priori, inerente ao próprio
sujeito (apriorismo), nem que o conhecimento provenha totalmente das
observações do meio que o cerca (empirismo); de acordo com suas teorias,
o conhecimento, em qualquer nível, é gerado através de uma interação
radical do sujeito com seu meio, a partir de estruturas previamente
existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende
tanto de certas estruturas cognitivas inerentes ao próprio sujeito - S
como de sua relação com o objeto - O, não priorizando ou prescindindo de
nenhuma delas.
A relação entre estas duas partes S - O se dá através de
um processo de dupla face, por ele denominado de adaptação, o qual é
subdividido em dois momentos: a assimilação e a acomodação. Por
assimilação entende-se as ações que o indivíduo irá tomar para poder
internalizar o objeto, interpretando-o de forma a poder encaixá-lo nas
suas estruturas cognitivas. A acomodação é o momento em que o sujeito
altera suas estruturas cognitivas para melhor compreender o objeto que o
perturba. Destas sucessivas e permanentes relações entre assimilação e
acomodação ( não necessariamente nesta ordem) o indivíduo vai
"adaptando-se" ao meio externo através de um interminável processo de
desenvolvimento cognitivo. Por ser um processo permanente, e estar
sempre em desenvolvimento, esta teoria foi denominada de
"Construtivismo", dando-se a idéia de que novos níveis de conhecimento
estão sendo indefinidamente construídos através das interações entre o
sujeito e o meio.
É importante salientar-se o fato de que, apesar de a
Epistemologia Genética ser uma teoria que analisa o comportamento
psicológico humano, área normalmente afeta à Psicologia, e analisa estes
aspectos relacionados ao aprendizado, área normalmente afeta à
Pedagogia, Piaget não era psicólogo, nem tampouco pedagogo, porém
biólogo. Seu interesse, ao desenvolver sua teoria, era dar uma
fundamentação teórica, baseada em uma investigação científica, à forma
de como se "constrói" o conhecimento no ser humano. Aí que reside o
grande mérito de seus trabalhos, apresentar a primeira explicação
científica para a maneira como o homem passa de um ser que não consegue
distinguir-se cognitivamente do mundo que o cerca até um outro ser que
consegue realizar equações complexas que o permitem viajar a outros
planetas.
É obvio que as teorias de Piaget possuem aplicação em
inúmeros campos de pesquisa, inclusive na pedagogia, mas é fundamental
entender-se que este não era seu propósito. A Epistemologia Genética e o
Construtivismo não são uma nova metodologia pedagógica, podem até ser
"um subsídio fundamental para o aperfeiçoamento das técnicas
pedagógicas", de acordo com as palavras de Sérgio Franco, mas reduzir o
Construtivismo a esta única dimensão é empobrecê-lo por demais, pois
seus horizontes e aplicações são muito mais amplos, como muito bem
definiu Fernando Becker, "Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma
de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento. É, por
conseqüência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das
relações sociais
Para aqueles que são contra a "moda do construtivismo" que aparece como uma teoria educacional progressista,
satisfazendo portanto aqueles critérios políticos exigidos por pessoas
que, em geral, se classificam como de "esquerda". De outro lado, o
construtivismo fornece uma direção relativamente clara para a prática
pedagógica, além de ter como base uma teoria de aprendizagem e do
desenvolvimento humano com forte prestígio científico."
Em nossa experiência prática, as maiores críticas que
ouve-se das teorias de Piaget são justamente a falta de uma prática
pedagógica clara e explicita, uma vez que não é a isto que ela se
propõe.
"Antes de tudo, o construtivismo é uma teoria
epistemológica. É de suma importância que se afirme isto, de modo a
poder-se diferenciá-lo de uma teoria psicológica e, principalmente, de
uma teoria pedagógica.
Afirmar que o construtivismo é uma teoria epistemológica
é afirmar que ele foi concebido como uma forma de explicar a realidade
da produção de conhecimento. Mais precisamente o conhecimento
científico." (Franco).
Ainda, da crítica de Tomaz da Silva ao construtivismo,
além de defini-lo como conservador é despolitizado, o que não cabe
discutirmos nesta ocasião, ele discorre que "mesmo como teoria meramente
pedagógica, o construtivismo de apresenta bastante deficiente para uma
teoria que se pretende globalizante e inclusiva. Não existe nada no
construtivismo, por exemplo, que aponte para alguma teoria de currículo"
Do outro lado, Fernando Becker afirma que "se é
esquisito dizer que um método é construtivista, dizer que um currículo é
construtivista é mais esquisito ainda."
Isto posto não seria, também, ridículo falar-se em um
"ambiente construtivista"? Ou ainda, qual o resultado que será obtido
por um professor cuja concepção do conhecimento for empirista ao
utilizar um "ambiente construtivista" ou sua recíproca, o resultado da
utilização de um "ambiente empirista" por um professor com uma
epistemologia do conhecimento baseada nas teses construtivistas?
" É uma ferramenta importante,
mas não é a única.
O computador deve ser utilizado para coisas novas,
não para reproduzir o antigo. Para mim, a transformação mais urgente e
mais importante é a mudança no pensamento dos professores."
Para que um ambiente de ensino seja construtivista é
fundamental que o professor conceba o conhecimento sob a ótica levantada
por Piaget, ou seja que todo e qualquer desenvolvimento cognitivo só
será efetivo se for baseado em uma interação muito forte entre o sujeito
e o objeto. É imprescindível que se compreenda que sem uma atitude do
objeto que perturbe as estruturas do sujeito, este não tentará acomodar-se à situação, criando uma futura assimilação do objeto, dando origem às sucessivas adaptações do sujeito ao meio, com o constante desenvolvimento de seu cognitivismo, conforme discutido anteriormente.
Desta forma, apesar de acreditar ser perfeitamente
possível a utilização de um "ambiente empirista" por um professor que
não veja o aluno como "tabula rasa" para o desenvolvimento de um
conhecimento, na forma como Piaget teorizou, existem alguns pressupostos
básicos de sua teoria que devem ser levados em conta, se desejarmos
criar um "ambiente construtivista" .
A primeira das exigências é que o ambiente permita, e
até obrigue, uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de
estudo. Esta interação, contudo, não significa apenas o apertar de
teclas ou o escolher entre opções de navegação, a interação deve passar
além disto integrando o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro
de suas condições, de forma a estimulá-lo e desafiá-lo, mas ao mesmo
tempo permitindo que as novas situações criadas possam ser adaptadas às
estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. A
interação deve abranger, não só o universo aluno - computador, mas,
preferencialmente, também o aluno - aluno e aluno - professor através
ou não do computador.
"É justamente este aspecto do processo de aprendizagem
que o Logo pretende resgatar: um ambiente de aprendizado onde o
conhecimento não é passado para a criança, mas onde a criança
interagindo com os objetos desse ambiente, possa desenvolver outros
conceitos, por exemplo, conceitos geométricos. Entretanto, o objeto com o
qual a criança interage deve tornar manipulável estes conceitos, do
mesmo modo que manipulando copos ela adquire idéias a respeito de
volume. E isto é conseguido com o computador, através do Logo."
(Valente).
Por estas e outras razões é que o Logo é o exemplo
sempre utilizado quando deseja falar-se de "ambientes construtivistas",
apesar de sua utilização já ser considerada muito ultrapassada por
muitos, mas o importante no contexto atual, é sua fundamentação teórica,
mais do que sua utilização.
Outro aspecto primordial nas teorias construtivistas, é a
quebra de paradigmas que os conceitos de Piaget trazem, é a troca do
repasse da informação para a busca da formação do aluno; é a nova ordem
revolucionária que retira o poder e autoridade do mestre transformando-o
de todo poderoso detentor do saber para um "educador - educando",
segundo as palavras de Paulo Freire, e esta visão deve permear todo um
"ambiente construtivista".
"Diversas teorias sobre aprendizagem parecem concordar
com a idéia de que a aprendizagem é um processo construção de relações,
em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o
responsável pela direção e significado do aprendido. O processo de
aprendizagem, feitas estas considerações, se dariam em virtude do fazer e
do refletir sobre o fazer, sendo fundamental no professor o "saber", o
"saber fazer" e o "saber fazer fazer". Nesta perspectiva o ensino se
esvazia de sentido, dando lugar à idéia de facilitação. Parece ser neste
sentido que Papert estrutura sua proposta para ambientes de
aprendizagem, dentro da abordagem Logo, " (Ribeiro).
Rogers complementa, que mais do que repassar
conhecimentos, a função de um professor que se propõe a ser facilitador
seria "liberar a curiosidade; permitir que os indivíduos arremetam em
novas direções ditadas pelos seus próprios interesses; tirar o freio do
sentido de indagação; abrir tudo ao questionamento e à exploração;
reconhecer que tudo se acha em processo de mudança..."
Um ambiente de aprendizagem que pretenda ter uma conduta
de acordo com as descobertas de Piaget precisa lidar corretamente com o
fator do erro e da avaliação. Este segundo aspecto está mais
aprofundado em tópico a seguir (fazer o link) , mas é importante
salientar-se sua estreita relação com o erro. Em uma abordagem
construtivista, o erro é uma importante fonte de aprendizagem, o
aprendiz deve sempre questionar-se sobre as conseqüências de suas
atitudes e a partir de seus erros ou acertos ir construindo seus
conceitos, ao invés de servir apenas para verificar o quanto do que foi
repassado para o aluno foi realmente assimilado, como é comum nas
práticas empiristas. Neste contexto, a forma e a importância da
avaliação mudam completamente, em relação às práticas convencionais.
"Um outro aspecto fundamental do Logo é o fato de propiciar à criança a chance de aprender com seus próprios erros...
... no Logo, o erro deixa de ser uma arma de punição e
passa a ser uma situação que nos leva a entender melhor nossas ações e
conceitualizações. E assim que a criança aprende uma série de conceitos
antes de entrar. ela é livre para explorar e os erros são usados para
depurar os conceitos e não para se tornarem a arma do professor."
(Valente)
Resumindo, pode-se concluir que o quesito mais
importante para a construção de um "ambiente construtivista" é que o
professor realmente conscientize-se da importância do
"educador-educando", e que todos os processos de aprendizagem passam
necessáriamente por uma interação muito forte entre o sujeito da
aprendizagem e o objeto, aqui simbolizando como objeto o todo envolvido
no processo, seja o professor, o computador, os colegas, o assunto.
Somente a partir desta interação completa é que poderemos dizer que
estamos "construindo" novos estágios de conhecimento, tanto no aprendiz
como no feiticeiro.
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