Enquanto dirijo meu carro no trânsito caótico de São Paulo, observo o cinza se dissipando em meio às nuvens, e repentinamente a saudade de ti toma forma.
Então tudo ao redor parece chamá-lo: a música que toca, o motorista parado ao lado, o perfume que exala no ar, as cinzas do seu cigarro.
E a dor aumenta e num ato desesperado choro, e procuro sua imagem em todas as partes, nas ruas em meio as pessoas, dentro do ônibus...no espaço, no vácuo, mais nada me traz você...
E os dias passam e o tempo me tortura com sua ausência como se a morte tivesse tirado de mim um ente querido, sim é assim que me sinto.
Eu que nem em deus creio, peço à ele que me traga você.
És minha sombra, imaginas que sombra não se pode tirar nunca.
Quem dera eu fosse um morto-vivo...
Teria ausente o teu reflexo em minha'lma.
Mas não o sou e sofro por tê-lo constantemente comigo.
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