segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Literatura Clássica estimula o cérebro


Ler autores clássicos como Shakespeare, William Wordsworth e T.S. Eliot, estimula a mente e a poesia pode ser mais eficaz em tratamentos do que os livros de autoajuda, segundo um estudo da Universidade de Liverpool.
Alguns especialistas em ciência, psicologia e literatura inglesa da universidade monitoraram a atividade cerebral de 30 voluntários que leram primeiro trechos de textos clássicos e depois essas mesmas passagens traduzidas para a "linguagem coloquial".
Os resultados, que serão apresentados nesta semana em uma conferência e que o "Daily Telegraph" antecipa hoje, mostram que a atividade do cérebro "dispara" quando o leitor encontra palavras incomuns ou frases com uma estrutura semântica complexa, mas não reage quando esse mesmo conteúdo se expressa com fórmulas de uso cotidiano.
Esses estímulos se mantêm durante um tempo, potencializando a atenção do indivíduo, segundo o estudo, que utilizou entre outros textos de autores ingleses como Henry Vaughan, John Donne, Elizabeth Barrett Browning e Philip Larkin.
Os especialistas descobriram que a poesia "é mais útil que os livros de autoajuda", já que afeta o lado direito do cérebro, onde são armazenadas as lembranças autobiográficas, e ajuda a refletir sobre eles e entendê-los desde outra perspectiva.
"A poesia não é só uma questão de estilo. A descrição profunda de experiências acrescenta elementos emocionais e biográficos ao conhecimento cognitivo que já possuímos de nossas lembranças", explica o professor David, encarregado de apresentar o estudo.
Após o descobrimento, os especialistas buscam agora compreender como afetaram a atividade cerebral as contínuas revisões de alguns clássicos da literatura para adaptá-los à linguagem atual, caso das obras de Charles Dickens. 

Reflexão:
Acreditava nesta pesquisa antes mesmo de comprovações científicas.
Mas é certo que atualmente as pessoas preferem não estimular seus cérebros além do necessário consumidos nos seus dias fatigantes de trabalho.
E logicamente aqueles que se prestam à prática da leitura preferm livros comercias como "50 Tons de Cinza" e outros do gênero.
Isso é claro quando não se entregam ao ócio completo da televisão assistindo programas fúteis como Big Brother e afins.
Enfim a vida cotidiana que a maioria das pessoas têm não os deixa espaço para uma boa leitura, no intuito de engrandecer vocabulário, ideias e principalmente inteligência.
A verdadeira literatura requer esforço de quem a lê. E mais ainda reflexão, entendimento e diversas interpretações.
Quando se desapega das futilidades do dia a dia, o ser humano consegue criar mais espaço para pensar, refletir e passa a tomar decisões, ações mais elaboradas, planejadas.
Aliás eu mesma estou em falta com uma boa leitura, mal consegui terminar Madame Bovary nas férias...mas não desisto.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Lua de presente para São Paulo



A lua está terrivelmente bela esta noite.
Tão bela que me faz chorar profundo.
Uma beleza inatingível que dói a alma,
O corpo e o coração.
Já não há mais consumos ou vícios
Que dêem conta de tanta tristeza e solidão.
Oh Lua no infinito vazio do céu
Consegues ouvir meu lamento?
Outrora eu era jovem e já cedo sofria
Mas o tempo me dizia
"Filha um dia tudo isso passaria..."
Mentiras infâmes jogadas ao vento.
Oras logo eu acreditei no senhor Tempo.
Mas tu única companheira noturna
Tão solitária como eu
Parece sempre me ouvir
E eu ouço teu silêncio como resposta
Um silêncio certo mas que preenche meu vazio.
Dou graças por você existires.
Já que se não fosse assim
Aqui não mais eu estaria.
És amiga, confidente e amante.
Lua queria ter você pertinho
Ao menos este instante.
Esta noite mais uma insône.
Embreago-me da brisa cinza noite
Da cidade escura e noturna
Pra ti e sempre minha cidade
São Paulo te dou esta bela Lua!

Pour Anna

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Linguagem e sociedade





A língua tem a função de permitir a comunicação entre os indivíduos.
Há uma relação direta e indissolúvel da língua e a sociedade que não permite que se pense em indivíduos vivendo conjuntamente sem  o estabelecimento da comunicação entre si, e da mesma forma não é possível a comunicação sem que haja uma convenção social à respeito desta comunicação, a qual chamamos  de língua.
Língua é um conjunto de convenções sociais historicamente constituída que permite aos seres humanos se comunicarem entre si.
Somente os seres humanos tem esta capacidade, relacionada com um dispositivo biológico que permite que se formule e entenda um conjunto de sons e a ele atribuir-se um sentido.
É possível que os outros seres vivos se comuniquem, bem como as abelhas, por exemplo; que por um conjunto de movimentos (danças) são capazes de transmitir informações à respeito da localização de alimento ou mesmo do risco iminente à colmeia.
Entretanto não pode-se confundir este tipo e comunicação restrita com linguagem ou mesmo língua.
A linguagem e a comunicação por meio de uma língua são atividades estritamente humanas.
A facilidade com que uma criança adquire a língua materna é algo fenomenal, levando em consideração a complexidade da língua. Em aproximadamente 3 anos adquire-se um conjunto razoável de palavras, aliados às regras de uso da língua, as chamadas regras de gramática dos usuários da língua, algo que se permite que se estruturem frases coesas e coerente, ou seja que se diga frases como: “O bebê está com fome?” – uma operação que parece simples, mas que é complexa, mesmo para adultos que tentam adquirir uma segunda língua.
O ser humano  possui uma estrutura em seu cérebro com capacidade de criar e modificar a língua.
Esta capacidade única que coloca o homem como figura central do planeta Terra: de se organizar em sociedade e se comunicar que faz o ser humano exercer o poder de dominação sobre outras espécies, permitindo que altere seu meio e trace o seu destino o que por outro lado lhe permite galgar a própria destruição.

Reflexão:
Acerca da origem da língua e aquisição da linguagem tivemos um longo processo historico percorrido.
É certo que o homem tem a capacidade de deter o poder por conta de funções cerebrais as quais os demais seres não têm. No entanto estas descobertas quase sempre são utilizadas para criação do mau.
Temos exemplos típicos como a bomba atômica, aliás algo interessante para aqueles que como eu estão aprimorando-se no estudo de outros idiomas e que aconteceu um pouco depois da abolição dos escravos: os capitães seguiam com os navios cheios de negros, que mesmo depois da abolição da escravatura ainda eram tratados como escravos porque muitos brancos não aceitavam que eram seres iguais à eles, bom comentários à parte mas que vale até os dias atuais...
Então voltando a história dos navios abarrotados de negros, os capitães brancos ensinavam aos negros empregados a língua inglesa para que os mesmos pudessem se comunicar no momento em que fossem comercializar as mercadorias e todo aquele trâmite no comércio da época, enfim o homem utilizava-se da língua para ganhar dinheiro usando os pobres negros, alegando que os estava ensinando e na verdade estava mesmo os manipulando.
Lógico que isso de certa forma ajudou a abrir caminhos para alguns daqueles homens que na teoria eram livres, mas na prática escravos.
Mas o que quero dizer é que sempre o ser humano preferiu mesmo traçar os seus caminhos sobre pedra e areia dos menos abastados e aculturados, e por conta de tanta inteligência e arrogância está conseguindo alcança seu grande objetivo: destruir a si próprio.
Pour Anna

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Natureza de mim pra ti...


Quando choro escorre rios,
De águas doces e turvas.
Quando grito, aflito, assobio,
O vento forte apito, arrepio.
Quando falo o silêncio
Das árvores, flores mortas, folhas no chão,
E túmulo natural de mim mesma,
Mas eu mãe natureza,
Senhora e dona de tanta beleza,
Já não mais o sou.
Limito-me e  vingo-me de ti.
Acabaste com tudo, comigo.
E deveras viraste inimigo.
Quando chovo lavo almas
De humanos algozes, atrozes, ferozes.
Quando aqueço adormeço,
E me entristeço.
Sou eu confusão,
Mistura de coração
Tormenta e tormento
Cá e aqui estou.
Quando choro escorre mares,
Afogo-me em lamentos.

Por Anna L.


sábado, 19 de janeiro de 2013

Sobre a vida...



Quando chega-se num determinado momento da vida e percebe-se o quanto de tempo usou seus sentimentos e ações num grande buraco vazio é muito triste.
Tudo não passa de uma farsa e as coisas parecem ser todas de mentira, o mundo dos sonhos mistura-se à realidade e uma confusão toma conta de você, pois os mundos do real e do imaginário entrelaçam-se virando um pesadelo.
Com quem você dividiu sua cama? Sua comida? Suas conversas? Seus problemas? Com quem? Ou com quem não dividiu? Seria um fantasma? Um amigo imaginário?
Não, não há respostas porque tudo não passou de areia, a qual você construiu seus castelo durante anos e o vento soprou com a triste realidade.
O espelho retrata as marcas do tempo e a ausência de si próprio.
De repente não tens mais reflexo e tudo o que fez e achou que construiu voou junto com o vento gélido que sopra sempre pela manhã e de madrugada.
O que sobrou? Lembranças e mais lembranças de um passado que também hoje você já não tem mais certeza se existiu...se você sonhou...tudo se confundiu.
Não acreditas mais em ninguém, em nada.
Para que tanto estudo? Tanta filosofia? Tanta literatura? Tanto amor? Amor?...
O que és para a sociedade? Se não estás na idade considerada "tenra" ou eu diria, pronta para o "abate" ao consumo dos homens, não tens "perfil" profissional, simples assim.
O homem para quem não sabe o significado de fato é uma animal racional mas que toma atitudes irracionais e egoístas, e portanto vive para trabalhar, ver e consumir. Consumir tudo! Inclusive você mulher que não passa de um objeto de consumo e alimento para o apetite vil e sexual do macho. Dói ouvir isso? Mas é a realidade, infelizmente.
A racionalidade é vencida pela irracionalidade do dia a dia e torna o ser humano corrompido da própria espécie. Faz com que ele esqueça-se de detalhes simples da vida como atos pequenos de amor e pitadas de romance. A pureza de um abraço, de um longo beijo ou um simples deitar de colo e afagar os cabelos parecem não existir mais e se ocorre um beijo ou um abraço, pronto o convite ao consumo estpa feito.
Chega! Recuso-me a falar mais deste comportamento inadequado e animalesco.
Quero a pureza dos tempos passados que vivi...não sei. Será que vivi? Será que eu criei?
Então está excluída do mercado de trabalho. E daí de que valem suas atribuições de inteligência artificial  se não gosta de frequentar "happy hours"??? 
Qual sensação que se têm de fato quando não dorme mais tranquila de noite e acora pelo menos cinco vezes por noite? Quando acorda pela manhã num lugar que lhe parece estranho, sua casa parece não ser sua...sua família, parece não ser sua...e o pior sua vida foi roubada pela própria vida.
Quem é o culpado por isso? Você mesma. E o que resta hoje além desta confusão de ideias e sentimentos, afinal são as palavras escritas e escritas...para quem sabe um dia alguém especial a leia e consiga mostrar a direção a seguir e a resposta para tanta dor.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

De onde vem o papel? E a ganância do homem de onde vem?

O papel passa por um longo e doloroso processo até ser o produto final.
É terrível a forma como é extratificado a celulose das árvores e como extermina-se milhares e mlhares hectares na natureza.
Ainda pior é virmos que as pessoas hoje em dia já sabem à este respeito e mesmo assim não se importam em gastar papel de forma absurda e abusiva.
Me pergunto se o homem irá esperar chegar o momento em que não mais terá alternativas sustentáveis para suprir tanta fome de poder e ganância de consumir cada vez mais e mais.
O que será de nós quando não mais tivermos alternativas de fato? Hoje ainda temos como reverter a situação, mas amanhã não o teremos mais porque os recursos são limitados e se não são devidamente utilizados irão fatalmente acabar, e pergunto: e aí quando os recursos acabarem?
O homem é tão lobo do homem que não pensará duas vezes em consumir o próprio homem.
Infelizmente esta é a grande verdade!
Neste caso, sejamos um pouco menos pessimista como Tomas Hobbes e passamos a adtora uma visão mais positiva, para tal devemos tomar urgente consciência de nossos atos diários e passar os ensinamentos para nossas crianças, seja em casa, na escola, na rua, através de blogs, sites, facebook, enfim, qualquer meio que possamos gritar e pedir socorro pelas nossas vidas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PENSE DE NOVO

Este vídeo de 30 segundos nos mostra o quanto o homem alterou e tem alterado nosso planeta.
Precisamos de uma vez por todas tomar ciência de que sem a natureza num todo não existe o homem.
Isso porque este mesmo homem sendo destruidor do planeta com suas ambições desmedidas, esquece-se que é parte deste organismo e portanto está suicidando-se pouco à pouco.
Vendo este crescimento desproporcional, têm-se a impressão de uma doença malígna infectando um organismo sadio...
E é isso que está ocorrendo...um bombardeio vicioso de poder acima de qualquer outro sentimento.
Não seja mais um suicida, faça algo por si mesmo e comece a refletir suas ações diárias e com isso, cada um fazendo sua parte, certamente semeará em volta outras boas sementes.
Quem sabe assim nossa casa volta a ser mais limpa e arrumada!

SUICÍDIO EM 2012 DE SOLDADOS AMERICANOS AUMENTA

 
 
O Taliban tem resultado em diversos suicidios de soldados americanos.
Os dados foram ontem publicados pela Associated Press e comentados em artigo do jornal. especializado Stars and Stripes e confirmados pela porta-voz do Pentágono, Cynthia Smith.

O número total de suicídios representa uma duplicação relativamente ao que era em 2005. De 2003 até 2009 houve uma clara tendência para o número ir subindo todos os anos, seguindo-se depois uma aparente estabilização durante dois anos. Mas ultimamente o fenómeno acentuou-se de novo.

Os motivos para o recente agravamento são debatidos sem conclusão convincente, tanto mais que o fim da guerra norte-americana no Iraque e o fim anunciado da acção militar norte-americana no Afeganistão fariam supor um desenvolvimento mais provável em sentido contrário.

Um académico da Universidade de Utah, David Rudd, também citado em Stars and Stripes, divide os suicidas militares em dois tipos: aqueles que não participaram em acções de combate, mas têm problemas afectivos, financeiros ou judiciais; e aqueles que sofrem de stress pós-traumático, depressão ou toxicodependência resultantes da guerra.

Dois generais reformados, Peter W. Chiarelli e Dennis J. Reimer, tinham afirmado recentemente no Washington Post que "uma das coisas que aprendemos durante as nossas carreiras é que o stress, as armas e o álcool são uma mistura perigosa. Feita em proporções erradas, ela tende a apagar a lâmpada do juízo e a causar actos irracionais".

Uma outra explicação foi avançada pelo porta-voz do Serviço de Veteranos das Guerras no Exterior, Joe Davis: "É difícil regressar de um ritmo de guerra a uma vida de guarnição". Outra coisa que é difícil, acrescentou, é deixar as forças militares e procurar soluções de vida num mercado de trabalho civil, nos tempos que correm.

De qualquer modo, os civis norte-americanos já hoje se suicidam mais do que os militares: 25 por cada 100.000 homens com idades entre os 17 e os 60 anos (contra 17,5 entre os militares do mesmo grupo etário).

Os suicídios são mais numerosos entre os militares sem laços familiares, ou com eles desfeitos, sem qualificações profissionais e sem instrução escolar média ou superior. Naturalmente, eles são também mais frequentes nos ramos das Forças Armadas em que a qualificação média é inferior: 182 no Exército, 48 no Corpo de Fuzileiros, 60 na Marinha, 59 na Força Aérea.

De qualquer modo, a tendência suicida é crescente e, segundo o secretário cessante da Defesa, Leon Panetta, "epidémica". O já citado David Rudd considera que "podemos continuar a assistir a um aumento".

COMENTÁRIO REFLEXIVO:

Até mesmo os americanos não aguentam-se, imaginem que não estão suportando seus próprios atos inconsequentes.
Pudera que em algum momento o tormento que carregam de tantas mortes caíssem sobre suas costas.
Mas o que é feito à respeito disto?
Nem ao menos é divulgada a notícia, para todos os efeitos: os americanos são sempre heróis, até mesmo quando cometem atos covardes como suicidarem-se.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Frases

"Nas asas do tempo, a tristeza voa".

Consciente coletivo

Segue uma animação rápida mas que reproduz de forma divertida algo triste mas que ocorre no cotidiano das pessoas.
Espero que aqueles que assistam a este vídeo comecem a tomar consciência das ações que tomam no seu dia a dia.
Somente quando houver um consciente coletivo é que poderemos ter esperanças de um mundo melhor.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sobre aprendizado da língua inglesa



De acordo com um levantamento da empresa de pesquisas H2R em parceria com a revista Você S/A realizado em 2009 com 130 organizações mostrou que 70% das empresas requer profissionais para o cargo de analista com fluência em inglês e 10% no espanhol.
Segundo o diretor da English Academy, Élson Serra, empresas estrangeiras instaladas no Brasil buscam profissionais que sabem se comunicar em inglês ou em outras línguas para lidar com clientes, fornecedores e até mesmo com outras filiais ao redor do globo. “Saber dois ou mais idiomas é importante para aproveitar essas oportunidades. Como recompensa ao conhecimento oferecido, esses profissionais costumam ganhar mais”, completa.
Mas não é só de profissionais que dominem o inglês e espanhol que o mercado precisa e paga bem por isso e quem deseja se destacar deve ficar atento ao domínio de outros idiomas também considerados sinônimos de oportunidades. 
De acordo com o assessor de Relações Externas da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), José Celso Freire Júnior, outras línguas estão crescendo e sendo exigidas por grandes companhias. “Como o Brasil tem recebido investimento de empresas francesas e alemãs, os dois idiomas têm ganhado visibilidade. Com a expansão das relações com a China, o mandarim também desponta como oportunidade”, diz. Serra completa que para quem trabalha ou deseja atuar no ramo da informática, saber japonês tem se tornado importante.
 
  Com a vinda de grandes eventos esportivos para o Brasil surgem novas oportunidades de trabalho em diversas áreas. Ao contrário do que se pensa, algumas vagas criadas temporariamente por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, por exemplo, podem se tornar definitivas. E falar inglês ou outros idiomas é essencial para aproveitar algumas dessas oportunidade
 
Para quem ainda não tem conhecimento em outras línguas ou não é fluente, ainda dá tempo de aprender. Ao longo dos próximos três anos é possível fazer um plano de ensino e entender outro idioma. De acordo com Serra, da English Academy, em seis meses uma pessoa pode ser capacitada a entender uma conversa em outro idioma. “Um sistema de ensino intensivo faz o aluno reter conhecimento suficiente para se comunicar com estrangeiros, mas como ainda temos mais de dois anos, se houver dedicação, é possível ter um aprendizado louvável em outra língua”, diz. 

Comentário: 
A respeito da notícia acima que é bem atual e interessante.
Well, de fato a realidade é que a língua inglesa é bem dizer mundial, mesmo com uma grande desqualificação do país norte-americano em termos gerais.
Neste caso, nos vemos numa situação a qual para nos adequarmos no mundo globalizado se faz extremamente necessário falar o inglês.
Portanto quem não sabe ainda ou não gosta, mas tem que fazer parte desta sociedade precisa procurar o conhecimento da língua.
E atualmente existem sites gratuitos os quais as pessoas que não tem condições de pagar conseguem aprender, basta vontade.
Apenas uma dica de quem está procurando fazer o mesmo.

Pour Anna

Mais um dia fracassado


As mais lindas e sinceras palavras de amor são ditas apenas no silêncio de um olhar...algum dia quisera que um ser humano qualquer destes por aí à fora, pudesse provar de tal sentimento.
Somente quem o teve pode saber do que falo. 
Mas impossível traduzir ou falar quaisquer frase, pois será em vão para completar as lacunas em branco do homem moderno.
Enquanto isso divago entre uma letra aqui e outra ali, um sofrimento e desencanto aqui e outro ali e sempre me vem à mente o quanto deveria ter lutado pelos meus ideiais,aspirações e sonhos.
Mas a pergunta sem resposta, a vida me ocultou tal complexidade e deixou apenas uma eterna dor de tentar, de correr, de nadar e não chegar em lugar algum.
Vejo-me um espírito sem alma, preso num espaço incompleto...por vezes agarro-me numa esperança que clareia um pouco minhas terríveis noites mau dormidas.
Cadê minha alma? Onde andas?
Entre um sonho e outro, quando consigo às vezes alcançá-la, pronto  transforma-se em pesadelo e eu acordo em lágrimas abafadas pela distância do tempo por tê-la perdido.
Alguém neste mundo poderá entender tanto desentendimento e desespero?


domingo, 6 de janeiro de 2013

E o tempo impiedoso...

Esta música retrata o que o tempo pode fazer com a gente...e o quanto machuca sabermos que estamos envelhecendo e nada podermos fazer a não ser aceitar o fato de que a morte é o destino certo.
Lamentar  por aqueles que não temos ao lado, por aquilo que não conseguimos, pela viagem que não fizemos e que pouco tempo nos resta.
Olhamo-nos no espelho e a s rugas revelam o quanto somos fantoches nas mãos do destino, da vida.
 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O que é a verdadeira Literatura e os amores de verão




Numa  Feira do Livro ocorrida há alguns meses atrás em Guadalajara, um jornalista do jornal Estado de SP de nome Milton Hatoum viu uma cena que de algum modo  dizia muito sobre a literatura e a solidão.
Disse ele que estava cheia de pessoas, mas não necessariamente de leitores.
Ao visitar o estande de uma editora, ele percebeu um escritor de língua espanhola, sentado diante de uma mesinha, à espera de leitores. Ele tinha um ar desolado e conversava com uma mulher. Quando o jornalista passava perto dos dois, perguntou à mulher onde estavam os leitores e ela sorriu e apontou para uma fila de leitores excitados, que queriam comprar a edição espanhola de Cinquenta Tons de Cinza, o best-seller do momento.
É improvável que os leitores dessas historinhas de sexo e violência - ou sexo com violência - leiam romances de Conrad, de Dostoievski ou de Graciliano Ramos.
Quantos se aventuram a ler Coração das Trevas, Crime e Castigo ou Infância?
Para a maioria dos leitores, um livro de ficção é puro entretenimento, algo que não convida a pensar nas relações humanas, no jogo social e político, na passagem do tempo e nas contradições e misérias do nosso tempo, muito menos na linguagem, na forma que forja a narrativa. Talvez por isso o poeta espanhol Juan Ramón Jiménez tenha afirmado que “a poesia é a arte da imensa minoria”.
Isso serve para a literatura e para todas as artes. Os poucos, mas felizardos expectadores da peça O Idiota, dirigida por Cibele Forjaz, sabem disso.
Flaubert costumava lamentar a época em que viveu: a crença entusiasmada e cega no progresso e na ciência, as batalhas fratricidas na França, a carnificina das guerras imperialistas, e a idiotice e bestialidade humanas, que ele explorou com ironia em sua obra. Em uma carta de sua vasta correspondência, escreveu que o ser humano não podia devorar o universo. Referia-se ao consumismo crescente na segunda metade do século XIX.
O que o "Ermitão de Croisset" diria dos dias de hoje, quando a propaganda insidiosa na tevê não poupa nem as crianças e tudo gira em torno da vida de celebridades, de uma fulana famosa que teve um bebê, de sicrano que se separou de beltrana ou traiu uma fulaninha? Qual o interesse em saber que a princesa da Inglaterra está grávida?
Essas baboseiras são ainda mais graves num país como o Brasil, cuja modernidade manca ou incompleta exclui milhões de jovens de uma formação educacional consistente.
No começo da década de 1990, em Saint-Nazaire, um jovem operário entrou no  apartamento do jornalista para consertar o vazamento de uma tubulação. Contou ele que quando o mesmo passou pela sala, viu um romance em cima da mesa e exclamou:
- “Ah, Stendhal. Li vários livros dele, e o que mais aprecio é esse mesmo: A Cartuxa de Parma”.
O jornalista estarrecido perguntou:
- E onde você os leu? Quando?
Então respondeu o operário:
- Aqui mesmo, na escola secundária.
Era uma das escolas públicas daquela pequena cidade no oeste da França.
Nicolas Sarkozy e outros presidentes conservadores tentaram prejudicar o ensino de literatura e ciências humanas na escola pública francesa, mas nenhum deles teve pleno êxito.
Aprender a ler e a pensar criticamente é um dos preceitos de uma sociedade democrática, e esse mandamento republicano ainda vigora na França.
O que os prefeitos e secretários de Educação dos quase 5.700 municípios brasileiros dizem a esse respeito?
A precariedade da educação pública é um dos problemas estruturais da América Latina. Até mesmo a Argentina, que já foi uma exceção honrosa, começa a padecer desse mal.
Comecei essa crônica evocando a solidão de um escritor em Guadalajara. Melhor assim: a solidão está na origem do romance moderno, é um de seus pilares constitutivos e faz parte do trabalho da imaginação do escritor e do leitor.
O tempo se encarrega de apagar todos os cinquenta tons de cinza, e ainda arrasta para o esquecimento os crepúsculos, cabanas e toda essa xaropada que finge ser literatura.
Enquanto isso, Coração das Trevas, publicada há mais de um século, é uma das novelas mais lidas por leitores de língua inglesa.