O Taliban tem resultado em diversos suicidios de soldados americanos.
Os dados foram ontem publicados pela Associated Press e comentados em artigo do jornal. especializado Stars and Stripes e confirmados pela porta-voz do Pentágono, Cynthia Smith.
O número total de suicídios representa uma duplicação relativamente ao que era em 2005. De 2003 até 2009 houve uma clara tendência para o número ir subindo todos os anos, seguindo-se depois uma aparente estabilização durante dois anos. Mas ultimamente o fenómeno acentuou-se de novo.
Os motivos para o recente agravamento são debatidos sem conclusão convincente, tanto mais que o fim da guerra norte-americana no Iraque e o fim anunciado da acção militar norte-americana no Afeganistão fariam supor um desenvolvimento mais provável em sentido contrário.
Um académico da Universidade de Utah, David Rudd, também citado em Stars and Stripes, divide os suicidas militares em dois tipos: aqueles que não participaram em acções de combate, mas têm problemas afectivos, financeiros ou judiciais; e aqueles que sofrem de stress pós-traumático, depressão ou toxicodependência resultantes da guerra.
Dois generais reformados, Peter W. Chiarelli e Dennis J. Reimer, tinham afirmado recentemente no Washington Post que "uma das coisas que aprendemos durante as nossas carreiras é que o stress, as armas e o álcool são uma mistura perigosa. Feita em proporções erradas, ela tende a apagar a lâmpada do juízo e a causar actos irracionais".
Uma outra explicação foi avançada pelo porta-voz do Serviço de Veteranos das Guerras no Exterior, Joe Davis: "É difícil regressar de um ritmo de guerra a uma vida de guarnição". Outra coisa que é difícil, acrescentou, é deixar as forças militares e procurar soluções de vida num mercado de trabalho civil, nos tempos que correm.
De qualquer modo, os civis norte-americanos já hoje se suicidam mais do que os militares: 25 por cada 100.000 homens com idades entre os 17 e os 60 anos (contra 17,5 entre os militares do mesmo grupo etário).
Os suicídios são mais numerosos entre os militares sem laços familiares, ou com eles desfeitos, sem qualificações profissionais e sem instrução escolar média ou superior. Naturalmente, eles são também mais frequentes nos ramos das Forças Armadas em que a qualificação média é inferior: 182 no Exército, 48 no Corpo de Fuzileiros, 60 na Marinha, 59 na Força Aérea.
De qualquer modo, a tendência suicida é crescente e, segundo o secretário cessante da Defesa, Leon Panetta, "epidémica". O já citado David Rudd considera que "podemos continuar a assistir a um aumento".
O número total de suicídios representa uma duplicação relativamente ao que era em 2005. De 2003 até 2009 houve uma clara tendência para o número ir subindo todos os anos, seguindo-se depois uma aparente estabilização durante dois anos. Mas ultimamente o fenómeno acentuou-se de novo.
Os motivos para o recente agravamento são debatidos sem conclusão convincente, tanto mais que o fim da guerra norte-americana no Iraque e o fim anunciado da acção militar norte-americana no Afeganistão fariam supor um desenvolvimento mais provável em sentido contrário.
Um académico da Universidade de Utah, David Rudd, também citado em Stars and Stripes, divide os suicidas militares em dois tipos: aqueles que não participaram em acções de combate, mas têm problemas afectivos, financeiros ou judiciais; e aqueles que sofrem de stress pós-traumático, depressão ou toxicodependência resultantes da guerra.
Dois generais reformados, Peter W. Chiarelli e Dennis J. Reimer, tinham afirmado recentemente no Washington Post que "uma das coisas que aprendemos durante as nossas carreiras é que o stress, as armas e o álcool são uma mistura perigosa. Feita em proporções erradas, ela tende a apagar a lâmpada do juízo e a causar actos irracionais".
Uma outra explicação foi avançada pelo porta-voz do Serviço de Veteranos das Guerras no Exterior, Joe Davis: "É difícil regressar de um ritmo de guerra a uma vida de guarnição". Outra coisa que é difícil, acrescentou, é deixar as forças militares e procurar soluções de vida num mercado de trabalho civil, nos tempos que correm.
De qualquer modo, os civis norte-americanos já hoje se suicidam mais do que os militares: 25 por cada 100.000 homens com idades entre os 17 e os 60 anos (contra 17,5 entre os militares do mesmo grupo etário).
Os suicídios são mais numerosos entre os militares sem laços familiares, ou com eles desfeitos, sem qualificações profissionais e sem instrução escolar média ou superior. Naturalmente, eles são também mais frequentes nos ramos das Forças Armadas em que a qualificação média é inferior: 182 no Exército, 48 no Corpo de Fuzileiros, 60 na Marinha, 59 na Força Aérea.
De qualquer modo, a tendência suicida é crescente e, segundo o secretário cessante da Defesa, Leon Panetta, "epidémica". O já citado David Rudd considera que "podemos continuar a assistir a um aumento".
COMENTÁRIO REFLEXIVO:
Até mesmo os americanos não aguentam-se, imaginem que não estão suportando seus próprios atos inconsequentes.
Pudera que em algum momento o tormento que carregam de tantas mortes caíssem sobre suas costas.
Mas o que é feito à respeito disto?
Nem ao menos é divulgada a notícia, para todos os efeitos: os americanos são sempre heróis, até mesmo quando cometem atos covardes como suicidarem-se.
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