sábado, 29 de setembro de 2012

Friozinho em São Paulo

E a música do dia fica com a banda Violeta de Outono...apesar de não estarmos no outono, mas...tudo mudou, inclusive as estações do ano.
A ordem dos fatores está totalmente alterada, bem como a cabeça dos seres humanos.
Todos em desordem mental...

Dias difíceis


Pior do que bater o carro é não ter dinheiro para consertá-lo...
Nada é tão ruim que não possa piorar.
(pour Anna)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Introdução à Teoria da Literatura #7 com Paul Fry, de Yale

"Percepção artística  é aquela através da qual experimentamos a forma."
Nossa como este assunto é complexo, parece que se trata de um tempo onde nada mais precisava ser feito, há não ser filosofar e criar teorias e mais teorias.
Foram tecendo-se tantas destas teorias ou linhas teóricas que se faz dificílimo o entendimento do que realmente é mais plausível.
E continuo o trabalho árduo sobre os formalistas.

Pour Anna

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vento da morte

Tive tanto medo esta madrugada...o vento soprava tão forte...
Me senti insegura perante às forças da natureza.
Foi como no pesadelo que tive semana passada:
Um helicóptero perdia o controle, explodindo...
Seus estilhaços, hélice e restos em chamas adentraram minha varanda,
Então acordei em pânico, foi muito real e doloroso.
Mas a noite de ontem tive a mesma impressão,
De estar vivendo dentro de um pesadelo, mas acordada.
Meu morcego de sinos balançando pra lá e pra cá,
As plantinhas indefesas...
Não tive coragem nem de olhar...
Não conseguia dormir com o ruído
Parecia uma canção fúnebre
E dizia meu nome às vezes.
Lembrei-me das tardes de domingo
Naquele lindo jardim da morte
Onde as estátuas observadoras
Testemunhavam agradáveis momentos.
Na maioria das vezes uma ventania
Se fazia presente nos corredores estreitos,
E as folhas secas caiam, algumas voltavam comigo,
Outras preferiam cotinuar ali, jazendo, natureza morta.
Estranhava-me que aquele "vento" era de lá somente.
Alguns destes dias nem ao menos
Tinha-se sinal de um ventinho lá fora.
De fato esta lembrança trouxe-me os ventos de volta.
Mas o vento não é bom...existe algo muito oculto nele.
Eu o temo, mas gosto de falar dele, sempre.

sábado, 15 de setembro de 2012

Sonata sem fim

É importante saber
Que ainda existe,
De alguma forma ainda existe.
Algo que se torna parte do mundo, parte de mim.
Traz-me inspiração,
Outrora pensava estar perdida,
Mas começo a tocar,
Talvez um ensaio de algo,
Uma canção saudosista
Regada à lágrimas tristes,
Acompanhadas com penas
De um sofrer sem fim.
Os tons vão aumentando
Bem como a dor.
Repentinamente fecho os olhos
Encharcados por um rio de sangue.
Então a intensidade da solidão,
Aumenta ainda mais o som,
Que desloca-se e perde-se em agudos.
Torna-se forte e distorce as notas
Como se fossem experimentos sem nexo.
A composição vai tomando posição
Quase non tropo e moderata.
O coração bate tão forte,
Que aperta e prensa o meu tórax,
Comprimindo os órgãos inúteis
De ser humano que sou.
Bato bravamente o teclado,
E vem a pausa silenciosa.
Chopin torna-se cúmplice,
De quase uma canção,
Incloncluída num passado não muito distante.
Perco a respiração, 
Penso que agora enfim...
Serei acolhida pelo manto da morte.
Mas quão infeliz sou,
Ao voltar em vida mortis.
Eis que a tristeza sufoca-me ainda mais.
E a sonoridade mistura-se.
Às lágrimas que caem copiosamente
Sobre as teclas amareladas do piano.
Ai que tormento!
O desespero de não poder amar
De não poder sentir,
De não poder ver.
Pior mesmo do que estar jazendo.
A arte está pintada em preto e branco,
Ao meu redor apenas cinzas.
Pintura de uma vida sem cor,
Canção sem melodia,
Amor sem amor, 
Vida sem vida,
Morte sem morte.
E cá eu estou;
Compondo sem composição
Com versos sem rimas
Desritmados e perdidos.
Como se fossem versos sem rimas.
Num começo sem fim.
E foi-se tudo
E com este tudo, 
Minha alma se apagou.
Páro de tocar.



 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sem carnes e tudo bem

Depois que parei de ingerir carnes vermelha e branca, tenho descoberto diversas receitas maravilhosas utilizando-me somente de legumes, cereais e alguns temperos e condimentos.
Hoje mesmo fiz umas panquecas de espinafre com creme de leite que modéstia parte ficaram maravilhosas.

Sentimentos guardados mas vistos

Alguma vezes na vida, preferimos nos ausentar da própria vida: sabe a questão dos sites sociais, pessoas conhecidas.
Isso para se preservar das más línguas do mundo se livrando da falsa moral e ética inexistente dos seres humanos.
A grande verdade é que os sentimentos são expostos e somente aqueles capazes de verem com os olhos do coração,enxergam os por quês dos escritos.Não sou um ser que tenha lá muitos admiradores ou amigos, talvez por ser autêntica e sincera.
Mas creio que assim me mantenho intacta perante esta sociedade "vil"e  cheia de nada e valores também encharcados de nada.
Então para aquelas pessoas ou pessoa especial que sabem do que falo: "Nesta que aqui estamos, por vós esperamos..."
O que é infinito e verdadeiro nunca acaba, jamais!
A la vie et la mort...

Pour Anna

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Acordando para realidade



Desde domingo não consigo mais colocar nada de carne na minha boca...
Um sentimento de  tristeza, dor e revolta invadiu minha alma...lembro-me daqueles porquinhos, uns pintadinhos, outros mais rosados, ainda filhotes, ali naquela sujeira trancafiados, naquele calor sem água para beber...ao lado deles, creio que sejam os pais, talves a mãe, não sei, já grandes e deitados, também sem água, comida...uma situação terrível.
Enquanto isso no hotel fazenda, os verdadeiros "porcos": SERES HUMANOS por ali andavam, rindo dos bichinhos, tomando as suas bebidas geladinhas e refrescantes, deliciando-se nas piscinas e regozijando-se de como amam a natureza, respeirando ar puro...e vejam só que hipocresia, comendo carne fresquinha, pingando a sangue...
Gente!!! Pergunto: quem são os animais??? Quem???
Chega! Eu também era uma destas aí, "porca" ou pior dizendo, HUMANA, mas me sensibilizei demais e fui tocada pelo que vi.
Sabe as vezes precisamos ver o que fazemos, perceber o quanto somos cegados pela realidade criada pelas situações de comodismo que vivemos.
Não é porquê somos urbanos que temos que ser irracionais ou robôs e pronto. Façam uma experiência como esta e acordem para realidade que é devastadora de corações.


sábado, 1 de setembro de 2012

Perda dos sonhos

Sabem aquela sensação que temos de ter perdido para a vida? Pois é hoje amanheci deste jeito: perdi a juventude, perdi o emprego, perdi o amor, perdi uma filha, perdi meu vozinho, perdi meus poucos amigos.
Só não perdi minha identidade, mas foi or causa desta luta por mim mesma que acabei solitária e excluída deste sistema mentiroso, capitalista e falso-democrático.
Durante estes tempos difíceis que tenho passado: dificuldades finaceiras, emprego, excesso de responsabilidades, luta moral e ética, percebi-me sozinha.
Uma sociedade falsa toda montada de pessoas-personagens que atuam como se vivessem numa novela "patética" da rede globo. Seres manipulados e que sabem disto mas que deixam se levar porquê precisam sobreviver em sociedade.
Sociedade esta banhada por música ruim, programas péssimos de televisão, jornais degradantes, políticos nefastos, mas que continuam seguindo crenças e valores ridículos.
Amigos sinto-me em especial hoje "ôca" por dentro. Creio que parei de sonhar e nem os mais belos pesadelos aproximam-se das minha noites, ora dormidas por pouco tempo já que o dia seguinte é sempre bem mais doloroso e angustiante.
Pois é a vida me fez uma estátua de pedra, engessada pelo sistema. Mas continuo daqui do meu túmulo, mesmo sem forças a me defender solitária porém íntegra desta política suja e destes seres humanos desprovidos de quaisquer tipo de sentimento.
Foi só um desabafo...