sexta-feira, 29 de julho de 2011
Sexta-feira à noite e bate a dor...lá vem poema, poesia e reflexão
" Tempo "
Tempo...és o meu maior inimigo...
Leva embora meus amores,
Traz consigo rugas e dores,
Que vão corroendo-me umbigo.
Tempo...és o meu amigo...
Hoje inverno, amanhã primavera e então verão.
Eis que chega o sol e o triste e amado frio se vai.
Sinto o cheiro de novas perspectivas,
Que vêm às custas do novo horário...e vai.
Tempo...és ora ininigo, ora amigo...
Mas certamente, faz-se incontundente,
Perfeito que és, leva embora as mágoas e traz alegrias.
Entretanto traz as lembranças e traz as saudades,
E choro pedinte pelas estrelas " três marias ".
Saudades de um tempo,
Oh saudoso tempo...que não voltas mais,
Tampouco olha pra trás.
Enfim, de fato, uma coisa és certeza;
Certeza da qual estarás sempre,
Presente, passado e futuro.
Afinal, tempo, qual és o seu verdadeiro nome?
(Pour Ana Paula L.)
Teoria Construtivista
Até pouco tempo atrás, e mesmo ainda
hoje, em muitos lugares do mundo, as teorias de aprendizagem dividem-se
em duas correntes: uma empirista e uma apriorista.
Para os aprioristas (linkar com o site do ano passado sobre o assunto),
a origem do conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, sua bagagem
cultural está geneticamente armazenada dentro dele, a função do
professor é apenas estimular que estes conhecimento aflorem.
Já para os que seguem as teorias empiristas, cujo
princípio é tão longínquo quanto os ensinamentos de Aristóteles, as
bases do conhecimento estão nos objetos, em sua observação. Para estes, o
aluno é tabula rasa e o conhecimento é algo fluido, que pode
ser repassado de um para outro pelo contato entre eles, seja de forma
oral, escrita, gestual, etc. É nesta teoria que baseiam-se a maioria das
correntes pedagógicas que conhecemos, entre elas o behaviorismo .
Rompendo com estes dois paradigmas, ou melhor dizendo, fundindo-os em um único, temos as teorias de Piaget
. Jean Piaget foi um dos primeiros estudiosos a pesquisar
cientificamente como o conhecimento era formado na mente de um
pesquisador, tomando aqui a palavra pesquisador o seu sentido mais
amplo, uma vez que seus estudos iniciaram-se com a apreciação de bebes.
Piaget observou como um recém-nascido passava do estado de não
reconhecimento de sua individualidade frente o mundo que o cerca indo
até a idade de adolescentes, onde já temos o início de operações de
raciocínio mais complexas.
Do fruto de suas observações, posteriormente
sistematizadas com uma metodologia de análise, denominada o Método
Clínico, Piaget estabeleceu as bases de sua teoria, a qual chamou de
Epistemologia Genética. Esta fundamentação está muito bem descrita em um
de seus livros mais famosos, O Nascimento da Inteligência na Criança
(1982), no qual ele escreve que "as relações entre o sujeito e o seu
meio consistem numa interação radical, de modo tal que a consciência não
começa pelo conhecimento dos objetos nem pelo da atividade do sujeito,
mas por um estado diferenciado; e é desse estado que derivam dois
movimentos complementares, um de incorporação das coisas ao sujeito, o
outro de acomodação às próprias coisas" .
Neste pequeno parágrafo Piaget define três conceitos fundamentais para sua teoria:
- interação
- assimilação
- acomodação
A Epistemologia Genética, conforme mencionado
anteriormente, é uma fusão das teorias existentes, pois Piaget não
acredita que todo o conhecimento seja, a priori, inerente ao próprio
sujeito (apriorismo), nem que o conhecimento provenha totalmente das
observações do meio que o cerca (empirismo); de acordo com suas teorias,
o conhecimento, em qualquer nível, é gerado através de uma interação
radical do sujeito com seu meio, a partir de estruturas previamente
existentes no sujeito. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende
tanto de certas estruturas cognitivas inerentes ao próprio sujeito - S
como de sua relação com o objeto - O, não priorizando ou prescindindo de
nenhuma delas.
A relação entre estas duas partes S - O se dá através de
um processo de dupla face, por ele denominado de adaptação, o qual é
subdividido em dois momentos: a assimilação e a acomodação. Por
assimilação entende-se as ações que o indivíduo irá tomar para poder
internalizar o objeto, interpretando-o de forma a poder encaixá-lo nas
suas estruturas cognitivas. A acomodação é o momento em que o sujeito
altera suas estruturas cognitivas para melhor compreender o objeto que o
perturba. Destas sucessivas e permanentes relações entre assimilação e
acomodação ( não necessariamente nesta ordem) o indivíduo vai
"adaptando-se" ao meio externo através de um interminável processo de
desenvolvimento cognitivo. Por ser um processo permanente, e estar
sempre em desenvolvimento, esta teoria foi denominada de
"Construtivismo", dando-se a idéia de que novos níveis de conhecimento
estão sendo indefinidamente construídos através das interações entre o
sujeito e o meio.
É importante salientar-se o fato de que, apesar de a
Epistemologia Genética ser uma teoria que analisa o comportamento
psicológico humano, área normalmente afeta à Psicologia, e analisa estes
aspectos relacionados ao aprendizado, área normalmente afeta à
Pedagogia, Piaget não era psicólogo, nem tampouco pedagogo, porém
biólogo. Seu interesse, ao desenvolver sua teoria, era dar uma
fundamentação teórica, baseada em uma investigação científica, à forma
de como se "constrói" o conhecimento no ser humano. Aí que reside o
grande mérito de seus trabalhos, apresentar a primeira explicação
científica para a maneira como o homem passa de um ser que não consegue
distinguir-se cognitivamente do mundo que o cerca até um outro ser que
consegue realizar equações complexas que o permitem viajar a outros
planetas.
É obvio que as teorias de Piaget possuem aplicação em
inúmeros campos de pesquisa, inclusive na pedagogia, mas é fundamental
entender-se que este não era seu propósito. A Epistemologia Genética e o
Construtivismo não são uma nova metodologia pedagógica, podem até ser
"um subsídio fundamental para o aperfeiçoamento das técnicas
pedagógicas", de acordo com as palavras de Sérgio Franco, mas reduzir o
Construtivismo a esta única dimensão é empobrecê-lo por demais, pois
seus horizontes e aplicações são muito mais amplos, como muito bem
definiu Fernando Becker, "Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma
de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento. É, por
conseqüência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das
relações sociais
Para aqueles que são contra a "moda do construtivismo" que aparece como uma teoria educacional progressista,
satisfazendo portanto aqueles critérios políticos exigidos por pessoas
que, em geral, se classificam como de "esquerda". De outro lado, o
construtivismo fornece uma direção relativamente clara para a prática
pedagógica, além de ter como base uma teoria de aprendizagem e do
desenvolvimento humano com forte prestígio científico."
Em nossa experiência prática, as maiores críticas que
ouve-se das teorias de Piaget são justamente a falta de uma prática
pedagógica clara e explicita, uma vez que não é a isto que ela se
propõe.
"Antes de tudo, o construtivismo é uma teoria
epistemológica. É de suma importância que se afirme isto, de modo a
poder-se diferenciá-lo de uma teoria psicológica e, principalmente, de
uma teoria pedagógica.
Afirmar que o construtivismo é uma teoria epistemológica
é afirmar que ele foi concebido como uma forma de explicar a realidade
da produção de conhecimento. Mais precisamente o conhecimento
científico." (Franco).
Ainda, da crítica de Tomaz da Silva ao construtivismo,
além de defini-lo como conservador é despolitizado, o que não cabe
discutirmos nesta ocasião, ele discorre que "mesmo como teoria meramente
pedagógica, o construtivismo de apresenta bastante deficiente para uma
teoria que se pretende globalizante e inclusiva. Não existe nada no
construtivismo, por exemplo, que aponte para alguma teoria de currículo"
Do outro lado, Fernando Becker afirma que "se é
esquisito dizer que um método é construtivista, dizer que um currículo é
construtivista é mais esquisito ainda."
Isto posto não seria, também, ridículo falar-se em um
"ambiente construtivista"? Ou ainda, qual o resultado que será obtido
por um professor cuja concepção do conhecimento for empirista ao
utilizar um "ambiente construtivista" ou sua recíproca, o resultado da
utilização de um "ambiente empirista" por um professor com uma
epistemologia do conhecimento baseada nas teses construtivistas?
" É uma ferramenta importante,
mas não é a única.
O computador deve ser utilizado para coisas novas,
não para reproduzir o antigo. Para mim, a transformação mais urgente e
mais importante é a mudança no pensamento dos professores."
Para que um ambiente de ensino seja construtivista é
fundamental que o professor conceba o conhecimento sob a ótica levantada
por Piaget, ou seja que todo e qualquer desenvolvimento cognitivo só
será efetivo se for baseado em uma interação muito forte entre o sujeito
e o objeto. É imprescindível que se compreenda que sem uma atitude do
objeto que perturbe as estruturas do sujeito, este não tentará acomodar-se à situação, criando uma futura assimilação do objeto, dando origem às sucessivas adaptações do sujeito ao meio, com o constante desenvolvimento de seu cognitivismo, conforme discutido anteriormente.
Desta forma, apesar de acreditar ser perfeitamente
possível a utilização de um "ambiente empirista" por um professor que
não veja o aluno como "tabula rasa" para o desenvolvimento de um
conhecimento, na forma como Piaget teorizou, existem alguns pressupostos
básicos de sua teoria que devem ser levados em conta, se desejarmos
criar um "ambiente construtivista" .
A primeira das exigências é que o ambiente permita, e
até obrigue, uma interação muito grande do aprendiz com o objeto de
estudo. Esta interação, contudo, não significa apenas o apertar de
teclas ou o escolher entre opções de navegação, a interação deve passar
além disto integrando o objeto de estudo à realidade do sujeito, dentro
de suas condições, de forma a estimulá-lo e desafiá-lo, mas ao mesmo
tempo permitindo que as novas situações criadas possam ser adaptadas às
estruturas cognitivas existentes, propiciando o seu desenvolvimento. A
interação deve abranger, não só o universo aluno - computador, mas,
preferencialmente, também o aluno - aluno e aluno - professor através
ou não do computador.
"É justamente este aspecto do processo de aprendizagem
que o Logo pretende resgatar: um ambiente de aprendizado onde o
conhecimento não é passado para a criança, mas onde a criança
interagindo com os objetos desse ambiente, possa desenvolver outros
conceitos, por exemplo, conceitos geométricos. Entretanto, o objeto com o
qual a criança interage deve tornar manipulável estes conceitos, do
mesmo modo que manipulando copos ela adquire idéias a respeito de
volume. E isto é conseguido com o computador, através do Logo."
(Valente).
Por estas e outras razões é que o Logo é o exemplo
sempre utilizado quando deseja falar-se de "ambientes construtivistas",
apesar de sua utilização já ser considerada muito ultrapassada por
muitos, mas o importante no contexto atual, é sua fundamentação teórica,
mais do que sua utilização.
Outro aspecto primordial nas teorias construtivistas, é a
quebra de paradigmas que os conceitos de Piaget trazem, é a troca do
repasse da informação para a busca da formação do aluno; é a nova ordem
revolucionária que retira o poder e autoridade do mestre transformando-o
de todo poderoso detentor do saber para um "educador - educando",
segundo as palavras de Paulo Freire, e esta visão deve permear todo um
"ambiente construtivista".
"Diversas teorias sobre aprendizagem parecem concordar
com a idéia de que a aprendizagem é um processo construção de relações,
em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o
responsável pela direção e significado do aprendido. O processo de
aprendizagem, feitas estas considerações, se dariam em virtude do fazer e
do refletir sobre o fazer, sendo fundamental no professor o "saber", o
"saber fazer" e o "saber fazer fazer". Nesta perspectiva o ensino se
esvazia de sentido, dando lugar à idéia de facilitação. Parece ser neste
sentido que Papert estrutura sua proposta para ambientes de
aprendizagem, dentro da abordagem Logo, " (Ribeiro).
Rogers complementa, que mais do que repassar
conhecimentos, a função de um professor que se propõe a ser facilitador
seria "liberar a curiosidade; permitir que os indivíduos arremetam em
novas direções ditadas pelos seus próprios interesses; tirar o freio do
sentido de indagação; abrir tudo ao questionamento e à exploração;
reconhecer que tudo se acha em processo de mudança..."
Um ambiente de aprendizagem que pretenda ter uma conduta
de acordo com as descobertas de Piaget precisa lidar corretamente com o
fator do erro e da avaliação. Este segundo aspecto está mais
aprofundado em tópico a seguir (fazer o link) , mas é importante
salientar-se sua estreita relação com o erro. Em uma abordagem
construtivista, o erro é uma importante fonte de aprendizagem, o
aprendiz deve sempre questionar-se sobre as conseqüências de suas
atitudes e a partir de seus erros ou acertos ir construindo seus
conceitos, ao invés de servir apenas para verificar o quanto do que foi
repassado para o aluno foi realmente assimilado, como é comum nas
práticas empiristas. Neste contexto, a forma e a importância da
avaliação mudam completamente, em relação às práticas convencionais.
"Um outro aspecto fundamental do Logo é o fato de propiciar à criança a chance de aprender com seus próprios erros...
... no Logo, o erro deixa de ser uma arma de punição e
passa a ser uma situação que nos leva a entender melhor nossas ações e
conceitualizações. E assim que a criança aprende uma série de conceitos
antes de entrar. ela é livre para explorar e os erros são usados para
depurar os conceitos e não para se tornarem a arma do professor."
(Valente)
Resumindo, pode-se concluir que o quesito mais
importante para a construção de um "ambiente construtivista" é que o
professor realmente conscientize-se da importância do
"educador-educando", e que todos os processos de aprendizagem passam
necessáriamente por uma interação muito forte entre o sujeito da
aprendizagem e o objeto, aqui simbolizando como objeto o todo envolvido
no processo, seja o professor, o computador, os colegas, o assunto.
Somente a partir desta interação completa é que poderemos dizer que
estamos "construindo" novos estágios de conhecimento, tanto no aprendiz
como no feiticeiro.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Mistura de biodíesel ao díesel sofrerá mudança
A informação é do coordenador da Área de Biocombustíveis do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA), Marco Antônio Viana Leite. Segundo ele, os ajustes
referem-se a questões como leilões, tributação e participação da
agricultura familiar. O executivo afirma que estas correções estarão
prontas dentro de 60 dias.
Leite disse que, no caso dos leilões de biodiesel realizados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a mudança seria a transformação do atual preço, que é dado em base FOB (posto a bordo) para CIF (custo, seguro e frete). Atualmente o vendedor entrega o produto à bordo por um preço estabelecido, ficando as despesas decorrentes do transporte até o destino, como seguro e frete, a cargo do comprador.
Brasília - O governo realiza uma avaliação no programa nacional de biodiesel para corrigir distorções. Apenas depois dos ajustes necessários
será elaborado um novo marco regulatório para o setor, o qual prevê a
elevação da mistura de atuais 5% de biodiesel no diesel mineral para um
volume superior, provavelmente 10%.Leite disse que, no caso dos leilões de biodiesel realizados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a mudança seria a transformação do atual preço, que é dado em base FOB (posto a bordo) para CIF (custo, seguro e frete). Atualmente o vendedor entrega o produto à bordo por um preço estabelecido, ficando as despesas decorrentes do transporte até o destino, como seguro e frete, a cargo do comprador.
Campanha contra Ricardo Teixeira invade o Twitter |
A três dias do sorteio das Eliminatórias da Copa de 2014, no Rio, uma
campanha contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF e do comitê
organizador do Mundial, mobiliza milhares de pessoas no Twitter nesta
quarta-feira. O "twittaço" foi organizado pelo site "Fora Ricardo
Teixeira", criado na última semana.
Os internautas paulistas foram os que mais aderiram ao movimento. A hashtag #caiforaricardoteixeira alcançou a liderança nos trending topics (assuntos mais comentados no microblog) do Brasil e de São Paulo. No Rio, a hashtag não figura nem entre os dez primeiros. As outras cidades brasileiras não são alvo de medição do Twitter. O protesto teve início a partir da virada de terça para quarta-feira e inicialmente estimulava os internautas a proliferarem a hashtag #foraricardoteixeira. O termo chegou a entrar nos trending topincs do mundo, antes de sumir subitamente da lista de assuntos mais discutidos. Segundo alguns usuários do microblog, o Twitter teria retirado o #foraricardoteixeira dos trending topics por ter considerado a campanha um "spam". Por volta das 14h30, os internautas reagiram e criaram novos termos para driblar a "censura" do microblog, como #caiforaricardoteixeira, #foraoficial e #adeusrt. O primeiro termo foi o que ganhou mais força. MARCHA CONTRA TEIXEIRA Ainda pelas redes sociais, alguns grupos estão programando uma marcha de protesto contra Teixeira para o próximo sábado durante o sorteio das eliminatórias da Copa de 2014. De acordo com o programado, deverá ocorrer uma concentração no fim da manhã do sábado, no bairro do Largo do Machado, na zona sul do Rio. De lá, a marcha partirá para a Marina da Glória, local onde ocorrerá o sorteio das Eliminatórias. OPINIÃO ANA PAULA De verdade, acho mesmo que o povo não deve se calar perante os abusos governamentais e outras reprimendas e/ou injustiças. Isso prova que de certa forma a modernidade da internet e afins, neste caso o " Twiter " de mãos dadas com a imprensa e em conformidade com a liberdade de expressão, faz seu uso de forma correta. Só fico entristecida porquê acho mesmo que temos mais prioridades em nosso país à frente da Copa que deveriam ser olhados e não o são, inclusive pela própria população, que tem hoje mais do que num passado próximo, armas modernas para " fazer acontecer "...mas como o Brasil é o país do futebol...é isso. |
Minha vida como um filme francês lado B
Triste ou engraçado, não sei ao certo como descrever o que senti, quando o filme francês assistin no canal 79 Max de nome: Perseguição, terminou com o mesmo fim que certamente fora o meu, recentemente
O filme trata de um relacionamento homem e mulher que era aberto demais. e este casal, agia desta forma para que não colocasse o relacionamento deles num colapso de uma entediante rotina à dois à la " Papai e mamãe ", no entanto, o filme terminou com o casal em total perda de identidade, ambos chorando com sentimentos implícitos confusos dentro deles, mas com demasiada frieza nos olhares, quebrada apenas pelas lágrimas caídas, quando o homem virou as costas e simplesmente saiu andando, com dúvidas sobre tudo e sobre si próprio
Nossa é estranho e/ou bizarro quando você começa á perceber que sua vida acontece como se fosse num filme, e quando penso que pode terminar ou que de certa forma terminou como o mesmo, dá-me ainda mais medo de continuar atuando neste enredo real de drama, até porquê sou atriz principal deste
Um deja vù ocorre repentinamente: já passei por tal situação, mas como sempre, nunca sei como lhe dar e portanto não tenho a resposta certa para solucionara questão.
O mais difícil é saber que atuarei neste filme dramático e que sigo um script feito por eu própria, mas que não sei a sequência dos atos e qual final será deste, apenas vou atuando
Me vejo triste e ao mesmo tempo fria quando lembro-me do ator, simplesmente virando-me as costas enquanto magoada e sem saber mais o que fazer, eu saio andando
É óbvio que lembro-me da música do único " David Bowie " chamada " Absolute Beginners ", a qual há uma passagem na letra que diz o seguinte: " Just like the film e também é mais marcante ainda, porquê no mínimo tem um significado especial esta música
Frase de Antoine de Saint-Exupéry
" Nossos olhos são cegos..é preciso olhar com os olhos do coração. "
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Lev Vygotsky e sua filosofia
Frase:
Lev Semenovitch Vygotsky (em russo Лев Семёнович Выготский, Lev Semënovič Vygotskij, sendo o sobrenome também transliterado como Vigotski, Vygotski ou Vigotsky) (Orsha, 17 de Novembro de 1896, — Moscou, 11 de Junho de 1934), foi um psicólogo bielo-russo.
Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Veio a ser descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais muitos anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por aos 37 anos de tuberculose.
Apesar de sua formação em Direito, destacou-se à época por suas
críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico
das obras de Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro "Psicologia da Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutorado sobre Psicologia da Arte, que defendeu em 1925.
O seu interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda
produção teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das ideias do educador suíço Jean Piaget.
As obras desses autores são citadas e comentadas em seus diversos
trabalhos, tendo escrito prefácios para algumas das suas traduções ao
idioma russo.
Tendo vivido a Revolução Russa de 1917, bem como estudado as obras de Karl Marx e Friedrich Engels, a partir das proposições teóricas do materialismo histórico
propôs a reorganização da Psicologia, antevendo a tendência de
unificação das Ciências Humanas no que denominou como "psicologia
cultural-histórica".
Entre os seus trabalhos de campo incluem-se visitas às populações camponesas isoladas de seu país, fazendo testes neuropsicológicos entre as aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes e depois do realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização, cursos rápidos de novas tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve Alexander Luria em seu ensaio sobre diferenças culturais e o pensamento (Vigotskii et al., 1988).
A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina retomando o curso iniciado e substituído por Direito em Moscou e retomado e concluído em Kharkov. O seu interesse em Medicina estava associado à manutenção do grupo de pesquisa ("troika") de neuropsicologia com Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas principais contribuições à defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".
Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. O seu interesse simultâneo pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas russos com quem conviveu, especialmente Luria e Leotiev, em diversas contribuições no "Instituto de Deficiências de Moscou", na direção do departamento de Educação (especial) de Narcompros, entre outros institutos, além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos na obra "A Formação Social da Mente", onde aborda os problemas da gênese dos processos psicológicos tipicamente humanos, analisando-os desde a infância à luz do seu contexto histórico-cultural.
Os seus primeiros estudos foram voltados para a psicologia da arte. Extremamente culto, tinha entre seus amigos o grande cineasta Sergei Eisenstein, admirador de seu trabalho. Suas proposições para análise da obra de arte fazem um contraponto com a teoria psicanalítica e estudos da mitologia (fábulas), lingüística e poética dos formalistas russos (1915-1920), sendo considerado pioneiro no que respeita o moderno estudo da arte literária. É possível que as restrições à suas obras, pelo governo stalinista estejam associadas à censura da psicanálise naquele país, a exemplo da perseguição e fechamento, em 1926, da clínica psicanalítica para crianças de Sabina Spielrein (1885-1942), uma psicanalista formada por C. G. Jung.
Para Rego (2007) a proibição da edição das suas obras na União Soviética entre 1936 e 1956, iniciou-se com a identificação deste como idealista, a partir das suas críticas a utilização das teoria de Pavlov quanto às potencialidades de condicionamento ambiental. Vigotski, apesar de concordar com a idéia da plasticidade do homem face a cultura, argumentava com a cúpula do regime stalinista sobre a capacidade humana de criar seu ambiente dando origem a novas formas de consciência e/ou organização. Somente com o fim da censura do totalitário regime stalinista que começou a ser redescoberto iniciando-se pela publicação de seu clássico Pensamento e linguagem.
O contexto em que viveu Vygotsky ajuda a explicar o rumo que seu trabalho iria tomar. As suas idéias foram desenvolvidas na União Soviética criada pela Revolução Russa de 1917 e reflectem o desejo de reescrever a psicologia, com base no materialismo marxista. O projeto ambicioso e a constante ameaça da morte (a tuberculose manifestou-se desde os 19 anos de idade e foi responsável por sua morte prematura) deram ao seu trabalho, abrangente e profundo, um caráter de urgência.
Hoje sabemos quanto foi fundamental para o desenvolvimento da psicologia, em especial na União Soviética, o diálogo que esse pensador estabeleceu com a teoria marxista da sociedade. As concepções de Engels sobre o trabalho humano e uso de instrumentos como os meios pelos quais o homem transforma a natureza, transformando a si mesmo numa perspectiva da evolução das espécies. Somada às contribuições de Karl Marx sobre as influências das mudanças históricas da sociedade e da vida material na consciência e comportamento humano que são retomados e utilizados na compreensão de um dos principais problemas propostos por Wilhelm Wundt (1832-1920) para a psicologia: o estudo da consciência incluindo a percepção de estímulos e os comportamentos complexos descritos na sua Psicologia dos povos (Volkerpsychologie).
É a partir do conceito marxista de ideologia que faz uma de suas principais críticas às proposições Wundt para o estudo da linguagem, mitologia, arte, religião, costumes e leis, que para ele é o estudo da ideologia e não do psiquismo social – ou capacidade de vida social do ser humano, esse animal político (zoon politicon) da proposição aristotélica citada por Marx. Para Vigostki, porém, não se pode reduzir esse estudo à gênese das ideologias a partir da economia política (o que foi entendido como críticas ao marxismo) nem propor uma oposição entre o social e individual, como se fazia para distiguir a psicologia das demais ciências sociais. A psique é sempre efetivamente social e efetivamente construída. A oposição social x individual deve ser substituída por individual e coletiva, entendendo por coletivo as contribuições do indivíduo à coletividade (histórica, cultural, institucional), como pode ser visto na história da arte, o seu caráter intermental (interpessoal), entendendo a psicologia social como psicologia diferencial, cuja meta é identificar as diferenças individuais em indivíduos particulares, concordando com Biékhtieriev quanto a reflexologia do indivíduo particular e a reflexologia coletiva, onde obtem-se os produtos sociais da atividade correlata de tais indivíduos. (Vigostki, 2001)
Tais proposições e problemas foram desenvolvidos a partir de proposta metodológica própria e aplicações práticas, na análise interpretação das obras de arte e na educação e reabilitação de danos neurológicos, por Vigotsky, ao contrário dos demais teóricos de sua época, na demonstração de como a cultura torna-se parte da natureza humana de cada pessoa através das funções psicológicas que simultaneamente são resultado da atividade cerebral. Segundo ele, esse método de estudo era denominado psicologia cultural-histórica ou instrumental (Vigotski et al, 1988)
Por outro lado, a defectologia, com sua análise das diversas causas das deficiências mentais e sensoriais, a especial contribuição que trouxe com a noção de sistema funcional para localização cerebral das atividades no sistema nervoso, revelam seu interesse na neurociência e continuidade da obra de Ivan Petrovich Pavlov (1849-1929) prêmio nobel (1904) de neurofisiologia, com o início da teoria dos reflexos condicionados, inibições e atividade nervosa superior. O que a escola de Vigotski dera continuidade. Alexander Luria, em um artigo sobre seu mestre e amigo Vigotski, referindo-se ao interesse comum de ambos pela neurologia e ao curso que realizavam na faculdade de medicina, lamenta perder o amigo nesse caminho de médico que o tempo não lhe permitira trilhar. (Vigotski et al, 1988). Vigostski morreu antes de completar 38 anos.
Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social. Em um de seus derradeiros trabalhos (escritos entre 1930 – 1931), “História do desenvolvimento das funções nervosas superiores”, publicado em 1960 estuda os remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.
A linguagem é uma espécie de cabo de vassoura muito especial, capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade. Quando aprendemos a linguagem específica do nosso meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso próprio desenvolvimento. Assim, podemos ver como a visão de Vygotsky dá importância à dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico.
As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram na sua maior parte enfoque na Pedagogia. Os processos de desenvolvimento chamaram a atenção de Vygotsky, que sempre procurou o aparecimento de novas formas de organização psicológica, ao invés de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.
Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a experiências mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielo-russo é mais uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.
As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do desenvolvimento da aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o de Zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). A Zona de Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Este conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje vulgarmente designado por etapa de desenvolvimento.
Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.
Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito de síntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores.
Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão obuchenie, uma expressão própria da língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada. A ênfase em situar quem aprende e, aquele que ensina como partícipes de um mesmo processo corrobora com outro conceito chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um pressuposto da relação eu-outro social. A relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas pela possibilidade de interação com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky a aprendizagem relaciona-se ao desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento do ser.
"As
maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo,
aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e
moralidade".
Lev Semenovitch Vygotsky (em russo Лев Семёнович Выготский, Lev Semënovič Vygotskij, sendo o sobrenome também transliterado como Vigotski, Vygotski ou Vigotsky) (Orsha, 17 de Novembro de 1896, — Moscou, 11 de Junho de 1934), foi um psicólogo bielo-russo.
Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Veio a ser descoberto pelos meios acadêmicos ocidentais muitos anos após a sua morte, que ocorreu em 1934, por aos 37 anos de tuberculose.
Entre os seus trabalhos de campo incluem-se visitas às populações camponesas isoladas de seu país, fazendo testes neuropsicológicos entre as aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes e depois do realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização, cursos rápidos de novas tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve Alexander Luria em seu ensaio sobre diferenças culturais e o pensamento (Vigotskii et al., 1988).
A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina retomando o curso iniciado e substituído por Direito em Moscou e retomado e concluído em Kharkov. O seu interesse em Medicina estava associado à manutenção do grupo de pesquisa ("troika") de neuropsicologia com Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas principais contribuições à defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".
Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. O seu interesse simultâneo pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas russos com quem conviveu, especialmente Luria e Leotiev, em diversas contribuições no "Instituto de Deficiências de Moscou", na direção do departamento de Educação (especial) de Narcompros, entre outros institutos, além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos na obra "A Formação Social da Mente", onde aborda os problemas da gênese dos processos psicológicos tipicamente humanos, analisando-os desde a infância à luz do seu contexto histórico-cultural.
Vygotsky é o grande fundador da escola soviética de psicologia histórico-cultural. Era necessário, na época, a construção de uma ponte que ligasse a psicologia "natural", mais quantitativa, à psicologia "mental", mais subjetiva. Retornou a Moscou em 1924, envolvido em vários projetos.
Apesar da vida breve, foi autor de uma obra muito importante, junto com seus colaboradores Alexander Luria e Alexei Leontiev - eles foram responsáveis pela disseminação dos textos de Vygotsky, muitos deles destruídos com a ascensão de Stálin ao Kremlin. Devido à censura soviética, seus trabalhos ganharam dimensão há pouco tempo, inclusive dentro da Rússia. No ocidente, a primeira tradução de um livro seu, Pensamento e Linguagem, foi lançada em 1962 nos Estados Unidos.Os seus primeiros estudos foram voltados para a psicologia da arte. Extremamente culto, tinha entre seus amigos o grande cineasta Sergei Eisenstein, admirador de seu trabalho. Suas proposições para análise da obra de arte fazem um contraponto com a teoria psicanalítica e estudos da mitologia (fábulas), lingüística e poética dos formalistas russos (1915-1920), sendo considerado pioneiro no que respeita o moderno estudo da arte literária. É possível que as restrições à suas obras, pelo governo stalinista estejam associadas à censura da psicanálise naquele país, a exemplo da perseguição e fechamento, em 1926, da clínica psicanalítica para crianças de Sabina Spielrein (1885-1942), uma psicanalista formada por C. G. Jung.
Para Rego (2007) a proibição da edição das suas obras na União Soviética entre 1936 e 1956, iniciou-se com a identificação deste como idealista, a partir das suas críticas a utilização das teoria de Pavlov quanto às potencialidades de condicionamento ambiental. Vigotski, apesar de concordar com a idéia da plasticidade do homem face a cultura, argumentava com a cúpula do regime stalinista sobre a capacidade humana de criar seu ambiente dando origem a novas formas de consciência e/ou organização. Somente com o fim da censura do totalitário regime stalinista que começou a ser redescoberto iniciando-se pela publicação de seu clássico Pensamento e linguagem.
O contexto em que viveu Vygotsky ajuda a explicar o rumo que seu trabalho iria tomar. As suas idéias foram desenvolvidas na União Soviética criada pela Revolução Russa de 1917 e reflectem o desejo de reescrever a psicologia, com base no materialismo marxista. O projeto ambicioso e a constante ameaça da morte (a tuberculose manifestou-se desde os 19 anos de idade e foi responsável por sua morte prematura) deram ao seu trabalho, abrangente e profundo, um caráter de urgência.
Hoje sabemos quanto foi fundamental para o desenvolvimento da psicologia, em especial na União Soviética, o diálogo que esse pensador estabeleceu com a teoria marxista da sociedade. As concepções de Engels sobre o trabalho humano e uso de instrumentos como os meios pelos quais o homem transforma a natureza, transformando a si mesmo numa perspectiva da evolução das espécies. Somada às contribuições de Karl Marx sobre as influências das mudanças históricas da sociedade e da vida material na consciência e comportamento humano que são retomados e utilizados na compreensão de um dos principais problemas propostos por Wilhelm Wundt (1832-1920) para a psicologia: o estudo da consciência incluindo a percepção de estímulos e os comportamentos complexos descritos na sua Psicologia dos povos (Volkerpsychologie).
É a partir do conceito marxista de ideologia que faz uma de suas principais críticas às proposições Wundt para o estudo da linguagem, mitologia, arte, religião, costumes e leis, que para ele é o estudo da ideologia e não do psiquismo social – ou capacidade de vida social do ser humano, esse animal político (zoon politicon) da proposição aristotélica citada por Marx. Para Vigostki, porém, não se pode reduzir esse estudo à gênese das ideologias a partir da economia política (o que foi entendido como críticas ao marxismo) nem propor uma oposição entre o social e individual, como se fazia para distiguir a psicologia das demais ciências sociais. A psique é sempre efetivamente social e efetivamente construída. A oposição social x individual deve ser substituída por individual e coletiva, entendendo por coletivo as contribuições do indivíduo à coletividade (histórica, cultural, institucional), como pode ser visto na história da arte, o seu caráter intermental (interpessoal), entendendo a psicologia social como psicologia diferencial, cuja meta é identificar as diferenças individuais em indivíduos particulares, concordando com Biékhtieriev quanto a reflexologia do indivíduo particular e a reflexologia coletiva, onde obtem-se os produtos sociais da atividade correlata de tais indivíduos. (Vigostki, 2001)
Tais proposições e problemas foram desenvolvidos a partir de proposta metodológica própria e aplicações práticas, na análise interpretação das obras de arte e na educação e reabilitação de danos neurológicos, por Vigotsky, ao contrário dos demais teóricos de sua época, na demonstração de como a cultura torna-se parte da natureza humana de cada pessoa através das funções psicológicas que simultaneamente são resultado da atividade cerebral. Segundo ele, esse método de estudo era denominado psicologia cultural-histórica ou instrumental (Vigotski et al, 1988)
Por outro lado, a defectologia, com sua análise das diversas causas das deficiências mentais e sensoriais, a especial contribuição que trouxe com a noção de sistema funcional para localização cerebral das atividades no sistema nervoso, revelam seu interesse na neurociência e continuidade da obra de Ivan Petrovich Pavlov (1849-1929) prêmio nobel (1904) de neurofisiologia, com o início da teoria dos reflexos condicionados, inibições e atividade nervosa superior. O que a escola de Vigotski dera continuidade. Alexander Luria, em um artigo sobre seu mestre e amigo Vigotski, referindo-se ao interesse comum de ambos pela neurologia e ao curso que realizavam na faculdade de medicina, lamenta perder o amigo nesse caminho de médico que o tempo não lhe permitira trilhar. (Vigotski et al, 1988). Vigostski morreu antes de completar 38 anos.
Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social. Em um de seus derradeiros trabalhos (escritos entre 1930 – 1931), “História do desenvolvimento das funções nervosas superiores”, publicado em 1960 estuda os remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.
A linguagem é uma espécie de cabo de vassoura muito especial, capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade. Quando aprendemos a linguagem específica do nosso meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso próprio desenvolvimento. Assim, podemos ver como a visão de Vygotsky dá importância à dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico.
As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram na sua maior parte enfoque na Pedagogia. Os processos de desenvolvimento chamaram a atenção de Vygotsky, que sempre procurou o aparecimento de novas formas de organização psicológica, ao invés de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.
Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a experiências mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielo-russo é mais uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.
As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do desenvolvimento da aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o de Zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). A Zona de Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Este conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje vulgarmente designado por etapa de desenvolvimento.
Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.
Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito de síntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores.
Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão obuchenie, uma expressão própria da língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada. A ênfase em situar quem aprende e, aquele que ensina como partícipes de um mesmo processo corrobora com outro conceito chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um pressuposto da relação eu-outro social. A relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas pela possibilidade de interação com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky a aprendizagem relaciona-se ao desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento do ser.
Sinto-me ótima no dia de hoje!
Acordei muito bem esta manhã.
Decidi que não vou mais tomar meus remédios e compensar a soma de " desgostos " que acumulei por alguns meses da minha vida, efetuando " trocas ".
Então lá vai:
1) - troquei a depressão pela ginástica desta forma ao invés de ficar me torturando e comendo e engordar, fico com o corpo em forma e bonita;
2) - troquei o pesadelo pelo sonho, afinal tenho vários sonhos e só descobri isso ao ver um sorriso lindo pela manhã de uma criança;
3) - troquei a saudades do passado pela música, se chorar será apenas pela saudades e não de dor, pois apenas quem abriu mão da felicidade é quem deve senti-la e não quem foi abandonada;
4) - troquei os homens pelo conhecimento, afinal de contas é muito melhor ocupar meu tempo me instruindo do que chorando por eles;
5) - aceitei a vida como ela tem que ser, no meu caso,sou bem entendida sozinha e não preciso mais de ninguém para suprir esta solidão, nem amigos falsos, colegas de balada hipócritas ou homens mentirosos e sugadores de energias.
Também fui trocada, afinal de contas, por ilusões momentâneas...a única diferença entre eu e os demais, é que também sou um ser humano, cosidero-me como uma vampira bem alimentada de sangue...cheia de novas expectativas de vida e morte, afinal sou uma eterna gótica...e os demais. considero-os vampiros de energias alheias e aproveitadores das fraquezas e dos fracassos, seres viventes de ilusões...e pronto!
Pour Ana Paula
Decidi que não vou mais tomar meus remédios e compensar a soma de " desgostos " que acumulei por alguns meses da minha vida, efetuando " trocas ".
Então lá vai:
1) - troquei a depressão pela ginástica desta forma ao invés de ficar me torturando e comendo e engordar, fico com o corpo em forma e bonita;
2) - troquei o pesadelo pelo sonho, afinal tenho vários sonhos e só descobri isso ao ver um sorriso lindo pela manhã de uma criança;
3) - troquei a saudades do passado pela música, se chorar será apenas pela saudades e não de dor, pois apenas quem abriu mão da felicidade é quem deve senti-la e não quem foi abandonada;
4) - troquei os homens pelo conhecimento, afinal de contas é muito melhor ocupar meu tempo me instruindo do que chorando por eles;
5) - aceitei a vida como ela tem que ser, no meu caso,sou bem entendida sozinha e não preciso mais de ninguém para suprir esta solidão, nem amigos falsos, colegas de balada hipócritas ou homens mentirosos e sugadores de energias.
Também fui trocada, afinal de contas, por ilusões momentâneas...a única diferença entre eu e os demais, é que também sou um ser humano, cosidero-me como uma vampira bem alimentada de sangue...cheia de novas expectativas de vida e morte, afinal sou uma eterna gótica...e os demais. considero-os vampiros de energias alheias e aproveitadores das fraquezas e dos fracassos, seres viventes de ilusões...e pronto!
Pour Ana Paula
sexta-feira, 22 de julho de 2011
O dia de hoje e o que espera o amanhã...
Hoje amanheceu frio e triste demais e amanhã o que espero, ou melhor, hoje mesmo pois já passa da 01:00 da manhã, uma praia vazia, com vento gelado soprando em minha face, as vozes que ficam ecoando em meus ouvidos: " Anna "... " Anna ".... e o som das ondas do mar batendo e estourando na areia suja e poluída do litoral sul de São Paulo. Mais melancolia...só mesmo uma boa música clássica para abrandar tanta solidão e amargura.
De qualquer forma eis este vídeo muito bom! Lindo, creio que seja de algum filme tb...preciso pesquisar.
Dia frio e cheio de lembranças deprê total...
Esta manhã que tardou no frio e gelou minha alma de recordações, enchendo-me de tristezas e saudades; assisto o DVD do Bowie e a música Absolute Beginners fez-me inunda a face de lágrimas novamente. Me afoguei numa deprê terrivel...tentei de tudo para abrandar meu coração, mas nada serviu de consolo...rien du rien.
Boas novas, ainda não estou completamente fria, pois consigo chorar por alguns motivos.
O que me intriga é que somente uma coisa me faz ter sentimentos ainda, o meu passado, e este já foi, não tenho mais, como o próprio nome diz: " passou ".
Mas tem um dedo de minha mão esquerda, o indicador que morre todos os começos de noite...estranho como ele fica gélido e pálido como se fosse mesmo um cadáver...mas se move....talvez um zumbi-dedo.
Penso, que penso demais nas coisas todas da vida, nos detalhes, cada um deles...estarei eu, lúcida ainda? Não sei ao certo, penso que estou perdida num limbo de interrogações reais e que amedrontam-me severamente.
O que fazer afinal? E se eu me arrepender e for tarde demais...o mon dieu! Quem além de eu mesma poderia me salvar?
Pour Ana Paula
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Filme Cash Back - Assistam!
Possui um sentimento assim que só vendo mesmo, algo que muitas vezes eu o quis fazer e não tive este poder...daí o tempo passou e pronto, lá se foi mais uma oportunidade.
Mas assistam...vale muito à pena mesmo!
Gastos inúteis na despoluição do rio Tietê
O projeto de despoluição do rio, que corta o estado de São Paulo,
começou depois da Conferência Eco-92. Quase 20 anos depois, já foram
investidos quase R$ 2 bilhões dos cofres públicos, mas o Tietê continua
sendo um dos rios mais poluídos do país. O projeto de despoluição ainda
deve consumir mais R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos.
Houve alguns avanços: mais de 60% do esgoto da região metropolitana de São Paulo já é tratado. Segundo ambientalistas, o rio só deve “renascer” a partir de 2018. Malu Ribeiro, da SOS Mata Atlântica, diz que o a poluição só vai diminuir se a população também assumir a responsabilidade.
Enquanto a gente fizer a opção por mais uma pista marginal na beira do rio ao invés de uma ciclovia ou parques lineares, a gente vai continuar tendo a população afastada do rio. E quando você não está próximo do ambiente, ele não te desrespeita. Você só olha pra ele quando há problema.
Um dos problemas enfrentado no processo é tratar milhões de toneladas de esgoto que chegam diariamente as cinco estações de São Paulo.
Houve alguns avanços: mais de 60% do esgoto da região metropolitana de São Paulo já é tratado. Segundo ambientalistas, o rio só deve “renascer” a partir de 2018. Malu Ribeiro, da SOS Mata Atlântica, diz que o a poluição só vai diminuir se a população também assumir a responsabilidade.
Enquanto a gente fizer a opção por mais uma pista marginal na beira do rio ao invés de uma ciclovia ou parques lineares, a gente vai continuar tendo a população afastada do rio. E quando você não está próximo do ambiente, ele não te desrespeita. Você só olha pra ele quando há problema.
Um dos problemas enfrentado no processo é tratar milhões de toneladas de esgoto que chegam diariamente as cinco estações de São Paulo.
Assistam ao vídeo:
Após a leitura desta matéria que expus acima e ao assistir o vídeo, cheguei na conclusão que algo mais impactante deve ser feito para salvarmos este rio.
Ademais, nada será relevante para o processo, senão conseguirmos resolver de uma vez os problemas do tratamento dos esgotos que diariamente é desembocado nas águas putridas que um dia foram límpidas.
E um problema que se faz ainda maior é a ignorância das pessoas no que concerne ao lixo que jogam em locais desapropriados e principalmente, aqueles que povoam às margens do próprio rio ou que residem em casas ou favelas próximas dali. Eles não tem a noção do mau que estão causando para si próprios e tampouco pensam em futuro, pois para eles o que seria " futuro " afinal?
Percebe-se que é um trabalho que vai além do financeiro e que começa culturalmente pela população, conscientização dos grandes empresários e daí sim, uma mobilização financeira para o processo despoluidor.
Infelizmente começaram o processo de forma inversa, ou seja, foi mau elaborado e pessimamente administrado. Daí o porque gastaram bilhões e não surtiu resultado.
Percebo também que fizeram deste problema mais uma maneira de protagonizarem imagem de "heróis da natureza " com a apresentação nossa de cada dia, de nada mais, nada menos, do que a querida " Rede Globo " (canal que atinge maior parte do povo sem cultura e os manipula portanto como querem, inclusive quando colocam " Big Brother " em horário que as pessoas deveriam estar se instruindo ou fazendo algo de útil para si próprias ".
Certamente que não tiveram o resultado esperado e deixaram o assunto se perder em meio ao lixo desta mídia, mais podre do que deixaram o nosso rio Tietê ao longo destes anos todos.
Mas ainda há tempo. É bem complexo e demorado mas insisto que uma andorinha só não faz verão, e percebo que hoje, além de diversas ONGs ecológicas sérias como CNDA e sem fins lucrativos, temos uma grande parte da população, preocupada mesmo com a vida dos seus filhos no futuro, e como resultado temos uma luta constante por respostas à questões como esta de despoluir o rio Tietê, que corta nossa cidade de São Paulo e que poderia inclusive e pode, ser cartão postal da nossa cidade, bem como o rio Sienna na França.
Basta termos consciência do que temos e lutarmos para resgatar o que ainda não está perdido.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
POR QUE CASAR?
Casar faz bem! Matéria da Revista VEJA
Posted by Casamento e Noivado on agosto 24th, 2010
Comprovado: Casar faz bem!Nesse post estamos trazendo a matéria feita pela Revista VEJA (Editora Abril). São 8 páginas sobre casamento e ainda um teste para saber se seu casamento ainda pulsa!
Interessante ressaltar que na matéria fica claro que velhos paradgmas sobre o casal já foram quebrados, como por exemplo “em briga de marido e mulher, ninguem mete a colher”. Hoje se mete a colher sim! Confira a reportágem completa:
Reflexão Ana Paula:
Nossa a Veja não tem mais o que publicar mesmo...para dizer " tanta asneira ", com o perdão da palavra, como assim casar faz bem? Só se for para os empresários que vão ganhar um dinheirão em cima dos sonhos falsos, construídos pela ingenuidade patética das pessoas, de que o casamento é um sonho feliz...hahahahahaha
Casem-se e verão o ataque terrosrista das " torres gêmeas " ocorrerem em suas vãs vidas...rotina, falta de dinheiro, família, filhos, rotina...enfim, um labirinto de ilusões falsas e que são descobertas apenas quando vêm as crises junto com as contas do cartão de crédito.Portanto minha dica é: namorem, fiquem, mas não casem...jamais, muito menos por medo de ficarem sozinhos.
Pois antes sozinhos estando realmente solitários, do que sozinhos vivendo uma vida, hipotéticamente à dois.
Por você...fantasma da minha mente
Por você...fantasma da minha mente
O que fazer quando me falta o ar para respirar...
Quando tenho tudo e ao mesmo não tenho nada.
Por que a sensação do desabamento, da prisão, da alcova?
Sinto-me trancada dentro de um caixão, debaixo da terra profunda;
Grito e ninguém me ouve...
Bato e ninguém me escuta...
Clamo seu nome, mas que nome afinal?
Não sinto minhas pernas, braços, desejos, líbido...nada de nada.
Estarei realmente entregue aos braços da morte pelo próprio fantasma do amor inventado pela minha mente?Pour Ana Paula para aquele(a) e tão somente.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Fato real que acaba de acontecer...triste
A pior coisa que pode acontecer num casal é a intolerância.
Quando você percebe na primeira dificuldade de um pós trauma de relacionamento, um tipo de olhar de desdèm ou do tipo " saco cheio ", acredito que definitivamente, não há mais porque fazer nenhum tipo de tentativa para continuar, pois ambos apenas protelarão o sofrimento da separação certa.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Sua ausência, minha maior perda
Tudo não dura mais do que um momento, e o que são estes momentos, senão lembranças que nos torturam noite após noite as quais não conseguimos dormir, enquanto a insônia sucumbe nossa juventude e as dores de nossa alma vão envelhecendo nosso carne, escárnio putrefado de trsitezas e solidão.
E tudo se transforma em nada, e a confusão do que é real e do que é irreal. se faz imediata numa mente insône e doente de amor e dor.
Ainda há muita lágrima, muito a ser dito, muito a ser feito e concluido, mas como então, passou o momento? Será mesmo que fora um sonho ou um pesadelo, afinal?
A realidade escura e sobria é que verdade ou mentira, a dor consome meus dias, e nada me faz ter vontade do amor de novo, nem beleza atraente, nem carícias falsas e tampouco novos afagos.
Pois bem, estarei eu " morta " para a vida? Somente uma pessoa, talves, pudesse quebrar este paradigma mortal, mas esta pessoa não existe...porque eu a criei em minha cabeça inocente e doentia.
domingo, 17 de julho de 2011
Pão-de-açúcar compromisso com a natureza
Próximos passos compromisso natureza do Grupo Pão-de-Açúcar
As metas do Pão até 31 de dezembro de 2012 no concernente à colaboração do meio ambiente:
gestão de resíduos; implantar estações de reciclagem, caixa verde e " alô recicle " para coleta de materiais descartáveis em celulares em cem por cento das lojas - redução de ate vinte e três por cento, do lixo gerado na operação das lojas.
Quanto à construçãi das lojas, implementar iniciativas sustentáveis em cem por cento das novas lojas.
Na expansão dos orgânicos, aumentar em trinta por cento a variedade de produtos através do desenvolvimento de pequenos fornecedores.
No controle de CO² reduzir em dez por cento o total das emissões de carbono na operação das lojas.
Na preservação dos recursos naturais economizar vinte e cinco por cento no uso da água das novas lojas. Reduzir em oito por cento em todas as lojas e aumentar em onze por cento a utilização de energia renovável nos supermercados.
Na cooperação com consumo consciente, eliminar totallmente a distribuição gratuita de sacolas plásticas nos caixas em todas as lojas do Brasil, até 05 de junho de 2012.
OPINIÃO DE ANNA L'CALENDOLA:
Dentre outros motivos este faz um dos principais, pelo qual utilizo-me das redes de mercado do Grupo e não abro mão porquê além do bom atendimento, boa música e produtos de primeira qualidade, existe uma preocupação constante com o meio ambiente.
E neste caso, creio que não há mesmo demagogia, poiso público que conquistaram durante estes últimos anos, já é o suficiente para não precisarem utilizar-se da mídia para deixar a imagem de " mercado ecologicamente correto ".
Ocorre esta preocupação ambiental por consequência de uma consciência conjunta e que infelizmente, também faz parte de uma porcentagem mínima de que têm por si só esta cultura preocupante com o planeta e que por serem simpatizantes ao movimento verde ambientalista, apoiam e fazem suas compras nas lojas credenciadas Pão-de-Açúcar.
Ainda que eu não acredite totalmente na " bondade " pura e simples, sem interesses alheios...tenho por este Grupo em especial, a certeza de que irão continuar agindo em " pról " ou seja, à favor da preservação do meio ambiente, planeta em que vivemos, também por motivos econômicos e sociais.
Desta forma apoio e incentivo às boas compras agradabilíssimas no Pão, só terão que disponibilizar um pouco de dinheiro à mais, porém, para aqueles amantes da boa música, atendimento, falta de filas e educação, vale à pena pagar este diferençazinha.
Não sei as demais lojas, mas a que utilizo do Tatuapé, além de tudo, também tem um café très delicious! Que tb faz valer a pena, as minhas tardes vazias fazendo comprinhas e parando num solitário café ao fim de tarde ou começo da mesma...rsrsrs.
Não poderia de deixar de expôr o quão feliz estou por não ter dado certo a fusão Pão-de-Açúcar Carrefour...afffff
Bjs à todos e boas compras verdes!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Ecologia e danoninho...otima idéia!

O projeto Danoninho para Plantar foi um
sucesso enorme como as árvores que você ajudou a plantar serão daqui a
alguns anos.
Uma maneira divertida e educativa onde as crianças ajudaram o meio ambiente plantando árvores com Danoninho.
Do potinho com sementes, passando pela árvore virtual plantada, até a mudinha de verdade dentro de casa, tudo fez parte de um projeto da Danone em parceria com o Instituto Ipê.
Uma maneira divertida e educativa onde as crianças ajudaram o meio ambiente plantando árvores com Danoninho.
Do potinho com sementes, passando pela árvore virtual plantada, até a mudinha de verdade dentro de casa, tudo fez parte de um projeto da Danone em parceria com o Instituto Ipê.
© 2011 Danone Brasil - Todos os direitos reservados
Serviço de Atendimento ao Consumidor: Tel.: 0800-7017561 • Caixa Postal 66275 CEP 05389-970 São Paulo - SP • dac@danone.com
Serviço de Atendimento ao Consumidor: Tel.: 0800-7017561 • Caixa Postal 66275 CEP 05389-970 São Paulo - SP • dac@danone.com

Olha que projeto legal que a Danone incluiu para vender mais.
Claro que não deixa de ser algo para melhorar as vendas, no entanto, serve para conscientizar as crianças desde cedo, que precisam cuidar da natureza. Achei bem legal e importante este " estratégia de marketing ecológica '. E se todas as empresas utilizassem este tipo de estrategística para gerar mais lucros, conseguiríamos salvar a natureza, com certeza.
Abracem esta causa!
Por: Ana Paula
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)