quinta-feira, 30 de junho de 2011

Desires of life and death pour Anna l'calendola

" É a tendência totalmente ilusória da volúpia, que nos atira à vida, e do mesmo modo, nos agarramos à ela, em razão do temor, também ilusório da morte "

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Absolute beginners - David Bowie

Simples assim...a última dança, meu ídolo e a música que será tocada em meu funeral...é o melhor dos melhores Bowie.

Proposta de fusão Pão-de-Açúcar e Carrefour








 

 

Novo Pão de Açúcar preocupa agroindústria



Por Bruno Cirillo



São Paulo - Segmentos do setor agroindustrial brasileiro estão preocupados com a concentração de mercado que a fusão entre o Grupo Pão de Alçúcar (GPA) e o Carrefour ocasionaria no varejo nacional. Com menos supermercados para destinar produtos, fornecedores de leite longa vida, trigo, carne bovina e café torrado e moído temem a perda do poder de barganha.
"O que se teme é o efeito de desigualdade de negociação, fazendo com que pequenas e médias empresas principalmente se tornem inviáveis como fornecedoras para as grandes redes", disse o diretor Executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz.
Mercearia seca (cereais, farináceos, grãos, etc) representa a principal seção, em termos de faturamento, nos supermercados, com 23,4% do total lucrado em 2010, de acordo com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Conforme dados da Abic, os supermercados são o principal canal de distribuição do café, representando cerca de 70% de todo o produto vendido no País. "Esse tipo de movimento não significa que os preços dos produtos vão baixar ao consumidor", apontou Herszkowicz.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a fusão não faz sentido. "Acho absurda essa concentração no varejo e ainda mais com a ajuda do BNDES. Espero que os órgãos públicos ajam olhando o impacto sobre a agroindústria e o consumidor", declarou.

Em todo setor de carnes a apreensão é a mesma. "Estou preocupado com a concentração no varejo. É ruim para o consumidor e para as diversas cadeias do agronegócio", disse o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar.

Prêmio Bríndice - Jornal do Comércio




Verdes, do navio ao brinde

O conceito de sustentabilidade começa a tomar conta de todos os setores, dos navios aos brindes. 
Os principais portos holandeses como o de Hamburgo, na Alemanha, já oferecem descontos escalonados para navios “verdes”, segundo índice que tem por sigla o ESI (Environmental Shipo Index) e que mede a emissão de dióxido de carbono, óxido de nitrogênio e óxido sulfúrico. E o destaque na feira de brindes, Promo Bríndice, que se realiza semana que vem em São Paulo, são os ecológicos: cadernos, agendas, bolsas, sacolas, pastas, camisetas e grande variedade de artigos de papel, tecido e outros materiais recicláveis, ou que substituem materiais poluentes por outros reutilizáveis, caso dos copos e canecas em cerâmicas.  

Por Affonso Ritter - observador

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Medo

Tenho medo de fechar meus olhos e não abri-los mais...
Porém sei que o dia seguinte, será sempre pior...
Continuo a viver um sonho dentro de outro sonho, ou será minha vida um eterno pesadelo de ilusões?

( Pour Ana Paula)

Waiting for nothing - Frozen Autumn

Esperando por nada...

Pesquisar e denunciar para salvarmos a natureza

O que podemos fazer ?

Denúncias sobre agressões ao meio ambiente, como incêndios florestais, podem ser feitas através da Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080. Saiba mais no site www.ibama.gov.br/prevfogo .

Ao comprar produtos florestais como madeira e papel, exija o selo Conselho de Manejo Florestal (FSC) para ter a garantia que eles provém de florestas manejadas de acordo com critérios rigorosos e não predatórios. O selo verde atesta o uso de técnicas de corte que respeitam os ciclos de regeneração da mata. No site www.fsc.org.br encontra-se a lista com todas as empresas certificadas.
Reduzir o consumo de carne em geral também ajuda no combate ao desmatamento. Isso porque muito da produção de soja é utilizada como ração de animais, como aves e porcos. Além de fazer bem à saúde, uma dieta com muitos vegetais é a que menos causa impactos negativos ao meio ambiente. Ao comer menos carne vermelha, por exemplo, o cidadão está contribuindo também no sentido de reduzir a necessidade de abertura de novas áreas de pastagens. Além disso, são economizados 20 mil litros de água tratada envolvida na produção de cada quilo de carne bovina. (AKATU)

Pergunte ao seu açougueiro ou ao supermercado de onde vem a carne que você compra.

Evite consumir produtos feitos com couro animal. Busque alternativas como o couro vegetal (ecológico) feito a partir da extração do látex.
 
Reduza o consumo de papel. Prefira papel reciclado.
 
Elimine o desperdício de alimentos para que a fronteira agrícola não avance ainda mais em direção às florestas nativas.
 
Comerciantes não devem comprar madeira ilegal, sem o documento de origem florestal.
Grande parte da madeira extraída ilegalmente é vendida em lojas e depósitos de material de construção. Preste atenção na hora de construir ou reformar sua casa.
Só compre móveis duráveis e conserve-os bem.

Não compre orquídeas, bromélias, xaxins e palmitos sem certificado de origem. São espécies ameaçadas de extinção e só podem ser vendidas se forem cultivadas com essa finalidade.
 
O palmito Juçara, encontrado na Mata Atlântica vem sendo explorado de forma predatória. A sua palmeira está em extinção.  Evite comprar palmito in natura, principalmente os vendidos na beira de estradas.
Recuse palmito em conserva que não tenha registros do Ministério da Saúde ou do Ibama. Não arrisque sua saúde. O botulismo é uma intoxicação alimentar provocada pela consumo de palmito produzido sem condições de higiene necessárias. Combata o palmito clandestino (ver vídeo).
O juçara morre após a extração do palmito. A pupunha e o açaí, originários da Floresta Amazônica, se regeneram após o corte.
 
Não compre imóveis dentro de áreas protegidas da Mata Atlântica.

A sociedade civil organizada pode cobrar do governo a intensificação de esforços como por exemplo :
-  aumentar a verba para a fiscalização da ocupação ilegal de terras (maiores investimentos para garantir uma presença mais efetiva na Amazônia : Ibama, Polícia Federal e Exército principalmente ao longo das estradas clandestinas e áreas críticas detectadas por satélite);
- combater a exploração predatória de madeira (punição dos infratores incluindo servidores corruptos, apreensão de equipamentos);
- organizar o caos fundiário da região e conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a proteção do meio ambiente;
- estancar o avanço de novos pastos sobre as florestas da região;
- fiscalizar e exigir o respeito às leis florestais e a recomposição da vegetação nativa por quem desmatou indevidamente;
- proteger os direitos e as terras dos índios;
- criar unidades de conservação principalmente onde há ameaça de expansão predatória.
As Unidades de Conservação dividem-se em 2 grupos :
- Unidades de Proteção Integral (Estação Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e
Refúgio de Vida Silvestre).
- Unidades de Uso Sustentável (Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural). IBAMA
Projetos de desenvolvimento sustentável são importantes para gerar emprego e renda para as comunidades que vivem na gigantesca área da Amazônia. Respeitar o frágil equilíbrio ecológico da região é um pré-requisito fundamental.

Comprar artesanato é uma forma de o visitante colaborar com o povo da região.
O ecoturismo tem grande potencial de crescimento. Viajantes de todo mundo podem prestigiar esta atividade na Amazônia e em tantas outras regiões de natureza exuberante em todo Brasil como Fernando de Noronha, Bonito, Pantanal, Cataratas do Iguaçu, Lençóis Maranhenses, Jericoacoara, etc. Nas áreas de florestas, verifique previamente se há necessidade de vacinação.
Para saber mais sobre a Amazônia visite www.imazon.org.br . A missão do Imazon é promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia por meio de estudos aplicados, apoio à formulação de políticas públicas, disseminação ampla de informações e formação profissional. O site http://www.imazongeo.org.br fornece informações sobre a situação, dinâmica e pressão sobre as florestas e Áreas Protegidas da região.
Remunerar a população local para a preservação é a proposta do bolsa floresta.

A floresta em pé ajuda a regular o clima, a temperatura, a umidade e as chuvas. Absorve gás carbônico da atmosfera prestando um enorme serviço para o equilíbrio climático mundial que merece valorização.
Conservar a Amazônia é preservar vidas vegetais, animais e humanas.

Solidão de mim

" Solidão de mim "

Os piores momentos de solidão,
São aqueles em que estamos acompanhados, mas nos sentimos sozinhos.
E percebemos o quanto somos estranhos à nós mesmos.
Quão grande fazemos falta á nós mesmos, enquanto seres viventes...
Vivemos nas sombras de um alguém inexistente
Que criamos como se fosse um reflexo nosso visto no espelho.
No entanto, tentamos ao longo do caminho que trilhamos,
Encontrar uma parte para completarmos este vazio.
Mas é tão triste quando nos damos conta do mito
Inventado neste percurso de nossas vãs vidas.
Que ao percebermos tal erro, já é tarde demais para corrigi-lo.
De certamente caímos num buraco tão profundo que não enxergamos o fundo...
Caímos, caímos, numa amargura sem fim.
E dificilmente conseguimos não acreditar naquilo
Que nós próprios criamos.
Porque passa a ser parte de nós mesmos, afinal.
E chega o nosso final.

( Por Ana Paula )

domingo, 26 de junho de 2011

Chuva de sangue - Die Form ( Rain of blood )

Esta banda é muito boa e hoje traduz exatamente o tempo chuvoso e como estou vendo a chuva através dos meus sentimentos...

Gatinha Marie com pêlos tingidos de amarelo

Amigos...

Olhem só o que ocorreu comigo hoje; estava temperando um peixinho, filét de Saint Peter e uso um tempero chamado "curry" que se parece muito com aquele "coloral" bem amarelo que pinta tudo sabem?
Na pressa para trabalhar logo, deixei cair o pote de tempero das mãos, enquanto fui pegar a vasoura para limpar o chão...ao voltar dei de cara com minha filhinha gata "Marie" se esfregando no tempero e miando feito uma doida...eu não sabia se ria ou se chorava...
Ela era branca e cinza e agora está com os pelos amarelos dourados da cor do meu cabelo...rsrsrsrs
Será que ela quis se parecer comigo? Passei lenços umedecidos, talco, pano molhado...nada tira este amarelão dela...terei que levá-la ao Pet Shop...afff...mas que ela está engraçada e com cheiro de tempero isso ela está...rsrsrs


sábado, 25 de junho de 2011

Matéria de Filosofia interessantíssima revista Cult

O mal-estar 
no mundo

Para Kierkegaard, Heidegger, Sartre e Camus, angústia e ansiedade constituem dados inerentes ao ser humano
Publicado em 17 de junho de 2011


Caio Liudvik
Assim como na obra do pai da psicanálise, a “ansiedade” como problema filosófico central do existencialismo mantém uma fina imbricação terminológica com a noção de angústia, encontrada mais nos textos dos pensadores e comentadores.
É o que se vê no exemplo paradigmático do uso por Martin Heidegger – talvez o principal nome associado a essa corrente– do termo Angst, traduzível à francesa como angoisse ou, mais próximo da nossa “ansiedade”, como anxiety em inglês.
Na prática, são termos que se mostraram intercambiáveis como formas de nomear uma questão existencialista por excelência: a inquietude radical do homem moderno diante da obrigação de ser livre, de se defrontar com um futuro sempre inseguro, da necessidade de fazer escolhas todo o tempo (a única escolha proibida é não escolher), e órfão de toda crença judaico-cristã num sentido transcendente da vida, já que “Deus está morto”, segundo o célebre diagnóstico de Nietzsche.
Exemplo notável dessa superposição semântica é como Jean-Paul Sartre, outro dos gigantes do existencialismo, desliza de um termo a outro tratando de uma mesma questão e num mesmo parágrafo de seu O Existencialismo É um Humanismo (1945):
“O existencialista declara frequentemente que o homem é angústia [angoisse]. Tal afirmação significa o seguinte: o homem que se engaja e que se dá conta de que não é apenas aquele que escolheu ser, mas também um legislador que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira – e não consegue escapar de sua total e profunda responsabilidade. É fato que muitas pessoas não sentem ansiedade [ne sont pas anxieux], porém nós estamos convictos de que essas pessoas mascaram sua angústia, fogem dela”.
Desamparo
Assim, Sartre opõe a angústia e a ansiedade à tranquilidade, mas em detrimento dessa última, se por “tranquilidade” entendermos o apaziguamento de consciência forjado pela má-fé. Por má-fé Sartre entende toda desculpa, todo pretexto (por exemplo, o sujeito que agiu de modo covarde ou egoísta e se justifica apelando para as leis de Darwin) que, forjando algum determinismo, implica o escamoteamento da liberdade. Fuga também do desamparo radical do homem ante um mundo neutro, senão hostil, para o qual não pedimos para vir, no qual não escolhemos nossa família, língua, classe social de origem, mas no qual somos inteiramente responsáveis por nós mesmos.
Fazendo suas escolhas, cada indivíduo inventa a si mesmo e, tal qual o agente moral kantiano, projeta um valor que deve ser avaliado como se fosse proposto a toda a humanidade; mais que isso, projeta uma imagem normativa de humanidade, na falta de qualquer “natureza humana” a priori.
É nessa mesma conferência – destinada a popularizar a linguagem mais hermética do clássico O Ser e o Nada (Vozes) – que Sartre afirma que a existência precede a essência.
A angoisse sartriana é diretamente esculpida sob inspiração do sentimento existencial de Angst (angústia ou ansiedade) discutido por Heidegger em Ser e Tempo (Vozes) e na conferência “Que É Metafísica?”, de1929. Nesta, vemos a tendência típica das filosofias da existência à “despatologização” – para não dizer exaltação filosófica – da angústia: ela seria um dado originário da condição humana, abafado enquanto “dormimos” na caverna da inautencidade, das hipnóticas ocupações e preocupações e do falatório superficial da cotidianidade.
Em posfácio de 1943, já sob a influência da célebre “virada” que o fez abandonar o horizonte existencialista de reflexão para se voltar para a busca do ser em geral, Heidegger mantém, contudo, o elogio da ansiedade como portal privilegiado rumo à verdade do ser e do nada.
Em Heidegger, ela toma dimensões mais amplas, é quase “mística”, em comparação com Sartre: “A disposição para a angústia é o sim à insistência para realizar o supremo apelo, o único que atinge a essência do homem. (…) A clara coragem para a angústia essencial garante a misteriosa possibilidade da experiência do ser. Pois, próximo à angústia essencial, como espanto do abismo, reside o respeito humilde”.
Angústia decaída
Cabe também lembrar a distinção entre Angst (termo cuja raiz indo-europeia se refere a “apertar” e “amarrar”) e Furcht, ou temor, que para Heidegger é uma “angústia decaída no mundo”, mascarada, inautêntica, porque se restringe ao ôntico, não ao ontológico.
Isto é, o Furcht tem um objeto específico – a broca do dentista, a violência urbana, o avião –, enquanto a angústia é sem objeto, é o sentimento generalizado da “nadificação” de tudo e do desabrigo radical de nosso pequeno ser ante o ser sem rosto de um real no qual somos hóspedes mas também “estrangeiros”.
Essa metáfora, como se sabe, foi base de uma das obras-primas da literatura do século 20, O Estrangeiro, de Albert Camus. Ao lado de A Náusea, de Sartre, ele constitui o emblema literário maior do existencialismo e de sua filosofia da angústia/ansiedade.
Mas, como reitera Olgária Matos, professora de filosofia na USP, a matriz ética do desespero ante o absurdo do mundo na obra de Camus é mais remota – vem dos gregos antigos, sobretudo de Epicuro.
O epicurismo é a exaltação do prazer, da amizade e da alegria cujo pano de fundo é o lamento profundo por nosso destino de morrer. O epicurismo como iniciação filosófica da alma para a capacidade de não sucumbir às superstições religiosas e aflições com que os homens “inautênticos” daquela época tentavam apaziguar os terrores (ansiedades) da morte – e de uma vida social cada vez mais instável e insegura, passado o apogeu da democracia ateniense.
Ainda da Antiguidade, cabe destacar a reflexão de grandes filósofos da Roma Antiga, como Cícero (106-
-43 a.C.) – sobre a falta de tempo (angustia temporis) e o “ânimo covarde” (angustus animus) – e ainda Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), em especial seu pequeno tratado Da Tranquilidade da Alma, em que a serenidade estoica se contrapõe como remédio anímico à “inconstância de humor” e à atitude (“ansiosa”, diríamos hoje) daqueles que “se viram e reviram como as pessoas que não conseguem dormir”.
Homens acorrentados
A genealogia existencialista do problema da angústia/ansiedade tem outro itinerário obrigatório: a voz atormentada do pensador dinamarquês Soren Kierkegaard.
É dele que Heidegger e seus discípulos colherão uma das mais poderosas afirmações do sentimento da angústia e do desespero como constitutivos da existência como forma peculiarmente humana de ser – forma peculiarmente humana de ser, distinta da “feliz” inconsciência das coisas e demais animais, bem como da inumana onipotência do espírito absoluto de Hegel.
Kierkegaard critica o racionalismo hegeliano por tentar “explicar” a realidade empírica dessas inquietudes, encaixando-as como um momento passageiro e necessário no devir lógico da razão na história.
Ser um sujeito, protesta Kierkegaard, é estar sujeito à angústia e ao desespero, algo que ele associa à culpa mítica de nossos primeiros pais e de sua “queda” do paraíso. O homem esbarra sempre em seus próprios limites, verifica e sente que o mundo inteiro não pode completá-lo e que ele também não pode completar-se a si mesmo. A angústia é a voz da consciência e epifania sombria da liberdade, como em Heidegger e Sartre. Em Kierkegaard, ela também é ouvida no concerto das dores do drama religioso do homem, como ser finito, e seu anseio pelo infinito divino. “A angústia é a forma que toma essa consciência, e o desespero é o termo a que ela conduz. Como tal, o desespero desarraiga o homem de si mesmo, como ser finito, e entrega-o a si mesmo naquilo que tem de eterno.”
Os antecedentes filosóficos dessa odisseia espiritual – que tem na ansiedade, angústia, angina (termo latino que remete também à sensação de sufocamento, aperto) seu ingrediente constitutivo – também podem ser encontrados nas obras dos filósofos cristãos Pascal e Santo Agostinho.
A obra agostiniana também foi um dos marcos da construção da própria ideia de “interioridade” subjetiva do homem ocidental e, logo, dessa forma específica de fragilidade do indivíduo voltado para si mesmo e destituído, cada vez mais, dos laços primitivos da “participação mística” com o real.
Já Pascal, um dos principais ancestrais das modernas filosofias da existência, talvez tenha sido o que melhor captou e testemunhou a incipiente autoconsciência ontologicamente “ansiosa” do homem da moderna era científica. “Que se imagine grande número de homens acorrentados e todos condenados à morte, sendo todos os dias uns deles degolados à vista dos outros; aqueles que restam veem sua própria condição naquela de seus semelhantes, e olhando-se uns aos outros com dor e sem esperança, esperam a sua vez. Essa é a imagem da condição dos homens”.
Como não se afligir, indaga, a esse respeito, André Comte-Sponville, um dos maiores filósofos franceses da atualidade, que também minimiza distinções escolásticas entre ansiedade e angústia:
“Que seria o homem sem a angústia? A arte, sem a angústia? O pensamento, sem a angústia? Depois, a vida é pegar ou largar, e é disso também que a angústia, dolorosamente, nos lembra. Que não há vida sem risco. Não há vida sem sofrimento. Não há vida sem morte. A angústia marca a nossa impotência, é nisso que é verdadeira também, e definitivamente. Fazem-me rir os nossos pequenos gurus, que querem proteger-nos dela. Ou nossos pequenos psis, que querem nos curar dela”.
Caio Liudvik é doutor 
em filosofia pela USP, autor de Sartre e o Pensamento Mítico (Loyola) e tradutor de As Moscas (Nova Fronteira) , de Jean-Paul Sartre

Dica importante de leitura e reconhecimento da arte por Go

DICA IMPORTANTE DE LEITURA E PONTO ESSENCIAL À VALORIZAÇÃO DOS NOSSOS ARTISTAS QUE DEVEM SER MAIS VALORIZADOS.



 "Mas aquelas poucas palavras pareciam tê-lo deixado totalmente esgotado e, com um suspiro sonoro, cobriu o rosto com as mãos." (trecho da pg 137 obra de Alan Bradley por Flavia de Luce & Go - Artista)

Este livro    "O mistério da torta  edição de 2010, apesar de estar colocado como literatura para público adolescente, segue um tipo de leitura, no mínimo, criteriosa o suficiente para lembrar Ernest Hemingway, uma vez que faz uma descrição minunciosa e detalhista das coisas materiais e sentimentos, feitos  por uma garota de apenas 11 (onze) anos de idade.
O conteúdo é fantástico, rico em palavras e traz um suspense romântico e expressivo até mesmo para adultos.

NOTA ESPECIAL


Agora faço questão de destacar algo de suma importância, além da obra em si, e se faz à respeito à arte...da nossa arte, que é ocultada, mas que nós devemos valorizá-la, e para tal, destaco os desenhos das capas,  feitas nada mais, nada menos do que um artista maravilhoso Go, e por ser humilde de sentimentos e excêntrico para o s olhos da fama, não é reconhecido. Como tenho ciência dos demais trabalhos deste artista, certamente o compararia à Tim Burton, para àqueles que o conhecem, quem não o conhece, temos trabalhos como " Edward mão de tesoura ", " Noiva Cadáver ", e muitos outros. Creio que todas as artes deveriam ser assinadas em baixo por Go, mas um medo incondicional de que ele se destaque e ultrapasse as próprias celebridades, fazem com que ele seja ocultado.
Percebam os detalhes dos desenhos, as cores as expressões nos olhares da garota, o ambiente que se faz em volta dela, os pássaros, o teatro de marionetes...enfim, sem palavras para aqueles que entendem o mínimo que seja de arte, arte feita com alma e amor de verdade!
Destaco este ponto, porquê me revolta ver tanto talento escondido, mas que de alguma forma pode ser mudada esta trajetória...e que não deixemos acontecer o que aconteceu com artistas como Beethovem, por exemplo, que foi reconhecido após anos de morto, por suas composições, entre outros maravilhosos pintores, artistas, etc.
Hoje este grande artista brasileiro, com alma francesa, expõe sua arte em camisetas, quadros e outros artigos numa loja localizada na Rua Augusta, altura dos Jardins na Galeria chama-se Screems, além é lógico deste trabalho paralelo que faz para este escritor canadense Alan Bradley entre outros.

Vale muito à pena vocês conhecerem a loja dele (Go) e portanto sua arte...acredito que temos mesmo que incentivar os artistas de verdade do nosso país, divulgando os seus trabalhos, que por vezes, são reconhecidos lá fora, e aqui dentro da nossa cultura não.
 
O livro mais recente e também ilustrado pelo mesmo artista:

Não deixem de ir na loja...com  certeza levarão no mínimo um suvinir e pensarão como eu.

Pour Ana Paula L. ao artista GO.

Reconhecimento de coleta seletiva na capital


O Programa de Coleta Seletiva de lixo já é realidade em Campo Grande. Desde o início do mês de junho, a ação tem sido colocada em prática por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Semadur). Na última terça-feira (14), o titular da pasta esteve na Câmara Municipal de Campo Grande, a convite do presidente da Casa, vereador Paulo Siufi, detalhou o programa para aos parlamentares e público que assistiu à sessão naquela manhã.
Cristaldo explicou que o programa será implementado, primeiro, nas secretarias e fundações do município e do Governo do Estado e, posteriormente, em cinco áreas dividas pela coordenação do programa. “Nesta etapa, procuramos levar o plano de ação ao conhecimento de todos. O lançamento do programa está definido para julho, quando iniciaremos a visita individual em 120 bairros da Capital, conversando com cerca de 100 mil famílias para saber se querem participar da coleta seletiva”, detalhou o secretário.
Para o vereador Carlão, que falou em nome do presidente da Câmara Municipal, a ação da Semadur demonstra a preocupação da Prefeitura em garantir a saúde pública por meio da qualidade de vida da população com a coleta seletiva. “O programa mostra que o poder público municipal está cumprindo seu papel e dando o exemplo na questão do meio ambiente. Em breve, faremos parte de um seleto grupo de cidades que têm a preocupação de separar o lixo e contribuir com o meio ambiente”, considerou.
Fazendo coro às palavras do colega, o vereador João Rocha falou do orgulho que a população vai sentir quando o programa estiver disseminado e fizer parte da rotina das famílias. “A coleta seletiva existe no País há algum tempo e, Campo Grande aguardava por ações neste sentido. A Casa de Leis se coloca à disposição da Prefeitura para tornar o programa realidade, no que couber à Câmara na questão burocrática. Quando a separação do lixo for um hábito, quem mora aqui vai sentir orgulho de viver em uma cidade que demonstra cuidados com a higiene, com a organização que, também, vai resultar na geração de renda já que os resíduos recicláveis têm valor comercial”, ressaltou.
Durante a apresentação no plenário da Câmara, o secretário do Meio Ambiente contou que foram dois anos de estudo antes do projeto tornar-se oficial. Para definir as ações, foi preciso fazer um diagnóstico das regiões urbanas que determinou as prioridades para a execução dos trabalhos, que será desenvolvido em três frentes: destinação do material, logística e educação ambiental.
Atenta às explicações do Programa, a vereadora Rose fez questão de fazer uso da palavra para chamar atenção da população sobre a educação ambiental. “Qualquer programa desta natureza depende, principalmente, da conscientização de cada um de nós. A população precisa apostar na ideia e acreditar que, mesmo na próxima geração, teremos uma cidade com melhores condições ambientais para se viver. Isso é responsabilidade nossa, de cada cidadão, de fazer da separação do lixo um hábito dentro de nossas casas”, considerou.
Sobre a coleta seletiva – é um sistema de recolhimento diferenciado do lixo domiciliar e comercial que começa com a separação (na fonte de origem) dos diferentes componentes do material descartado pela população: lixos orgânico e seco.
Campo Grande produz, atualmente, cerca de 700 toneladas de lixo diariamente. Com a Coleta Seletiva implantada na cidade, grande parte deste material será encaminhada às indústrias recicladoras para ser aproveitada como matéria-prima para a confecção de novos produtos úteis ao consumo. Um dos resultados imediatos que serão verificados, com a execução do programa, é a diminuição na quantidade de lixo enviado para o novo aterro sanitário (entre 25% e 30%).
A iniciativa faz parte de uma Política Municipal de Resíduos Sólidos que se tornará lei (projeto de lei já encaminhado para a Câmara) e que terá o envolvimento de toda a sociedade.
Ação efetiva
A ação efetiva da coleta seletiva do lixo começa nos órgãos públicos municipais (secretarias e autarquias) que já se preparam para iniciar o programa com a participação dos servidores no recolhimento do material reciclável. A primeira etapa junto à comunidade será iniciada em julho, porta a porta, com os caminhões de coleta nas regiões do Carandá Bosque, Autonomista, Chácara Cachoeira, Vilas Boas, TV Morena, Santa Fé, São Lourenço, Vila Carlota e Bela Vista, atingindo 120 bairros e aproximadamente 3.200 residências.
O programa de coletiva seletiva de lixo está sustentado em três pilares: a destinação do lixo, a logística e a educação ambiental que vão se entrelaçar entre si em sua dinâmica. O programa está sem fase de implantação com os dois ecopontos, localizados nos bairros Jardim Bálsamo e São Conrado e com o Programa de Educação Ambiental em 10 escolas municipais que já fazem a coleta seletiva.
Rede de Recebimento
Para que o programa seja desenvolvido, foi criada a Rede de Recebimento do Programa de Coleta Seletiva, intitulada “Separar para Reciclar”, composta por entrepostos, ecopontos, os LEV’s, (Locais de Entrega Voluntária) e a UPL (Unidade de Processamento de Lixo) que vão alimentar toda a dinâmica da coleta seletiva.
Os entrepostos ou sucateiros são os estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte, situados em bairros mais afastados da área central da cidade. Atuam na compra de sucata em quantidades médias e repassam às empresas que atuam no ramo da reciclagem. Atualmente, 76 sucateiros já estão cadastrados pela Semadur e serão licenciados para participarem do programa.
Os Ecopontos são estações de entrega voluntária, dotados de infra-estrutura mínima e fazem a recepção do material reciclável, pesagem, prensagem, armazenagem e comércio. A Prefeitura já implantou dois Ecopontos que encontram-se em pleno funcionamento sendo eles: Ecoponto Bálsamo (Rua Araraquara com a rua do Topógrafo - Jardim Bálsamo, Região Urbana do Anhanduizinho) e Ecoponto São Conrado (Rua Furquim com Rua Campo Maior – Bairro São Conrado).
Os LEV´s são locais de entrega voluntária devidamente preparadas para receber pequenos volumes de lixo seco reciclável e situadas em instituições públicas ou privadas participantes voluntárias do Programa de Coleta Seletiva, tais como: supermercados, postos de combustíveis, farmacias, correios, entre outros.
A UPL (Unidade de Processamento de Lixo) é uma unidade destinada a recepção, triagem, tratamento ou reciclagem dos resíduos sólidos, em fase de construção próximo ao aterro sanitário, localizado na região do Dom Antônio Barbosa.
Com relação à Educação Ambiental, as escolas representam um aspecto indispensável nesse processo de sensibilização da população para a reciclagem. O objetivo central é o desenvolvimento da educação ambiental junto aos alunos matriculados na rede pública municipal, estadual e particular de ensino, no tocante à reciclagem de lixo. Essa ação já acontece em 10 escolas da Rede Municipal de Ensino.

Poder público

BARRA MANSA
Foi aprovada na quinta-feira, pela câmara de vereadores, por unanimidade, a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 1.474.170,42 para a execução de ações relativas à gestão de recursos hídricos. Os valores serão empregados na recuperação de nascentes e mananciais da Bacia do Rio Paraíba do Sul e controle de erosão na Bacia do Rio Barra Mansa. Os recursos são decorrentes do Contrato de Repasse celebrado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o município, no valor de R$ 1.343.786,52, já depositados na conta na Caixa Econômica Federal (CEF), e R$ 130.383,90 de recursos próprios da cidade.
Segundo o presidente da câmara e vereador, Cláudio Cruz, o Baianinho (PV), as ações serão importantes para o meio ambiente e ajudarão também a minimizar os efeitos das enchentes, principalmente, para os moradores de áreas nas margens do Rio Barra Mansa. “Como morador do bairro Boa Sorte, onde nasci e fui criado, fico muito feliz com a liberação dessa verba. O Rio Barra Mansa, que corta o bairro e dá nome a nossa cidade, merece esse investimento”, afirma o presidente.
Ainda de acordo com Baianinho, a prefeitura está buscando espaço na região da Boa Sorte para construir casas para moradores que vivem em áreas de risco nas margens do Rio Barra Mansa. “O governo municipal está encontrando dificuldades para encontrar um local adequado. O objetivo é tentar encontrar um local próximo para que esses moradores possam continuar vivendo próximo ao bairro onde estão acostumados a levar suas vidas, onde têm seus amigos, parentes, sem que haja nenhum tipo de transtorno. A área que a prefeitura indicou não foi aceita pelo Governo do Estado, e por isso a missão agora é encontrar uma nova área onde possamos abrigar essas famílias”, comenta.
MAIS INVESTIMENTOS
Como membro do Partido Verde (PV), Baianinho se diz feliz com as últimas notícias ambientais que o município de Barra Mansa tem recebido. Ele lembra que o município terá três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) - Ano Bom, Saudade e Barbará, que juntas vão tratar 100% do esgoto da cidade. As obras da Estação de Tratamento de Esgoto do Ano Bom, na Avenida Presidente Kennedy, já estão em fase de execução.
Na semana passada, foi assinado convênio para a construção de um Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTR), e na quinta-feira foi inaugurado o Parque Ecológico de Saudade. “Investir em meio ambiente é agir de forma inteligente. Não há outro caminho. Precisamos mudar a forma como encaramos o meio ambiente, usando os recursos de forma mais sustentável. Dar um destino adequado ao lixo, recuperar nossos rios e preservar nossos recursos naturais são ações que vão ajudar Barra Mansa a se tornar uma cidade mais sustentável”, conclui.

Colletion d"rnell Andrea - Automne et long silence

Minha banda favorita...fechem os olhos e apenas ouçam com a voz do coração...

Religião e Estado - visão filosófica

Religião & Estado:dois poderes,duas incógnitas

Duas coisas quero saber nesta vida:onde morrerá o pecado e para onde conduz o dinheiro?



   O que significa conter e possuir?O dinheiro por pouco que intercadente o indivíduo no movimento da vida,faz um bem,plausível de aptidão,entre as inúmeras necessidades do povo?
    O que é uma necessidade?O que corresponde no ato da mesma nas mãos das pessoas?Teria isso a resposta da causa da infelicidade pairando nos estômagos das pessoas?
    A infelicidade e a necessidade teria a explicação,viável de aplauso,das crises acamadas no coração?Amo essa frase:"crises acamadas no coração".Qual o intuito da existência da economia?Existir na sua veia?Ou voce não contém nem isso mais?O pleno padrão,"igualitarismo entre as remunerações",atenderia as anuências investidas pelas testas de pessoas comuns?A maioria,devido ao velho hábito da adoção,confidencia nas entranhas,o chefe nariz e o gerente umbigo!Até quando gentinha pequenina serão assim tão pobres de entendimento?A ausência de leitura é uma das causas desse fator problemático na clausura do ser,na clausura das entranhas inflamadas de tanta porcaria.Mas isso isto não interessa a ninguém,cada qual hoje,sacramenta o que prefere nos intestinos,ao invés de exercitar o que digo!Daí o motivo preeminente de ruínas,uma atrás da outra,embaixo do queixo de tanta gente!
"Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro arrependimento.Fonte:Martinho Lutero".
    A religião desde o provir dos tempos,até certo momento da igreja ser o límpido aspecto de Deus nela,abriu a porta do fundo para a algazarra entrar,iniciando então a chamada revolução dos igrejórios,e junto dessa época,a posição de igreja e estado em uma mesma linguagem de eclesias inventadas pelas lógicas de versões distantas com a natureza bíblica.Mas para mim,o não estudado em teologia,mas abastecida por ela como sangue na veia,foi o instante do primeiro jogral de incitação,de paz e poder,em um único peito:o peito da ideologia confusa e decepada em porções de dedo humano,lucro versus motim de irrigação em um solo pobre de entendimento,fracassado de chão para pisar.Achas mesmo que o chão ao qual pisaste é o mesmo chão que descrevo aqui?Não é,andaste na contra mão meu amigo do que advogo toda vez que escrevo,e isso nem Deus suspeita,pois Ele não entende de duas forças,mas sim de auto domínio no que pensa,sente e faz.Ou estou errado?Ao escrever coloco no ouvido o fone filosófico e ai me aprofundo formulando recursos para os meus textos.O que seria esse vínculo?A mão direita de ajuda para sobressair dos desajeitos do mundo?
    Religião e Estado:dois poderes,duas incógnitas embaixo do teto de muita gente em pleno século do aflorar da tecnologia,mas afirmo que esse processo todo,é em questão de tudo,muito precário diante do socorro e do grito realizado em quatro paredes por muitos."Onde está a raíz do erro para que não seje mais molhada"?Mas toda raíz não basta ausentar de água,mas à isso ser vivo nenhum compete,são reprovados para entender,mas aptos para a torrar a vida até morrer seco no relento médio da vida!Oh irmãos?Qual a sua incógnita de crise em cima desse mundo?Existe um céu para voce descansar os pés.
    A política por outro meio,vem seguindo os rastros e a poeira levantada por vários anos,conforme o prosseguir da humanidade até então.Ou achas tu que ao tornar visível este globo terrestre,achou-se tempo de sobra para engenhar a mesma?Quanto desconhecimento?Acreditas que Deus usou a matemática,a geografia e outras mais para compor a atmosfera?Teria essa questão a partícula do saber deixada por Deus para o primeiro homem aferir na política que envolveria claro,o futuro de outros irmãos?Disto se extrai então,a velhice da política nas (nossas) mãos?Ao falar de política não se quer ofender a socialização de um elemento passado de mão em mão,ou seja,o que foi ou o que não foi feito,isso não é polítca."Mas sim a saúde de um povo em questão da sua mente como fruto ou como semente de um ser maior".Ai sim!Entretanto o povo confunde tudo,é o velho hábito puxado de geração em geração,gostaria de revelar muito mais,mas não posso,deixarei que o andarilho tempo lhe indique o recurso e o céu para seres avisado do que não eu não disse.Gostaria de aprofundar muito mais,mas não posso,quem sabe no futuro sentado ao teu lado,ai lhe contarei tudo que sei.
"Oras o mundo de hoje deixou de controlar essa duas rédias,a política e religião".
Uma boa consciência é o palácio de Cristo,templo do Espírito Santo,paraíso do deleite,descanso permanente dos santos.Fonte:Agostinho!
    O mundo está remontado de incisos,mas o homem apelado ao sono do espírito.Que lindo,mas que pena,ninguém está atento mais à essas coisas.A incógnita hoje é mais conhecida que arroz e feijão nos intestinos.A religião (religação de algo,ou à algo) vem pulando natureza própria,Iraque somando sangue com outros países,uma odisséia de diferentismo incrustado em religionismo barato e podre.E isso vem desde o marcar dos dedos de Deus no chão deste mundo.Ai eu pergunto:o que voce obteve disso?Uma insofismável confusão de forças e crenças:"o antigo rasante descentrar de espectros"?Vixe do que isso adiantou até hoje para o sumiço de merdas beirando a saúde das pessoas?
   O dereísmo fundido pelas córneas das pessoas não correspondeu ás estratégicas?O que é o dereísmo?Tudo que não corresponde à realidade de fatos.De fatos por um amolecer cego e inviavelmente mantido por embriões de colo ensinado a pulsar pelas esferas do país,nas cacas de um povo lançado a errar (sempre).Produzido para melecar a mente ou o crédulo nariz.Desta forma o dereísmo torna-se o buçal dirigindo vidas ao mesmo ponto de sempre,problema e incógnita política e à religião - sem pé e cabeça.
   O dereísmo dá um nó.E desde então,o "igualitarismo nunca virá à luz dos olhos de ninguém,por causa do dereísmo nas forças".O dereísmo evita de tirar a prova dos nove e apresentar uma igualidade mais associável para o bem das pessoas no que concerne a
dimensão da ótica política e cristã.

Por Friedrich Nietzche

" É difícil conviver com as pessoas, porque calar é muito difícil  ."

Cinema e filmes

 FILME: REPO! THE GENETIC OPERA

Amigos não gosto muito de filmes futurísticos, mas este em especial, é muito bom. Tanto no visual gótico como o contexto em si e mistura de romance com drama e ate mesmo uma pitada de humor negro. Vale a pena assisti-lo.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Frases e reflexões....


Após assistirem a este vídeo, reflitam se são realmente os animais os irracionais, ou nós seres humanos, desprovidos de quaisquer sentimentos de ternura e amor para com o próximo, e na primeira oportunidade que temos, os abandonamos sem ao menos olhar para trás...
Acho que sou um pássaro...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Projetos para salvar a natureza


COMENTÁRIO E PENSAMENTO SOBRE NOTÍCIA POR ANA PAULA (Por Professor MAURÍCIO NOVAES SOUZA - Autor do Coluna, "Ambiente Sustentável" no Zwela Angola.

No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, sendo que a criação desta data foi estabelecida pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.Durante a semanado dia 5 de junho o mundo comemorou a semana do meio ambiente. "Mas será que tal data merece, de fato comemoração? " (frase de Mauricio Novaes Souza)
A Igreja propõe como objetivo geral contribuir para a conscientização das comunidades sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
O mundo acompanha as catástrofes provocadas por desastres naturais e as alterações que estão ocorrendo, rapidamente, no clima global. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos. 
E com relação ao novo código florestal? Deveria se chamar do “Código da Desertificação”, pois sabe-se que esta avança no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Na região Nordeste se tem manchas de desertificação no Piauí, Pernambuco e Ceará. Áreas do norte de Minas podem transformar-se em deserto em prazo reduzido. As perspectivas do aquecimento global para a região semi-árida projetam a inviabilização de toda a região para a agricultura até o final do século, caso a temperatura da Terra suba entre dois e sete graus. Harmonizar as metas ecológicas com as econômicas exige não só a ecoeficiência, mas também a observância a três princípios adicionais, todos interdependentes e a reforçarem-se mutuamente, sendo considerados importantes em iguais proporções, os aspectos: a) econômicos; b) ambientais; e c) sociais.
Essas considerações são de extrema importância, posto que a interação do homem com o meio ambiente, quer seja ela de forma harmônica ou não, provoca sérias mudanças em nível global. A busca do crescimento econômico protegendo o meio ambiente - o ecodesenvolvimento - visando assegurar a sobrevivência das gerações futuras, na prática, tem sido um objetivo extremamente difícil de ser alcançado. Essa deve ser a busca constante, podendo ser atingida por meio das propostas do desenvolvimento sustentável, ou seja, desenvolver um modelo que leve em consideração, além de fatores econômicos, aqueles de caráter social e ecológico, assim como as disponibilidades dos recursos vivos e inanimados e as vantagens e os inconvenientes.

Em um novo modelo de produção e consumo, os sistemas de cálculo para avaliação do progresso econômico, além de utilizarem dados de desvalorização de máquinas e equipamentos; deverá considerar a desvalorização do capital natural, renováveis ou não, como o petróleo, erosão do solo e desmatamento.
Existe a necessidade de um projeto integrado que contemple ao mesmo tempo, em cada nível: a) dos dispositivos técnicos aos sistemas de produção e às empresas; b) aos setores econômicos, às cidades e às sociedades de todo o mundo. Dessa forma, para que sejam atendidas essas premissas, precisam ser analisados os dois enfoques: o econômico e o biológico.
No Brasil, associados aos sérios problemas ambientais, deve-se considerar as distorções nas questões sociais – um contraste absurdo entre a opulência e a pobreza.   
Sustentabilidade significa conservação do capital ambiental oferecido pela natureza, definido como os possíveis usos ou funções de nosso entorno físico, contudo, com o entendimento que devem existir questões éticas a serem respeitadas. Nesse contexto, para atingir o desenvolvimento sustentável, há que se considerar o homem como parte integrante desse ecossistema, de forma holístico-sistêmica, onde sejam atendidas as suas necessidades básicas. Deve-se, portanto, garantir a qualidade de vida das gerações atuais e, também, das gerações futuras.
Contudo, há de se ter a convicção e a garantia de que os interesses comuns prevaleçam sobre os direitos individuais à propriedade. Os cidadãos deverão se apropriar de seus territórios, participando nos processos de decisão, de produção e de desenvolvimento do conhecimento, bem como da criação de condições ambientalmente sustentáveis - são pressupostos para a administração democrática em nível local para cidades. É fundamental o direito à terra e aos meios de sustento, à moradia, ao abastecimento e ao saneamento, à educação e informação, à saúde, ao trabalho, ao transporte público de qualidade e ao tempo livre, são componentes da cidadania, juntamente com a liberdade de organização e manifestação e o acesso a um ambiente culturalmente diverso, sem distinções étnicas, linguísticas, religiosas, de gênero, ou de nacionalidade.
A conscientização das comunidades sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas é muito importante nessa hora. É preciso motivá-las a participar dos debates e ações que visem enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta. Cabe considerar que a vida continuará em seu eterno ciclo, com ou sem o homem. Dessa forma, caso o homem queira se perpetuar, deverá incluir-se no ambiente e dele participar, recuperando-o e mantendo-o. Será que nossos governantes, nossos gestores públicos e privados já pensaram nessa dura realidade? 

 REFLEXÃO MINHA ANA PAULA SOBRE ARTIGO DO PROFESSOR

É óbvio que não, afinal de contas, o que estamos fazendo para salvar nosso planeta? E o governo então, nem se fala, apenas faz apologias quanto à salvação de um lado, enquanto contempla os lucros da abertura de crédito para facilitar os financimentos de automóveis...ou seja apenas usa o protótipo atual do tema: verde ou ecológia,  para comercialização de produtos muito caros em termos de custo benefício, para maior parte da população, e uma falta de conscientização, que vem de berço, e que os nossos governantes não fazem a mínima questão de ajudar culturalmente.
Se de um lado o prefeito de São Paulo, aprova uma lei que proibe a utilização de sacolinhas plásticas nos supermercados, por outro lado, aumenta o custo das alternativas que ocupam o lugar destas sacolinhas, sem contar que o feito dos últimos tempos é ajudar na venda dos milhares de veículos automotores que poluem mais e mais as avenidas e ruas, além de congestionrem as grandes cidades e nossa saúde por consequência...ou seja, há uma controvérsia de pensamentos ou uma tentativa de persuadir-nos à pensar que com coisas pequenas  como estas,  estarão contribuindo para salvação do nosso planeta. Sejamos francos, somos considerados no mínimo, ignorantes o suficiente para acharem que alguém está mesmo preocupado com a salvação de nosso planeta...
E por conta desta reflexão feita em cima do artigo deste professor visionário que chego apenas numa conclusão; de fato temos que fazer algo urgente, mesmo porque não devemos deixar a política dominar nossos cérebros, à ponto de pensarmos que realmente estão querendo fazer algo de bom, há não ser aproveitar do momento para fazerem suas propagandas em cima do verde. 
Oras, uma andorinha só não faz verão, neste caso, cada um de nós, devemos fazer nossa parte enquanto seres humanos, habitantes da Terra...diversas coisas pequenas, como separarmos o lixo que fazemos diariamente, utilizarmos o suficiente de água para tomarmos banho, lavarmos  louça, mãos, escovarmos os dentes, enfim, dentre outros que podem sim, no dia a dia colaborar sucintamente para o meio ambiente e nossas futuras gerações. 
Existem ONGs espalhadas por aí á fora, sem intromissão política ou governamental,  e que precisa muito de idéias novas e colaboradores também, isso pode ser m passo à mais, para aquelas pessoas engajadas em salvar o meio em que habitam, basta procurar e certamente, irão encontrar, façam isso por si mesmos, e estarão sem querer, fazendo pelo mundo

No jardim escuro da incompreensão e da angústia - fantasia improviso

Música

Apenas ouçam...além da melodia e logicamente a língua très maravilheuse an français...
Em seguida, se houver interesse, procurem pela tradução que é muito interessante e se faz verdadeira em muitos casos, quando se envolve o maldito  "dinheiro  " ou l'argent como se l'écrire an français.

Recordação do amigo Ademir UNICID 2011-Letras-Inglês

Pessoal, olha o que nosso amigo Ademir gravou do dia da viagem à Fazenda Santa Gertrudes:
    Nossa fiquei impressionada com os detalhes da arquitetura antiqua, ainda preservada nos dias de hoje.
E quão bela é a natureza, a teia da aranha perfeita...o oratório, e me pareceram túmulos antiquos, cravejados pelo tempo, quase no final do vídeo.
Gostaria muito de estar lá..mas quem sabe no próximo passeio, eu não esteja.
De qualquer forma, meu amigo Ademir está de parabéns pela ótima idéia, que se fará eternizada pelo tempo, como uma bela recordação, porque o tempo passa muito rápido, e quando percebermos, já estaremos em nossas futuras profissões e formados como de fato, são nossos objetivos e ao olharmos este vídeo, nos lembraremos da turma, pessoas que passaram por nós e quem sabe, alguns de nós, sejamos ainda amigos...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Poesias e poemas de autoria própria

     " Sem inspiração para nada, porque sou nada ."

Minha existência agora situada no presente,
Logo não será mais que um passado longínquo.
E eu serei nada!

A resposta certa para dar é que não existo!
Não o tens em ti agora, o presente inestimável,
Ao qual todos vós, filhos do tempo aspiras com tanto ardor.
Não te ocupas mais agora e efetivamente?

E te conduza à ele, para que pudesesses reconhecer
Que estes deveriam estar fechados pela morte?

E por considerar a idéia do tempo,  e eu enquanto existência.
Chego convicta de que a morte não pode destruir,
E portanto, o nascimento não é o começo da nossa existência.

A existência do teu ser,  depois da destruição do teu corpo,  lhe parece impossível.
Mas, ela é mais compreensível,  do que a tua existência atual e de como chegaste a ela.
Por quê deves duvidar,  dos caminhos secretos que te foram abertos para seus caminhos presentes?
Afinal, o presente atual não estaria para todo o presente à vir?

" Ex nihilo nihil fit, et in nihilum nihil potest reverti "
" Do nada, nada vem e nada pode ser revertido ao nada. (Paracelsus)

(Por Ana Paula L. em 21-06-2011)

Cinema e filmes

 DICA DE FILME: " O CISNE NEGRO "

Pessoal este filme é intrigante e traz um lado  "sombra  " que todos nós temos...
Um dos atuais melhores do gênero que já assisti. 
Se faz de um drama psicológico arrebatador. Assistam!

Anna L'calendola: Filosofia e reflexões

Anna L'calendola: Filosofia e reflexões: " Primeiro como tragédia, depois como farsa – analogia à famosa frase de Karl Marx em O dezoito brumário sobre a repetição dos Bonapar..."

Filosofia e reflexões


 Primeiro como tragédia, depois como farsa – analogia à famosa frase de Karl Marx em O dezoito brumário sobre a repetição dos Bonaparte no poder (Napoleão e Luís) –, o filósofo esloveno Slavoj Žižek sustenta a tese de que vivemos em uma nova etapa do capitalismo global, na qual o mesmo discurso que garantiu uma ofensiva geopolítica após os atentados de 11 de setembro tem encontrado dificuldade em se sustentar no período pós-crise financeira de 2008.
Traçando uma argumentação tanto da tragédia como da atual farsa, o autor expõe o cinismo contemporâneo dos pregadores e praticantes da democracia liberal ao analisar o discurso do presidente Bush em dois momentos diferentes que evocam a suspensão parcial dos valores norte-americanos (garantia de liberdade individual, capitalismo de mercado) para salvar da falência esses mesmos valores. A Žižek parece, portanto, que a utopia democrático-liberal teve de morrer duas vezes, já que o colapso da utopia política do 11 de Setembro não trouxe o fim da utopia econômica do capitalismo de mercado global, o que só ocorreu com a crise financeira de 2008.
Para o autor, o mais atual anacronismo vivido pelas nações modernas teve início com a queda do Muro de Berlim, evento histórico que parecia anunciar a vitória da democracia liberal e o surgimento de uma comunidade global sem fronteiras. O 11 de Setembro, no entanto, revelou um movimento oposto com o surgimento de novos muros e contradições: entre Israel e Cisjordânia, em torno da União Europeia, na fronteira entre Estados Unidos e México e até no interior de Estados-nações, que acolhem “cidadãos globais” que vivem isolados em “castelos na Escócia, apartamento em Manhattan e ilha particular no Caribe”, além dos moradores das favelas e bolsões de pobreza, que são o outro lado da mesma moeda.
As condições e consequências da crise em curso são abordadas em uma análise que se auto afirma engajada. Dividido em dois capítulos, o livro faz um diagnóstico do âmago utópico da ideologia capitalista e busca localizar aspectos dessa difícil situação que abrem espaço para novas formas de práxis comunista. “A única maneira de compreender a verdadeira novidade do novo é analisar o mundo pela lente do que era ‘eterno’ no velho”, afirma Zizek. Tomando a idéia de comunismo como “eterna” não no sentido de uma série de características universais e abstratas que podem ser aplicadas em toda parte, mas no sentido de que deve ser reinventada a cada nova situação histórica, Zizek propõe uma mudança de perspectiva, que questione a situação atual do ponto de vista da idéia emancipadora e não mais a pertinência desta como ferramenta de análise e prática política.
Trecho do livro- “(...) na democracia, cada cidadão comum é de fato um rei – mas um rei numa democracia constitucional, um monarca que decide apenas formalmente, cuja função é apenas assinar as medidas propostas pelo governo executivo. É por isso que o problema dos rituais democráticos é semelhante ao grande problema da monarquia constitucional: como proteger a dignidade do rei? Como manter a aparência de que o rei toma as decisões, quando todos sabemos que isso não é verdade? Trotsky estava certo então em sua crítica básica à democracia parlamentar: não é que ela dê poder demais às massas não instruídas, mas que, paradoxalmente, apassive as massas, deixando a iniciativa para o aparelho do poder estatal (ao contrário dos ‘sovietes’, em que as classes trabalhadoras se mobilizam e exercem o poder diretamente). Por conseguinte, o que chamamos de ‘crise da democracia’ não ocorre quando os indivíduos deixam de acreditar em seu poder, mas, ao contrário, quando deixam de confiar nas elites, que supostamente sabem por eles e fornecem as diretrizes, quando vivenciam a angústia que acompanha o reconhecimento de que ‘o (verdadeiro) trono está vazio’, de que a decisão agora é realmente deles. É por isso que, nas ‘eleições livres’, há sempre um aspecto mínimo de boa educação: os que estão no poder fingem educadamente que não detêm de fato o poder e nos pedem para decidir livremente se queremos lhes dar o poder – num modo que imita a lógica do gesto feito para ser recusado.”
O autor- Slavoj Žižek nasceu na cidade de Liubliana, Eslovênia, em 1949. É filósofo, psicanalista e um dos principais teóricos contemporâneos. Transita por diversas áreas do conhecimento e, sob influência principalmente de Karl Marx e Jacques Lacan, efetua uma inovadora crítica cultural e política da pós-modernidade. Professor da European Graduate School e do Instituto de Sociologia da Universidade de Liubliana, Žižek preside a Society for Theoretical Psychoanalysis, de Liubliana, e é um dos diretores do centro de humanidades da University of London. Dele, a Boitempo publicou Bem-vindo ao deserto do Real! (2003), Às portas da revolução (2005), A visão em paralaxe (2008), Lacrimae rerum (2009) e Em defesa das causas perdidas (2011).