quarta-feira, 22 de junho de 2011

Projetos para salvar a natureza


COMENTÁRIO E PENSAMENTO SOBRE NOTÍCIA POR ANA PAULA (Por Professor MAURÍCIO NOVAES SOUZA - Autor do Coluna, "Ambiente Sustentável" no Zwela Angola.

No dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, sendo que a criação desta data foi estabelecida pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972, marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.Durante a semanado dia 5 de junho o mundo comemorou a semana do meio ambiente. "Mas será que tal data merece, de fato comemoração? " (frase de Mauricio Novaes Souza)
A Igreja propõe como objetivo geral contribuir para a conscientização das comunidades sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta.
O mundo acompanha as catástrofes provocadas por desastres naturais e as alterações que estão ocorrendo, rapidamente, no clima global. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como têm ocorrido nos últimos anos. 
E com relação ao novo código florestal? Deveria se chamar do “Código da Desertificação”, pois sabe-se que esta avança no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
Na região Nordeste se tem manchas de desertificação no Piauí, Pernambuco e Ceará. Áreas do norte de Minas podem transformar-se em deserto em prazo reduzido. As perspectivas do aquecimento global para a região semi-árida projetam a inviabilização de toda a região para a agricultura até o final do século, caso a temperatura da Terra suba entre dois e sete graus. Harmonizar as metas ecológicas com as econômicas exige não só a ecoeficiência, mas também a observância a três princípios adicionais, todos interdependentes e a reforçarem-se mutuamente, sendo considerados importantes em iguais proporções, os aspectos: a) econômicos; b) ambientais; e c) sociais.
Essas considerações são de extrema importância, posto que a interação do homem com o meio ambiente, quer seja ela de forma harmônica ou não, provoca sérias mudanças em nível global. A busca do crescimento econômico protegendo o meio ambiente - o ecodesenvolvimento - visando assegurar a sobrevivência das gerações futuras, na prática, tem sido um objetivo extremamente difícil de ser alcançado. Essa deve ser a busca constante, podendo ser atingida por meio das propostas do desenvolvimento sustentável, ou seja, desenvolver um modelo que leve em consideração, além de fatores econômicos, aqueles de caráter social e ecológico, assim como as disponibilidades dos recursos vivos e inanimados e as vantagens e os inconvenientes.

Em um novo modelo de produção e consumo, os sistemas de cálculo para avaliação do progresso econômico, além de utilizarem dados de desvalorização de máquinas e equipamentos; deverá considerar a desvalorização do capital natural, renováveis ou não, como o petróleo, erosão do solo e desmatamento.
Existe a necessidade de um projeto integrado que contemple ao mesmo tempo, em cada nível: a) dos dispositivos técnicos aos sistemas de produção e às empresas; b) aos setores econômicos, às cidades e às sociedades de todo o mundo. Dessa forma, para que sejam atendidas essas premissas, precisam ser analisados os dois enfoques: o econômico e o biológico.
No Brasil, associados aos sérios problemas ambientais, deve-se considerar as distorções nas questões sociais – um contraste absurdo entre a opulência e a pobreza.   
Sustentabilidade significa conservação do capital ambiental oferecido pela natureza, definido como os possíveis usos ou funções de nosso entorno físico, contudo, com o entendimento que devem existir questões éticas a serem respeitadas. Nesse contexto, para atingir o desenvolvimento sustentável, há que se considerar o homem como parte integrante desse ecossistema, de forma holístico-sistêmica, onde sejam atendidas as suas necessidades básicas. Deve-se, portanto, garantir a qualidade de vida das gerações atuais e, também, das gerações futuras.
Contudo, há de se ter a convicção e a garantia de que os interesses comuns prevaleçam sobre os direitos individuais à propriedade. Os cidadãos deverão se apropriar de seus territórios, participando nos processos de decisão, de produção e de desenvolvimento do conhecimento, bem como da criação de condições ambientalmente sustentáveis - são pressupostos para a administração democrática em nível local para cidades. É fundamental o direito à terra e aos meios de sustento, à moradia, ao abastecimento e ao saneamento, à educação e informação, à saúde, ao trabalho, ao transporte público de qualidade e ao tempo livre, são componentes da cidadania, juntamente com a liberdade de organização e manifestação e o acesso a um ambiente culturalmente diverso, sem distinções étnicas, linguísticas, religiosas, de gênero, ou de nacionalidade.
A conscientização das comunidades sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas é muito importante nessa hora. É preciso motivá-las a participar dos debates e ações que visem enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta. Cabe considerar que a vida continuará em seu eterno ciclo, com ou sem o homem. Dessa forma, caso o homem queira se perpetuar, deverá incluir-se no ambiente e dele participar, recuperando-o e mantendo-o. Será que nossos governantes, nossos gestores públicos e privados já pensaram nessa dura realidade? 

 REFLEXÃO MINHA ANA PAULA SOBRE ARTIGO DO PROFESSOR

É óbvio que não, afinal de contas, o que estamos fazendo para salvar nosso planeta? E o governo então, nem se fala, apenas faz apologias quanto à salvação de um lado, enquanto contempla os lucros da abertura de crédito para facilitar os financimentos de automóveis...ou seja apenas usa o protótipo atual do tema: verde ou ecológia,  para comercialização de produtos muito caros em termos de custo benefício, para maior parte da população, e uma falta de conscientização, que vem de berço, e que os nossos governantes não fazem a mínima questão de ajudar culturalmente.
Se de um lado o prefeito de São Paulo, aprova uma lei que proibe a utilização de sacolinhas plásticas nos supermercados, por outro lado, aumenta o custo das alternativas que ocupam o lugar destas sacolinhas, sem contar que o feito dos últimos tempos é ajudar na venda dos milhares de veículos automotores que poluem mais e mais as avenidas e ruas, além de congestionrem as grandes cidades e nossa saúde por consequência...ou seja, há uma controvérsia de pensamentos ou uma tentativa de persuadir-nos à pensar que com coisas pequenas  como estas,  estarão contribuindo para salvação do nosso planeta. Sejamos francos, somos considerados no mínimo, ignorantes o suficiente para acharem que alguém está mesmo preocupado com a salvação de nosso planeta...
E por conta desta reflexão feita em cima do artigo deste professor visionário que chego apenas numa conclusão; de fato temos que fazer algo urgente, mesmo porque não devemos deixar a política dominar nossos cérebros, à ponto de pensarmos que realmente estão querendo fazer algo de bom, há não ser aproveitar do momento para fazerem suas propagandas em cima do verde. 
Oras, uma andorinha só não faz verão, neste caso, cada um de nós, devemos fazer nossa parte enquanto seres humanos, habitantes da Terra...diversas coisas pequenas, como separarmos o lixo que fazemos diariamente, utilizarmos o suficiente de água para tomarmos banho, lavarmos  louça, mãos, escovarmos os dentes, enfim, dentre outros que podem sim, no dia a dia colaborar sucintamente para o meio ambiente e nossas futuras gerações. 
Existem ONGs espalhadas por aí á fora, sem intromissão política ou governamental,  e que precisa muito de idéias novas e colaboradores também, isso pode ser m passo à mais, para aquelas pessoas engajadas em salvar o meio em que habitam, basta procurar e certamente, irão encontrar, façam isso por si mesmos, e estarão sem querer, fazendo pelo mundo

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