segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Amante da morte..."

 
"Amante da Morte"

Alguém me disse hoje que sou   "amante da morte  "...
Fiquei refletindo e cheguei na conclusão de que mesmo sem falar com pleno conhecimento do meu ser, falou no que me traduzo enquanto ser perdido em minha própria existência...mas que existência seria essa afinal? Nem mesmo os cientistas renomados no assunto conseguem explicar. Placebos, drogas e afins...não ao o suficiente para abrandar tal sentimento.
O terror noturno da insônia chega...e mais uma noite se passa e meus olhos abertos não querem se fechar...então de forma insandecedora tento manter minhas pálpebras cerradas, mas a escuridão vaga da minha alma perdida no tempo é aplacada por sons em sotaques franceses cheios de volúpia e desejos inimagináveis...sinto um calafrio repentino e neste momento, faço tudo para ñ abrir mesmo meus olhos ... e vêm a música ... depois a essência do absinto e então o toque gelado, frio e quente ao mesmo tempo ... a respiração aguça nossos desejos e fazem nossos corações acelerarem como nunca ... sinto  " a morte  " ainda mais próxima ao beijá - la, de forma suave e ao mesmo tempo em chamas... e os seus lábios de anjo, e seus toques desesperados,misturam - se à palavras que vão se aprofundando de uma forma a tirar - me a alma do envólucro esquelético, cadavérico que transveste - me, nominado de corpo. A entrega fica mais próxima, mas amedronta a própria morte...sim eu sei disso, e entendo os motivos, mesmo fazendo-me de rogada, mas algo viciante, fulgáz e atroz nos aproxima, mesmo quando este anjo se distancia, e mesmo quando a distância tenta nos distanciar...será este o verdadeiro amor? O amor pela morte? Morte de valores jamais esclarecidos, dogmas nunca estigmatizados, mascarados por situações apaixonantes e que acabam?
Não para nós dois: eu e meu anjo da morte...sempre ligados...juntos...por vezes distantes;
"Adeus  " é uma simples palavra sempre dita e "nunca mais  ", apenas sinônimo desta representação momentânea de rancôr e raiva, que logo passa quando olhamo-nos, então esquecemos tudo como num passe de mágica. E que se faz mágica mesmo, porque o tal sentimento, e digo à todos os que estão entre nós ou passaram por nós em algum momento de nossas vãs vidas, que este é o verdadeiro sentido da palavra...muitos não entendem, porque exterminam com seus medos e ambições, máscaras e mentiras, mas nós com apenas olhares ou gestos, conseguimos entendermos e nunca, nunca mesmo, jamais ninguém irá entender este nosso relacionamento frio e ao mesmo tempo em chamas.
Hoje não tenho nomenclatura, tampouco, identidade certa...mas o que tenho, enquanto  "amante da morte  " , me basta. E apenas o meu vicío auto-destrutivo e extremista, sob este anjo, ora surgido em minha vida, faz - me sentir viva ainda ao menos naqueles poucos instantes e o meu coração bate e sinto que meu corpo se entrega completamente perante à ele :  " a morte  ", e sei que sabes disso e tens o controle, ou pensa que tem, pois por vezes, também descontrolou - se, e cada vez mais forte vai ficando...
Mas o que fazer senão se entregar à este anjo e deixá - lo com que me leve à morte, enquanto sua amante.

Frase do dia ou noite 27/05/2011 ou poderia ser 1798? Em algum lugar do passado que se fará presente cada vez mais...l'amour pour toui.

sábado, 28 de maio de 2011

Anna L'calendola: Frases dos dias que passam

Anna L'calendola: Frases dos dias que passam: "Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é querer que outro não tenha.

Hoje sábado 28/05/2011

NINGUÉM MORA ONDE NÃO MORA NINGUÉM

Segue uma matéria para se refletir da revista Cult escrita como reflexão Marcia Tiburi   
 
Nas grandes cidades, pessoas que não têm onde morar são contraditoriamente chamadas de “moradores” de rua. É um eufemismo que acoberta o quadro da injustiça social típica das sociedades em fase de capitalismo selvagem, aquele no qual a eliminação do outro é a regra. Que tantos e cada vez mais vivam nas ruas é uma prova de que o famoso instinto gregário do ser humano se esfacela, ou assume formas cada vez mais enganadoras porquanto mais voláteis em uma sociedade que é, ao mesmo tempo, de massas e de indivíduos que não têm a menor noção do que significa o outro.
O aumento das relações virtuais em detrimento das relações “atuais” é a própria perversão das massas marcadas pela anulação física individual em nome de um eu abstrato, sustentado apenas como imagem, como avatar. E que tem como correspondente um outro reduzido à sua mera abstração. Há, certamente, exceções para a regra da distância com que o eu mede o outro.
Dizem as pesquisas que o número de pessoas vivendo sem teto cresceu nos últimos anos por causa do desemprego. E são milhares. Motivos além do desemprego podem confundir quanto ao sentido (e o sem sentido) da complexa experiência vivida por essas pessoas. Afinal, pode-se encontrar entre os que vivem nas ruas até mesmo quem não se sente em situação de injustiça social.
A população das ruas das grandes cidades é composta de habitantes (ou desabitantes) provisórios ou não, que estão ali por motivos diversos. Muitas vezes são afetivos. Não é raro encontrar ricas histórias de vida entre as pessoas sem morada, desde aquele que renunciou à vida burguesa por considerá-la insuportável, até quem por meio de inesperadas leituras filosóficas criou um significado para o ato de “habitar” a transitoriedade, ou seja, “desabitar” instransitivamente e estar assim, na mera existência.
Que não habitar uma casa possa significar uma experiência existencial é, no entanto, apenas a exceção que confirma a regra da contemporânea injustiça social a cuja base racional e afetiva tantos entregam as forças. Renunciar, desistir, jogar a toalha, permitir-se a impotência como o Bartleby, de Melville, ou o fracasso, como um dia afirmou J. L. Borges, pode ser o único modo de viver em um mundo marcado pela melancolia e pelo sem sentido em termos políticos, estéticos e metafísicos.
O cenário social contemporâneo é o espaço e o tempo dessa possibilidade de fracasso que diz respeito à potencialidade mais profunda de nossos tempos. É a forma mais terrível do mal, a da banalização que se estabelece na vida humana como força lógica. Como um “deixar acontecer” ao qual damos o nome de “abandono”, esse ato de exílio, de ostracismo, de curiosa rejeição sem ação. A mendicância das pessoas é apenas a verdade íntima do capitalismo como mendicância da própria política deixada a esmo em nome de antipolíticos interesses pessoais. A mendicância é a imagem social das escolas, dos hospitais públicos, do salário mínimo…
Democracia de teto e paredes
“Moradores de rua” são a figura mais perfeita do abandono que está no imo da devoração capitalista. Convive-se com eles nos bairros elegantes das cidades grandes como se fossem um estorvo ou, para quem pensa de um modo mais humanitário, como um problema social a ser resolvido filantropicamente. Alguns moram em lugares específicos, têm sua “própria” esquina, carregam objetos de uso aonde quer que vão, outros perambulam a esmo desaparecendo da vista de quem tem onde morar. São meras fantasmagorias aos olhos de quem não é capaz de supor sua alteridade. Esmagados pela contradição de morar onde não mora ninguém, não têm o direito de ser alguém. Partilham o deslugar. E, no entanto, praticam o mesmo que os outros dentro de suas casas: dormem, comem, fazem sexo. A condição humana é o que se divide por paredes ou na ausência delas. A democracia torna-se uma questão de nudez e exposição da vida íntima.
Ninguém “mora na rua”; antes, quem está na rua não mora. Quem está fora dos básicos direitos constitucionais está excluído da sociedade. E muito mais além da Constituição, está excluído pelo próprio status com que é medido. O status de “morador de rua” é apenas um modo de incluir os excluídos na ordem do discurso acobertadora do fascismo prático de cada dia oculto sob o véu da autista sensibilidade burguesa. Se o princípio de autoconservação a qualquer custo é a base da ação de indivíduos unidos na massa, está imediatamente perdida a dimensão do outro sem a qual não podemos dizer que haja ética ou política. Mesmo sob o status de morador de rua, o mendigo da nossa esquina é a prova do fracasso de todos os sistemas. Se as estatísticas não mudarem comprovando que a tendência da exceção pode ser a regra, talvez a democracia de teto e paredes não sirva mais a ninguém em breve. Só que às avessas.




DAVID BOWIE

David Bowie


David Bowie
David Bowie no Festival de TriBeCa em 2009 na estreia de Moon, dirigido por seu filho Duncan Jones.
Informação geral
Nome completo David Robert Jones
Nascimento 8 de janeiro de 1947 (64 anos)
Origem Brixton, Londres, Inglaterra
País  Reino Unido
Gêneros Rock, pop, glam rock, art rock, blue-eyed soul
Instrumentos Vocal, guitarra, saxofone, piano, teclado, sintetizador, mellotron, harmônica, xilofone, vibrafone, koto, bateria, percussão
Período em atividade 1964—atualidade
Gravadora(s) Deram, RCA, Rykodisc, Virgin, EMI, ISO, Columbia, BMG, Parlophone, Pye, Hanso
Afiliações Spiders from Mars, Tin Machine, Queen, John Lennon, Iggy Pop, Lou Reed, Brian Eno
Influência(s) The Beatles, Elvis Presley, Little Richard, The Rolling Stones, Mick Jagger, Velvet Underground, Lindsay Kemp, The Who, Kraftwerk, Neu!
Influenciado(s) Nirvana, Siouxsie and the Banshees, The Cure, Gary Numan, John Foxx, Nine Inch Nails, The Germs, Magazine, John Lennon, New Romantic, Blitz Kids, Keanan Duffty, Steve Strange, Pixies, Marilyn Manson, Boy George, Groove Armada, Spacehog, Neïmo, Arckid, Stacey Q, Lady Gaga, Cherie Currie
Página oficial www.davidbowie.com
David Bowie (AFI[ˈboʊ.iː]; nome artístico de David Robert Jones, Brixton, 8 de janeiro de 1947) é um músico, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como "Camaleão do Rock" pela capacidade de sempre renovar sua imagem, ele tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos de rock mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nos anos 70 e nos anos 80, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.
Embora desde cedo tenha realizado um álbum, David Bowie, e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção "Space Oddity" alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de "Starman" e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular.[1] Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona Ziggy revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção "Fame", em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista Low (1977)—a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos. A chamada "Trilogia de Berlim" (com "Heroes" e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura.
Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção "Ashes to Ashes" do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado New Romanticism. No ano seguinte, junto à banda Queen, escreveu e cantou a canção "Under Pressure" e em seguida atingiu novo pico comercial com o álbum Let's Dance (1983), que rendeu sucessos com a canção homônima e o fez cativar nova audiência. Ao longo dos anos 1990 e 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os gêneros industrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditas realizado até agora foi Reality, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004.
A influência de David Bowie é única, musical e socialmente. Como escreveu o biógrafo David Buckley, "ele penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável."[1] De fato, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração (Ver Influência), e, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de se vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema. Em 2002, ficou em 29º lugar na lista popular 100 Greatest Britons e já vendeu mais de 136 milhões de álbuns ao longo de sua carreira. Foi premiado no Reino Unido com 9 certificações de álbum de platina, 11 de ouro e 8 de prata, e, nos Estados Unidos, 5 de platina e 7 de ouro. Em 2004, a Rolling Stone colocou-o na 39ª posição em sua lista dos "100 Maiores Artistas do Rock de Todos os Tempos" e em 23º lugar na lista dos "Melhores Cantores de Todos os Tempos".


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Anna L'calendola: Quando em vida és esquecido, faz algum sentido mes...

Anna L'calendola: Quando em vida és esquecido, faz algum sentido mes...: "Quando em vida és esquecido, faz algum sentido mesmo ter vida? Indago-me mais uma vez se este tal sentido é vida mesmo, já que em suma..."
Quando em vida és esquecido, faz algum sentido mesmo ter vida? 
Indago-me mais uma vez se este tal sentido é vida mesmo, já que em suma já fora esquecida...
Não serias este mais um presságio do fim...ou do começo...afinal como saber?
A resposta zumbe em meus ouvidos que retardam os sons ensurdecedores do medo e da saudade de um passado e de uma verdade irreal, que outrora existiu ou não afinal?... mas tão enfadonho se faz alguns dos seres humanos que capacitam-se em apagar pura e simples o tudo...porque para ele em verdade, não fora nada.
Manifesta-se os primeiros passos para o não reconhecimento do que se faz de especial hoje, mas os olhos estão turvos e cegados por algo inexplicável ou de tantas drogas para amenizar a dor.
Por consequência de tal ato, ocorre o irreparável, tal como ocorrera com pessoas especiais, que em vida não tinham o seu real valor, entretanto, passaram a ser extremamente valorizadas depois de carne putrefada nas entranhas tumulares da infinita escuridão desconhecida "morte".
 Mais uma vez as citações são grandiozas: compositores clássicos, filósofos, poetas, pessoas comuns...mas o tempo passara e até mesmo elas deixaram apenas as lembranças...
Pudera eu fosse tão especial quanto quaisquer um destes Bethoovem compositor odiado na época pelo gênio extremamente forte e excêntrico ou João carroceiro de rua simpático, mas pedinte de esmolas...pudera eu.

(Por Anna L'calendola em 26/05/1798 às 2:48hs sozinha para sempre...)



Por William Blake

"Antes que nutra desejos irrealizáveis, é melhor matar a criança no berço."

Anna L'calendola: Frases dos dias que passam

Anna L'calendola: Frases dos dias que passam: "Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é querer que outro não tenha.

Hoje segunda-feira 23/05..."

Anna L'calendola: Apenas reflexões...

terça-feira, 24 de maio de 2011

" Depressão e princípio de pneumonia...doença de antigamente,desgosto"

"...Nos anos seguintes, Beethoven entraria em grande depressão, da qual só sairia em 1819, e de forma exultante. A década seguinte seria um período de supremas obras-primas: as últimas sonatas para piano, as Variações Diabelli, a Missa Solene, a Nona Sinfonia e, principalmente, os últimos quartetos de cordas.Foi nessa atividade, cheio de planos para o futuro (uma décima sinfonia, um réquiem, outra ópera), que ficou gravemente doente - pneumonia, além de cirrose e infecção intestinal. No dia 26 de março de 1827, morreria Ludwig van Beethoven - segundo a lenda, levantando o punho em um último combate contra o destino."
 
Me pergunto: Não sou nenhum gênio como considero este compositor,entretanto, sinto que sou uma alma perdida numa época e numa vida que não é minha...e agora sinto o perfume e a música da morte, e eis que estou com os mesmos sintomas e doenças que Beethovem, de certa forma uma honra, afinal. Obra espetacula e extremamente profunda, alias no link de músicas eu postei algo...se sobrevivir até a madrugada acrescento mais detalhes.

Um adeus sem fim

Por que tivemos que falar "adeus"... porque ficamos com medo? Talves...ou porque não tínamos certeza de nada? Talves...
Mas algo é inerente às nossas almas que se calam diante da dúvida, do medo, das incertezas e faz doer cada dia que passa ainda mais...e o "adeus" vai ficando mais longe...tornando-se um "eco" como se fosse o uivo da morte do amor que nunca se concretizou. Sonho? Pesadelo? Passado? Presente?
Não sei ao certo explicar, o que intriga é o que sinto de verdade e o "adeus" mesmo, não conseguimos de fato, concretizar. Por que? Somente eu e ele sabemos o quanto um faz falta ao ao outro...mas como Nietzche diz:
"O homem gosta, sente prazer em sofrer e causar sofrimento...por um medo oculto."
(Anna L'calendola)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Apenas reflexões...

"Vocês querem se possível e não existe possivel mais insensato do que suprimir o sofrimento; e nós? Parece que gostamos de torná-lo ainda mais intenso e mais cruel que nunca!" (Nietzsche)
O bem estar como é entendido, não representa um objetivo real aos meus olhos, mas um fim! Um estado cadavérico, que logo transforma o homem, risível, desprezado e que leva a querer somente o desaparecimento...e verdadeiramente o sente próximo a cada dia e noite fria que passa! (Ana Paula-minha nota)

domingo, 22 de maio de 2011

Então será esta a música a ser tocada no meu funeral, estranho porque a tenho ouvido, sem ela estar tocando realmente, mas do nada, deixo cair uma lágrima e lá vem ela em meus ouvidos novamente...estarei eu livre de tal tormento? "Minha vida quando muito é uma miséria" (Drácula de Bram Stocker)

São apenas 05:32hs da manhã não dormi...não comi...e só tenho vontade de chorar. Perdi tudo o que eu tinha...amigos, emprego, dinheiro e esperança de um "absolute beginners" porque enxerguei a minha vida como "just like the film..."
Hoje só me resta deixar palavras escritas e esperar, esperar que ela chegue...je suis fatiguè!
 

O que realmente é verdade?

Nos últimos dias tenho me indagado à respeito do que é real e do que é fantasia...e sabe muitas vezes, deixamos nossas fantasias divagarem pelo mundo à fora, quando despertamos é muito triste.
E daí começam os questionamentos internos sobre o que é verdade, o que você quis acreditar ser ou o que realmente era verdade, e dentro deste contexto um tanto quanto complexo, nós nos machucamos ainda mais, e pensamos estar enlouquecidos pelas verdades criadas por nós mesmos, porque fantasiamos demais...será? Ou por quê simplesmente acreditamos naquilo que sentimos?
São tantos os questionamentos que por vezes,você acredita mesmo estar ensandecido com tanta farsa, mas até que ponto não é uma barreira de proteção.
Enfim...tudo parece girar em torno de um labirinto de perguntas com várias respostas, mas de fato, o sofrimento e solidão está presente. A insônia, a falta de fome...fome de viver...falta de ânimo.
Não foi à toa, que os antigos poetas, compositores e filósofos adoeciam e morriam cedo, pois não aguentavam tantos questionamentos sobre as amarguras da vida e se entregavam à morte.

sábado, 21 de maio de 2011

Création de résumés "Après le saut"

Création de résumés "Après le saut"

No jardim escuro da incompreensão e da angústia

Tenho que dizer que a visão deste grande filósofo Schopenhauer é extremamente pessimista, entretanto se traduz na nossa atual realidade. O mundo vive num "caos" absurdo e sentimentos já não existem mais na sua essência real...não se pode mais acreditar nem em si próprio, quanto mais no próximo.
Neste aspecto, o amor e a morte representam e caminham juntos num "jardim escuro de incompreensão e angústia", a visão deste eximeo filósofo é representada de forma harmônica e bela através deste instrumento lindamente tocado "o piano".
Tomei a liberdade de falar um pouco da obra de Filosofia que mais gosto porque atualmente teno vivenciado o retrato do que ele fala sobre tais assuntos, e cada vez mais a morte se faz real em minha vida.

Diversidades na Arte Tumular