Quando em vida és esquecido, faz algum sentido mesmo ter vida?
Indago-me mais uma vez se este tal sentido é vida mesmo, já que em suma já fora esquecida...
Não serias este mais um presságio do fim...ou do começo...afinal como saber?
A resposta zumbe em meus ouvidos que retardam os sons ensurdecedores do medo e da saudade de um passado e de uma verdade irreal, que outrora existiu ou não afinal?... mas tão enfadonho se faz alguns dos seres humanos que capacitam-se em apagar pura e simples o tudo...porque para ele em verdade, não fora nada.
Manifesta-se os primeiros passos para o não reconhecimento do que se faz de especial hoje, mas os olhos estão turvos e cegados por algo inexplicável ou de tantas drogas para amenizar a dor.
Por consequência de tal ato, ocorre o irreparável, tal como ocorrera com pessoas especiais, que em vida não tinham o seu real valor, entretanto, passaram a ser extremamente valorizadas depois de carne putrefada nas entranhas tumulares da infinita escuridão desconhecida "morte".
Mais uma vez as citações são grandiozas: compositores clássicos, filósofos, poetas, pessoas comuns...mas o tempo passara e até mesmo elas deixaram apenas as lembranças...
Pudera eu fosse tão especial quanto quaisquer um destes Bethoovem compositor odiado na época pelo gênio extremamente forte e excêntrico ou João carroceiro de rua simpático, mas pedinte de esmolas...pudera eu.
(Por Anna L'calendola em 26/05/1798 às 2:48hs sozinha para sempre...)
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