Assisti ontem ao filme "Deuses do Egito" apesar de "hollywoodiano", tratou de um valor moral pertinente e que chamou-me atenção; a questão daquilo que levamos ou melhor, não levamos depois que morremos.
Bom, um filme cheio de ficção, aventura, o deus Hórus transformando-se num pássaro dourado com olhos brilhantes, o maravilhoso e temível Anúbis guiando os mortos até um corpo de julgadores, a bela e minha favorita, Ísis deusa do amor com seu poder de comandar a mente das pessoas através do olhar, enfim...vale mesmo à pena assisti-lo.
Mas voltando à questão da moral, ponto que vou tratar do filme, a personagem Zaya após ser atingida por uma flecha pelo arquiteto humano inimigo de Hórus e servo do terrível rei Seth, morre e vai para a caminhada em direção aos julgadores do mundo dos mortos guiada junto com outros falecidos por Anúbis. Um por um é questionado pelo corpo de jurados o que trouxera de riquezas para poder ter direito a vida no além, de forma que fica claro que os mais pobres, coitadinhos, morreriam então duas vezes, só que nesta segunda vez, de maneira ainda pior, com muita dor e sofrimento, explodindo em cinzas, já os mais abastados, ou seja, ricos, comprariam aquilo que chamam "um pedacinho do céu" com suas riquezas apresentadas e colocadas a pesar na balança da justiça divina.
Muito bem, após diversas lutas e diversos diálogos entre deuses e humanos, inclusive numa das reflexões levantadas por Ísis, deusa do amor, que toma para si as dores do personagem Beck, que sofre por ter perdido sua amada Zaya para a morte, compadecida pela devoção do casal pelo deus Hórus e confiança de que voltariam a viver juntos em algum momento, deu a sua própria vida para que ele visse a amada pela última vez, fazendo com que Hórus mudasse sua maneira de pensar em relação ao humanos, deixando o egocentrismo e vaidade de lá, passando a pensar mais de forma coletivo, como de fato deveria ser um verdadeiro deus.
Desta maneira, lembrando-se das palavras do avô Rá, deus sol e supremo, de todas atitudes do mortal Beck, do amor pela deusa Ísis, acaba mudando o mundo dos mortos no que diz respeito ao julgamento final, levando-se em consideração apenas as atitudes boas e positivas em vida, desconsiderando as riquezas materiais.
Sobretudo o amor prevaleceu mais uma vez; no filme e na vida, pois com tudo o que mudou no universo, deuses e mortais, Deus Rá concedeu a Hórus um desejo, e este desejou nada, e este nada demandou-lhe a vontade de trazer a vida Beck e sua amada Zaya.
No antigo Egito a crença era politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Tais deuses tinham poderes que os humanos não tinham.
Os egípcios faziam oferendas e rezavam por estes deuses.
Acreditavam que tudo o que acontecia na natureza era obra ou castigo dos deuses em razão de algo que haviam feito.
Alguns destes deuses são:
Rá - Sol - principal deus da religião egípcia;
Toth - sabedoria, conhecimento, representante da Lua;Anúbis - dos mortos e o submundo;
Bastet - fertilidade, protetora das mulheres grávidas;
Hathor - amor, alegria, dança, vinho, festas;
Hórus - céu;
Khnum - criatividade, controlador das águas do rio Nilo;
Maet - justiça, verdade e equilíbrio;
Ptah - obras feitas em pedra;
Seth - tempestade, mal, desordem e violência;
Sobek - paciência, astúcia;
Osíris - vida após a morte, vegetação;
Ísis - amor, magia;
Tefnut - nuvem e umidade;
Sekhmeth - lado destrutivo do Sol;
Anuket - água e o rio Nilo;
Sokar - escuridão, submundo, deus funerário;
Chu - ar seco, luz do sol;
Geb - terra.
Por Ana Paula L - 26/02/2017
Parabéns, seu blog é fantástico muito variado e interessante!
ResponderExcluirOi meu amigo obrigado!
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