terça-feira, 29 de novembro de 2016

A Sereia - mais uma de minhas criações

Esta foi uma das minhas primeiras criações artísticas...
E graças a uma grande amiga, que aliás a dei de presente, foi quem me incentivou a tomar tal iniciativa de pintar outras imagens.
Claro mais toda a inspiração de que tenho a meu dispor...
Eis "A Sereia" com ajuda do meu pequeno príncipe Micael...


Por: Ana Paula L.

Vênus - uma das expressões do amor verdadeiro

Aprendi com as artes a conter o sofrimento e dor que a vida me causou.
E foi no ápice da dor e sofrimento que encontrei a essência do maior sentimento...a arte de pintar.
Eis minha Vênus...entre tantas outras figuras.Como expressão do amor maior:
Com minha assinatura: Vênus por Ana Paula L.


sábado, 19 de novembro de 2016

Dúvida de como devemos escrever: a pipa ou o pipa?




A palavra "pipa" é substantivo feminino ou masculino?
Os dicionários dizem que "pipa" é palavra feminina: a pipa. 
Quanto a "o pipa", é provável que tenha ocorrido aí aquilo que se chama de contaminação, de cruzamento. 
Como "pipa", "quadrado" e "papagaio", por exemplo, são sinônimos, e "quadrado" e "papagaio" são palavras masculinas, pode ter se dado um cruzamento, uma troca de gênero entre os substantivos. 
De qualquer maneira, é bom lembrar que os dicionários não abonam isso e registram "pipa" como palavra feminina: a pipa.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mais curiosidades da língua portuguesa: existe plural de sol?



Sim: Sóis. 
Sol é o nome (substantivo próprio) da estrela no centro do nosso sistema solar. 
Por analogia, podemos chamar de sóis (substantivo comum).

O plural da palavra pôr do sol é pores do sol. 
Foi o mais lindo pôr do sol que eu já vi. 
Foram os mais lindos pores do sol que eu já vi. 
Na língua portuguesa existem dois números gramaticais: o singular e o plural. O singular se refere a só um ser e o plural se refere a dois ou mais seres. 
A principal regra de formação do plural é acrescentar s à palavra no singular, ou seja: menina/meninas, casaco/casacos, mãe/mães,…Esta regra diz respeito, principalmente, aos substantivos simples terminados em vogal. 
Relativamente aos substantivos compostos, que são formados por mais do que um radical, existem várias regras para a formação do plural. Pode ser feito pela flexão dos dois elementos que formam a palavra, apenas pela flexão do primeiro elemento que forma a palavra, apenas pela flexão do segundo elemento que forma a palavra ou pela não flexão dos elementos, se mantendo invariável. 
No caso da palavra pôr do sol, a palavra pôr não é considerada um verbo porque se encontrar substantivada, sendo assim, a formação do plural da palavra pôr do sol obedece à regra de formação das palavras compostas unidas pela preposição de onde apenas a primeira palavra vai para o plural. 

Exemplos: pôr do sol/pores do sol; pé de moleque/pés de moleque; pão de ló/pães de ló; ...




Análise textual da obra Alice no País das maravilhas


Narrador onisciente (mesmo sendo sujeito do discurso, apresenta o ponto de vista de uma ou de várias personagens, no momento presente.) = 3ª pessoa - a figura do narrador  pode ser considerado o senhor da narrativa. ou seja, ele tem o poder de revelar e de ocultar, participar do conflito ou apenas o apresenta de modo discreto ou então marcando seu ponto de vista. 
O narrador emprega com frequência o discurso indireto livre e, por meio desse recurso de linguagem, apresenta ideias e sentimentos das personagens. 
Ele é transmissor e intérprete da visão de mundo da protagonista Alice.
Pode-se classificar este narrador como autoritário por centralizar as informações, mas também é solidário com um leitor mais iniciante, porque tende a mostrar aspectos que talvez não fossem percebidos. 

Ocorre no tempo psicológico - na obra Alice no País das Maravilhas– tudo se passa na mente dela enquanto estava com o Chapeleiro Maluco.
Há uma desordem das coisas, fazendo com que a cronologia seja inexistente. 

Tempo: a análise também pode ser feita através de vestimentas da época (principalmente), tornando-o  de certa maneira "atemporal" ou ainda passado.

Espaço: como o "País das Maravilhas" é um lugar fantástico, há muitas paisagens que não são comuns aos leitores (mesmo hoje); descrevê-las com zelo é um ponto importante a fim de criar tal imagem na mente. Mas tais caracterizações não se estendem muito, são suficientes durante a história.

Personagens: Embora o foco principal seja a menina, todos as outras personagens (coelho, Rainha Má, etc) são complexas na medida para o leitor infantil (daquela época, pelo menos) e representam alguns aspectos do cotidiano, sendo que a fantasia em torno deles também é fundamental para manter a atenção das crianças nas personagens.

domingo, 13 de novembro de 2016

Dica da língua portuguesa: Quando usar retificar e ratificar?


Estas duas palavras existem na língua portuguesa, e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes.
A palavra RATIFICAR é sinônimo de confirmar 
A palavra RETIFICAR é sinônimo de corrigir.

domingo, 6 de novembro de 2016

Qual plural eu uso? - mais uma dica da língua portuguesa

A palavra réptil pode formar seu plural de duas maneiras:
                 répteis ou reptis (pouco usada).



À medida em que ou à medida que?




O correto é à medida que, indicando a proporção em que ocorre o que se declara na outra oração: À medida que as tropas avançavam, a cidade se esvaziava. Usa-se também a variante na medida em que, com mescla dos sentidos proporcional e causal: É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem. Neste caso, o que se afirma na oração principal (é preciso cumprir as leis) é referido a uma causa (porque elas existem) e a uma proporção (à medida que elas existem). Depende do contexto a determinação do sentido predominante.

Importante: Embora seja próprio de meios intelectuais, especialmente universitários, é inadequado o emprego de na medida em que (ou variantes) em sentido puramente causal, sem qualquer idéia de proporção: Na medida em que não afirmei tal coisa, não me sinto responsável pelas consequências. Para a idéia de causa, deve-se usar porque e equivalentes (já que, uma vez que...).

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Crônica sobre o dia de finados - por Ana Paula L.



Olhe bem...é seu nome que amanhã estará ali naquela etiqueta, e daí você perceberá que não é melhor do que ninguém, com toda a sua beleza e dinheiro, seus diplomas de mestrado e doutorado.
O que fica é apenas o que você fez de bom para humanidade, e esta humanidade começa pela pessoas com quem convive todos os dias, num simples "tenha um bom dia...", "bom trabalho" ou "eu te amo..."
E o dia que o homem tiver consciência disso, seus propósitos e objetivos mudarão e o mundo será de fato um mundo melhor.
Deus é aquilo de bom que temos dentro de nós.
Pessoas, religiões não passam de produtos criados pelo próprio homem para manipular.
Somos o que somos, e para fazer valer nossa existência, temos sim que fazer o nosso melhor, todos os dias.
Ainda que você se decepcione e sofra, pois o que vai importar no final será o que você deixou de amor e não o ódio, sofrimento que você deixou como marca na vida das pessoas...
Mas falando a respeito do dia 2 de novembro, o que não entendo é o uso da palavra "comemorado", já que comemora-se situações alegres,felizes, e pelo menos ao meu ver, quando se perde um ente querido, o sentimento é o oposto da alegria...
As tradições variam muito de acordo com o país. 
No México, por exemplo, as celebrações duram 3 dias, as ruas são enfeitadas e são organizados vários desfiles.
Em inglês, o Dia de Finados é conhecido como All Souls' Day, cuja tradução literal é "Dia de Todas as Almas".
No dia 02 de novembro, na maior parte dos países ocidentais, ocorre um dos mais importantes rituais religiosos da tradição cristã católica, isto é, o Dia de Finados. 
Bom mas a respeito do sentido etnológico da palavra finado, trata-se de um adjetivo que significa algo ou alguém que finou, ou seja, chegou ao fim, que está morto. 
Por esse motivo, o Dia de Finados também é conhecido como Dia dos Mortos.
Agora não é verdade que este dia, mantido no Brasil como feriado nacional elenca a ideia de consumismo impulsionado pela morte?
O que me deixa ainda mais entristecida é que em pleno século XXI ainda deixemo-nos levar por imposições da instituição católica da época da Idade Média!
Somos produto de uma sociedade criada, portanto não passamos de farsa ou falha da criação divina, pois de tempos em tempos parece que precisamos nos escorar em alguém da alta hierarquia para submetermo-nos aos seus mandos e desmandos.
Não deveríamos nos lembrar dos nossos mortos, todos os dias depois que eles se foram?
Precisamos mesmo de um dia em especial, que por um acaso, nem fora o dia que ele e/ou ela morrera para lembrar ou saudá-los?
A resposta é óbvia e clara: não, pois aqueles que amamos e que se foram, são lembrados todos os dias de nossas vidas e reafirmo, jamais comemoraria a dor de uma perda tão profunda.
"O Dia de Finados é comemorado por ordem da Igreja Católica desde o século XI, que no século XIII determinou que esse dia deveria ser celebrado no dia 2 de Novembro."
Diferentes religiões ou denominações da mesma religião abordam este dia de forma diferente, não sendo um dia celebrado pelas pessoas de todas as religiões.
Dizem por aí que o objetivo principal é de relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como (para os católicos) rezar pela alma deles, mas na verdade sabemos que não passa de mais um data para arrecadarem o dinheiro das pessoas através da compra de flores, velas entre outros adornos que irão apodrecer e com certeza, não serão de fato ser recebidos pelos mortos...eis a parte mais estranha, não é mesmo?
Pois é, ser humano é mesmo um "bicho racional ignorante estranho", pode ser traduzido na linguagem científica, claro, de acordo com minha licença poética rsrsrs, como "homus sapiens inteligentis ignorantus".
E de novo, de acordo com a doutrina da Igreja Católica, a alma da maioria dos mortos está no Purgatório passando por um processo de purificação. Por essa razão, a alma necessita de orações dos vivos para que intercedam a Deus pelo sofrimento que as aflige. 
Valha-me Deus! Ainda existem pessoas "homus sapiens inteligentis ignorantus" que acreditam nessa farsa criada por um bando de loucos para amendrontar os fieis e fazê-los seguir aquilo que queriam...mas minha gente, isso era na Idade Média!!! Estamos no século XXI!!! Até quando esta cegueira será movida pela fé? E o pior, fé numa utopia?
Percebe-se que trata-se de um pensamento que transformou-se em feriado nacional, mas que atropela abruptamente as demais culturas e religiões, impondo o catolicismo e toda sua pompa clerical.
Falando um pouco da história o Dia de Finados era conhecido na Idade Média como “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de novembro).
Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma. O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 02 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
Apesar do processo de secularização e laicização que o mundo ocidental tem passado desde a entrada da Modernidade, o dia 02 de novembro ainda é identificado como sendo um dia específico para se meditar e rezar pelos mortos. Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram; outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações, cânticos etc.
(Por Ana Paula L. em 02/11/2016)