Narrador onisciente (mesmo sendo sujeito do discurso, apresenta o ponto de vista de uma ou de várias personagens, no momento presente.) = 3ª pessoa - a figura do narrador pode ser considerado o senhor da narrativa. ou seja, ele tem o poder de revelar e de ocultar, participar do conflito ou apenas o apresenta de modo discreto ou então marcando seu ponto de vista.
O narrador emprega com frequência o discurso indireto livre e, por meio desse recurso de linguagem, apresenta ideias e sentimentos das personagens.
Ele é transmissor e intérprete da visão de mundo da protagonista Alice.
Pode-se classificar este narrador como autoritário por centralizar as informações, mas também é solidário com um leitor mais iniciante, porque tende a mostrar aspectos que talvez não fossem percebidos.
Ocorre no tempo psicológico - na obra Alice no País das Maravilhas– tudo se passa na mente dela enquanto estava com o Chapeleiro Maluco.
Há uma desordem das coisas, fazendo com que a cronologia seja inexistente.
Tempo: a análise também pode ser feita através de vestimentas da época (principalmente), tornando-o de certa maneira "atemporal" ou ainda passado.
Espaço: como o "País das Maravilhas" é um lugar fantástico, há muitas paisagens que não são comuns aos leitores (mesmo hoje); descrevê-las com zelo é um ponto importante a fim de criar tal imagem na mente. Mas tais caracterizações não se estendem muito, são suficientes durante a história.
Personagens: Embora o foco principal seja a menina, todos as outras personagens (coelho, Rainha Má, etc) são complexas na medida para o leitor infantil (daquela época, pelo menos) e representam alguns aspectos do cotidiano, sendo que a fantasia em torno deles também é fundamental para manter a atenção das crianças nas personagens.
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