ANÁLISE DO BEM E DO MAL NA
OBRA LITERÁRIA - GRANDE SERTÃO: VEREDAS
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O bem e o mal na obra Grande Sertão: Veredas
O principal alvo de análise na obra de Guimarães Rosa envereda-se por
caminhos que nos levam muitas vezes a crer que o bem é o mal e o mal é o bem.
E quando nos questionamos a respeito deste enveredamento de sentimentos no decorrer da história, pensamos que talvez não tenha sido mero acaso o autor ter intitulado a história de “Grande Sertão: Veredas”.
Antes de adentrarmos no tema principal de nossa pesquisa, gostaríamos de falar um pouco mais sobre alguns aspectos desta grande obra brasileira.
A linguagem utilizada na obra é de uma originalidade singular e os padrões de escrita são diferenciados e tornam a leitura mais difícil.
Os gêneros literários são complicados de serem encontrados, pois além de ser uma obra longa está disposta sem a ordem disposta em capítulos que servem para ordenar, e neste caso para identificar o tempo por exemplo, o que pode ser feito é separar alguns fatos mais importantes, marcantes no enredo.
Ocorre um diálogo entre o personagem Riobaldo e o interlocutor não manifestado diretamente de forma que só é possível a identificação pelos comentários do próprio Riobaldo.
Ao olharmos para este diálogo na obra cabe citar a seguinte fala de Backthin: “O romance caracteriza-se pela consciência do dialogismo, pelo trabalho sistemático com o jogo de vozes simultâneas num mesmo enunciado.”
Podemos considerar o texto de Guimarães Rosa anti-aristotélico por tratar-se de uma descrição variada de situações as quais o sertanejo expressa uma ignorância da realidade, além de ser um local paupérrimo que é o sertão, tratando de uma deformação presente no Brasil.
E mais uma vez cabe citar uma fala do autor russo Backthin: “A poética de Aristóteles, bem como as outras, apesar de todas as diferenças e nuances expressam as mesmas forças centrípetas da vida social, linguística e ideológica, servem a mesma tarefa de centralização e unificação das línguas européias”.
Para cada tempo, cultura e espaço defende-se uma determinada ideologia e que a intenção sempre consiste a mesma que é manter o seu poder sobre os outros.
Esta obra tem uma característica polissêmica de muita importância, pois é a partir deste ponto que buscamos os vários sentidos e significados que podem vir a ser encontrados e com isso tomarmos nossas próprias conclusões.
E quando nos questionamos a respeito deste enveredamento de sentimentos no decorrer da história, pensamos que talvez não tenha sido mero acaso o autor ter intitulado a história de “Grande Sertão: Veredas”.
Antes de adentrarmos no tema principal de nossa pesquisa, gostaríamos de falar um pouco mais sobre alguns aspectos desta grande obra brasileira.
A linguagem utilizada na obra é de uma originalidade singular e os padrões de escrita são diferenciados e tornam a leitura mais difícil.
Os gêneros literários são complicados de serem encontrados, pois além de ser uma obra longa está disposta sem a ordem disposta em capítulos que servem para ordenar, e neste caso para identificar o tempo por exemplo, o que pode ser feito é separar alguns fatos mais importantes, marcantes no enredo.
Ocorre um diálogo entre o personagem Riobaldo e o interlocutor não manifestado diretamente de forma que só é possível a identificação pelos comentários do próprio Riobaldo.
Ao olharmos para este diálogo na obra cabe citar a seguinte fala de Backthin: “O romance caracteriza-se pela consciência do dialogismo, pelo trabalho sistemático com o jogo de vozes simultâneas num mesmo enunciado.”
Podemos considerar o texto de Guimarães Rosa anti-aristotélico por tratar-se de uma descrição variada de situações as quais o sertanejo expressa uma ignorância da realidade, além de ser um local paupérrimo que é o sertão, tratando de uma deformação presente no Brasil.
E mais uma vez cabe citar uma fala do autor russo Backthin: “A poética de Aristóteles, bem como as outras, apesar de todas as diferenças e nuances expressam as mesmas forças centrípetas da vida social, linguística e ideológica, servem a mesma tarefa de centralização e unificação das línguas européias”.
Para cada tempo, cultura e espaço defende-se uma determinada ideologia e que a intenção sempre consiste a mesma que é manter o seu poder sobre os outros.
Esta obra tem uma característica polissêmica de muita importância, pois é a partir deste ponto que buscamos os vários sentidos e significados que podem vir a ser encontrados e com isso tomarmos nossas próprias conclusões.
Artigo
por Ana Paula Lacalendola - segunda-feira, 17 de junho de 2013.
Esta
apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não
refletir a posição oficial do Portal Educação.
COLUNISTA
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