sexta-feira, 20 de junho de 2014

Para refletir


"Não adie, pois o amanhã é uma miragem."
Ouvi esta frase hoje e parece-me que chegou na hora certa.
Quer dizer que não devemos perder uma oportunidade, pois pode ser a única.
Certa vez o navegador Amyr Klink, enquanto navegava e tinha como meta fazê-lo por 365 dias, deixou de fotografar um fenômeno que ocorreu em alto mar, uma espécie de gotas de água que quando águas do mar encontravam-se com águas doces, emitiam um som como se fossem pastéis fritando e pareciam cristais, coisa linda de ser ver. 
Ocorre que ele pensou:"...não vou tirar foto agora, já que tenho tanto tempo para fazê-lo."
Então os dias foram se passando, passando e chegou ao final do percurso, em resumo: não conseguiu mais ver aquele belo fenômeno, portanto fotografá-lo.
Mais uma vez está a lição: não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje porque amanhã é uma miragem.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Estilística e o hino nacional brasileiro

Você entende o Hino Nacional Brasileiro?
hino.jpg (3488 bytes)
   
O Hino Nacional Brasileiro, símbolo de exaltação à pátria, é uma canção bastante complexa. Além de possuir palavras pouco usuais, sua letra é rica em metáforas. O texto segue o estilo parnasiano, o que justifica a presença de linguagem rebuscada e de inversões sintáticas, que dificultam a compreensão da mensagem. Assim, a priorização da beleza da forma na elaboração do hino fez com que a clareza ficasse comprometida.
Você, que já sabe cantar o hino nacional, conhece-o pela melodia e musicalidade ou pelo sentido que a mensagem representa? A maioria das pessoas, apesar de ter domínio da letra, desconhece seu significado. Veja a seguir o hino nacional. Observe as palavras em destaque e suas definições em parênteses. É provável que você se surpreenda com as informações que sempre proclamou, sem, de fato, estar ciente disso.


Parte I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas (calmas, tranquilas, serenas)
De um povo heroico o brado (grito, clamor) retumbante(que ressoa, ecoante)
E o sol da liberdade (independência), em raios fúlgidos(brilhantes, luminosos),
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Parte II
Deitado eternamente em berço esplêndido (admirável, grandioso),
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras (cintilas, brilhas), ó Brasil, florão (ornato, enfeite) da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor (direito) dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte (com nossa firmeza),
Em teu seio (interior, âmago), ó liberdade,
Desafia o nosso peito (coração) a própria morte!
Do que a terra, mais garrida (vistosa),
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Ó Pátria amada,
Idolatrada (adorada, venerada, amada),
Salve! Salve!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (brilhante, resplandecente)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso (belo) céu, risonho (repleto de promessas) e límpido (claro),
A imagem do Cruzeiro (constelação Cruzeiro do Sul)resplandece (brilha).
Brasil, de amor eterno seja símbolo
lábaro (bandeira) que ostentas (exibes) estrelado,
E diga o verde-louro (amarelo) dessa flâmula(bandeira)
- Paz no futuro e glória no passado.
Gigante pela própria natureza (desde que nasceste),
És belo, és forte, impávido (destemido) colosso(gigante)
E o teu futuro espelha (refletirá) essa grandeza.
Mas, se ergues da justiça a clava (arma) forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Terra, adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil (generosa),
Pátria amada,
Brasil!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada / Música: Francisco Manuel da Silva 
Sobre os autores
Joaquim Osório Duque Estrada nasceu em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e faleceu em 1927, no Rio de Janeiro. Além de atuar como professor do Colégio D. Pedro II e da Escola Normal, foi poeta e crítico literário. 
Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865. Dedicou-se à música desde a infância, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o Conservatório de Música do Rio de Janeiro. 
Estilo do texto
Trata-se de um texto parnasiano, que privilegia a forma mesmo com sacrifício da clareza da mensagem, gerando dificuldades de compreensão. Para isso, colaboram o preciosismo vocabular e as frequentes inversões da ordem do discurso, tão ao gosto dos acadêmicos do final do século XIX, mas distantes do universo das gerações atuais.
Parnasianismo e Romantismo
Sabe-se que a forma do poema é rigorosamente parnasiana, porém o seu conteúdo é romântico, inserindo-se nas propostas dessa escola literária no que se refere à exaltação ufanista. 
Canção do Exílio
Na segunda parte do hino, os trechos que estão entre aspas foram extraídos do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias.
300 anos sem hino
Desde o descobrimento, o Brasil demorou mais de 300 anos para ter um hino. Em 1831, Francisco Manuel da Silva compôs a melodia. A letra veio 91 anos mais tarde. Após várias opções não terem sido aprovadas pelos portugueses, em 1922, o presidente Epitácio Pessoa declarou o texto de Osório Duque Estrada como letra oficial do hino nacional brasileiro.
50 versos
A letra do hino nacional possui ao todo 50 versos, distribuídos em duas partes rigorosamente simétricas, tanto na métrica como no ritmo.
Versão Simplificada
Você sabia que existem diversas versões que tentam simplificar o hino nacional brasileiro, a fim de facilitar o entendimento da mensagem? Observe, por exemplo, a versão abaixo:
As margens tranquilas do riacho Ipiranga ouviram
Um grito muito forte de um povo heroico,
E, nesse instante,
O sol da liberdade brilhou no céu do Brasil,
Com seus raios muito cintilantes.

Nós conseguimos conquistar, com muitas lutas,
A garantia de sermos iguais aos outros.
Ó Liberdade,
Desafiamos a própria morte
Quando estamos junto a ti.
Viva! Viva!
País amado e adorado.
Brasil, um sonho forte, como um raio muito luminoso,
De amor e de esperança desce à terra,
Se a imagem das estrelas do Cruzeiro do Sul,
Brilha em teu céu bonito, risonho e claro.
Pela sua própria natureza és um gigante,
Gigante corajoso, és belo, és forte,
E o teu futuro vai ser grande como tu.
Brasil, Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!
Localizado para sempre em terras magníficas,
Banhado por um oceano e pela luz de um céu imenso,
Brilhas, Brasil, joia das Américas,
Iluminado com o sol deste Continente.

Teus campos, risonhos e lindos,
Têm mais flores do que a terra mais enfeitada.
Nossas florestas têm mais vida.
Nossa vida mais amores,
Quando estamos junto de ti.
Viva! Viva!
País amado e adorado.
Brasil, que a tua bandeira estrelada
Seja um símbolo de amor eterno!
E que o verde-amarelo desta bandeira diga:
"Nós temos glórias no passado e no futuro teremos paz".
Mas se levantares a arma forte da justiça,
Verás que um brasileiro não foge de uma luta!
E quem te adora não tem medo nem da morte.
Brasil, Pátria querida,
Entre tantas outras nações,
Tu és a mais adorada.
Brasil, Pátria amada,
És a mãe querida dos filhos
Que nasceram aqui!

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Mensagem de reflexão para o dia hoje: copa e ignorância

Música para o dia de hoje, em meio há um delírio de ignorância, pessoas esquecem que estamos vivendo momentos de dificuldade: omissões de epidemia, falta de água, desemprego, trânsito caótico, violência em toda esquina, transporte público decadente e educação falida.
Não sou a favor de manifestações violentas que impeçam o cidadão de ir e vir, mas estou do lado daqueles que tem consciência e conseguem refletir e tomar atitudes certas nas horas certas e com as pessoas certas, pelo menos é assim que eu tento sobreviver neste mundo difícil.
De fato, agora não há mais nada a ser feito, há não ser lamentar.
Acho o nacionalismo válido e lindo, mas não podemos esquecer da vida real, e deixar que toda esta encenação tampe os nossos olhos da realidade.
Portanto torçam pelo Brasil, mas não esqueçam que quando tudo passar é sua vida que terá que continuar, pois a dos governantes e dos jogadores já está garantida!

sábado, 7 de junho de 2014

Vozes Verbais


A classe gramatical denominada de “verbo” é aquela, dentre as demais, que mais apresenta flexões, e tais flexões, referem-se a tempo, modo, pessoa, número e voz.
Enfatizando as vozes do verbo, torna-se importante ressaltar que as mesmas estão diretamente ligadas à maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito.
Para compreendermos melhor como se forma todo este processo, as estudaremos detalhadamente, priorizando conceitos seguidos de seus respectivos exemplos:

Voz ativa 
Neste caso, o sujeito é o agente da ação verbal, ou seja, é ele quem a pratica.

Ex: O repórter(sujeito agente) leu a notícia(verbo na voz ativa).

Voz passiva 
Nela, a situação se inverte, pois o sujeito torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal.

Ex: A notícia(sujeito paciente) foi lida pelo repórter(verbo na voz passiva).

Podemos perceber que o agente, neste caso, foi o repórter, que praticou a ação de ler a notícia.

A voz passiva apresenta-se em dois aspectos:

Voz passiva sintética – Formada por um verbo transitivo direto (ou direto e indireto) na terceira pessoa (do singular ou plural) mais o pronome “se” (apassivador).

Exemplo: Praticaram-se(voz passiva sintética) ações solidárias(sujeito paciente).

Voz passiva analítica – Formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo direto (ou direto e indireto).

Exemplo:Ações solidárias(sujeito paciente) foram praticadas(voz passiva analítica).

Voz reflexiva 
Ocorre quando o sujeito é agente e paciente ao mesmo tempo, ou seja, ele tanto pratica quanto recebe a ação expressa pelo verbo. 

Exemplo: A garota(sujeito agente) penteou-se diante do espelho(verbo na voz reflexiva).

É importante entendermos que desta forma a garota praticou a ação de pentear-se e recebeu a ação de ser penteada.

Parônimos e Homônimos


Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes.
Exemplos:
absolver - inocentar e absorver - aspirar
ratificar - confirmar e retificar - corrigir
mandado - ordem judicial e mandato - procuração
flagrante - evidente e fragrante - perfumado
emigrar - deixar um país e imigrar - entrar num país

Homônimos são palavras que tem a mesma pronúncia, mas significados diferentes.
Exemplos:
caçar - capturar animais e cassar - suspender os direitos
acender - por fogo e ascender - subir


Principais pontos ref a lei 9.610/98 - direitos autorais


Esta lei altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Muito importante enfatizar o 5º parágrafo, que fala sobre onde recai os efeitos desta lei

Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo;

II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético;

III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra;

IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias, artísticas ou científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a venda, locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;

V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público, por qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;

VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou científica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha a ser desenvolvido;

VII - contrafação - a reprodução não autorizada;

VIII - obra:

a) em co-autoria - quando é criada em comum, por dois ou mais autores;

b) anônima - quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido;

c) pseudônima - quando o autor se oculta sob nome suposto;

d) inédita - a que não haja sido objeto de publicação;

e) póstuma - a que se publique após a morte do autor;

f) originária - a criação primígena;

g) derivada - a que, constituindo criação intelectual nova, resulta da transformação de obra originária;

h) coletiva - a criada por iniciativa, organização e responsabilidade de uma pessoa física ou jurídica, que a publica sob seu nome ou marca e que é constituída pela participação de diferentes autores, cujas contribuições se fundem numa criação autônoma;

i) audiovisual - a que resulta da fixação de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade de criar, por meio de sua reprodução, a impressão de movimento, independentemente dos processos de sua captação, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixá-lo, bem como dos meios utilizados para sua veiculação;

IX - fonograma - toda fixação de sons de uma execução ou interpretação ou de outros sons, ou de uma representação de sons que não seja uma fixação incluída em uma obra audiovisual;

X - editor - a pessoa física ou jurídica à qual se atribui o direito exclusivo de reprodução da obra e o dever de divulgá-la, nos limites previstos no contrato de edição;

XI - produtor - a pessoa física ou jurídica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade econômica da primeira fixação do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a natureza do suporte utilizado;

XII - radiodifusão - a transmissão sem fio, inclusive por satélites, de sons ou imagens e sons ou das representações desses, para recepção ao público e a transmissão de sinais codificados, quando os meios de decodificação sejam oferecidos ao público pelo organismo de radiodifusão ou com seu consentimento;

XIII - artistas intérpretes ou executantes - todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em qualquer forma obras literárias ou artísticas ou expressões do folclore.

XIV - titular originário - o autor de obra intelectual, o intérprete, o executante, o produtor fonográfico e as empresas de radiodifusão. (Incluído pela Lei nº 12.853, de 2013)

Principais pontos ref a lei de licitações 8.666/93


Ao estudar com afinco esta lei, pude fazer um apanhado dos pontos, que acredito serem os mais importantes.
Desta forma, segue abaixo:

Art. 1º Estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações nos âmbitos dos poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios

Parágrafo Único: Subordinam-se ao regime  desta lei, além dos órgão de administração direta, as autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estado, Distrito Federal e Municípios.

Art.2º Sempre que as obras forem contratadas por terceiros, necessariamente serão precedidas de licitação.

Art. 3º A licitação visa proteger e garantir a observação do princípio da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para administração e a promoção do desenvolvimento nacional que serão julgadas de acordo com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo e dos que lhes serão correlatos.

&1º É vedado aos agentes públicos:

I) admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991
II) estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991

Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

I) Produzidos no país 
II) Prestados por empresas brasileiras
III) produzidos ou prestados por empresas que desenvolvam tecnologia no país.

§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

I - projeto básico;

II - projeto executivo;

III - execução das obras e serviços.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Reflexões para sexta-feira


Manhã de sexta cinza e fria, outono maravilhoso em São Paulo.
Mas falta algo, sempre falta.
O ser humano nunca está satisfeito com aquilo que tem.
Ontem mesmo, enquanto eu ouvia música no carro, deparei-me em lágrimas por pensar em uma situação vivida há anos atrás...mas será que do outro lado o mesmo estaria acontecendo?
O fato é que viver de lembranças e saudades o tempo todo faz a vida ficar muito difícil, triste.
Por vezes, temos que olhar o hoje...o fato de estarmos vivos, enxergando, ouvindo, andando, falando, uma borboleta que pousa na cortina da sua sala e voa assustada pelo movimento brusco do gatinho sorrateiro ou mesmo o pingo de orvalho deixado na rosinha pela manhã...o café quentinho...tudo isso!
Detalhes pequenos do dia a dia fazem com que você entenda o verdadeiro sentido da vida: viver um dia de cada vez.
Perceberá o quanto é poderoso e rico.
As lembranças continuam, mas quando trazem tristezas, devem ser afastadas com alegria do hoje: este é o segredo.
Temos que ter conosco, apenas coisas boas...o que nos faz bem, e deixar o ruim como ensinamento, para aprendermos e não repetirmos os mesmos erros.
Até do negativo, temos que agradecer, pois é dele que aprendemos a lhe dar com as situações.
Um ótima sexta aos amigos e seguidores!

quarta-feira, 4 de junho de 2014


Amigos, existem algumas dicas importantes na área da educação que podem ajudar, servindo como apoio nas aulas ministradas ou até mesmo para estudos.
Sigo vários sites e pessoas do ramo, dentre as quais Marcel Maresca, professor e docente na Anhanguera Educacional SA.
Ele sempre divulga dicas e sites no intuito de ajudar as pessoas na área, e hoje senti grande vontade de mostrar este jogo, que além de divertido serve para ensinar a nova ortografia da língua portuguesa.
Aproveitem e visitem o link: http://www.fmu.br/game/home.asp


Celebração para hoje 4 de Junho

Mais um artigo interessante do site de Tânia Gori...
Além de ser uma curiosidade, também é parte de mais uma movimentação de energias para este mês tão bonito e de tantas marcas de amor.
O ser humano desde sempre, seja de quaisquer origem, tem sua vida atrelada ao amor e assuntos do coração.
Em cada tempo foi perpetuando rituais, histórias e lendas acerca deste assunto, fatos estes que ajudaram e ajudam-nos até hoje a movimentarmos energias, com o fim de atrairmos para nós o que há de melhor.
E creiam que nem sempre o melhor é aquilo que queremos.
Mas o importante é o ritual e toda sua energia.
Segue a estória ou história, contada por Tânia Gori:
Uma Deusa galesa foi dada em casamento ao deus do Sol Gales, Llew Llaw (Lugh) no solstício de verão de Lughnassah, 
Seu nome foi associado à traição porque ela enganou o marido fazendo-o encarar o complicado caminho para a corte: banhar-se embaixo um telhado de sapê num caldeirão na margem de um rio, em pé, com uma perna tocando um cervo. 
Daí ela o matou com a ajuda do amante. 
Llew, porém, se transformou em uma águia e foi encontrado, depois trazido de volta a sua forma original por Gwydion, que transformou Blodeuwedd em uma coruja como punição. 
 A história real fala de forças arquetípicas. 
Blodeuwedd representa a voraz deusa da Terra, faminta do sangue do rei sagrado para fertilizar seu solo.
Seu nome significa “Face de Flor” ou “Flor branca” e é feita de nove flores pelos grandes magos Math e Gwydion. 
Está associada à madrugada e ao May Queen e a fase da lua que representa Blodeuwedd é a Lua Escura, época de total introspecção. 
O vento frio carrega seu nome e suas cores são o branco e o preto. Na Roda do Ano, Blodeuwedd associa-se as festividades de Samhaim.
Blodeuwedd foi criada por Math e Gwydion, a partir da florescência de nove flores – os celtas acreditavam que através de suas nove flores poderiam atrair as bênçãos da deusa.
Seus símbolos mágicos são: a coruja branca, a rainha-dos-prados, o carvalho, a vassoura, a primavera e o joio.

Metais: platina, estanho, latão ou ouro.
Cor da roupa: verde claro, esmeralda, rosa, cor de alfazema, preta, branca, cinza e roxa.
Óleos: lótus, lírio, patchulli, hissopo, lima, mirra, e jasmim.
Ervas: agrião, alga, folhas de parreira, artemísia, narciso e salgueiro.
Pedras: ametista, safira, pedra da lua, conchas do mar, água-marinha, jaspe sanguíneo e quartzo azul.
Ritual de Proteção: carregue sempre uma pedra da lua com você ou aproveite o dia de hoje é faça uma mascara de flores para enfeitar sua casa e trazer a energia da Deusa para sua Vida.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Mês de junho e rituais

Segue abaixo dica de ritual para mês e celebração do site de Tânia Gori:

O mês de junho é o sexto do ano, e o número 6 representa “união de opostos” energias e forças: o fogo e a água, o macho e a fêmea, o coração e a mente. 
Por todas essas razões é o mês ideal para se praticar o “Ritual do Equilíbrio” com o objetivo de harmonizar nosso lado Yin e Yang, e gerar uma sintonia mágica, equilibrada e uníssona com ritmos da Natureza.
O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Esta deusa que dava o nome ao quarto mês do antigo calendário romano é a protetora da mulher, maternidade, casamentos e dos nascimentos e por conta disso, Juno convida-nos durante este mês a comprometer-se no que diz respeito ao amor. 
Além disso, no dia 24 celebra-se o solstício de Verão que é uma festa para os amantes, para adivinhar o futuro, para acender fogueiras nas quais se deve queimar o velho e começar uma nova vida.


Recomendações:
Escreva numa folha, com tinta vermelha, três desejos e três nomes de pessoas a quem queira perdoar. 
Unte-a com mel e queime a folha no fogo na noite de lua nova ao mesmo tempo que repete: “Invoco a grande mãe para que os meus desejos se tornem realidade e para perdoar, construir e receber. Obrigada”.
Use cor roxa ou violeta para se purificar.
Prepare cuidadosamente uma pedra de quartzo rosa para sua proteção pessoal
Decore a sua casa e o local de trabalho com lírios.

A sua mensagem: unir, dirigir e governar.

Em 21 de junho ou próximo a esse dia o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.

Ritual do Equilíbrio – Para ser feito sempre que precisar harmonizar-se

Escolha um local tranquilo e sente-se. Do seu lado direito acenda uma vela branca e do seu lado esquerdo acenda uma preta. Cruze as pernas e coloque suas mãos espalmadas sobre seu peito (como se estivesse rezando). Fique assim por alguns minutos, sinta a energia que emana das velas formando um círculo de luz em volta do seu corpo. Imagine coisas opostas fundindo-se em apenas uma, um Homem e uma Mulher, o Sol e a Lua. Use a sua imaginação. Depois de alguns minutos você estará sentindo-se renovado, as forças mágicas e equilibradoras permanecerão ao seu lado por muito tempo. Essa é uma experiência fascinante.

domingo, 1 de junho de 2014

Bruxaria e poder nos dias atuais


Na Idade Média centenas de mulheres foram acusadas e mortas por bruxaria.
Será que  você também não poderia ser uma delas nos dias atuais?
Em Salem, Massachusetts, no ano de 1692, ocorreram os últimos julgamentos por bruxaria. Neles, cerca de 150 pessoas foram presas e pelo menos 20 foram mortas, sendo a maioria delas mulheres. Os assassinatos eram realizados com requintes de crueldade, queima em fogueiras, afogamentos, enforcamentos etc.
Ficou com medo? A seguir, você descobre se você seria acusado ou condenado por bruxaria segundo as leis do Julgamento das Bruxas de Salem.
1. Você é mulher?
Durante centenas de anos, as pessoas acreditaram que as mulheres fossem mais suscetíveis ao pecado do que os homens e, obviamente, o pecado é uma clara indicação do culto ao demônio.
Estes traços foram implantados pela igreja católica manipuladora, na mente fraca das pessoas necessitadas de coisas materiais e emocionais para sobreviver, já que foi uma época muito difícil em todos os sentidos.
Por favor amigos, não estou sendo feminista, nem fascista ou nada do gênero, apenas colocando os fatos como ocorreram e se refletiriam nos dias atuais.
Em Salem, 13 mulheres e cinco homens foram condenados por praticar bruxaria. Todavia, historicamente os números apontam uma taxa muito superior de moças acusadas do que de rapazes.
2. Você é pobre ou não pode se sustentar financeiramente?
Pobres, desabrigados e qualquer pessoa obrigada a confiar na comunidade para se sustentar estavam entre os grupos mais suscetíveis à acusação por bruxaria.
Por exemplo, Sarah Good, enforcada em 1692, era extremamente destratada e vista com suspeitas por seus vizinhos, pois andava de casa em casa implorando por um pouco de comida.
3. Você é rica ou financeiramente independente?
Pois é, na Idade das Trevas não dava para ser nem tão rico e nem tão pobre quando comparado ao resto da comunidade, caso contrário era forca na certa. Ainda mais se você fosse uma mulher independente, segura e solteira vivendo sua vida sem nenhum suporte, pois isso claramente indica que você também possui uma jarra de olhos de lagartixa na dispensa.
Qualquer indicação de que uma mulher pudesse viver sem a ajuda ou supervisão de um homem era vista com suspeitas. Ela deveria ser isolada da comunidade – até, é claro, ela ser presa e ter um julgamento. Entre os anos de 1620 e 1725, mulheres sem irmãos ou filhos para compartilhar suas heranças corresponderam a 89% das execuções femininas devido à bruxaria na Nova Inglaterra.
4. Você tem uma ou mais amigas?
Um grupo de mulheres reunidas conversando sem um homem presente era visto como “uma irmandade para adoração ao demônio”.
5. Você já brigou com uma ou mais de suas amigas?
Matthew Hopkins e John Stearne foram dois dos maiores perseguidores responsáveis pela caça às bruxas.
Todavia, não demorou muito tempo para que as próprias mulheres acusassem umas às outras de feitiçaria, sendo essa uma maneira de retirar suas acusações.
Segundo o autor Elizabeth Reis, “as mulheres eram mais suscetíveis às acusações de cumplicidade com o diabo e, devido a tais convicções, elas eram levadas a imaginar que outras mulheres também estivessem condenadas”.
6. Você discutiu ou se desentendeu com alguém?
O importante é lembrar que todo e qualquer um pode acusar outra pessoa. E eles faziam isso mesmo, sem nenhum remorso ou peso na consciência. Se você fosse acusado por praticar bruxaria – independente de ela ser elemental, natural, branca ou negra –, também poderia ser suspeito por ter sido visto voando pelado sobre a lua em uma vassoura enfeitiçada.
7. Você é muito velha?
Idosas, tanto casadas quanto solteiras, eram extremamente suscetíveis a acusações. Rebecca Nurse foi uma senhora idosa de 70 anos e inválida quando foi acusada de bruxaria por seus próprios vizinhos. Com 71 anos, ela se tornou a mulher mais velha a ser acusada, condenada e morta por ser uma bruxa.
8. Você é muito jovem?
Dorothy Goode tinha apenas quatro anos quando ela confessou inocentemente ser uma bruxa. Consecutivamente, essa declaração atingiu sua mãe, Sarah, que foi enforcada em 1692. A garota ficou presa durante nove meses e a experiência a deixou permanentemente insana para o resto da vida.
9. Você é uma parteira?
Como essas profissionais em geral eram idosas que possuíam status sociais, eram autônomas, possuíam influências pagãs e conheciam diversas ervas medicinais, elas também eram vistas com desconfiança pela comunidade do século XVII. A difamação da profissão servia para demonizar as parteiras. Ou seja, essas mulheres representavam tudo o que a igreja temia.
10. Você é casada e possui muitos filhos?
Se você possui um ventre fértil demais, com certeza isso é obra de magia negra. Adicione a isso um jovem casal que mora na sua vizinhança, mas que está tendo dificuldades para ter um filho, e pronto: essa é uma prova concreta de que você está roubando os bebês, pois você é uma bruxa.
11. Você é casada, mas não possui muitos filhos ou nenhum?
É certo que o diabo amaldiçoou seu útero com infertilidade. Além disso, se o seu vizinho e seus seis filhos estão passando necessidade, é porque que a sua inveja está batendo e fazendo com que os coitados sofram.
12. Você apresenta um comportamento “estranho”, “teimoso” ou “impulsivo”?
Deu chilique, fez escândalo ou levantou um pouco a voz no meio da rua? Você é uma bruxa, com certeza. No julgamento de Rachel Clinton, alguns de seus perseguidores a acusaram de não apresentar uma postura amargurada, intrometida e mandona, como é esperado de qualquer mulher. Uma moça tão de bem com a vida só podia ser uma bruxa, não é mesmo?
13. Você possui uma marca de nascença, sinal ou terceiro mamilo?
Qualquer um desses sinais no corpo podia ser interpretado com uma marca do demônio. Além disso, esses também eram os locais em que a mascote da bruxa – geralmente um cachorro, um gato ou uma cobra – morderiam para se alimentar do sangue maldito. As acusadas de bruxaria eram depiladas completamente até que uma marca fosse encontrada. E você se perguntando o que era aquela famosa pinta da Angélica.
14. Alguma vez o leite ou a manteiga já estragou na sua geladeira?
Em Salem, diversos testemunhos mencionaram encontrar laticínios estragados na casa do acusado. Finalmente chegou a hora de se preocupar com a higiene de sua geladeira e dar fim naquele queijo podre.
15. Você manteve relações sexuais fora do casamento?
Se você respondeu sim para essa pergunta, é melhor se jogar no fogo do inferno. Em 1651, Alice Lake, moradora de Dorchester, foi julgada como bruxa por desempenhar o papel de uma “meretriz e ter ficado grávida”. Sua culpa foi tão grande que eventualmente ela confessou estar mancomunada com o capeta “durante a comissão de seus pecados”. Ela foi enforcada no mesmo ano.
16. Você tentou adivinhar a identidade de seu futuro marido/esposa?
Não tem um dia em que você não passe sem pensar em encontrar sua alma gêmea? Já brincou de “Com quem será… com quem será que a fulana vai casar?” Fazer mandinga, promessa e acender velas, enfim, tudo isso era prova de bruxaria. Tituba, uma escrava habitante de Salem, incentivava as mulheres mais jovens a predizer a identidade de seus futuros maridos, tornando-se assim a primeira mulher acusada de feitiçaria.
17. Você quebrou qualquer uma das regras da bíblia e resolveu fazer um pacto com o diabo?
Se você chegou até o fim da lista e ainda não se considera uma bruxa, provavelmente deve ser uma santa. Mas não pense que você está a salvo: confira outras leis que os puritanos seguiam – ou pelos menos tentavam. Quebrar qualquer uma delas podia levar a um julgamento por bruxaria:
Não cometer adultério;
Não levar indivíduos a acreditarem em outros deuses, seja por profecia ou sonho;
Não ser estuprada;
Não plantar mais de um tipo de semente no mesmo campo;
Não tocar na carcaça de um porco;
Não vestir roupas feitas de mais de um tecido ou pano;
Não cortar o cabelo em formato circular;
Não trançar o cabelo;
E, definitivamente, não ser uma bruxa.
Você fez alguma dessas coisas? Então parabéns, você é culpada por bruxaria.
Logo será fadada ao inferno e provavelmente será enforcada, queimada ou deixada para apodrecer em uma prisão imunda para morrer.
Mas calminha… Isso era no século XVII, pois atualmente no máximo você ganha é é uma mulher por voar muito alto.

Reflexão:
Este artigo retirado do site “Ensinando a magia de ser feliz” por Tãnia Gori, chamou-me a atenção, e fiz questão de postá-lo em meu blog para abrir espaço para reflexões.
Não se trata de feminismo, bruxaria ou fascismo, mas sim do quanto qualquer tipo de poder, num contexto, onde a maioria das pessoas sobrevivem numa condição quase que de miséria absloluta, pode causar consequências desastrosas e de uma proporção monstruosa.
Isso tudo colocado na matéria acima, ocorreu verdadeiramente e é provado nos registros históricos, basta vocês pesquisarem.
Então façam uma analogia com o ocorrido na 2ª Guerra Mundial, não foi no mínimo uma atitude parecida com os tempos medievais?
O que o consumismo faz na vida das pessoas no mundo inteiro, em especial EUA, Brasil e China, também não se trata de atitudes de poder sobre pessoas fracas de espírito e matéria.
Mais atual do que a Copa que ocorrerá no Brasil este ano de 2014, não existe! Centenas de pessoas que mal tem o que comer, trânsito todos os dias, transporte público que parece com caminhões de carga e uma educação jogada às traças.
Enquanto isso na terra da bola...riqueza, hotéis caríssimos e figurinhas rolando...é isso.
Precisa falar mais alguma  coisa?
Creio que o ser humano só deixará de ser manipulado quando tomar posse de si mesmo e controle de sua própria vida, neste momento ele passará a ser o maior bruxo(a) de todos e nunca mais religião, governo, pastor, padre ou quaisquer outra pessoa, ousará intervir.

Portanto seja você e descubra o poder de ser uma verdadeira bruxa ou bruxo.