quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Letramento digital e suas variações de nomenclaturas



Atualmente o problema que temos no Brasil: letramentos dos alunos e da população em geral.
Tem que haver eventos escolares de letramento que insiram os alunos em práticas letradas contemporâneas e com isso eles desenvolvam suas capacidades de leitura e escrita requeridas na atualidade (alfabetismos).
A grande questão está nas práticas de letramentos que os brasileiros se envolvem (multiletramentos) e nas capacidades de leitura e produção de textos (multimodais) e que o envolvimento nestas práticas acarreta (níveis de alfabetismo) com as quais a escola não está conseguindo acompanhar.
É possível participar de práticas letradas sendo analfabeto, por exemplo tomar ônibus, no entanto para participar de práticas letradas de certas esferas valorizadas como a escolar, a da informação jornalística impressa, literária, etc é necessário não somente ser alfabetizado como também ser alfabetiizado em níveis mais elevados.
Por este motivo é que a escola deve se tornar uma agência de democratização dos letramentos ou ao menos um espaço cosmopolita dos letramentos valorizados e dominantes (patrimônio), sem desconsiderar letramentos locais  e vernaculares ora trazidos pelos alunos.
O conflito hoje nas escola ocorre em relação aos letramentos digitais: como sobreviver numa sociedade contemporânea sem aparatos digitais (computadores, tablest, notebooks, celulares, etc)?
Não é a escola, mas sim os alunos que dominam o seu repertório.
As práticas de vidding – discussão de como o ensino de linguagens pode colocar em diálogo produtivo essas práticas com os letramentos valorizados pela escola (patrimônios), ao mesmo tempo educando os alunos para os seus projetos de futuro e para convivência plural, democrática, ética e protagonista com a diversidade.
FANDONS = comunidade de fãs com atividade e práticas letradas que representam um campo importante das culturas juvenis e que poderiam ser trazidos para salas de aulas e integradas à materiais didáticos digitais e impressos variados.
Henry Jenkins, em Fans, Bloggers and Gamers define a cultura de fãs e os fandons como “veículo para grupos marginalizados” (mulheres, jovens, gays e outros) que buscam criar espaço para suas preocupações a partir das representações dominantes.
VIDS = as atividades de fãs como estratégias de reconversão e compreendendo a importância que as comunidades e redes sociais de fãs assumem nas culturas juvenis, tornando-se fundamental concentrar-nos  nas produções audiovisuais específicas das culturas de fãs.

Os processo de vidding tornam-se cada vez mais importantes dentro das culturas juvenis, devido ao crescente número de redes sociais destinadas à produção, distribuição, circulação e apreciação de vídeos na internet (youtube, facebook, etc) e à importância que estas redes sociais assumem na sua vida, enquanto definidoras de práticas sócias e culturais e até mesmo como amiga pessoal, ora assim denominada neste mundo pós-moderno que vivemos, numa solidão que é suprida por amigos e sociedades virtuais.

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