Atualmente
o problema que temos no Brasil: letramentos dos alunos e da população em geral.
Tem
que haver eventos escolares de letramento que insiram os alunos em práticas
letradas contemporâneas e com isso eles desenvolvam suas capacidades de leitura
e escrita requeridas na atualidade (alfabetismos).
A
grande questão está nas práticas de letramentos que os brasileiros se envolvem
(multiletramentos) e nas capacidades de leitura e produção de textos
(multimodais) e que o envolvimento nestas práticas acarreta (níveis de
alfabetismo) com as quais a escola não está conseguindo acompanhar.
É
possível participar de práticas letradas sendo analfabeto, por exemplo tomar
ônibus, no entanto para participar de práticas letradas de certas esferas
valorizadas como a escolar, a da informação jornalística impressa, literária,
etc é necessário não somente ser alfabetizado como também ser alfabetiizado em
níveis mais elevados.
Por
este motivo é que a escola deve se tornar uma agência de democratização dos
letramentos ou ao menos um espaço cosmopolita dos letramentos valorizados e
dominantes (patrimônio), sem desconsiderar letramentos locais e vernaculares ora trazidos pelos alunos.
O
conflito hoje nas escola ocorre em relação aos letramentos digitais: como sobreviver
numa sociedade contemporânea sem aparatos digitais (computadores, tablest,
notebooks, celulares, etc)?
Não
é a escola, mas sim os alunos que dominam o seu repertório.
As práticas de vidding – discussão de
como o ensino de linguagens pode colocar em diálogo produtivo essas práticas
com os letramentos valorizados pela escola (patrimônios), ao mesmo tempo
educando os alunos para os seus projetos de futuro e para convivência plural,
democrática, ética e protagonista com a diversidade.
FANDONS = comunidade de fãs com
atividade e práticas letradas que representam um campo importante das culturas
juvenis e que poderiam ser trazidos para salas de aulas e integradas à
materiais didáticos digitais e impressos variados.
Henry Jenkins, em Fans, Bloggers and
Gamers define a cultura de fãs e os fandons como “veículo para grupos
marginalizados” (mulheres, jovens, gays e outros) que buscam criar espaço para
suas preocupações a partir das representações dominantes.
VIDS = as atividades de fãs como
estratégias de reconversão e compreendendo a importância que as comunidades e
redes sociais de fãs assumem nas culturas juvenis, tornando-se fundamental
concentrar-nos nas produções
audiovisuais específicas das culturas de fãs.
Os processo de vidding tornam-se cada
vez mais importantes dentro das culturas juvenis, devido ao crescente número de
redes sociais destinadas à produção, distribuição, circulação e apreciação de
vídeos na internet (youtube, facebook, etc) e à importância que estas redes
sociais assumem na sua vida, enquanto definidoras de práticas sócias e
culturais e até mesmo como amiga pessoal, ora assim denominada neste mundo
pós-moderno que vivemos, numa solidão que é suprida por amigos e sociedades
virtuais.
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