domingo, 28 de abril de 2013

O verdadeiro significado de altruísmo


Altruísmo foi criado por Auguste Comte, filósofo francês, que em 1830, a caracterizou como o grupo de disposições humanas, sejam elas individuais ou coletivas, que inclinam os seres humanos a se dedicarem aos outros. 
Portanto altruismo não é sinônimo de solidariedade como muitos pensam, é um conceito muito mais amplo. É um conceito que se opõe ao egoísmo.
Na definição comtiana o altruísmo enquanto virtude é a atitude de viver para os outros. 
Para que uma pessoa seja altruísta precisa dominar os instintos egoístas, que existem naturalmente em todo o ser humano, fazendo emergir as inclinações benévolas, que também estão sempre presentes.
 Um homem altruísta age de modo a conciliar sua satisfação pessoal com o bem estar e a satisfação de seus semelhantes, de sua família e de sua comunidade. Instintos naturais de benevolência isoladamente não constituem o altruísmo. Irão constituir apenas se a pessoa conseguir dar caráter de habitualidade. 
Os instintos de benevolência, esporadicamente, emergem no comportamento humano. 
O entendimento do conceito de altruísmo tem a relevância filosófica de se referir às disposições naturais do ser humano, o que indica que o ser humano pode ser bom e generoso naturalmente, sem ser necessário a intervenção divina ou sobrenatural.
Segundo o pensamento comtiano o altruísmo apresenta-se em três categorias fundamentais: o apego, a veneração e a bondade. Da direção que vai do apego até a bondade, a intensidade do altruísmo diminui e, dessa forma, sua importância e sua nobreza aumentam. O apego diz respeito ao vínculo que os iguais possuem entre si. Já a veneração se refere ao vínculo que os mais fracos têm para com os mais fortes (ou o vinculo entre os que vieram depois para com os que vieram antes). E por fim, a bondade, é o sentimento que os mais fortes têm em relação aos mais fracos (ou aos que vieram depois).

Reflexão: 
Se todos nós fossemos um pouco altruísta pelo menos, talvez o mundo tivesse alguma chance.
Mas a grande verdade é que o homem e o seu "eu" individualista não permite que nada nem ninguém ao seu redor o afete. Afinal são poucas as pessoas que pensam no coletivo e agem por bondade ao próximo.
Este conceito humano e filosófico é muito válido e vale a pena tentarmos avaliar o verdadeiro significado desta palavra e refletirmos á respeito.

sábado, 27 de abril de 2013

Anna L'calendola: Atividade alunos e não alunos

Anna L'calendola: Atividade alunos e não alunos: Another brick in the wall Outro Tijolo no Muro PINK FLOYD Ano: 1979 - Album: Collection Of Great Dance Songs             ...

Erros que não devem ser cometidos na produção textual




A redação  precisa ser clara e concisa e em processos seletivos é um dos fatores principais.
Basta seguir as sugestões da proposta textual  que é uma boa maneira de sair desse “branco”, pois algumas vêm acompanhadas de coletâneas de textos que são bastante úteis no direcionamento da escrita. 
É importante respeitar o texto solicitado, seja ele: dissertação, artigo de opinião, carta argumentativa, editorial, narração, entrevista etc.

Conhecer os principais pecados da redação também se torna fundamental, pois permite conhecer as falhas mais comuns a fim de evitá-las no texto, pois, nem sempre, dominar as técnicas de escrita resulta em um bom desempenho na redação. Portanto, é de suma importância saber o que não se deve escrever para que sejam evitadas falhas e deslizes – a todo custo, que coloquem a redação em xeque.

Segue abaixo uma lista com os 10(dez) mais erros cometidos na produção textual: 


1. Fuga do tema: Fugir ao tema solicitado pela prova é motivo para invalidar o texto, a FUVEST, por exemplo, informa em seu manual de candidatos que a fuga completa ao tema anula a redação. Veja o exemplo abaixo sobre esse pecado. A proposta pedia uma dissertação sobre a utilização de animais em experimentos científicos, porém o candidato dissertou sobre o uso dos animais no trabalho e em ambientes de entretenimento.
“Desde a colonização os animais estiveram ao lado da população, sendo utilizado como tração em transporte inicialmente na cana-de-açúcar e depois da mineração para o litoral do país, ao mesmo tempo serviu para a diversão como em touradas ou rinhas de galos, o que é mais comum no Brasil.”


2. Uso de gírias: utilizar gírias é aceitável em situações de comunicação informal no dia a dia com amigos e colegas. Em alguns textos narrativos também é aceita nos diálogos entre alguns personagens. Mas, em dissertações, artigos de opinião ou carta argumentativa usar gírias é algo que não cabe, pois é inadequado, uma vez que esses gêneros pedem uma linguagem formal.

3. Gênero textual diferente do solicitado: adotar o gênero textual solicitado na prova é de suma importância para não “zerar” e este é considerado um dos erros mais cometidos pelos estudantes. Por exemplo, a proposta pede uma dissertação e o candidato faz um poema ou crônica. A característica pertinente da dissertação é a defesa de uma tese por meio de argumentos lógicos e convincentes.

No exemplo abaixo a proposta pedia uma narração sobre personagens que se deslocariam de um país a outro em função dos movimentos migratórios, porém o candidato expôs suas ideias através da dissertação do tema. 

“Quando pensamos na palavra ‘fronteira’ é quase inevitável relacioná-la ao limite geográfico de uma região. Porém, se analisarmos esse termo com mais cautela, veremos que ele possui um significado muito mais amplo do que apenas o de ‘divisa’.”


4. Linguagem prolixa:  os candidatos devem evitar uma sofisticação artificial no texto escrito, pois o vestibular exige que a linguagem utilizada seja cabível a alguém que concluiu o ensino médio. Rui Barbosa certa vez proferiu as seguintes palavras a um ladrão que ousava entrar em sua residência para roubar-lhe uns pratos:
“Se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.” 

Provavelmente o ladrão não conseguiu compreender a linguagem rebuscada do jurista, mas não sabemos se toda essa história é verídica.


5. Deslizes de ortografia e concordância: na prova de redação espera-se que o candidato corresponda às expectativas de conhecimentos e opiniões adequados para quem concluiu o ensino médio, portanto, deve ter a capacidade de demonstrar isso através da escrita clara, concisa e coerente, de modo que seus argumentos sejam pertinentes. Atentar-se à concordância verbal e concordância nominal também é de extrema importância para evitar um “pecado” fatal, pois expressões como “pra mim fazer” não são aceitas, haja vista que “mim” não conjuga verbo.

6. Clichês e frases feitas: devem ser evitadas a todo custo, pois não trazem informações novas e costumam revelar falta de criatividade por parte do emissor. Em uma redação, espera-se que o candidato utilize o vasto vocabulário da língua portuguesa para expressar suas ideias, de maneira que evite frases feitas como: “fechar com chave de ouro”, “chave para a felicidade”, “o tiro saiu pela culatra”, “dar a volta por cima” etc.

7. Letra ilegível: escrever legível é de suma importância para a estética textual, do mesmo modo que colabora para a organização e compreensão do texto. Errou uma palavra? Risque-a e continue escrevendo.

8. Raciocínio desarticulado: é preciso evitar o uso de conectivos e relações semânticas indevidas entre palavras e expressões, pois isso prejudica a compreensão do texto. Veja o exemplo abaixo em que a conjunção “enquanto” foi empregada de maneira inadequada, pois deveria ter sido empregado o conectivo “como”:
“O cinema, enquanto veículo da mídia e meio de comunicação, é um fórum social de relevância incomparável. Em seus múltiplos aspectos, o cinema abarca e trabalha diversas dimensões da vida humana, o que se refere em seus papeis enquanto forma de entretenimento objeto de concepção e expressão artística, sua atuação formativa e doutrinadora sociocultural e mesmo psicológica.”


9. Verbos no imperativo: expressões que denotem ordem ou diálogo com o leitor não devem ser utilizadas. Pois, assim o candidato foge da proposta de dissertação, deixando para o leitor a responsabilidade de pensar acerca do texto.

10. Aglomerado de informações: na redação do vestibular é necessário que o candidato faça uma seleção das informações pertinentes à proposta e fale sobre elas, a fim de evitar que o excesso de informações prejudique a qualidade e a compreensão do texto.

Reflexão:
Na aula de hoje foram dadas as dicas acima para que os alunos consigam atentar-se no momento em que forem produzir os seus textos.
Num âmbito geral é importante respeitar a estrutura da redação: começo, meio e fim.
Uma vez que se tem a consciência desta estrutura já é meio caminho andado para dar sequência numa escrita concisa e organizada.
Em seguida deve-se seguir de forma atenciosa o tema solicitado para que não haja confusões no decorrer da estória.
Atentar-se nos vícios de linguagem, gírias, prolixidade, concordância e até mesmo excesso de adornos.
Bom citei uma à uma destas dicas, explicando-as detalhadamente.
Agora é só ler muito e treinar a escrita.  Bom trabalho à todos!

domingo, 21 de abril de 2013

Dor eterna


Por mais que eu tente nunca estarei preparada para entender o quanto o ser humano é ingrato, nota-se a presença deste sentimento desde a idade prematura até a velhice.
É triste quando se espera algo e ao contrário a resposta é apenas decepção.
A vida fica cada vez mais difícil, não consigo simplesmente "saber viver".
Aprendi que a vida seria diferente e por vezes me vejo mais morta do que viva porque não aceitei os dogmas do mundo moderno.
O sistema me resetou e mesmo aqueles à quem tenho mais afinco e nunca esperava uma negativa em algum momento me feriram de alguma forma.
Estou muito machucada e dói demais, pois este corte é profundo e fui eu mesma quem o fiz.

(pour Anna)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Pesadelo da vida real


Os avisos sobre algo ruim que acontecem para que as pessoas dêem valor no que tem, poderiam vir somente atravez de sonhos.
Quando temos pesadelos tão terríveis de perdas de coisas significantivas, acordamos no dia seguinte com outro olhar, amando mesmo, como se não houvesse o amanhã.
O aprendizado acerca de sentimentos com relação à outras pessoas e sentimentos partilhados são mais aprofundados e trabalhados quando se tem uma visão do pior que poderia acontecer.
Neste caso o negativo, o ruim tem um efeito positivo em nossas vidas.
Explico-me melhor: quando de alguma forma detectamos o que aconteceria de pior em nossas vidas é certo que agiremos melhor, daremos o nosso melhor.
Desta forma começam alguns questionamentos acerca da vida, pois se de fato um aviso de proporção extrema de negatividade provoca tantas mudanças no ser humano, oras se existe mesmo um Deus porque ele não atua neste sentido para melhorar o homem?
É muito difícil refletir e acreditar em coisas que são apenas ditas.
O homem por si só aprende apenas quando as coisas acontecem, mas geralmente quando há esta consumação de fatos, já é tarde demais para se tomar qualquer outro rumo ou atitude.
Então como não se aprende apenas com conselhos e palavras, por que não mostrar em sonhos, uma realidade paralela do espírito, muitas vez do incosciente o que de fato poderíamos vivenciar, caso não agíssemos naquela caminho?
Neste assunto existe uma série de perguntas sem resposta,mas a verdade é que a reflexão é sempre o melhor rumo a se tomar e com este instrumento que nos dá direcionamento conseguimos nos melhorar enquanto seres humanos.
A vida não passa de uma escola, e a morte a aplicação daquilo que aprendemos. Oras se nada aprendemos na escola da vida é claro que quando formos aplicar nosso "nada" na morte o conceito aprendido será o que a maioria das pessoas e religiões pregam: o descanso eterno.
Por favor não pensem assim senão para que viver afinal? Para morrer e dormir até o tal do dia do juízo?
O que Deus significa um mero julgador? Isso não lembra uma visão mundana para vocês? Não lhes parece algo como juís julgando o criminoso?
Definitivamente não se deve ter esta aceitação imposta. 
Tudo isso serve para pensarmos, pensarmos e nos melhorarmos, apenas isso.

(Pour Anna após um pesadelo terrível na noite passada)


 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Mudança na educação infantil


Nesta última sexta datada de 5 de abril de 2013, o ensino se tornou-se obrigatório dos 4 aos 17 anos.
Os pais ou tutores legais ficam responsáveis por colocar as crianças na educação infantil a partir dos 4 anos e por sua permanência até os 17. 
Os municípios e os Estados têm até o ano de 2016 para garantir a inclusão dessas crianças na escola pública.
Antes a obrigatoriedade de colocar as crianças na escola era a partir dos 6 anos. 
A alteração foi feita na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) por meio da Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (5). Essa regulamentação oficializa a mudança feita na Constituição por meio da Emenda Cosntitucional nº 59 em 2009.
A lei também "divide" a educação em três etapas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio -- anteriormente, havia citação apenas para o ensino fundamental e médio.

Um alerta aos pais ou responsáveis legalmente pelas crianças é que os mesmos podem ser multados se não respeitarem a nova legislação -- os valores podem ir de três a vinte salários mínimos segundo o artigo 249 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
O MEC estabelece a obrigatoriedade da educação básica dos 4 aos 17 anos decorre da Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009 e a mesma EC garante que a medida deverá ser implementada progressivamente, até 2016. 
Existe ainda uma orientação sobre a avaliação da educação infantil, que não haverá retenção ou reprovação das crianças nessa etapa de ensino: a avaliação será feita mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças. 
Já nos ensinos fundamental e médio já possuem quesitos de avaliação consolidados por meio do Saeb, com a Prova Brasil e o Ideb que medem a qualidade da educação dessas etapas.
  Como sendi primeira etaoa da educação básica, a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos e em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Ficou estabelecido que a educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras:
  • Avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
  • carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por um mínimo de 200 dias de trabalho educacional;
  • atendimento à criança de, no mínimo, 4 horas diárias para o turno parcial e de 7 horas para a jornada integral;
  • controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% do total de horas;
  • expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
 É importante explicar que a pré-escola é a etapa anterior ao ensino fundamental e compreende a faixa etária dos 4 aos 5 anos de idade. 
Antes da mudança na Constituição, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Depois da emenda, o ensino passa a ser obrigatório dos 4 aos 17 anos, incluindo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio. É dever dos pais matricular seus filhos a partir dos 4 anos e obrigação das redes de ensino garantir a vaga para todos as crianças a partir da mesma idade.

Reflexão:
Creio que esta foi uma atitude importante para cooperar com o futuro do Brasil, uma vez que a base de tudo estabelece-se na educação.
Em tempos não muito longínquos não dava-se muita atenção para este aspecto, mas ao que me parece o desenvolvimento econômico do país começa a refletir-se na cultura do nosso povo.
Isso é positivo uma vez que temos uma raíz de "colonizados" impregnada na alma da população, fator histórico que começa a dar sinais de mudanças.
Vejo esta situação atual como um desafio a nós mesmos.
Explico-me melhor tecendo a seguinte teoria: quando nos entendemos como seres individuais, mas que vivemos em coletividade, adquirimos uma consciência de que não nos originamos dos colonizadores, hoje chamamos de "chefes", "patrões" ou "poderosos" que apenas nos impunham normas, regras e nos faziam engolir à seco tudo aquilo que queriam nos fazer comer para deixar-nos bem alimentados e nos manipular como queriam e portanto, dominar-nos.
Atualmente a nossa razão voltou e parece que aos poucos estamos acordando para uma nova fase a qual conseguimos perceber o quanto somos capazes de caminhar com nossas prórpias pernas.
Isso tudo começou com a ascensão econômica do país e nos fez ocupar a posição de desenvolvidos:
as  terras férteis que temos, mineradoras, petróleo, enfim...tudo isso se perderia caso não tivéssemos educação para manter-nos no poder.
E como não dizer que quanto mais cedo ensinarmos isto para nossas crianças, mais preparadas para vivenciarem este momento e mais futuramente participarem dele como vencedoras.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mistério: tempo e amor


O medo do futuro é tão real, mas parece fictício quando se vive o presente.
Oras que assim seja; amanhã é futuro e incerto e agora, há alguns segundos escrevia; já é passado.
O enigma maior depois do amor é o tempo.
Mas o certo e que há em comum em ambos: o mistério.
(Pour Anna)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

1º de abril - verdadeira história sobre dia da mentira


A história sobre dia da mentira começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. 
As notícias demoravam muito para chegar às pessoas fato este que atrapalhou a adoção da mudança da data.
Antes a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. 
As pessoas mais tradicionais  não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga e isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data que passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.
Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira. 
Mais ou menos 200(duzentos) anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo ficando mais conhecida como o dia da mentira.
Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. 
No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Crítica sobre o filme Holy Motors

Não existe uma mensagem precisa neste filme...
Foi exibido no Festival de Cannes e suscitou diversas reações e interpretações, e provavelmente nenhuma delas está completamente certa ou errada. Uma das diversas interpretações a mais plausível está abaixo descrita:

Foto - FILM - Holy motors : 195032Um resumo básicodo filme: o Sr. Oscar (Denis Lavant) passa o dia em sua limusine luxuosa, alternando os "encontros", em cada parada, ele assume uma nova identidade: um mendigo cego e agressivo, um pai jovem e atentivo, um senhor à beira da morte, um ladrão assassino. 
Mas quem paga este homem? Por que ele executa esta função? O filme não indica. 
O elemento mais perturbador de Holy Motors é a ausência de explicações: a partir de qual momento ele está fingindo? E por quê? "Pela beleza do gesto", ele explica vagamente, referindo-se de certa maneira à utilidade e ao propósito do cinema.
Se a história parasse por aí, teríamos um simples desfile de pequenas histórias, um filme episódico. Mas o diretor Leos Carax, tão brutal quanto poético, desenvolve sua ideia até as últimas consequências: ele mata o personagem em um dos encontros, apenas para vê-lo se levantar e limpar o sangue segundos depois; ele coloca-o em uma enrascada dentro de um bueiro, mas mostra-o de volta à rua, segundos mais tarde, sem explicar como se salvou. Assim como todas as representações, esta história é inconsequente, não definitiva: ela pode recomeçar, se transformar, voltar atrás. Em seu caráter infinito e circular, ela se difere da finitude da vida.
Foto - FILM - Holy motors : 195032Assim, o mundo fora da limusine é um grande palco, onde tudo parece verdadeiro (vemos Oscar morrendo, sangrando, mordendo os dedos de uma pessoa), mas nunca real (vemos a maquiagem, as roupas sendo colocadas, os personagens sendo criados diante dos nossos olhos). As questões de "real", "realidade", "ficção", "verossimilhança", "ficcionalização", "falso", "verdadeiro" e outros termos inerentes ao cinema nunca foram tão questionados quanto neste filme profundamente teórico.

Reflexão:
No início tornou-se um filme intrigante então quis assisti-lo até o final.
Acreditei que a história não passava de um ator rico que ficava interpretando o dia todo e testando seus próprios limites e "dotes" artísticos.
Mas no decorrer das histórias existitam episódios com falas e diálogos profundos que me levaram à pensar em terias filosóficas ou até mesmo um fundo de parábola, a exemplo da  fala onde o tio à beira da morte de seu leito luxuoso sussura para sobrinha amada:
"...quando se vê alguém que amamos morrer vivemos com mais intensidade a vida." Ou seja a mensagem de valorização da vida face à morte.
Mas no final mesmo o qual as limosines começam a dialogar quando os seus motoristas e passageiros vão embora foi de fato uma surpresa, e eu diria no mínimo bizarro. De repente naquele momento toda ideia acerca do que se tratava o filme cai por terra e dá a impressão que o autor da obra terminou daquela forma apenas para dar razão ao nome do filme:" Holy Motors".
Por que trata-se de sagrados afinal? Limosines suntuosas, imersas em luxo vagando pela cidade luz Paris e carregando atores, ou envólucros vazios que apenas representam o tempo todo e enquanto adentram no automóvel, bebem e fumam, enfim.
Seriam motores sagrados na visão das pessoas que deliciavam-se fazendo uso das limosines?
Ou seriam sagrados pelo simples fato de serem poucos veículos daquele nível de luxo na cidade?
Ou ainda seriam sagrados por aguentar tantos absurdos e inconsequências cometidas pelos motoristas e passageiros?
De fato não dá para chegar numa resposta para esta obra.
Na minha opinião não foi um dos melhores filmes, mas valeu tê-lo assistido pelo simples fato de pensar à respeito de até onde vai o pensamento do homem para conseguir atenção e causar curiosidade dos outros quando algo parece não ter muita explicação racional.
(Pour Anna)