Todo querer se origina da necessidade, portanto da carência do sofrimento.
A satisfação lhe põe um termo; mas para cada desejo satisfeito, dez permanecem insatisfeitos.
Além disso o desejo é duradouro, as exigências se prolongam no infinito; a insatisfação é curta e de medida escassa.
O contentamento finito, inclusive, é somente aparente: o desejo, satisfeito, imeiatamente dá lugar à outro; aquele já é uma ilusão conhecida. este ainda não.
Satisfação duradoura e permanente objeto algum do desejo pode fornecer.
É como um caridade oferecida a um mendigo, a lhe garantir vida hoje e prolongar as misérias amanhã.
Enquanto nossa consciência é preenchida pela nossa vontade, enquanto submetidos à pressão dos desejos com sua esperança e temores, enquanto somos sujeitos do querer, não possuiremos bem-estar nem repouso permanentes.
"Se a realidade é ilusão, mera "representação", o homem acaba sofrendo no instante em que pretende chegar até ela, através do seu querer.
O decadente foi um ser refinado, de gostos excêntricos, cujos melhores representantes foram os "des esseintes", de a rebours (às avessas) de Huysmans, qe despreza a ação e cultiva sensações extravagantes, o Axel do romance do mesmo de Villiers de L'Isle Adam, o Dorian Gray de Oscar Wilde, cuja destruição moral se dá através de estranhos refinamentos. o Harry Young, "O homem das fontes" de Antonio Patrício que idealiza abstrusas sintonias de águas e tardiamente, o von Aschembach de Morte em Veneza o oposto de sua alma apolínea.
"Se a realidade é ilusão, mera "representação", o homem acaba sofrendo no instante em que pretende chegar até ela, através do seu querer.
O decadente foi um ser refinado, de gostos excêntricos, cujos melhores representantes foram os "des esseintes", de a rebours (às avessas) de Huysmans, qe despreza a ação e cultiva sensações extravagantes, o Axel do romance do mesmo de Villiers de L'Isle Adam, o Dorian Gray de Oscar Wilde, cuja destruição moral se dá através de estranhos refinamentos. o Harry Young, "O homem das fontes" de Antonio Patrício que idealiza abstrusas sintonias de águas e tardiamente, o von Aschembach de Morte em Veneza o oposto de sua alma apolínea.
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