domingo, 30 de abril de 2017

Manter o foco (mundo sensível e inteligível)


Há alguns anos atrás percebi que minha visão já não era mais a mesma.
Se outrora enxergava tudo com perfeição e nitidez, nos últimos tempos as letras pareciam estar fora de foco; um mundo paralelo, como se fosse feito em sombreados ou fantasmas ou ainda, bolhas de sabão.
São várias as teorias a respeito, sendo que a principal girava em torno da idade: depois dos trinta anos a visão já não é mais a mesma, enfim.
Mas ouvi algo à respeito que me fez refletir: afinal quando vemos o mundo, será que é o  exterior que está fora de foco ou é nosso interno que o está?
Pois é...a palavra foco significa tenha firmeza, pense naquilo que quer alcançar...tenha foco!
De repente quando aquilo que queremos alcançar começa a flutuar, atrapalhando nossos sentidos, todo o nosso interno fica desta forma fantasmagórica; atormentado ou sendo algozes de nós mesmos, porque não tem mais foco, se perdendo por aí. Mas também o mundo externo (inteligível) pode fazer com que percamos o foco, tamanhas as desilusões com o próprio ser humano e vida que levamos.
Fato é que devemos manter o foco interno e externo, pois faz parte do nosso equilíbrio humano e percepção astral de que continuemos caminhando em equilíbrio, ainda que para nos auxiliar, façamos uso de lentes ou óculos como eu...rsrsrsrs.

(Por Ana Paula L 30/04/2017)

domingo, 9 de abril de 2017

Homenagem para mamãe - sentimento verdadeiro

São sentimentos descritos pelos olhos do coração de uma criança ao descrever o amor que sente pela sua mãe.

"Coração de ouro, colo de algodão, 
  Olhos de estrela, beijo de maçã,
  Bom dia de água fresca, 
  Boa noite de canção."




As vezes bate aquela saudade de nossa mãezinha, esteja ela presente ou que já tenha partido.
Mas escreva estas palavras num papel ou faça uma oração mental destas palavras e irá entender o verdadeiro amor.
Como mãe sinto mesmo que ele enxerga desta forma, e como filha, vejo minha mãe assim.
(Por Ana Paula L - 09/04/2017)



sábado, 8 de abril de 2017

A busca por algo subjetivo e o encontro com a solidão do nosso eu


Nosso dia a dia é permeado de conflitos internos e externos.
Na verdade, o mundo moderno é uma crise de subjetividade; nós nos perdemos, por medo de nos perder, erramos por medo de errar e deixamos de viver, porque simplesmente estamos sempre buscando algo subjetivo.
E por que não conseguimos nunca alcançar aquilo que queremos?
Porque não sabemos de fato o que queremos.
No decorrer de nossas vidas, geralmente quando estamos próximos de descobrir o que de fato, nos faria completos, quase sempre é tarde demais e daí somos abraçados pela certeira morte.
Não é pessimismo, mas sim realismo; oras, se não é certo que nascemos? Então, vivemos, e logicamente um dia, haveremos também de morrer.
Por medo de ficar só, pessoas buscam constantemente por algo. 
São vários "algos", e poderia escrever uma centena deles, desde crenças religiosas, baladas, sexo, drogas, ou seja, há uma infinidade de coisas que servem para nos vendar no percurso de nossas vidas.
Em especial, falo de pessoas que creem estar no controle de suas emoções e que procuram por um conhecimento que é "aeternus".
Mas é no mínimo irônica  tal busca, haja vista que o caminho incessante pelo tal conhecimento, além de efêmero, algumas vezes também é linear, e como já disse antes, eterno.
A própria natureza da palavra busca por si só, já se autodefine como algo que nunca termina, está sempre num constante movimento de buscar.
E, isso leva a crer que quaisquer caminho de buscar por algo, leva sempre a continuar buscando, ou seja, não tem fim.
Termina que o medo da solidão leva diretamente à solidão.

(Por Ana Paula L em 08/04/2017)

sábado, 1 de abril de 2017

A palavra papagaio é ditongo, tritongo ou hiato?


Dúvida: na palavra papagaio não há hiato, e muito menos tritongo como alguns podem pensar.

Resposta correta: na verdade, há um ditongo decrescente: pa - pa- gai-o 


(gai - vogal a; semivogal i), seguido por uma vogal.

Hiato é a sequência de duas vogais em sílabas diferentes.

No caso acima, há uma sequência de semivogal em uma sílaba e uma vogal na outra (falso hiato).

Foneticamente, há gramáticos que falam em duplo ditongo: um ditongo decrescente (ai) e um ditongo crescente (io), apesar de haver apenas um i, pois foneticamente ele seria compartilhado pelas duas sílabas.

Para efeito de separação silábica, nesses casos convencionou-se que quando há uma semivogal entre duas vogais, ela deve pertencer à sílaba da primeira vogal (pa-pa-gai-o).


A forma correta de escrita da palavra é talvez, com z final. A palavra talves, com s final, está errada. Talvez é um advérbio de dúvida, indicando uma incerteza ou possibilidade.
Exemplos de talvez
Talvez seja tarde para irmos comer fora.
Talvez um dia eu consiga realizar meus sonhos.
Talvez não seja nessa vida ainda. Quem sabe na próxima.

Talvez é sinônimo de: possivelmente, provavelmente, porventura, quiçá e quem sabe, entre outros.
Diferença entre EZ e ES

A dúvida na escrita das palavras com z final ocorre porque os grupos az, ez, iz, oz, uz e ás, és, is, ós, us apresentam a mesma sonoridade.

Os sons az, ez, iz, oz, uz ocorrem apenas no final das palavras, conferindo acentuação tônica à sílaba onde estão. 

Assim, todas as palavras terminadas em az, ez, iz, oz, uz são oxítonas, tendo a última sílaba como sílaba tônica.