quarta-feira, 30 de abril de 2014

Conceito e uso dos artigos



Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. 
Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.

Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.
Por exemplo:
Eu matei o animal.

Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.
Por exemplo:
Eu matei um animal.

Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições.
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida por crase.
- As formas pelo(s)/pela(s) resultam da combinação dos artigos definidos com a forma per, equivalente a por.

sábado, 26 de abril de 2014

Noite de Sábado de outono e a "Flauta Mágica"


Enquanto assisto à ópera "Flauta Mágica" na rede cultura de televisão nesta noite fria de sábado, senti obrigação de escrever a respeito desta obra fantástica: cheia de figuras místicas e fantasiosas, com um misto de alegria, encantamento e tristeza.
Esta ópera é no mínimo uma daquelas obras imortais que se configuram por todos os tempos.
É para crianças e adultos, mas somente poucos conseguem de fato parar e admirá-la.
Seu profundo tom romântico sensibiliza e traz até mesmo lições de vida.
"Na noite infinita,
Meu coração dói
Enquanto espero pelo meu amor..."
Trecho de uma das falas de Tamino, príncipe valente e apaixonado.
A obra "Flauta Mágica" foi um dos últimos trabalhos lançados pelo grande músico Wolfgang Amadeus Mozart dois meses antes de sua morte.
Devido à grande competição existente na época entre os lançamentos musicais, a magistral obra sofreu uma série de mudanças antes de sua estreia nos palcos, assim, os críticos explicam que os elementos de contos de fadas e encantamentos eram para entreter o público.
Um de seus personagens é Papageno, um pássaro simbólico que carrega uma gaiola nas costas e é capaz de falar com os seres humanos. 
Na peça original ele possuía penas. 
Durante a ópera, Papageno é submetido a grandes testes que tentam retirá-lo do mundo das aves. Este mundo, na realidade, simboliza o mundo humano das emoções que o aprisiona em uma gaiola que, por livre escolha, se autoimpõe.A história começa com o príncipe Tamino sendo perseguido pela serpente do mal; depois de perder sua arma, desmaiou enquanto orava a Deus por sua vida. Tamino é salvo por três mulheres, mas quando acorda ele só vê Papageno que se aproxima, e acredita então que ele é seu salvador.
As três mulheres retornam e percebem que Papageno mentiu ao ficar em silêncio, então decidem puni-lo trancando sua boca com um cadeado de ouro, enquanto encarregam Tamino de resgatar uma jovem princesa.
Depois de lhe mostrarem o retrato da princesa, Tamino se apaixona e sua genuína canção de bons sentimentos é ouvida; então ele é designado para ir em seu socorro. Enquanto isso, Papageno está triste por ter sido punido, mas é liberado em troca de ajudar Tamino em seu resgate. Ele aceita relutantemente, pois se considera uma simples ave.
Para Tamino é dada uma flauta mágica que modifica o humor de quem a ouve e faz com que todos fiquem bem e felizes, enquanto a Papageno lhe são dados sinos mágicos de prata para que o protejam com seu som durante o resgate no palácio de Zarastro.
Papageno, personagem muito importante da obra A Flauta Mágica. 
O primeiro ato mostra Papageno quando ele conhece Pamina, a jovem princesa que estava sendo perseguida pelo malvado Manostatos.
Pamina fica assombrada com a presença da ave, assim como Papageno com o terrível Manostatos, mas este logo se apresenta a ela em uma das mais famosas árias da ópera. Ele conta que o príncipe Tamino está apaixonado por ela e que está vindo em seu socorro. Ambos cantam um para o outro sobre o amor e os bons sentimentos da vida.
Enquanto isso, Tamino se apresenta a Zarastro, que se revela não ser o personagem mau da ópera. Ele explica ao príncipe que sequestrou a jovem para protegê-la da malvada rainha da noite, sua mãe.
Tamino toca sua flauta mágica e ouve-se, então, a mesma música que é sempre cantada por Papageno. Pamina e Papageno a ouvem e, utilizando os sinos mágicos, conseguem escapar.
Para libertar a princesa, tanto Tamino quanto Papageno precisam passar por uma série de testes, aos quais só uma pessoa virtuosa pode sobreviver, mas Papageno se queixa de que é apenas um pássaro que deseja uma vida simples.
Tamino mostra que é forte e capaz de vencer as tentações, as provas de amizade, as emoções e as provas do silêncio, mas Papageno desmaia, é inseguro e não as supera.
Enquanto Tamino é recebido com glórias no mundo da felicidade, Papageno está afundado em dificuldades e deve ser eliminado, mas então é perdoado e libertado em seu mundo. Como não passou pelas provas foi deixado sozinho, sem sua amada Papagena, que conheceu durante as provas.
No segundo ato, o emocionado Papageno é ajudado por algumas crianças quando está prestes a se suicidar. Elas o recordam de que ainda pode recorrer aos sinos de prata para chamar com seu canto a Papagena.
Papagena regressa e então é encenada a união das duas aves que pedem a Deus sua bênção e uma grande descendência de Papageno. O vídeo mostra as vozes excepcionais que cantam na animada cena do dueto de pássaros.
A peça termina quando o mal, representado pela mãe da princesa, a rainha da noite, com a ajuda de Manostatos, tenta se apoderar do palácio de Zarastro, mas na luta eles são derrotados e expulsos para a Terra.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Uso do hífen na Língua Portuguesa


Embora gerem incertezas, as regras de uso do hífen servem para aquelas palavras formadas por prefixos ou elementos equivalentes. 
Por exemplo: anti, auto, micro, mini, sub, pré, pró, pós etc.

Casos em que se deve usar hífen:

1. Quando o segundo termo iniciar por H.

Anti-higiênico, extra-humano, super-homem, micro-história.

2. Quando o prefixo terminar com a mesma consoante que se inicia o segundo termo.

Inter-relação, super-realista, hiper-racionaliza, hiper-romântico.

3. Usa-se hífen após o prefixo sub se o próximo termo iniciar com R.

Sub-regional, sub-raça, sub-racial, sub-região.

4. Caso o prefixo termine em vogal e o segundo termo comece com essa mesma vogal.

Anti-inflamatório, anti-inflacionário, micro-ondas, micro-organismo, auto-observação, contra-ataque.

5. Quando o segundo termo iniciar em M, N e vogal tendo como prefixos circum e pan.

Pan-americano, circum-navegação.

6. Emprega-se hífen com os prefixos além, aquém, ex, pré, pró, pós, recém, sem, soto e vice.

Pré-história, recém-nascido, pós-operatório, vice-governador, ex-mulher, soto-mestre, sem-teto.

7. Quando os sufixos tiverem origem tupi.

Capim-açu.

8. Para formar a união de palavras que se combinam por ocasião.

Ponte Rio-Niterói, Negociações China-EUA.

9. Algumas palavras continuam com sua acentuação própria, por isso a exigência do hífen.

Médico-cirurgião, sexta-feira, rosa-claro.

10. Em palavras relacionadas a espécies botânicas e zoológicas.

Beija-flor, couve-flor, erva-doce, pimenta-do-reino.

11. Em nomes próprios de lugar iniciados por GRÃ e GRÃO.

Grã-Bretanha.

12. Em elementos ligados por artigo.

Baía de Todos-os-Santos.


Agora veja os casos em que NÃO se deve utilizar hífen:

1. Quando o primeiro termo iniciar com DES- e IN- e o segundo termo perder o H do início da palavra.

Inumano, desumano.

2. Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo termo iniciar com R ou S, dobra-se as consoantes citadas.

Autorregulamentação, cosseno, extrasseco, ultrarromântico, antissocial, contrarreforma.

3. Quando o prefixo terminar em vogal e o segundo termo iniciar com consoante diferente de R ou S.

Autopreparação, microcomputador, autopeça, extraforte.

4. Quando o prefixo terminar em vogal diferente da vogal que o segundo termo se inicia:

Autoescola, infraestrutura, extraescolar, autoajuda.

Atenção! O prefixo co une-se, geralmente, ao segundo termo, mesmo se este começar com o. Exemplos: coordenador, cooperar.

5. Quando o prefixo terminar com consoante e o segundo termo iniciar com vogal ou consoante diferente do primeiro termo.

Hipermercado, superamigo, hiperativo, superinteressante.

6. Palavras que perderam a noção de composição não têm mais hífen.

Mandachuva, paraquedas, pontapé.

7. As locuções substantivas, adjetivas, adverbiais, pronominais, conjuncionais ou prepositivas perderam o hífen.

Fim de semana, café com leite, cartão de visita.

Atenção! Expressões consagradas pelo uso continuam com hífen: água-de-colônia, água-de-coco, mais-que-perfeito.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Cuidados ao se fazer uma revisão gramatical

Para se fazer um bom texto exige-se que o emissor seja cuidadoso com a revisão gramatical.
Confira alguns pontos que merecem atenção:

Grafia
Se você está em dúvida quanto à grafia de alguma palavra, procure substituí-la por outra sinônima e caso tenha acesso ao dicionário, consulte-o, entretanto, em processos seletivos você não poderá consultá-lo, portanto, use os sinônimos. 
Alfabeto Brasileiro (Novo Acordo Ortográfico)
Letras Iniciais Maiúsculas


Pontuação
A pontuação é fundamental na revisão, pois é responsável pela clareza das afirmações e auxilia na compreensão do texto. Para tal, vale conferir se a pontuação está em excesso ou escassez. Exemplo: quando há vírgulas demais no texto e o seu entendimento fica comprometido. Lembre-se que não se separa com vírgula o sujeito e o predicado.
Emprego dos Sinais de Pontuação
Uso do Hífen


Colocação dos pronomes
Segundo a norma culta da língua portuguesa, jamais se inicia período com pronome oblíquo (“Lhe mandei o convite” → “Mandei-lhe o convite”). Ao reler o texto, procure identificar se os pronomes oblíquos foram usados corretamente. Recorde que os pronomes o, a, os, as funcionam como objeto direto e os pronome lhe(s) funciona objeto indireto.
Exemplos de deslizes comuns: Encontrei ele (o certo: Encontrei-o), Nunca lhe ouvi cantar (o certo: Nunca o ouvi cantar).
Pronomes - Definição e Classificação
Colocação Pronominal: Próclise, Ênclise e Mesóclise


Regência verbal e nominal
Na revisão gramatical do texto verifique se as preposições foram utilizadas de acordo com a regência verbal ou regência nominal adequada aos termos regentes. Deslizes comuns: As garotas preferem chocolate do que rosa (o certo: As garotas preferem chocolate a rosa).
Regência Verbal e Nominal

Concordância verbal e nominal
Verifique se a concordância entre sujeitos e verbos está correta (concordância verbal) e se a flexão dos nomes está adequada (concordância nominal). As concordâncias em um texto são primordiais para a sua compreensão, por isso, devem estar adequadas.
Exemplos de deslizes comuns: Ela está meia triste com a morte do marido (o certo: Ela está meio triste com a morte do marido).

Concordância Verbal
Concordância Nominal

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Crônica da felicidade


Uma perfeita forma de dominação autoritária...o que vem a mente com esta frase?
Um ditador ou o militarismo comandando? 
Engano!
Temos a democracia; um regime mascarado desde meados dos anos 80, tempo este que se comemorou o fim da ditadura e início de novos tempos.
A promessa era que a situação melhorasse em todos os sentidos, mas especialmente focado na liberdade de expressão e todo o resto que girasse em torno desta ideia.
Ocorre que esta liberdade, ora conquistada pelo regime democrático é comandada por um pequeno grupo de poderosos que detém o poder e manipulam as pessoas como se fossem fantoches ou marionetes.
Então lhes pergunto: de que forma somos manipulados?
De fato a resposta é difícil, eu diria até complexa. 
Lembra-me aquela questão gramatical sobre sintaxe, a qual numa frase deve-se encontrar o sujeito oculto.
Pois é nestes termos que lhes digo que o domínio, a manipulação em massa é feita através da FELICIDADE.
Sim a FELICIDADE. Afinal o que traz alegria para um povo sofrido que trabalha de seis a oito horas por dia, sendo que quatro horas demora no trânsito para se deslocar de casa para o trabalho e do trabalho para casa, quando não é furtado materialmente é moralmente, em conduções inumanas ou congestionamentos caóticos?
Oras é óbvio que quando a pessoa chega em sua residência exausta querendo tomar o seu banho, comer e descansar, portanto presa fácil da burguesia, e é neste momento que começam a agir nas cabeças destas pobres criaturas; com jornais amedrontadores, novelas ridículas, programas interativos de fofoca e sexo à revelia, enfim um show apavorante de "NADA".
E é deste nada que será povoado o cérebro do povo, do seu cérebro!
Então após uma semana de trabalho árduo, chega enfim o final de semana e o que se faz com um salário minúsculo para um custo de vida cada vez mais caro vivido nas grandes cidades, há não ser ficar deitado na frente da televisão assistindo mais "NADAS" que te enche a vida de FELICIDADE ILUSÓRIA: futebol, carnaval, copa do mundo, e outras coisas mais do gênero.

(Pour Anna)


domingo, 20 de abril de 2014

Cadê os plural?

Cadê os plural?http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo/img/transp.gif
 É só impressão minha, ou está cada vez mais difícil ouvir plurais ortodoxos? Aqueles de antigamente, arrematados com um ''s'' - plurais tradicionais, quatrocentões? Os plurais agora estão cada vez mais enrustidos, dissimulados, problemáticos. Cada vez menos plurais são assumidos. Os plurais agora precisam ser subentendidos.
Verdade seja dita: não somos os únicos no mundo a ter problemas com a maldita letra ''s'' no final das palavras. Os franceses, debaixo de toda aquela empáfia, há séculos desistiram de pronunciar o ''s'' dos plurais. No francês oral, o plural é indicado pelo artigo, e pronto. Ou seja: eles falam ''as mina'' e ''os mano'' desde que foram promovidos de gauleses a guardiães da cultura e da civilização.
Os italianos também não podem com a letra ''s'' no fim das palavras. Fazem seus plurais em ''i'' e em ''e'', dependendo do sexo, ops, do gênero das palavras. Quando a palavra é estrangeira, entretanto, eles simplesmente desistem de falar no plural: decretaram que termos forasteiros são invariáveis, e tudo bem. Una foto, due foto; una caipirinha, quattro caipirinha. Quattro caipirinha? Hic! Zuzo bem!
Os alemães, metódicos que só, reservam o ''s'' justamente a esses vocábulos estrangeiros que os italianos permitem que andem por aí sem plural. Com as palavras do seu próprio idioma, no entanto, os alemães são implacáveis. As palavras mais sortudas ganham apenas um ''e'' no final, mas as outras são flexionadas com requintes de tortura - com ''n'' (!) ou com ''r'' (!!), às vezes em conjunto com um trema (!!!) numa vogal da penúltima sílaba (!!!!), só para infernizar a vida dos alunos do Instituto Goethe ao redor do planeta.
Práticos são os indonésios, que formam o plural simplesmente duplicando o singular: gado-gado, padang-padang, ylang-ylang. Pelo menos foi isso que eu li uma vez. (Claro que não chequei a informação. Eu detestaria descobrir que isso não é verdade.) Já pensou se a moda pega aqui, feito aquele pavoroso cigarro de cravo? Os mano-mano. As mina-mina. Um chopps e dois pastel-pastel.
Nem mesmo nossos primos de fala espanhola escapam da síndrome dos comedores de plural. Os andaluzes e praticamente todos os latino-americanos também não são muito chegados a um ''s'' final. Em vez do ''s'' ríspido e perigosamente carregado de saliva dos madrilenhos (que chiam quase tanto quanto os portugueses), eles transformaram o plural num acontecimento sutil, perceptível apenas por ouvidos treinados. Em Sevilha, Buenos Aires ou em Santo Domingo, o ''s'' vira um ''h'' aspirado – lah cosah, lah personah, loh pluraleh.
Entre nós, contudo, a mutilação do plural não tem nada a ver com sotaques ou incapacidade de pronunciar fonemas. Aqui em São Paulo, a falta de ''s'' é um fenômeno sociocultural. Os pobres não falam no plural por falta de cultura. Da classe média para cima, deixamos o plural de lado quando há excesso de intimidade. É como se o plural fosse algo opcional, como escolher entre ''você'' e ''o senhor''. Se a situação exige, você vai lá e aperta a tecla PLURAL. Se a conversa for entre amigos, basta desligar, e os esses desaparecem em algum ponto entre o cérebro e a boca.
O que se deve fazer? Uma grande campanha educativa, com celebridades declarando que é chique falar os plurais? Lançar pagodes e canções sertanejas falando da dor-de-cotovelo causada por não usar ''s'' no final das palavras? Ou contratar um grupo de artistas alternativos para sair pichando nos muros por aí uma mensagem subversiva? Tipo assim: OS MANOS E AS MINAS.
 (Ricardo Freire)

Reflexão:
Concordo com a opinião do autor Ricardo Freire  em relação  à forma como as pessoas não fazem uso dos “plurais ortodoxos”.
De fato isso ocorre porque no decorrer dos tempos novas palavras e costumes vão surgindo e modificando a maneira como as pessoas se relacionam e falam  em sociedade.
Numa leitura complementar e em pesquisa sobre o texto de Ricardo Freire, encontrei no livro “Língua Portuguesa: Noções Básicas para cursos superiores” escrito pelos autores Maria Margarida de Andrade e Antonio Henriques a seguinte passagem condizente ao assunto:
“É ponto aceito que a concordância é antes questão de estilo que de gramática, razão por que não se deve, precipitadamente, tachar de errônea tal ou tal concordância de autores renomados; cabe verificar se não assistiu a eles uma razão que justifique a forma proposta.”
Segue um exemplo: “Passageiros e motoristas atiram moedas.” (Aníbal Machado)
Trata-se de um sujeito composto que leva o verbo ao plural.
No entanto discordo quando o autor cita os estrangeiros de várias nacionalidades, não fazendo o uso dos plurais para simplificar e facilitar  em termos fonéticos e escritos.
Creio que seja uma comparação um tanto quanto complexa, já que cada nação ou povo tem as suas próprias características  culturais.
Nós brasileiros, por exemplo, temos influências regionais e estrangeiras em nossa língua, e só a pouco tempo, depois de muito engessamento é que houve uma reforma ortográfica com intuito de viabilizar e estreitar o relacionamento entre as nações falantes da língua e padronizar gramática a fim de economizar com recursos de revisão e tradução de livros.
Respeito muito a opinião do autor, entretanto percebi que ele enfatiza muito a questão do não uso do plural  apenas como sendo cultural, e se esquece um pouco de mencionar que há uma normatização por trás a ser seguida denominada gramática.
Certamente que as normas quando são elaboradas giram em torno de uma base sociocultural, mas além disso temos uma questão de ordem na língua que deve ser seguida para que haja uma boa fonética em concomitante com a escrita.
Ao meu ver apesar de tantas transformações ocorridas em nossa língua, com a unificação ortográfica temos um bom motivo para adotar o costume de falar e escrever de uma maneira mais correta e que concorde com o tempo dos verbos em questão.

A prática antiga do uso dos plurais, mas que está em perfeita sintonia com os tempos atuais deve ser ensinada e entendida como algo natural na língua, desta forma serão quebrados os paradigmas de gírias e outras palavras inventadas, mas que são incoerentes com a norma em uso.

MENSAGEM DE PÁSCOA


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Tradução da música Absolute Beginners e uma história por trás


Esta música é no mínimo uma marca na minha vida para sempre e sempre.

Traduz um sentimento, uma vida como se fosse um filme, mas que aconteceu realmente.
Este trecho: 


"Contanto que estejamos juntos
O resto pode ir para o inferno
Eu absolutamente amo você
Mas nós somos principiantes absolutos
Com olhos completamente abertos
Mas igualmente nervosos

Se nossa canção de amor
Pudesse voar acima das montanhas
Pudesse rir do oceano
Apenas como nos filmes"


Quando ouvia a música e dançava, esquecia-me de todo o resto...angústias, família, problemas, dinheiro...tudo mais podia ir pro inferno, contanto que estivesse junto de mim mesma.
E absolutamente, incondicionalmente, o amor estava ali.
Tudo parecia ser da primeira vez, mas não era. E tudo era tão inocente e único como se fossemos principiantes absolutos, eu e eu.
E com olhos abertos mas sempre nervosos...
E nossa canção tocava e fazia com que voássemos sobre as montanhas e oceanos, o meu próprio eu.
E um frio na barriga que subia...nunca mais senti isso por ninguém...
Só por mim mesma.
E tudo acontecia como apenas acontece nos filmes.
E penso se foi mesmo ou não? 
Não sei, mas de qualquer forma sempre que ouço, e é sempre mesmo, lembro-me dos momentos vividos e de todo o resto que esteve ao redor desta história.
Ainda hoje posso fechar meus olhos e dançar no escuro junto à sombra de mim mesma, incrível como sinto cheiro, toque e olhar, incrível!
Deve ser porque seja meu próprio reflexo.
Segue a tradução para português da minha música favorita do Bowie para sempre e sempre...

Absolute Beginners
Principiantes Absolutos


Eu não tenho muito para oferecer
Não há muito para levar
Eu sou um principiante absoluto
E eu estou absolutamente são

Contanto que estejamos juntos
O resto pode ir para o inferno
Eu absolutamente amo você
Mas nós somos principiantes absolutos
Com olhos completamente abertos
Mas igualmente nervosos

Se nossa canção de amor
Pudesse voar acima das montanhas
Pudesse rir do oceano
Apenas como nos filmes

Não haveria nenhuma razão
Para sentir todos os tempos difíceis
Para impor as linhas duras
Isto é absolutamente verdadeiro

Nada mais poderia acontecer
Nada que nós não pudéssemos sacudir
Oh, nós somos principiantes absolutos
Com nada mais a arriscar

(Pour David Bowie)


O que significa o ritual de "lava pés"

Uma curiosidade interessante e que poucos de fato, sabem o verdadeiro significado, há não ser aquele manipulado pelo cristianismo com relação ao simbolismo de "lavar os pés".
Toda aquela estória de que Cristo lavou os pés dos discípulos e etc, na verdade tem um lado ocultado porque envolve espiritualismo e foge dos dogmas pregados pelos católicos.
Lavar os pés significa estar na terra, entretanto não perder o vínculo com a espiritualidade.
Ou seja quando lavou-se os pés e retirou as sujeiras da terra, deixou-se para trás as coisas mundanas, erradas, materiais e conectou-se com a água que limpa e traz pureza de espírito.
Eu adoraria que alguém lavasse os meus pés. 
Quem não gostaria?
Acho que é uma espécie de manifestação de amor, sem se preocupar com estéticas ou quaisquer tipos de estigmas correlacionados aos pés.
Sem contar que te faz um carinho especial e único, diria puro e inocente.
O verdadeiro amor pra mim é isso: pureza e incondicionamento.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Autumn Tears - A Shadow Painted White (+playlist)

São as lágrimas de outono, 
Que saem dos meus olhos, 
Encharcados de dor e saudades.
E o vento gelado do final de tarde que sopra
Carrega as folhas secas caídas ao chão
Mas não consegue levar minha solidão.
(Pour Anna)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Piada sobre aula de Gramática


O Joãozinho estava na aula de gramática, quando a professora falou:

- Joãozinho, me dê um exemplo de verbo!

- Bicicreta, professora!

- Joãozinho, não se diz bicicreta, e sim bicicleta. E bicicleta não é verbo! Diga outro!

- Hospedar!

- Muito bem! Agora forme uma frase com esse verbo!

- Hospedar da bicicreta quebrou!

Tipologia Verbal


Verbo Intransitivo: não pede complemento verbal.
Exemplos: Paula saiu.
                 João acordou.
                 Pedro dormiu.
CUIDADO! Os verbos ir, chegar e voltar são naturalmente intransitivos

Verbo transitivo direto: verbo que pede complemento direto.
Exemplos: Paula comprou um livro.
                 Pedro encontrou o quadro.

Verbo Transitivo Indireto: verbos que pedem complemento indireto - com preposição.
Exemplos: João gosta de bons livros.
                 Todos precisam de amigos.

Verbo Transitivo Direto e Indireto: verbos que pedem complemento direto e indireto.
Exemplos: Pedro enviou o livro ao pai.
                 Cida ofereceu aos convidados o bolo.

Verbo de ligação: verbo que denota estado, qualidade ou condição.
Exemplos: Paula é linda - estado permanente
                 Paula está linda - estado transitório.
                 Paula ficou linda - mudança de estado
                 Paula continua linda - continuidade de estado
                 Paula parece linda - aparência
OBS: Todo verbo de ligação apresenta predicativo do sujeito. 
          Toda locução que indicar estado do sujeito indica também um predicativo.

Ex: Daniel está com sono.

OBS: o predicativo que ocorre com verbo de ligação impessoal pode ser classificado como neutro.
Ex: São três horas.




Eclipse Total deixa a lua sangrenta...




A lua ficará vermelha esta noite. Como sangue escorrendo por todos os lados.
Na madrugada desta segunda-feira, do dia 14 para o dia 15, pessoas nas Américas do Norte e do Sul vão poder observar o primeiro eclipse lunar completo de 2014, mas especificamente as 3 horas.
Estou de prontidão, apesar que o tempo nublado talvez não permita.
Serão 4(quatro) eclipses totais, que se estenderão até 2015, a astronomia chama este fenômeno de tétrade. 
Somente oito tétrades devem ocorrer durante todo o século XXI e a de hoje é a segunda.
Além disso, nesta madrugada, a Lua ficará vermelha por 78 minutos. Isso acontece porque, durante um eclipse lunar total, a lua não fica completamente encoberta. 
Na verdade, ela passa para uma região mais escura na sombra da Terra, conhecida como umbra. Ali, em lugar de receber a luz do Sol diretamente, ela recebe a luz filtrada pela atmosfera terrestre, o que confere uma coloração avermelhada ao satélite. Pelos astrônomos, a Lua vermelha é conhecida como Lua Sangrenta.
É vampiresco, gótico, romântico. Me inspira muito este fenômeno.
Enquanto ouço Chopin e faço meus escritos, aguardo para admirar a deusa maior Lua.
Também diria que 14/04/2014 são muitas combinações do número 4 não acham?
Creio que há um lado oculto atrás desta simbologia.

Significado real da Páscoa


Num todo, a Páscoa em si, tem um significado muito bonito e profundo, já que sugere "renascimento".
Não necessariamente tem que ser levado ao pé da letra a questão toda de crucificação e depois uma ressurreição em si, mas num sentido mais profundo, entendo que depois de sofrermos por um motivo ou outro, cada qual sabe a dor e a delícia de conhecer a si próprio, e todas as mazelas que vive, enfim, surge aquele momento que enxerga-se uma luz no fim do túnel, esperança de boas novas, e então renasce um novo ser dentro de si mesmo.
Como se fosse uma espécie de ressuscitamento da dor.
Este é o meu entendimento sobre Páscoa. 
Agora o chocolate, bom sou chocólatra assumida, então devo manter-me longe da tentação já que depois tenho que me acabar de malhar, enfim, melhor a distância.
Abaixo seguem as diversas histórias sobre a Páscoa, sendo que a mais aceita para a maioria é a católica.
Entendo que a real história mesmo, seja a pagã e que ao longo dos anos foi sendo modificada, plagiada por um bando de cristãos que assumiram como se fosse deles todo o processo e simbolismos, enfim fica por conta do consumismo excessivo do homem, ou melhor já denomino em sua maioria como robopatas.
Há claro, robopata é o homem contemporâneo que só pensa em si próprio, corrupto e que mesmo assim, ainda consegue chegar em sua casa, olhar para o seu filho depois de roubar de outrem e dormir tranquilo.


Histórias sobre a Páscoa:

Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo ou seja renascimento.
Muitos costumes ligados à Páscoa são anteriores ao cristianismo, tendo origem em festas pagãs, bem como também na Páscoa judaica, o Pesach.
A Primavera, deusa teutônica representada pelo coelho, era homenageada em festivais realizados à chegada dessa estação. Sob influência dos primeiros cristãos, por volta do século II DC, a comemoração foi sendo transformada em festividade cristã.
A páscoa judaica nada tem a ver com Cristo e é celebrada em lembrança ao êxodo dos judeus do Egito.
O coelho, o ovo e o chocolate em sua origem não são símbolos cristãos e, em contexto religioso, representam conceitos complexos demais para o entendimento infantil.

HISTÓRIA DO CHOCOLATE
O chocolate, produto natural das Américas, era conhecido e consumido como bebida por Astecas e Maias. 
O primeiro contato dos europeus com o chocolate foi através dos espanhóis, logo após o descobrimento.
Cortez informou ao Rei Carlos I da Espanha sobre a existência da bebida amarga, que "aumenta a resistência e combate a fadiga". O primeiro embarque de chocolate para a Europa aconteceu em 1585.
Inicialmente um luxo ao qual somente nobres europeus tinham acesso, o chocolate teve sua fama aumentada ao ser misturado ao açúcar.
O cacau em pó surgiu em 1.828 e o chocolate em barra, como conhecemos hoje, data do final do século XIX, quando a ele foi acrescentado leite.
Hoje o cacau é plantado em toda zona equatorial terrestre. Do Brasil a Indonésia, da África ao Havaí.
O pé de cacau produz de 20 a 30 frutos e cada fruto cerca de 20 a 50 grãos. Os grãos depois de secos e torrados são moídos para a produção de chocolate.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Repelente caseiro e eficaz contra mosquito da dengue

CRAVOS  DA ÍNDIA ESPETADOS EM LIMÃO AFASTAM OS MOSQUITOS DA DENGUE: REPELENTE EFICIENTE E BARATO.

Se fosse em tempos medievais, certamente eu seria queimada ou estrangulada por prática de bruxaria.
No entanto em tempos modernos ou contemporâneos ou como prefiram denominar os "vãos filósofos" não podem fazê-lo, desta forma espero ajudar paulistas e paulistanos pois estamos numa infestação de descuido e descaso de órgãos públicos e das própria sociedade com relação aos cuidados para não alimentar criadouros a céu aberto deste mosquito causador da dengue que pode levar a óbito.
Uma ideia interessante para afastar mosquitos da dengue é utilizar cravos da Índia espetados em limão.  
Enterre alguns cravos da Índia em meio limão. Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa. 
Esta receita de repelente de mosquitos era conhecida pelos nossos avós e dá resultado. 
Experimente porque está ao alcance de todos e pode ser usado principalmente nas mesas de cabeceira dos quartos à noite e dura enquanto o limão estiver bom. 
O cravo-da-índia, espalhado por superfícies, que é muito utilizado PARA AFASTAR FORMIGAS pode também ser utilizado para afastar o mosquito da dengue.
Mais uma arma PARA AFASTAR OS MOSQUITOS e se prevenir contra a dengue, malária e outras doenças transmitidas por mosquitos e pernilongos.
 Caso deseje fazer também um repelente contra picada de insetos, em especial o que transmite a dengue, siga os conselhos a seguir.


FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:
1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)
Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila,  erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. 


O QUE É DENGUE ?
Virose, transmitida ao homem pelo mosquito,
Aedes aegypti
Esta doença pode ter conseqüências graves.
As larvas deste mosquito se desenvolvem em Água Parada e Limpa.
O mosquito é escuro, menor que um pernilongo, com listras brancas etem por hábito picar durante o dia.
Ele se contamina com o vírus ao picar uma pessoa com a doença.


99% têm febre, que dura cerca de sete dias. Pode ser branda ou muito alta.

50% têm dor atrás do olho.

60% têm dor de cabeça.

50% têm prostração, indisposição.

25% têm manchas vermelhas em todo o corpo.

COMO SE PREVENIR ?



Pneus velhos são um dos lugares preferidos do mosquito porque acumulam água da chuva.
Tire a água parada nos pneus e coloque os pneus em lugar que não acumule água da chuva.



Não deixe acumular água em pratos de vasos.
Substitua a água dos vasos por areia grossa umedecida.

Esvazie as garrafas e coloque-as de cabeça para baixo

Mantenha as caixas d´água, poços, latões e filtros bem fechados.
LEMBRANDO :
1- O mosquito somente se contamina com o vírus da Dengue, ao picar uma pessoa com esta doença. Cada mosquito pode cobrir um território de até 2 quarteirões ( 150m2)

2- Os sintomas da Dengue à princípio são muito semelhantes aos de uma gripe podendo evoluir para a forma grave da Dengue Hemorrágica que chega a levar o paciente ao óbito.

3- Casos de GRIPE não são normais na época fora do inverno. Portanto, você pode estar transmitindo a Dengue sem saber.

O tempo e a morte: apenas palavras


O tempo só anda de ida.
O homem cresce, amadurece, envelhece e morre.

domingo, 6 de abril de 2014

LUTO


Esta semana estou de luto pela minha filhinha Patinha.
Faleceu hoje as seis da manhã de parada respiratória fruto de um efizema pulmonar.
Domingo triste de lágrimas e saudades. Dentre tantas coisas que acontecem em nossa vida, a morte é uma delas que não consigo aceitar e me questiono sobre várias coisas...
Hoje só quero dizer para todos que leem meu blog o quanto eu amava esta gatinha e estou sofrendo demais.
Ela entrou na minha vida, trouxe amor e alegria. Vai ser difícil conviver sem ela arranhando o box enquanto eu tomo banho ou miando atrás de comida, correndo e pulando atrás do Anubis e moscas, enfim...muito duro.
Patinha te amarei para sempre minha filha querida. Fica em paz!

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

A Olimpíada tem caráter bienal e, em anos pares, realiza um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. Na 3ª edição participam professores e alunos do 5º ano do Ensino Fundamental (EF) ao 3º ano do Ensino Médio (EM), nas categorias: Poema no 5º e 6º anos EF; Memórias no 7º e 8º anos EF; Crônica no 9º ano EF e 1º ano EM; Artigo de opinião no 2º e 3º anos EM. Nos anos ímpares, desenvolve ações de formação presencial e a distância, além da realização de estudos e pesquisas, elaboração e produção de recursos e materiais educativos.
Inscrições até 30 de abril não percam!

Mais informações acesse o site: http://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=30&Itemid=55