Ao assitir uma palestra hoje, ouvi muito sobre sentimentos negativos que afetam nosso físico (psicossomática).
De repente percebi o quanto somatizamos em nós mesmos nosso ódio, mágoa e por vezes até inveja sem notarmos que o reflexo de nossos pensamento que são ações invisíveis são introduzidas diretamente nas doenças e dores fisiológicas.
Podemos chamar de doença da alma.
Para tal segue uma pesquisa sobre o assunto de suma importância para este entendimento.
Entre os distúrbios encontrados no ser humano estão: os que são próprios do corpo, como as doenças e os males orgânicos; os que afetam particularmente o psiquismo, que são os distúrbios mentais; os que incidem simultaneamente no corpo e seu psiquismo, que são os distúrbios psicossomáticos; os
que se apresentam como distúrbios da alma, que podem manifestar-se
pelos sintomas e sinais que se enquadram entre as doenças referidas, mas
que se apresentam com características próprias, com vínculos
etiológicos específicos e que necessitam de tratamento especializado.
O sofrimento da alma está presente tanto na dor física
como na dor moral, visto que a alma participa de todos os atos da vida,
e não pode alienar-se nos casos que envolvem o sofrimento humano.
Assim, o sofrimento da alma está presente em todos os casos de
sofrimento físico e pode manifestar-se por sintomas psicossomáticos de
ansiedade, aflição, medo, depressão, pânico ou desespero.
Pode advir,
igualmente, em decorrência de doenças graves em pessoa da família ou da
perda de entes queridos, de bens materiais ou diante de problemas
econômicos, sociais ou afetivos.
As doenças da alma podem ser causadas
por agressões físicas ou morais e se caracteriza por afetar as pessoas
na sua sensibilidade emocional, fazendo-as sofrer. A falta de
reconhecimento das doenças da alma, como entidades nosológicas que
acometem o ser humano, decorre da pouca importância que é dada aos
estudos da mesma, os quais ficam restritos às religiões e às
instituições esotéricas, embora a alma seja um constituinte não menos
importante do organismo.
A alma é o centro de
todas as potencialidades do ser humano; é de onde emanam seus
pensamentos, sua inteligência, seus pendores artísticos, sua percepção
científica, seu caráter, sua intuição, sua própria consciência. A ação
dos pensamentos é fundamental, podendo causar doenças e dificuldades na
vida, quando impregnados de emoções negativas; como também podem
promover saúde e bem-estar, quando impregnados de emoções positivas.
Movidos pelo propósito de estimular o progresso nos diferentes campos da
Ciência, alguns autores mostram o valor do pensamento para o progresso
nos diferentes setores da Medicina.
Miguel Couto, insigne professor de Clínica Médica quando encarnado, nos dizia: “A
ciência mental, com base nos princípios que presidem a prosperidade do
espírito, será, no grande futuro, o alicerce da saúde humana. No
pensamento residem as causas.”
Do mesmo parecer é Dr. Joaquim Murtinho: “O
pensamento, qualquer que seja a sua natureza, é uma energia e tem seus
efeitos. Transformando-se em núcleo de correntes irregulares, a mente
perturbada emite linhas de força que interferirão, como tóxicos
invisíveis sobre o sistema endócrino, comprometendo-lhe a normalidade
das funções. Mas não são somente a hipófise, a tireóide ou as cápsulas
supra-renais, as únicas vítimas da viciação. Múltiplas doenças surgem
para infelicidade do indivíduo desavisado. Moléstias como o aborto, a
loucura, a nevralgia, a tuberculose, as afecções do coração, as úlceras
gástricas e duodenais, a histeria e todas as formas de câncer podem
nascer dos desequilíbrios do pensamento.”
E ainda o Dr. Roberto Brólio, que exerce Clínica Médica há mais de 45 anos no estado de São Paulo, nos afirma: “A
prática da Medicina deverá encontrar novos caminhos para alcançar um
paradigma condizente ao exercício profissional, fundamentado no
conhecimento da alma e no conceito segundo o qual as ações médicas
deverão ser realizadas sob a égide do amor fraterno, procurando ver o
doente além do seu corpo físico e da sua mente, alcançando a grandeza da
sua alma. É na alma que se encontram as raízes de inúmeras doenças.”
Dessa
maneira, compreende-se que o pensamento seja indutor da saúde ou das
doenças, e estas se manifestam por sintomas orgânicos, psíquicos ou
psicossomáticos. Em geral esses sintomas não são identificáveis pelos
recursos de diagnóstico disponíveis e se manifestam, inicialmente, por
sintomas psíquicos como ansiedade, inquietação, angústia, temores,
insônia, depressão, insegurança, baixa estima, medos, que podem
acompanhar-se de sintomas físicos como dores localizadas ou
generalizadas, distúrbios funcionais digestivos, respiratórios,
circulatórios, hepáticos e outros, fazendo com que as pessoas acometidas
passem intermináveis períodos de sua existência, atormentadas pelo
sofrimento.
O controle dessas patologias deve
basear-se, essencialmente, na terapêutica médica especializada e,
paralelamente, contar com a assistência e atividades de educação
espiritual, sob a responsabilidade de instituições idôneas, da
preferência do necessitado, esclarecendo o indivíduo da necessidade de
elevar-se, pela ação e pelo merecimento, como herdeiro de Deus, digno de
participar da grandeza do Universo.
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