domingo, 3 de março de 2013

Lembranças do nada

Presa em mim mesma 
Deixei-me hipnotizar.
Ora exposta. ora encoberta
Mas o brilho único
Não negava a sua majestade.
Lembranças quebradas
Como cacos jogados em caixas
Caixotes, caixão.
O cheiro da noite
MIisturava-se ao aroma das flores
Fúnebres da dor, saudades, solidão.
Vento fresco adentrava o ambiente
Mas não levava o choro descontente
Da saudade, da dor latente
Almas  mortas esquecidas,
Almas vivas esquecidas
De um mundo de mentiras
Mascarado de falsas alegrias,
E de novo tudo acabou.
 

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