domingo, 27 de outubro de 2013

A cabeça bem feita de MORIN, Edgard.


Na obra de Edgard Morin, intitulada “A cabeça bem feita” ele diz que “é preciso repensar a reforma e reformar o pensamento” o que ao nosso ver deixa clara a ideia de que não basta apenas ensinar várias coisas, conceitos sem conceitos críticos, regras e mais regras, enfim, uma diversidade de tudo, enchendo a cabeça dos alunos de uma forma desconexa e sem sentido.
A grande valia de transmitir conhecimentos é tornar os conceitos, regras e tudo mais que diz respeito ao ensino-aprendizagem, tornando-os significativos. Este procedimento que faz a diferença na vida de uma pessoa está exatamente no momento em que o professor estimula uma forma de pensar crítica e reflexiva.
O maior desafio dos nossos tempos, era denominada por muitos como contemporânea ou pós- moderna, na verdade não importa o rótulo e sim o que devemos tomar de ação imediata quanto à educação é que haja uma reconstrução no processo ensino-aprendizagem.
No entanto esta reconstrução só poderá ser feita e ter o sucesso esperado se houver a colaboração do Estado e família, conforme já disposto em nossa lei maior, além de outros requisitos importantíssimos para este processo.
Enfatizamos como parte essencial  algo que nem precisaria ser dito, uma vez que já deveria estar implícito no coração de todo educador que é o amor pela docência, mas que infelizmente quase nunca está presente na profissão. Isso deve por vários fatores socioeconômicos como baixos salários, condições de trabalho deprimentes, falta de material, pouco incentivo, violência  entre outros aspectos negativos que influenciam para a descrença do educador em si mesmo.
Quando há amor o desenvolvimento no processo educacional além de prazeroso e suave, torna-se entendível, reflexivo e crítico.
Com relação às práticas pedagógicas condizente de uma cabeça bem feita existe uma preconização que se constitui e uma subjetividade que é capaz de buscar explicações, interpretações e capacidade de analisar a realidade.
Para Morin se faz necessária a construção de conhecimentos pertinentes. Ele chama de pertinente, “aquilo que seja capaz de situar qualquer informação em seu contexto, e se possível, no conjunto em que se está inscrito” (MORIN, p.15)
A educação escolar deve ensinar a fundamentar racionalmente o conhecimento.
Este conhecimento que se constrói nas escolas nos desafiam a sermos instrumentos para uma prática de intervenção racional e sensível, constituindo-nos como meio para o desenvolvimento de uma consciência crítica no processo de reprodução das práticas sociais.
Nossa capacidade de nos tornar sujeitos informados, conscientes e agir politicamente em sociedade, na vida, mas esta postura irá depender da compreensão que teremos diante da realidade.
Em suma este livro traz em si que “a cabeça bem feita” deve ter conceitos aprendidos de fato, no seu inteiro teor ou seja em profundidade verdadeira, qualitativamente e não somente conceitos memorizados numa quantidade de vários assuntos sem o menor propósito real que chega a ser utópico.
A grande questão é a qualidade e não a quantidade.

Uma cabeça bem feita é estar consciente do aprendizado que lhe foi transmitido e saber refletir e utilizá-lo da maneira correta e consequente ou seja, com propriedade do conhecimento e qualidade.

(Resumo opinião sobre a obra ref estágio supervisionado do curso de Letras/Inglês da Universidade da Cidade de São Paulo de autoria Ana Paula Lacalendola)

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