terça-feira, 31 de julho de 2012
Escuridão e luz
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz."
Esta frase é de Platão e é a minha reflexão para o dia de hoje: a maioria dos homens preferem sofrer a vida toda escondendo-se na escuridão do medo de ser feliz, ou pelo menos ter momentos felizes. Acreditam que o escuro irá esconder suas faces do amor, da vida e entregam-se nas garras da dor e do sofrimento.
Sinto pesar por isso, pois sou assim também. Mas de fato é esta escuridão que às vezes me traz inspiração. Esta é a minha arte.
LITERATURA ∞ TRANSVERSÕES ∞ INTERSEÇÕES
Acontece em Dourados nesta quarta e quinta-feira, dias 27 e 28 de
junho, o XIV Clico de Literatura, intitulado, “Colóquio Internacional:
LITERATURA ∞ TRANSVERSÕES ∞ INTERSEÇÕES”. O evento é uma promoção da
Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD, por intermédio do Programa de Pós-Graduação em Letras da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras – FACALE, e Fundect/MS (Governo do Estado).
O Colóquio vai reunir pesquisadores de Letras voltados para a análise de perspectivas atuais que instrumentalizam o conhecimento na área de Letras/Literatura, particularmente interessados na tópica do local e translações reverificadoras do elemento regional, da localidade, traduzindo-se na linha de pesquisa “Literatura e estudos regionais culturais e interculturais”, cujos saberes e interseções integram a área de concentração em “Literatura e Práticas Culturais” do Mestrado em Letras.
A partir do temário geral, o evento volta-se implícita ou explicitamente para os estudos que tratem das diversas práticas discursivas e de interconexões culturais, de transculturalidade, de transculturação narrativa e zona de contato.
O evento acontece nas Unidades 1 e 2 da UFGD e conta com apoio do Governo do Estado de MS e Prefeitura de Dourados.
Reflexão:
Gostaria muito que houvesse algum evento deste tipo aqui em São Paulo. Afinal pesquisar é buscar o saber.
Transversão, interessada no que queria dizer fui buscar os significado o mais condizente que encontrei foi que passa, ou está de través ou obliquamente.
Interseção significa corte, ou o ponto em que duas linhas se cortam.
O Colóquio vai reunir pesquisadores de Letras voltados para a análise de perspectivas atuais que instrumentalizam o conhecimento na área de Letras/Literatura, particularmente interessados na tópica do local e translações reverificadoras do elemento regional, da localidade, traduzindo-se na linha de pesquisa “Literatura e estudos regionais culturais e interculturais”, cujos saberes e interseções integram a área de concentração em “Literatura e Práticas Culturais” do Mestrado em Letras.
A partir do temário geral, o evento volta-se implícita ou explicitamente para os estudos que tratem das diversas práticas discursivas e de interconexões culturais, de transculturalidade, de transculturação narrativa e zona de contato.
O evento acontece nas Unidades 1 e 2 da UFGD e conta com apoio do Governo do Estado de MS e Prefeitura de Dourados.
Reflexão:
Gostaria muito que houvesse algum evento deste tipo aqui em São Paulo. Afinal pesquisar é buscar o saber.
Transversão, interessada no que queria dizer fui buscar os significado o mais condizente que encontrei foi que passa, ou está de través ou obliquamente.
Interseção significa corte, ou o ponto em que duas linhas se cortam.
Center 3 - Shopping Paulista e violência
Um grupo de homens armados invadiu o Shopping Center 3, na Avenida
Paulista, e tentou assaltar uma joalheria por volta das 21h30 desta
segunda-feira (30), de acordo com informações das polícias Civil e
Militar. A ação criminosa foi frustrada por policiais do Grupo de
Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil que surpreenderam os ladrões
quando estes deixavam o local.
Reflexão:
A síndrome do pânico está se tornando uma das principais doenças da atualidade. Isso por conta desta violência desenfreada a qual estamos passando.
É um absurdo as pessoas estarem dentro de um shopping numa das maiores cidades do mundo como São Paulo, e não sentirem-se seguras. Sempre alertas porquê um grupo de criminosos pode estar prestes a atacar novamente.
O futuro é muito cinza caso não seja tomada nehum providência mais firme contra toda esta ilicitude.
É erro em cima de erro, enquanto isso a criminalidade vai tomando conta, dentro em breve seremos comandados por chefes de tráfico de drogas ou algo do tipo.
Triste...muito triste.
Reflexão:
A síndrome do pânico está se tornando uma das principais doenças da atualidade. Isso por conta desta violência desenfreada a qual estamos passando.
É um absurdo as pessoas estarem dentro de um shopping numa das maiores cidades do mundo como São Paulo, e não sentirem-se seguras. Sempre alertas porquê um grupo de criminosos pode estar prestes a atacar novamente.
O futuro é muito cinza caso não seja tomada nehum providência mais firme contra toda esta ilicitude.
É erro em cima de erro, enquanto isso a criminalidade vai tomando conta, dentro em breve seremos comandados por chefes de tráfico de drogas ou algo do tipo.
Triste...muito triste.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Tardes vazias
Todos os dias, intermináveis dias,
Sempre nos finais de tarde, antes mesmo de cair a noite,
Fecho todas as janelas da minha casa.
Há algo dentro de mim
Que se entristece ainda mais nestes momentos.
Não entendi ainda o por que,
Mas um fio de depressão aparece novamente.
Acendo umas velas, incensos...
Tento amenizar este vazio com aromas
Luzes artificiais
Mas nada consegue suprir esta escuridão
Da minha noite interna e eterna.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Realidade do que é o ser humano
Percebemos o quanto somos sós,
Quando mais precisamos dos amigos e todos somem.
Então percebemos algo ainda pior do que o fracasso profissional;
O fracasso pessoal...e que na verdade nunca tivemos amigos.
Esta é a vida real, infelizmente.
Nossa eterna companhia a solidão.
Mas o que nos faz continuar?
Certamente o que temos de conhecimento de vida,
A sabedoria de enxergar a realidade,
Antes que a realidade nos consuma.
Isso nos faz continuar sobrevivendo.
E a sede de vingança
De mostrar para vida,
O quanto somos capazes,
E que nem ela nos virando as costas
Fazendo-nos derramar lágrimas,
Durante noites e noites à dentro...
Nem assim, desistimos.
A ânsia de mostrarmos
Para nós mesmos,
Que sábios são aqueles
Que na penumbra do amor
Conseguem segura-se nas margens da tristeza,
E não se afogam na escuridão
Deste mar de desamor.
Seres humanos?
Jamais deveriam ser denominados
Seres humanos.
Pois de humanos
Nada têm, nada de nada!
Apenas nomenclaturas científicas.
Poucos são aqueles que como eu,
Sentem a dor que estão sentindo
Os civis da Síria.
Ou que choram ainda
Pelas crianças arrancadas de suas famílias,
Na época da segunda guerra mundial,
Para serem exterminadas em campos de concentração.
Mas hoje...
Esquecidas, esquecimento...
É isso: os seres humanos
Adoram esta palavra: esquecimento.
Mas se esquecem de que um dia
Também serão esquecidos
E do mesmo nada que vieram
E do nada que acham que vivem
Voltaram: ao início que é o nada
Portanto deduz-se que o ser humano
Deveria ser chamado de "nada".
domingo, 22 de julho de 2012
A pele que habito
Por Almodóvar: Este filme indico, pois assim como a mente deste homem genial é muito intrigante e perturbador.
Déjeuner du matin
Esta manhã assisti a um curta mostrando apenas imagens em preto e branco de um casal tomando café da manhã.
Me interessei pelos sons, imagens e caracteres e fui pesquisar o que significava.
Encontrei algo sobre o poeta francês Jacques Prevért escritor da poesia "Café da Manhã".
Segue para deleite:
CAFÉ DA MANHÃ Pôs café na xícara Pôs leite na xícara com café Pôs açúcar no café com leite Com a colherzinha mexeu Bebeu o café com leite E pôs a xícara no pires Sem me falar acendeu um cigarro Fez círculos com a fumaça Pôs as cinzas no cinzeiro Sem me falar Sem me olhar Levantou-se Pôs o chapéu na cabeça Vestiu a capa de chuva porque chovia E saiu debaixo de chuva Sem uma palavra Sem me olhar Quanto a mim pus a cabeça entre as mãos E chorei. |
DÉJEUNER DU MATIN Il a mis le café Dans la tasse Il a mis le lait Dans la tasse de café Il a mis le sucre Dans le café au lait Avec le petit cuiller Il a tourné Il a bu le café au lait Et il a resposé la tasse Sans me parler Il a alumé Une cigarrette Il a fait des ronds Avec la fumée Il a mis des cendres Dans le cendrier Sans me parler Sans me regarder Il s'est levé Il a mis Son chapeau sur la tête Il a mis Son manteau de pluie Parce qu'il pleuvait Il est parti Sous la pluie Sans une parole Sans me regarder E moi j'ai pris Ma tête dans ma main E j'ai pleuré. |
E mais um dia se passa
Sempre o tempo, impiedoso,sofrível, esquecivel...
Ele sopra sem fazer barulho, no véu da noite fria,
No calor do sol, quente de dia.
E na madrugada que se sente que ele passou,
Mais rápido do que devia.
Quebrei todos os espelhos da minha casa
Mas lembrei-me que havia um deles guardado na bolsa
Este sim não pude quebrar
Caso contrário,
As marcas do tempo não conseguiria esconder
Com maquiagens análogas
A uma espécie de tamponamento
Em vida...em vida...há que vida?
Preciso respirar mas não consigo
Não tenho motivo
E apenas sobrevivo, só isso.
Ele sopra sem fazer barulho, no véu da noite fria,
No calor do sol, quente de dia.
E na madrugada que se sente que ele passou,
Mais rápido do que devia.
Quebrei todos os espelhos da minha casa
Mas lembrei-me que havia um deles guardado na bolsa
Este sim não pude quebrar
Caso contrário,
As marcas do tempo não conseguiria esconder
Com maquiagens análogas
A uma espécie de tamponamento
Em vida...em vida...há que vida?
Preciso respirar mas não consigo
Não tenho motivo
E apenas sobrevivo, só isso.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Prêmio Machado de Assis 2012
O escritor Dalton Trevisan
foi anunciado nesta quarta-feira como vencedor do Prêmio Machado de
Assis 2012, o mais importante concedido pela Academia Brasileira de
Letras.
Foi contemplado pelo conjunto de sua obra e vai receber o prêmio de R$ 100 mil em julho.
A comissão julgadora do Prêmio foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Portella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti.
No parecer da comissão, Trevisan foi elogiado por ser "um contista personalíssimo navegando contra a corrente institucional do conto", “um dos mais importantes narradores da ficção brasileira contemporânea” e “portador de uma linguagem predominantemente interiorizante, porém sensível às movimentações sociais".
Na categoria ficção, o vencedor do Prêmio ABL 2012 foi o autor Alberto Mussa, com o livro "O senhor do lado esquerdo" (Record); Ricardo Leão, poeta e crítico literário maranhense, ganhou o prêmio de melhor livro de poesia com a obra "Os atenienses, a invenção do cânone nacional" (Ética). Os vencedores das outras categorias ainda não foram divulgados.
Em 2011, o vencedor do grande Prêmio da ABL foi o historiador Carlos Guilherme Mota. Dentre vencedores do Machado de Assis estão os escritores Ferreira Gullar, Autran Dourado, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Antonio Torres, Wilson Martins, entre outros. O Machado de Assis é o segundo grande prêmio de relevância literária recibido por Trevisan este ano.
No mês passado, o autor, reservado e avesso à entrevistas, venceu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.
Atualmente estou lendo uma obra de Trevisan: "O anjo da trombeta vingadora", mas ainda não me sinto à vontade o suficiente para tecer opiniões.
Entretanto vale lembrar que trata-se de uma honra o escritor receber prêmios literários de suma importância no cenário, consecutivamente.
Foi contemplado pelo conjunto de sua obra e vai receber o prêmio de R$ 100 mil em julho.
A comissão julgadora do Prêmio foi formada pelos Acadêmicos Eduardo Portella, Lygia Fagundes Telles, Tarcísio Padilha, Sergio Paulo Rouanet e Geraldo Holanda Cavalcanti.
No parecer da comissão, Trevisan foi elogiado por ser "um contista personalíssimo navegando contra a corrente institucional do conto", “um dos mais importantes narradores da ficção brasileira contemporânea” e “portador de uma linguagem predominantemente interiorizante, porém sensível às movimentações sociais".
Na categoria ficção, o vencedor do Prêmio ABL 2012 foi o autor Alberto Mussa, com o livro "O senhor do lado esquerdo" (Record); Ricardo Leão, poeta e crítico literário maranhense, ganhou o prêmio de melhor livro de poesia com a obra "Os atenienses, a invenção do cânone nacional" (Ética). Os vencedores das outras categorias ainda não foram divulgados.
Em 2011, o vencedor do grande Prêmio da ABL foi o historiador Carlos Guilherme Mota. Dentre vencedores do Machado de Assis estão os escritores Ferreira Gullar, Autran Dourado, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Antonio Torres, Wilson Martins, entre outros. O Machado de Assis é o segundo grande prêmio de relevância literária recibido por Trevisan este ano.
No mês passado, o autor, reservado e avesso à entrevistas, venceu o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.
Atualmente estou lendo uma obra de Trevisan: "O anjo da trombeta vingadora", mas ainda não me sinto à vontade o suficiente para tecer opiniões.
Entretanto vale lembrar que trata-se de uma honra o escritor receber prêmios literários de suma importância no cenário, consecutivamente.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O sétimo selo
"Crer é sofrer...é como amar alguém na escuridão."
Sábias palavras ditas no filme, pois quando acreditamos em algo e não conseguimos ver, tocar, enfim, sofremos muitíssimo e ainda assim idealizamos tanto que sentimos verdadeiramente e temos que fazê-lo para termos algo em acreditar para continuar vivendo.
De qualquer forma segue a dica de filme para reflexões existenciais.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Reflexo de mim
Enquanto escrevia sobre a mesa de vidro transparente,
Pude ver o meu próprio reflexo.
Assustei-me.
O que o tempo fez comigo?
Chorei baixinho para ninguém ouvir.
Mas quem poderia ouvir,
Senão eu mesma?
O que restou de mim?
Apenas minhas vãs palavras,
As quais escrevo para eu mesma
A minha própria dor.
Presa num passado sofrido,
Sofro com todo o desamor:
Da humanidade, da vida, da morte, do amor.
Quem sou? Não sei mais.
.Há muito me perdi,
Perdi minha própria identidade.
Hoje apenas vejo alguém
Que não sei quem é
Talvez seja eu.
Eu que fui ou que sou
Mas que jamais serei:
Um reflexo
Que jaz no nada
Da minha vã existência.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Desolação
Até que ponto vale à pena defender a minha verdade.
A ponto de me isolar de todos?
Deletando "amigos" quer dizer não sei bem se amigos...
Mas pessoas que faziam-me sentir bem, esquecer pelo menos.
A solidão às vezes pode ser mortal.
Pergunto-me todas as noites longas:
Por quanto tempo suportarei?
Tanta solidão, tantos "nãos" da vida.
Não sei o que fazer, não sei...
Apenas tenho como confidentes
Minhas próprias palavras
Eternas amigas, verdadeiras...
E sigo mais uma noite adentro...escrevendo.
Rumo a um conhecimento
Que parece servir somente para mim.
Deixarei algo de bom nesta vida, afinal?
domingo, 8 de julho de 2012
Um gato em Paris
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