Em meio à noite, perco-me em pensamentos, palavras...escritas, soltas ou ditas. E quando as digo, falo para dentro de mim...
Meu eu sedento, de mais palavras: ora frustradas, ora benditas ou malditas.
Cá estou eu novamente aqui; acomodada no sofá, deixando o ventinho gelado da madrugada soprar em minha pele gélida e pálida...
Repentinamente penso que poderia já estar morta de corpo cadáver, mas a vida sopra, e a vontade ávida de beber, faz-me lembrar de que ainda vivo.
Então perco-me num mar de de letras novamente, de todos os tipos, enquanto isso, ouço Chopin, Debussy...e vou acalmando-me...eis que encontro este poema.
Lindo poema! Escrito por Florbela. Aliás remeteu-me à uma época em que escriviam-se cartas...as lindas cartas, com tanto sentimento...e podia-se ao lê-las quase que enxergar o outro lado do remetente.
Hoje pouco tempo após as cartas escritas, nestes tempos ditos "contemporâneos" temos apenas limitações de sentimentos.
Sobrou apenas isso...com tanta modernidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário