O terror continua
pairando na região do Cemitério do Araçá,
em SP – ao menos para os gatos abandonados que habitam o local.
Nesta semana, protetoras
que frequentam o cemitério para cuidar dos animais relataram que
foram encontrados cerca de seis gatos mortos, enquanto muitos estão
desaparecidos.
Apesar da grande mobilização
das protetoras de animais e das promessas das autoridades em resolver
o caso, a matança de gatos que vem sendo denunciada desde maio
de 2010 continua fazendo novas vítimas. Mais de um ano após
as denúncias de assassinatos em massa de gatos (cerca de 80 mortos)
, nada foi apurado.
Segundo a protetora Rosely
Cometti, que atua há mais de 7 anos cuidando e resgatando animais
do abandono, os gatos estão muito assustados. “Já
encontramos 6 gatos mortos e muitos outros estão desaparecidos”,
diz Rosely.
Rosely defende que a solução
está na instalação de câmeras por todo o cemitério:
“É a única forma de flagrar a ação desse
criminoso. Se não instalarem câmeras, mais gatos vão
continuar a morrer. É muito triste ver a falta de vontade das autoridades…”,
diz a protetora, indignada.
“A lentidão
da justiça torna tudo mais desesperador. Mais gatos estão
morrendo, precisamos fazer alguma coisa”, lamenta a protetora.
Rosely parecia prever
o triste caminho dos acontecimentos ao afirmar, em julho de 2010, que
“enquanto não houver vigias à noite, os assassinos
vão continuar até o último gatinho”.
Petição
Na época das primeiras
denúncias de maus-tratos, foi criada uma petição
pedindo às autoridades a apuração do caso e punição
para o responsável pelos assassinatos. Para assinar, clique aqui.
Nota da Redação:
Enquanto não houver no Brasil uma polícia eficiente, amparada
em leis justas, que garantam a devida punição aos que praticam
crimes contra os animais, todos os perfis de agressores continuarão
agindo como bem entendem, fazendo novas vítimas, e causando grande
sofrimento sem precisar responder por seus crimes. Temos também
uma enorme deficiência no que se refere às ações
de prevenção e políticas públicas contra o
abandono de animais – como castração comunitária,
atendimento veterinário público, programas constantes de
adoção e reencaminhamento de animais abandonados, entre
outras ações viáveis. Na tentativa de suprir essa
necessidade, surge a ação de protetores independentes, socorristas
e ONGs, que procuram dar conta do que não é feito pelo poder
público. Esse desequilíbrio de atribuições
retrata o quanto os animais domésticos são ainda pouco considerados
no cerne da legislação brasileira e também na mentalidade
de muitas autoridades. Defendemos a urgência de mudanças
em três ações paralelas: prevenção do
abandono e do desamparo de animais; que a legistação passe
a considerar como de ‘maior potencial ofensivo’ os crimes
contra os animais, e que, portanto, preveja penas severas para tais práticas;
e, finalmente, uma severidade na aplicação das penas previstas
por essas ‘novas’ leis. Esse é um dos caminhos que
temos a trilhar para que possamos viver numa sociedade justa para todos
os seres
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FONTE - ANDA | ||
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
IMPORTANTE - Denúncia de serial killer de gatos solto no Araçá
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