O significado da palavra resiliência diz respeito à capacidade que o indivíduo tem de lidar com os problemas.
Adaptar-se às mudanças, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações diversas, como choque estresse ou algum tipo de trauma psicológico.
Há certos momentos da nossa vida que precisamos ser ainda mais resilientes, a pandemia do coronavírus que acomete o mundo atualmente, é um destes momentos.
Agora, pensando em lidar com as mudanças quando se tem bases e opções é difícil, mas menos complicado do que quando não se tem nenhuma esperança de vida, estando vivos.
Ouvi semana retrasada numa reportagem séria na Inglaterra da boca de um mendigo falando sobre sua condição de morador de rua em plena quarentena do coronavírus:
Há certos momentos da nossa vida que precisamos ser ainda mais resilientes, a pandemia do coronavírus que acomete o mundo atualmente, é um destes momentos.
Agora, pensando em lidar com as mudanças quando se tem bases e opções é difícil, mas menos complicado do que quando não se tem nenhuma esperança de vida, estando vivos.
Ouvi semana retrasada numa reportagem séria na Inglaterra da boca de um mendigo falando sobre sua condição de morador de rua em plena quarentena do coronavírus:
"Medo de morrer? Não tenho, porque já estou morto muito antes da pandemia..."
Então, como colocar resiliência numa pessoa que sobrevive nestas condições subumanas?
Hoje mesmo pela manhã, enquanto dirigia de volta pra casa, olhei ao meu redor, e no próprio semáforo um destes pedintes com a placa dizendo: "Estou com fome, me ajuda a comer" - triste.
A preocupação nossa, trabalhadores, que temos casa, carro, família é de manter nossos empregos para conseguir pagar as contas, viver melhor, passear, e nesta momento nos proteger da pandemia, mantendo isolamento social, usando máscaras e álcool gel, e para estas pessoas que não tem onde morar, não tem um transporte e portanto, menos ainda um trabalho ou profissão, como poderão proteger-se deste vírus?
Então voltei nestes vinte minutos de trajeto o meu pensamento na fala daquele mendigo inglês, alegando não ter medo da morte porque já estava morto há muito tempo...
Basicamente é nesta situação que tantas pessoas vivem nas grandes cidades como São Paulo, não passam de zumbis esquecidas pela sociedade e que apenas lembraram-se agora, porque o mundo parou, ainda que parcialmente, mas parece ter chacoalhado muitos.
Não sou socialista ou qualquer outro termo similar, apenas venho neste manifesto, expressar o quanto somos vulneráveis perante a vontade suprema, e que numa hora como esta, não existem ricos ou pobres, apenas seres humanos à mercê de algo desconhecido.
Onde entra a resiliência afinal???
No meu caso, conseguir lidar com tanto egoísmo, traições, preocupações em meio a tantos humanos desumanos e repensar atos para me melhorar internamente, eis o meu maior exercício desta palavra.
Creio que para as pessoas, e que são muitas que passam por necessidades econômicas e sociais, apegar-se na fé própria e em Deus, se reerguer e lutar...aproveitar tantos cursos gratuitos, ajudas deste momento e renascer das cinzas, como fênix, daí está a inserção maior da palavra resiliência.
Toda crise é ruim, mas serve como um soco bem dado para ou você morrer de vez ou ganhar uma nova vida.
Sejam portanto, resilientes!
Por: Ana Paula Lacalendola
Então, como colocar resiliência numa pessoa que sobrevive nestas condições subumanas?
Hoje mesmo pela manhã, enquanto dirigia de volta pra casa, olhei ao meu redor, e no próprio semáforo um destes pedintes com a placa dizendo: "Estou com fome, me ajuda a comer" - triste.
A preocupação nossa, trabalhadores, que temos casa, carro, família é de manter nossos empregos para conseguir pagar as contas, viver melhor, passear, e nesta momento nos proteger da pandemia, mantendo isolamento social, usando máscaras e álcool gel, e para estas pessoas que não tem onde morar, não tem um transporte e portanto, menos ainda um trabalho ou profissão, como poderão proteger-se deste vírus?
Então voltei nestes vinte minutos de trajeto o meu pensamento na fala daquele mendigo inglês, alegando não ter medo da morte porque já estava morto há muito tempo...
Basicamente é nesta situação que tantas pessoas vivem nas grandes cidades como São Paulo, não passam de zumbis esquecidas pela sociedade e que apenas lembraram-se agora, porque o mundo parou, ainda que parcialmente, mas parece ter chacoalhado muitos.
Não sou socialista ou qualquer outro termo similar, apenas venho neste manifesto, expressar o quanto somos vulneráveis perante a vontade suprema, e que numa hora como esta, não existem ricos ou pobres, apenas seres humanos à mercê de algo desconhecido.
Onde entra a resiliência afinal???
No meu caso, conseguir lidar com tanto egoísmo, traições, preocupações em meio a tantos humanos desumanos e repensar atos para me melhorar internamente, eis o meu maior exercício desta palavra.
Creio que para as pessoas, e que são muitas que passam por necessidades econômicas e sociais, apegar-se na fé própria e em Deus, se reerguer e lutar...aproveitar tantos cursos gratuitos, ajudas deste momento e renascer das cinzas, como fênix, daí está a inserção maior da palavra resiliência.
Toda crise é ruim, mas serve como um soco bem dado para ou você morrer de vez ou ganhar uma nova vida.
Sejam portanto, resilientes!
Por: Ana Paula Lacalendola