domingo, 21 de junho de 2015

Calendário Wicca



Celebração do Sabbat de Yuleocorre por volta do dia 20 de junho. Este é o momento de celebrar o retorno do Sol. Solstício de Inverno.

Calendário dos Sabbats – Mês de Agosto

Celebração do Sabbat de Imbolcocorre por volta de 1º de Agosto. A Palavra Imbolc significa “no leite” e marcava o período de lactação das ovelhas e gados na Europa. Primeiros sinais da primavera.

Calendário dos Sabbats – Mês de Setembro

Celebração do Sabbat de Ostara ocorre entre 21 e 22 de Setembro. O Equinócio da Primavera celebra a renovação da Terra e a chegada das flores. Esta data foi celebrada por inúmeras culturas através da história. Festivais para Hathor no Egito, Afrodite em Chipre, Eostre na Escandinávia e para Olwen na Bretanha. Equinócio da primavera.

Calendário dos Sabbats – Mês de Outubro

Celebração do Sabbat de Beltaneocorre por volta de 31 de Outubro. Beltane, que pode ser traduzido literalmente como “Fogo de Bel” é a celebração máxima do fogo. Esta era a festa que celebrava o meio da Primavera e preparação para a chegada do Verão e consequentemente da fertilidade esperada para o próximo ano.

Calendário dos Sabbats – Mês de Dezembro

Celebração do Sabbat de Lithaocorre por volta de 20 de Dezembro. Litha representa o apogeu do Sol. Este é o dia mais longo do ano, mas a partir daqui as noites serão maiores do que os dias, trazendo paulatinamente o inverno à Terra. Solstício de verão.

Calendário dos Sabbats – Mês de Fevereiro

Celebração do Sabbat de Lammasocorre por volta do dia 2 de Fevereiro. Lammas, também conhecido como Lughnashad, é o Sabbat da primeira colheita, momento em que os primeiros grãos eram colhidos, pães eram feitos e a fartura voltava a reinar. Festival da Primeira Colheita.

Calendário dos Sabbats – Mês de Março

Celebração do Sabbat de Mabonocorre por volta de 21 de Março. Festival da Segunda Colheita. Equinócio de outono.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A taça quebrada de vinho e de amor


Noite de 10 de junho de 2015...tempo suavemente quente, que por si só já não me agrada.
São exatamente 20:02 hs, meus olhos encharcam-se de águas, que transbordam incessantemente, deixando minha visão turva.
Deixo a água morna cair sob minha pele gélida, cadavérica, numa busca frenética de afogar-me nas lembranças e desesperadamente tentar acordar deste pesadelo, que jamais pensara que um dia pudesse vivê-lo. Mas não consigo, não posso, choro, sofro, morri.
A taça de vinho junto à outra, testemunhas oculares do que outrora chamei de amor, mas que tão cedo percebi que só existia para uma parte...e adivinhe só qual era? Então, ao pegar o sabonete, a taça com vinho cambaleou, mas não caiu, porque eu a peguei.
Suspirei aliviada, não podia deixá-la cair, afinal, foi uma lembrança do que restou.
Mas perto das 20:30 novamente, a taça do nada, caiu; tentei, mas ela escapou das minhas mãos.
Quando percebi tê-la perdido, fiquei apenas observando, na esperança de que a mesma não se partisse ao tocar o chão duro do banheiro, e ao mesmo tempo que a taça  caia, meio que, em câmera lenta, uma lágrima de um dos meus olhos inchados de tanto chorar, caia também.
Foram segundos talvez, de uma queda de lágrimas de perda e cristal com vinho ao mesmo tempo...
Pareciam juntar-se e transforma-se num só atemporalmente; promessas, juras, planos, tudo naquele momento foi caindo, caindo e transformou-se em cacos e sangue, amor e saudades, tristezas e dúvidas.
O som da música de fundo parou de tocar, o chuveiro desligado...a sua voz...apenas ecos...
Seu cheiro...sua música, a minha, a nossa...nem tivemos tempo...
Mas a despedida dos teus olhos pela manhã, fixamente olhando nos meus...não posso pensar sem me emocionar.
A música parou. 
(pour Anna)

terça-feira, 9 de junho de 2015

Reflexões reais na noite de hoje


Existem alguns dias na vida da gente que gostaríamos de apagar.
Então forçamos para que passe logo, mas o temor do dia seguinte é ainda mais doloroso, haja vista que teremos que lhe dar com ausências mortais.
Ainda é mais triste, quando já se passou por situações parecidas, achando-se que sabia de tudo, mas veio a vida e trouxe-lhe novas questões. E pronto, cadê as respostas?
A grande lei da verdade é que somos meros "joguetes" da vida, e por mais que tenhamos centenas de conceitos, raramente conseguimos pô-los na prática.
O vazio é o começo e o fim de todos nós.

(Por Anna)

domingo, 7 de junho de 2015

Temores imaginários e força interior


Os temores obscurecem a inteligência e nos impede de progredir.
O medo é um sentimento que deve ser superado.
Aquilo que uma pessoa teme, tende a aparecer, até que, ela seja capaz de vencer seu próprio encolhimento.
Falando a respeito do medo, este velho conhecido nosso, que há milênios acompanha os homens, esclarece-se: o medo cria temores imaginários - mesmo se existe um perigo real, não ajuda; ao contrário, ele nubla a inteligência, leva embora a presença da mente e impede de enxergar a coisa certa a se fazer.
Não existe medo na natureza elevada.
O medo é criação do plano vital, um instinto de ignorância, um senso de perigo com reação violenta que substitui e, geralmente, impede ou distorce a inteligência das coisas.
Pode ser considerado uma invenção das forças hostis.
Seria um erro, pensar que, com medo, é possível progredir.
Portanto, pare de ter este sentimento criado por algo que implantaram na sua vida!
Quando se tem medo, é algo que criaram para você ou você mesmo mantém suprido dentro de si, porque lá no seu mais profundo interior, mantém um paradigma de valores, que você mesmo luta.
Desta forma, utiliza-se de coisas exteriores para tentar explicar, coisas que acontecem, simplesmente porque tem que acontecer.
Creia-me, enquanto alimentar este medo, não serás completo, e ainda pior que isso, não progredirás! Isso é fato.
Tudo o que acontece é responsabilidade nossa. Temos livre arbítrio para tomarmos nossas próprias decisões, e seguir os nossos próprios caminhos.
Se algo não deu certo, seja relacionamento, profissão, amizade, família, enfim, quaisquer um destes caminhos da vida, é porque tinha algum motivo especial para que não desse, e sempre que ocorre algo ruim e você novamente, volte a sentir medo, transforme em algo positivo e aprenda.
Jamais jogue a responsabilidades dos fatos no medo implantado por fatores externos, criados por forças hostis, que traduzindo, são pessoas que se alimentam deste mal para manterem-se ocupadas da vida alheia, com simples fim de ter alguma importância na vida de outrém, ainda que seja desta forma, grotesca e reprovável.
O medo deve ser rejeitado sempre, porque aquilo que mais tememos é o que provavelmente virá até nós; o medo atrai o objeto do medo.
Até que uma pessoa, seja capaz de ficar face a face com aquilo que teme, não conseguirá superar seu próprio encolhimento.
Mas então, seria possível excluir, matar este sentimento que tanto nos paralisa?
Sim, e depende apenas de nós mesmos.
Por meio da concentração, do uso da vontade para trazer força e calma, buscando alicerce no bem,na luz, no divino, independentemente de religiões.
Saiba sempre que a maior força está dentro de nós, e a busca pelo nosso eu, sempre nos traz respostas. Basta aprendermos a fazê-lo. Mas já vos aviso: não é tarefa fácil, requer anos de sabedoria e experiência.
Eu mesma, estou buscando esta realidade ainda...mas o principal, é saber que nós podemos o que queremos, sempre.

(Por Anna Paula L.)